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Residente: Nanci Derevtsoff Munford DERRAMES CAVITÁRIOS Derrames/ Efusões Conceito Excesso de líquido em uma cavidade corpórea DERRAMES CAVITÁRIOS NOMENCLATURA DE ACORDO COM A LOCALIZAÇÃO � Cavidade abdominal: ascite, derrame peritoneal, efusão peritoneal � Cavidade torácica: derrame torácico, efusão torácica, efusão pleural � Saco pericárdico: derrame pericárdico, efusão pericárdica � Articulação: derrame articular, efusão articular OBS: Nomenclaturas mais específicas dependentes do tipo de fluído TÉCNICAS DE COLETA � Abdominocentese: Linha média 1 a 2 cm caudal ao umbigo � Toracocentese: Junção costocondral, 6, 7 ou 8 espaço � Pericardiocentese: Contenção adequada, 4 ou 5 espaço COMO ENCAMINHAR AO LABORATÓRIO � Tubo com EDTA � Tubo ou seringa sem adições � Esfregaços feitos na hora (corar ou não) Exame físico Volume Cor Aspecto Densidade Exame químico Proteína Sangue Glicose pH Exame citológico Contagem de Hemácias Contagem de células nucleadas Citologia (lâmina corada) EXAME DA EFUSÃO CLASSIFICAÇÃO Com base nos achados físicos, químicos e citológicos � Transudatos � Transudatos modificados � Exsudatos Relacionados a alterações na pressão oncótica, hidrostática ou aumento da permeabilidade vascular e trauma. MECANISMOS DE FORMAÇÃO E CAUSAS Transudato: � Formado por diminuição de pressão oncótica (hipoalbuminemia –albumina sérica < 1,5 g/dl) � Líquido incolor (carnívoros) ou levemente amarelado (herbívoros) � Causas de hipoalbuminemia: síntese inadequada (fígado) síntese inadequada (fígado) perda excessiva (renal e/ou intestinal) perda excessiva (renal e/ou intestinal) ingestão insuficiente de proteína ingestão insuficiente de proteína Transudato MECANISMOS DE FORMAÇÃO E CAUSAS Transudato Modificado: � Aumento de pressão hidrostática: insuficiência cardíaca, doença hepática e neoplasia � Trauma: vasos sanguíneos, trato urinário (bexiga), ducto linfático, órgãos, etc... � Distúrbios hemostáticos Características intermediárias entre transudato e exsudato TRANSUDATO MODIFICADO � Uroperitôneo � Quilotórax � Pseudoquilo � Hemoperitôneo � Hemotórax MECANISMOS DE FORMAÇÃO E CAUSAS Neoplasia Abdominal IC UROPERITÔNEO Ruptura de bexiga Uroperitôneo? Confirmação Solicitar [ ] de Uréia e creatinina no sangue X fluido peritoneal [ ] Uréia e creatinina fluido maior que [ ] Uréia e creatinina sg EFUSÃO QUILOSA Quilotórax? [ ] Triglicérides no sangue x [ ] triglicérides no fluido torácico [ ] Colesterol no sangue x [ ] colesterol no fluido torácico [ ] Triglicérides no sangue x [ ] triglicérides no fluido torácico [ ] Colesterol no sangue x [ ] colesterol no fluido torácico [ ] Triglicérides no fluido torácico maior que [ ] Triglicérides no sg[ ] Triglicérides no fluido torácico maior que [ ] Triglicérides no sg Confirmação Rica em triglicérides Predomínio de linfócitos EXSUDATO Inflamação Séptica Ex: Peritonite bacteriana por ruptura de alça intestinal Iatrogênica (ex: após cirurgia de cav. abdominal) Peritonite por corpo estranho Piometra com ruptura de útero Asséptica Ex: Pancreatite Peritonite biliar PIF PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF) PIF? Dosagem de proteína total, albumina e globulina no líquido peritoneal Fortemente sugestivo de PIF [ ] Globulina maior que [ ] albumina no líquido peritoneal Características dos derrames de acordo com a composição e local de acúmulo Hidroperitôneo Hemoabdômen/ Hemoperitôneo Hemotórax Uroperitôneo Quilotórax / Pseudoquilo Hemartrose Hemopericárdio ácidogeralmente alcalino alcalinopH variável ausente ausenteBactéria neutrófilos, macrófagos, hemácias mononucleares, mesoteliais e hemácias mononucleares, mesoteliais Células predominantes >10.000 5.000-10.000<1.000Células nucleadas > 3,0 2,0 – 5,0< 2,5Proteína total >1025 1017-1025<1017Densidade EXSUDATO TRANSUDATO MODIFICADO TRANSUDATO Equinos Animais com cólica: “importantíssimo” examinar líquido peritoneal; solicitar também hemograma e fibrinogênio plasmático OBRIGADA!
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