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Anos 1950

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HISTÓRIA DA MODA NO BRASIL
ANOS 1950
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Após a comoção popular pelo suicídio de Getúlio Vargas em agosto de 1954, Juscelino Kubitschek vence a eleição presidencial de 1955. 
A ação do governo JK estava sintetizada num Plano de Metas em que eram definidas prioridades, a meta econômica era completar o processo de substituições de importações e produzir no Brasil não só automóveis, geladeiras e televisores como também máquinas e equipamentos. Além disso, uma meta-síntese: uma nova capital na região central do Brasil.
Anúncio de refrigerador a querosene publicado na revista carioca O Cruzeiro em 17/12/1955
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Entre 1955 e 1961, a produção industrial como um todo cresceu 100%, a taxa de crescimento real foi de cerca de 7% ao ano, e a renda per capita aumentou 4% ao ano.
Juscelino queria seu Brasil novo possibilitasse aos brasileiros recuperar a confiança em si mesmos. Brasília, cidade moderna, realizou as expectativas políticas nela depositadas e insuflou otimismo no país.
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Este otimismo era um reflexo do sentimento de esperança que dominou o mundo ocidental, mas impregnou todo o cenário cultural do país. 
O Brasil torna-se, pela primeira na história, campeão da Copa do Mundo de Futebol. O evento ocorreu na Suécia em 1958.
A estilo musical brasileiro Bossa Nova começa a fazer sucesso. Os maiores representantes deste movimento foram: Tom Jobim, Vinícius de Morais e João Gilberto.
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Lideradas pelos Estados Unidos, as economias no Ocidente expandiram e as pessoas gozavam o acesso às novas mercadorias de consumo.
Após a II Guerra Mundial, passa a existir uma ênfase na cultura Americana influenciando as normas de vestir e de comportamento, esse processo já se iniciara aqui desde os tempos da guerra, com o alinhamento do Brasil aos EUA.
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Em alguns países onde o desenvolvimento industrial é mais acentuado e a legislação não impede a cópia, a confecção alcançou excelentes padrões de qualidade na reprodução dos modelos de alta-costura. Nos Estados Unidos, a confecção não se limitou à produção de roupas baratas, buscou alternativas e ampliou suas ofertas para um público diferenciado. 
As jovens passam a consumir produtos ready-to-wear, os franceses contra-atacam criando o prêt-à-porter. 
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“Uma nova modernidade nasceu: ela coincide com a civilização do desejo” que foi construída ao longo da segunda metade do século XX (...) Sustentado pela nova religião do melhoramento contínuo das condições de vida, o maior bem-estar tornou-se uma paixão de massa, o objetivo supremo das sociedades democráticas, um ideal exaltado em todas as esquinas”. (LIPOVETSKY, 2007, p.11)
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Anos Dourados é uma minissérie brasileira produzida pela Rede Globo e exibida em 1986, foi escrita por Gilberto Braga e dirigida por Roberto Talma. A trama se passa no bairro da Tijuca do final da década de 1950, e aborda os osbstáculos sociais enfrentados pelos jovens Lurdinha (Malu Mader) e Marcos (Felipe Camargo).
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O New Look apresentado por Christian Dior (1905-57) em 1947 foi sua primeira coleção de alta costura. Depois dos estilos austeros durante a guerra, este visual fez sucesso entre as mulheres ávidas por algo novo e romântico. Cintura estreita, corpete apertado, quadril com enchimento, Reforços de arame e enchimento no sutiã realçavam o busto, foi o retorno da silhueta curvilínea. 
Dior ressuscitou a tradição do grande luxo na moda francesa através de uma nostalgia romântica. Suas criações ganharam força nos anos 1950, em dez anos de criação dobrou suas linhas, propunha mudanças no estilo a cada seis meses, o que o mantinha na imprensa e animava as vendas.
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Para valorizar a costura francesa, os profissionais da área da alta-costura criaram uma artimanha que deu certo: a venda de moldes originais e com os modelos de sucesso, entre eles o New Look de Christian Dior. Confeccionados em papel de seda e dentro de envelopes, esses moldes eram vendidos em lojas de tecido do Rio de Janeiro, especialmente em a Seda Moderna, Casa Gebara e Ao Bicho da Seda. Todos os tamanhos eram oferecidos, assim como instruções para cortar e costurar. (CHATAIGNIER, 2010, p. 126)
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As principais lojas de moda da capital federal: A Exposição Carioca era uma loja de departamentos comercializava vestuário feminino e masculino; A Notre Dame de Paris vendia tecidos e roupas de noivas, acessórios finos, lingerie, e roupas para luto; A Casa Sloper, que se expandiu por vários bairros, como Tijuca, Copacabana e Meyer, além de diversas capitais.
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Saias godês, saias plissadas.
Blusas em tecido plano, geralmente lisas ou com estampas delicadas.
Vestidos diversos, e o falso-vestido, duas peças simulando o vestido comum.
Mangas japonesas curtas.
Pences no busto.
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Tailleurs a alfaiataria valorizava linhas mais curvilíneas e femininas, algumas vezes sem a lapela do paletó e acentuando a cintura, mangas três quartos.
Paletó caban, com forma trapezoide.
Calças compridas em estilo corsário, com pences na cintura, justas nas pernas e comprimento abaixo dos joelhos. A calça capri, que era mais alongada.
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Mas a grande sacada era a calça jeans, no Brasil chamada de calça rancheira, calça coringa ou calça americana.
Peça exclusiva na loja de departamento Sears, muitas vezes com filas de clientes jovens desejosas de possuírem a calça que se eternizou com o complemento da t-shirt.
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Roupas de coquetel e festa tinham imensas saias rodadas, muito drapeados, alças assimétricas, laços, decotes degagés, mangas três quartos ou japonesas largas.
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Os vestidos de baile tinham o referencial de princesa, com saias longas e com muita roda, cinturas baixas com franzidos, babados em cascata, decote tomara que caia, frente-única ou ombro a ombro.
Casa Canadá
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Sapatos tipo sapatinha ou escarpins com salto Luís XV, o clássico salto alto, com gáspea alta.
Bolsas com alças curtas em couro; carteiras forradas com tecido ou rebordadas com canutilhos e paetês para festas.
Chapéus para todas as ocasiões.
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Tecidos: algodão com fustão cotelê e piquê, chintz , cambraia, laise e bordado inglês, organdi, lonita, flanela, faille, organza. 
Chintz , algodão denso acetinado e brilhante.
Faille, um tafetá de seda menos brilhante.
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Cores: vermelho, marinho, verde-bandeira, preto, branco, salmão e rosa.
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Mas um fato é peculiar e notório: a silhueta da mulher brasileira toma novos rumos nos pós-guerra dos ano 1950, revelando-se generosa em curvas, especialmente nos contornos dos quadris e nas nádegas, além das coxas. Entre o sul e o norte do corpo, a exibição da cintura quase diminuta e girando em torno de 55 e 60 cm, sem precisar de artefatos que a comprimissem. (CHATAIGNIER, 2010, p. 132)
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Em relação ao nosso país, duas linhas anatômicas possuíam destaque: a das vedetes dos teatros de revista e similares e das elegantes que posavam com grifes e atitudes blasés. Entre as primeiras, valorizavam os vestidos colantes e com fendas nas pernas, decotes vertiginosos, cetins provocantes e um arsenal embelezador com cílios postiços, batons vermelhos, sapatos altíssimos em plataforma e muito mais. (CHATAIGNIER, 2010, p. 133)
A vedete Carmem Verônica.
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Já entre as alinhadas, o tom era de madames, com predominância de tailleurs bem talhados, vestidos chemisiers, saia lápis ou godê, blusas branca com jabôs, rendas e nervuras, além de chapéus de abas generosas em crinol (espécie de tule delicado), bolsas de crocodilo, joias de couro com pedras preciosas coloridas e outros ornamentos. (CHATAIGNIER, 2010, p. 133)
A primeira-dama Dona Sarah e Juscelino Kubitschek .
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Um detalhe curioso: as novelas radiofônicas da Rádio Nacional também ditavam moda. Na famosa A Dama de Preto, a personagem central passava sua elegância e seus mistérios por meio de seus vestidos sempre negros e de chapéu de abas amplas. A partir da fantasia de cada ouvinte, o estilo foi
adotado no Rio, onde em festas de casamentos, a dama de preto dominava. O cronista Ibrahim Sued, do jornal O Globo, também encantou-se pela figura que parecia saída da sua cobiçada lista das 10 mais elegantes do Brasil. Além da novela radiofônica, a Dama de Preto popularizou-se com a marchinha do mesmo nome, cantada por Jorge Veiga. (CHATAIGNIER, 2010, p. 133)
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Lingerie: a brasileira desperta para peças mais elegantes e luxuosas, como a seda pura ou o cetim peau d’ange (cetim mais encorpado) para sutiãs (a novidade era o balconê), calcinhas e combinações. No dia a dia, inicia-se a era das peças de malha. As anáguas, indispensáveis, em geral feitas de algodão encorpado e com babado na parte de baixo – essa peça era sempre engomada com farinha de trigo. Para dormir, camisolas e pijamas tradicionais de opala ou flanela. Quimono era um peça importante, protegendo a intimidade do corpo dentro de casa. (CHATAIGNIER, 2010, p. 133)
o balconê
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Notícias importantes colocaram a moda com certo destaque na mídia, que até então não dava ao setor uma cobertura adequada por considerá-la fútil e frívola. Entre estas notícias, sobressai o investimento da indústria do algodão fashion, especialmente pela fábrica de tecidos Bangu, no Rio de Janeiro, que desfilou modelos na Embaixada no Brasil e Paris e colocou no mercado internacional a beleza de nossas estampas tropicais e tecidos finos e leves, com 100% algodão. (CHATAIGNIER, 2010, p. 130-31)
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Outras iniciativas remete a São Paulo: a indústria Matarazzo também fabricava tecidos com perfil moda, a Mappin, loja de departamentos, priorizava produtos nacionais, e a Cia. Brasileira Rhodiaseta inicia a produção de fios sintéticos. Também causou impacto a notícias de que, em 1958, o empresário Caio de Alcântara Machado criara a Fenit, primeiro salão de moda brasileira conjugando matérias-primas, maquinários e roupas. (CHATAIGNIER, 2010, p. 131) 
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COSTUREIROS NACIONAIS
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Dener
Dener Pamplona de Abreu (1937-78), nascido em Belém, começou a trabalhar aos treze anos, no Rio de Janeiro, na Casa Canadá. A partir de 1951, ao abrir seu próprio ateliê m São Paulo, passou a vestir clientes como as primeiras-damas Sara Kubitscheck e Maria Tereza Goulart. 
Foi um dos maiores nomes da moda brasileira de todos os tempos, ao unir seu talento à habilidade para o marketing pessoal.
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Mary Angélica
Nascida em Montevidéu, Uruguai, em 1900, veio para o Brasil aos 17 anos e montou seu próprio negócio em 1921. Casou-se com o escultor Matheus Fernandes, que possuía uma fábrica de manequins de gesso. 
Mary Angélica criava roupas de alta-costura e vestidos de noiva, tendo como clientes artistas, como a cantora Marlene, e inúmeros nomes da sociedade carioca. Vestiu ainda várias primeiras-damas e ficou conhecida pelo rigor de seu corte e pela perfeição dos acabamentos.
Confeccionou vestidos para o evento conhecido como Moda Algodão, iniciativa da Companhia Progresso Industrial do Brasil, conhecida como Bangu.
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Desfiles da Fábrica Bangu
No salão do Copacabana Palace, foi improvisada uma passarela, onde senhoras da sociedade carioca apresentaram, em 1951, a “moda algodão”, demonstrando que os tecidos da Bangu podiam ser usados com versatilidade e elegância. A imprensa deu ampla cobertura e o evento seguiu para São Paulo e Belo Horizonte, sempre arrecadando recursos “em benefício da Pequena Cruzada”. E assim, um tecido até então pouco apreciado pela elite brasileira começou a ganhar prestígio. (BRAGA, 2011, p. 201)
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O sucesso da iniciativa fez com que a Bangu desse ao evento um calendário fixo e uma base de apoio estruturada.
E então surgiu a ideia: por que não criar um concurso, patrocinado pela Bangu, para promover a elegante e emergente moda brasileira? Assim surgiu o Miss Elegante Bangu, o primeiro de uma série que concursos de beleza que aconteceriam em São Paulo e no Rio de Janeiro.
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José Ronaldo
Carioca, desenhista da Fábrica Bangu, participou do núcleo responsável pela organização dos desfiles e concursos da Miss Elegante Bangu. Reconhecido como figura famosa na alta-costura brasileira, considerava a cor elemento fundamental para a figura feminina, dizia que “o colorido é a real base da elegância latina”. Tinha predileção por tecidos rústicos e brilhantes “onde o contraste de uma coisa sobre a outra dá um excelente sentido de atualidade”. 
Fonte: http://www.zeronaldo.com/category/jr/
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Madame Rosita
A uruguaia Rosa de Libman chegou no Brasil em 1935 e ficou conhecida como Madame Rosita, uma das comerciantes mais importantes de roupas femininas e peles de luxo da cidade de São Paulo a partir da década de 1940. Oferecia roupas e peles importadas confeccionadas por sua equipe de costureiras e alfaiates.
Desfile na maison da Mmme. Rosita em 1957.
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Na década de 1950, as casas de alta moda sob medida no Brasil, que copiavam moda francesa, chegariam ao seu apogeu. Era o ‘canto do cisne’ – já que, no final daquele período, elas seriam suplantadas pelo prêt-à-porter. (BRAGA, 2011, p.224)
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Profissionais da Moda
Alceu Penna
Mineiro, nascido em Curvelo em 1915, Alceu Penna já gostava de desenhar. Em 1932, veio para o Rio de Janeiro, cursou arquitetura e criava cartazes para o casino da Urca. Em 1932, passou a fazer ilustrações para a revista O Cruzeiro, e em 1938, as chamadas Garotas do Alceu ganharam as páginas, influenciando as brasileiras até 1964. 
As garotas eram alegres, irreverentes e cheias de charme.
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Gil Brandão
Gilberto Machado Brandão nasceu em Pernambuco em 1925. Começou sua carreira em jornais locais, mudou-se para o Rio em 1948, e já desenhava para a revista Fon-Fon. 
Ficou conhecido como modelista ao lançar moldes prontos para o Jornal do Brasil, assim atingiu um grande número de mulheres, que seguiam suas ideias. 
Trabalhou ainda para as revista Manequim, figurino Moderno, Noiva Moderna e fez ilustrações masculinas para a revista Senhor.
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Danuza Leão foi contratada pelo costureiro francês Jacques Fath e viveu uma temporada de um ano como modelo em Paris. Dizer que ela teve uma careira seria exagero: Danuza nunca chegou a ser uma modelo profissional no Brasil ou fora daqui. Teve atuações periódicas, participando de uns poucos desfiles no Copa antes de se tornar jornalista. (BRAGA, 2011, p.211. Com adaptações)
Revista Manchete, 4 de outubro de 1942.
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Arte e Moda no Brasil
Em 1951, (Salvador) Dalí criou um vestido de festa com saia volumosa, semelhante aos tradicionais vestidos de festa debutante. Denominou esta obra de “Roupa do Ano 2045” e, além da composição em jérsei de seda cinza azulado, a peça era complementada por muleta vermelha...foi adquirido por Petro Maria Bardi para o acervo do Museu de Arte de São Paulo, ainda na década de 1950, mesmo momento da implantação do IAC – Instituto de Arte Contemporânea – sob a coordenação de Lina Bo Bardi. Provavelmente, Bardi adquiriu o vestido criado por Dalí visualizando a moda como um campo de produção importante, onde arte e design estariam presentes. (MOURA, 2008,p.63) 
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Salvador Dali, Roupa do Ano 2045.
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...no Museu de Arte de São Paulo, sob a tutela de Lina Bo Bardi (Roma, 1914 – São Paulo, 1992), que acabava de chegar ao país em 1946, foi criado um curso de moda na escola deste museu, fundado em 1949. Lugar de formação de importantes figuras para a arte, design e moda brasileiros. 
A arquiteta italiana promoveu alguns desfiles de roupas e lançou jóias, apresentando a grande variedade de pedraria brasileira. Introduziu as mulheres paulistas no universo muitas vezes extravagante da moda internacional através das salas do museu. (RESENDE, 2011, p.115)
Lina Bo Bardi, em foto tirada em 1952, observa a exuberante Mata Atlântica que, junto com seu marido Pietro Maria Bardi, o fundador do Museu de Arte Moderna, recuperou para ser o quintal da sua famosa Casa de Vidro no Morumbi. 
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...uma aproximação
brasileira ao tema nada melhor do que a radicalidade de ação do modernista Flávio de Carvalho. A questão do invólucro do homem, sua veste e seu código de apresentação podem ser compreendidos como objeto da Experiência n°3, realizada em São Paulo, no ano de 1956, ao lançar uma moda verão para o homem moderno, o New Look para verão – 2 peças, na qual o artista desloca sua atenção do espaço da habitação (a arquitetura) e, portanto social, para o espaço do individual, o do próprio corpo. (MORAES, 2011, p.96)
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
BAUDOT, François. Moda do Século. São Paulo, Cosac & Naify, 2000.
BRAGA, João, e PRADO, Luís André do. História da Moda no Brasil: das influências às autorreferências. São Paulo: Pyxis Editorial, 2011.
CALLAN, Georgina O´Hara. Enciclopédia da Moda, de 1840 a década de 90. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. 
CALDEIRA, Jorge, e outros. Viagem pela História do Brasil. São Paulo: Editora Schwarcz, 1997.
CHATAIGNIER, Gilda. História da Moda no Brasil. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2010.
LIPOVETSKY, Gilles. A felicidade paradoxal: ensaios sobre a sociedade de hiperconsumo. Trad. Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. 
MOURA, Mônica. A moda entre arte e design. In. PIRES, Dorotéia Baduy (org.) Design de Moda: olhares diversos. São Paulo: Estação da Letras e Cores Editora, 2008. Cap. 2.
MORAES, Marcos. Caminhos, cruzamentos, passagens, pontes e encruzilhadas: possibilidades na relação arte e moda. In: MESQUITA, Cristiane; PRECIOSA, Rosane. Moda em ziguezague: interações e expansões. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011.
SABINO, Marco. Dicionário da Moda. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007
Prof. Flávio Bragança
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