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Prof. Luís Fernando Pita Gondim Email: pita@ufba.br UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DEPARTAMENTO DE ANATOMIA, PATOLOGIA E CLÍNICAS Efusões Linfoadenopatia Diagnóstico de doença metastática Organomegalia Massa cutânea/subcutânea Massa abdominal não identificada Avaliação de uma massa ou lesão durante cirurgia Citologia conjuntival/humor vítreo ou humor aquoso Classificação das lesões Rapidez no processamento das amostras Baixo custo Técnica pouco invasiva Grande valor diagnóstico Desorganização da arquitetura tecidual Ocasionalmente, amostras com pouca celularidade Pode ser inconclusivo, necessitando de biópsia Seringa (10ml) e agulha (≤ 0,7mm de diâmetro) Algodão e antisséptico Lâminas de microscopia Caixa ou suporte de lâminas Tubos com e sem anticoagulante Conteúdo líquido Esfregaço Massa firme Esmagamento (“squash”) Raskin e Meyer, 2003 Raskin e Meyer, 2003 Lesões ulceradas: limpeza da lesão e contato da lâmina sobre a mesma (“imprint”) “Secagem rápida e identificação da amostra” Corantes do tipo Romanovsky Combinação de corantes básicos e ácidos dissolvidos em metanol Ex: Rosenfeld, Leishman, May-Grunwald-Giemsa, Giemsa, Diff-Quick, Panótico, etc... Novo azul de metileno Corante básico que impregna o núcleo, maioria dos microrganismos, plaquetas e grânulos dos mastócitos Não cora hemácias e grânulos dos eosinófilos Requisição ◦ Histórico é fundamental ◦ “Idade” ◦ Suspeita clínica ◦ Tumores Localização Tempo de crescimento Invasão/expansão Possibilidade de ser linfonodo Análise macroscópica da lâmina Tipo de material Espessura O que espera-se encontrar Histórico e suspeita clínica ◦ Cuidado com influência Comunicação com clínico Tecido normal Tecido hiperplásico Massas císticas Inflamação ou infiltrado celular Resposta à lesão tecidual Neoplasia Geralmente tipos celulares maduros Uniformidade no tamanho e morfologia Volume citoplasmático normalmente maior que do núcleo Aumento tecidual não neoplásico Tendência de aumento de volume simétrico Maior proporção núcleo:citoplasma Resposta a distúrbios hormonais Estímulo antigênico Danos teciduais, etc... São lesões benignas Material líquido ou semi-sólido Baixo teor proteico e pouca celularidade Ex: seroma, mucocele salivar, cisto de glândula sudorípara, etc... Inflamações são classificadas de acordo com o tipo celular Lesões purulentas ou supurativas: >85% de neutrófilos Inflamações sépticas e assépticas Lesões granulomatosas: predomínio de macrófagos ativados semelhantes a células epiteliais Podem se agrupar originando formas multinucleadas gigantes Ex: reações a corpos estranhos e infecções por micobactérias •Micobacteriose canina Lesões piogranulomatosas Mistura de neutrófilos e macrófagos Pode incluir numerosos linfócitos e plasmócitos Ex: reações a corpos estranhos, infecções fúngicas, infecções por micobactérias, granulomas por lambedura e outras lesões teciduais crônicas Inflamação piogranulomatosa Lesões eosinofílicas > 10% de eosinófilos, além de outras células inflamatórias. Pode haver envolvimento de mastócitos. ◦ Parasitos ◦ Alergia ◦ Síndrome paraneoplásica ◦ Complexo granuloma eosinofílico felino Infiltração linfocítica ou plasmocítica Ex: reações alérgicas ou imunes, estágio inicial de infecção viral e inflamação crônica * População monomórfica de células linfóides sem outras células inflamatórias, sugere neoplasia linfóide Hemorragia Restos proteináceos Necrose Fibrose Cristais de colesterol População de células monomórficas, sem inflamação significativa Benigna e maligna Benigna Células com tamanho uniforme, relação núcleo:citoplasma e outras características nucleares habituais Maligna Células com três ou mais critérios de malignidade Pleomorfismo celular Anisocitose Relação núcleo:citoplasma aumentada ou variável Anisocariose Cromatina nuclear grosseira Nucléolos aumentados, múltiplos ou de forma variável Nucleação múltipla Figuras mitóticas abundantes e anormais Anisocitose e anisocariose Neoplasias epiteliais Neoplasias mesenquimatosas Neoplasias de células redondas Neoplasias de núcleos livres Origem: Tecido glandular ou parenquimatoso Superfícies de revestimento Características citológicas: Células esfoliadas em camadas ou agregados Células grandes e arredondadas a poligonais Núcleos arredondados a ovais Ex: adenocarcinoma pulmonar, adenoma perianal (tumor hepatóide), tumor de célula basal, adenoma sebáceo, carcinoma de células de transição Gato: Adenocarcinoma pulmonar Semelhante ao tecido conectivo embrionário Características citológicas Células ovaladas, estreladas ou fusiformes Amostras geralmente com baixa celularidade Células geralmente menores se comparadas com células epiteliais Núcleos arredondados a elípticos Se originam a partir de elementos de tecidos conectivos: Fibroblastos Osteoblastos Adipócitos Miócitos Células de revestimento vascular Ex: hemangiossarcoma, osteossarcoma, hemangiopericitoma, melanoma amelanótico Histologia: hemangiossarcoma Cão com lesão óssea Comumente associadas a células hematopoiéticas Ex: mastocitoma, histiocitoma, linfoma, plasmocitoma e tumor venéreo transmissível (TVT) Características citológicas: Células esfoliam individualmente, com bordos citoplasmáticos distintos Forma celular geralmente arredondada Amostras com celularidade moderada Células geralmente menores se comparadas com células epiteliais Núcleos arredondados Artefato relacionado à natureza frágil dessas células Geralmente associadas com tumores endócrinos e neuroendócrinos Ex: tumores de tireóide, das células das ilhotas e paragangliomas Características citológicas: Células esfoliam em camadas fracamente aderidas Vários núcleos livres e bordos citoplasmáticos frequentemente indistintos Formação ocasional de agregados celulares com bordos celulares distintos Forma celular geralmente arredondada e poligonal Amostras com elevada celularidade Núcleos arredondados
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