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Fundamental Anos Finais 2025 Ensino Ciências Humanas Geografia 6° ANO Caderno do(a) Professor(a) - 2º Bimestre GOVERNO DIFERENTE ESTADO EFICIENTE ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E DE EDUCADORES 2 Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores Av. Amazonas, 5855 - Gameleira, Belo Horizonte - MG Governador do Estado de Minas Gerais Romeu Zema Neto Vice-Governador do Estado de Minas Gerais Mateus Simões de Almeida Secretário de Estado de Educação Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas Secretária Adjunta Fernanda de Siqueira Neves Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica Kellen Silva Senra Superintendente da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional e de Educadores Graziela Santos Trindade Diretor da Coordenadoria de Ensino da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional e de Educadores Tiago Vieira Lima Alves Produção de Conteúdo Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional e de Educadores Revisão Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional e de Educadores 3 Prezado(a) Professor(a), No intuito de contribuir com o seu trabalho em sala de aula, preparamos este caderno. Por meio dele, você terá a oportunidade de ampliar o trabalho já previsto em seu planejamento. O presente caderno foi construído tendo por base as competências e habilidades estabelecidas na BNCC, no CRMG e no Plano de Curso 2025 a serem desenvolvidas e trabalhadas por todas as unidades escolares da rede pública de Minas Gerais. Aborda os diversos componentes curriculares e para facilitar a leitura e manuseio foi organizado de forma linear. Contudo, ao implementá-lo em sala de aula, você poderá recorrer aos planejamentos de forma não sequencial, atendendo às necessidades pedagógicas dos estudantes. É preciso atentar- se, apenas, para os conhecimentos que são pré-requisitos, ou seja, aqueles que foram trabalhados nos planejamentos anteriores e que precisam ser retomados com os estudantes para a construção do novo conhecimento em questão. Como o principal objetivo deste material é o trabalho com o desenvolvimento de habilidades, este caderno vem com o propósito de dialogar com sua prática e com o seu planejamento dentro das habilidades básicas - aquelas que devemos assegurar que todos os nossos estudantes aprendam. Destacamos ainda, que o livro didático continua sendo um instrumento eficiente e necessário, principalmente por não anular o papel do professor de mediador insubstituível dentro dos processos de ensino e de aprendizagem. Coracini (1999) nos diz que “o livro didático já se encontra internalizado no professor (...) o professor continua no controle do conteúdo e da forma (...)”, reafirmando que, o que torna o livro didático e o que torna os Cadernos MAPA eficientes, é justamente a maneira como o professor utiliza-os junto aos estudantes. Desejamos a você, professor(a), um bom trabalho! Equipe da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores 4 SUMÁRIO GEOGRAFIA .............................................................................................. 5 TEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Reconhecendo as escalas cartográficas nu- mérica e gráfica .......................................................................................... 5 REFERÊNCIAS ........................................................................................ 12 TEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Medindo distâncias com as escalas gráficas e numéricas. ............................................................................................ 13 REFERÊNCIAS ........................................................................................ 17 TEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Enchentes, inundações e deslizamentos o que são? ................................................................................................... 18 AVALIANDO JUNTOS: Cadernos MAPA na sala de aula ............................. 23 REFERÊNCIAS ........................................................................................ 24 5 SEQUÊNCIA DIDÁTICA ANO LETIVO 2025 ÁREA DE CONHECIMENTO Ciências Humanas COMPONENTE CURRICULAR Geografia ANO DE ESCOLARIDADE 6º Ano REFERÊNCIA Ensino Fundamental TEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Reconhecendo as escalas cartográficas numérica e gráfica. TEMPO DE DURAÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: 5 aulas de 50 minutos cada (EF06GE08A) Identificar e descrever escalas gráficas e numéricas. HABILIDADE Fenômenos naturais e sociais representados de diferentes maneiras. OBJETOS DE CONHECIMENTO APRESENTAÇÃO: Olá Professor(a)! A presente sequência didática conta com aulas de Geografia dinâmicas, provocativas e motivadoras. Criadas com o objetivo de tirar o melhor proveito da energia dos estudantes do 6° ano e canalizá-la para a aprendizagem. Ela foi elaborada adotando a técnica educacional de metodologia ativa Storytelling, que considera a contação de uma história como uma ferramenta poderosa para engajar os estudantes e manter sua atenção aos tópicos apresentados durante a fala. Aqui, o estudante está no centro do seu processo de aprendizagem e o conteúdo avança conforme o ritmo do sujeito. E o professor(a) vai guiando esse processo. São aulas estimulantes, com bastante diálogo onde o conhecimento prévio e as experiências pessoais dos estudantes são valorizadas, e o conteúdo se aproxima da realidade cotidiana do educando. Nessa sequência didática consideramos que a linguagem cartográfica favorece a construção de pensamentos críticos mais complexos necessários a outras etapas educacionais e também da vida. E o pensamento geográfico é materializado através da linguagem cartográfica (JULIASZ,2019), sendo assim é de extrema importância que os estudantes adquiram habilidades de leitura e compreensão de mapas ainda na educação básica. E a cartografia se faz presente no currículo do 6° ano. Ao final dessa sequência espera-se que o estudante se torne um leitor de mapas, sabendo 6 identificá-los e interpretá-los. Sejam conscientes do rigor necessário para a sua elaboração tendo em vista que estes transmitem informações. E saibam principalmente identificar e interpretar as informações trazidas na escala, um dos elementos obrigatórios de um mapa. 1ª AULA – TEMA: Produção de croquis. DURAÇÃO: 100 minutos. MATERIAIS E RECURSOS NECESSÁRIOS: pincel para quadro. DESENVOLVIMENTO DA AULA: Professor(a), inicie a aula com os estudantes organizados em suas carteiras enfileiradas perguntando se quando eles chegaram pela primeira vez a escola eles sabiam se movimentar dentro dela, se tiveram ou não dificuldade e como se adaptaram ao espaço e se eles se locomovem nele hoje com facilidade. Ouça suas respostas e em seguida convide-os para ouvir a seguinte história: “Era uma manhã ensolarada de segunda-feira, 08 de fevereiro, quando Lucas, um estudante novato do 6°, entrou pelo portão da frente da escola. Com seu coração acelerado e a mochila nas costas, ele olhou ao redor, admirando os corredores movimentados e as paredes decoradas com as mensagens de boas vindas feitas com todo carinho pelas supervisoras. Era tudo tão novo, porém um pouco intimidador. Após encontrar sua sala de aula, Lucas respirou fundo e entrou. Os colegas o receberam com sorrisos curiosos, cheios de perguntas e a professora de geografia, percebendo sua timidez, fez uma breve apresentação. A aula seguiu e o sinal tocou, era hora de ir para a quadra para a aula de educação física. Lucas levantou, mas logo percebeu que não sabia o caminho. Ele hesitou por um momento, olhando para os alunos que saíam apressados. Então, decidiu pedir ajuda. Aproximou-se de uma garota que estava ao seu lado e, com um sorriso tímido, perguntou: “Você pode me mostrar o caminho até a quadra?” A garota, chamada Ana, sorriu de volta e disse: Ö Claro! É só seguir por aqui no corredor, virar a esquerda depois do bebedouro, aí você verá a escada. Desça dois lances de escada e saia naprimeira porta à direita, a que tem um adesivo com o nome da escola colado. Ao passar pela porta caminhe mais uns 30 metros, você passará pela biblioteca e pela sala dos professores, vire novamente à direita e atravesse o pátio onde ficam os escorregadores. Do outro lado do pátio tem uma cerca e atrás dela está a quadra.” Lucas ficou confuso com tanta informação e Ana, gentilmente se ofereceu para desenhar o percurso em uma folha de caderno. A professora de geografia observando a interação entre eles, pontuou que aquele esboço do percurso criado pela menina se tratava de um croqui. Pediu para que Lucas o utilizasse e guardasse para a próxima aula de geografia, pois iriam utilizá-lo em seus estudos sobre mapas” Feita a leitura, conversem sobre a pequena história. • O que acharam da história? • o que fariam no lugar de Lucas diante de tanta informação? 7 • Ana soube orientar bem o novo colega? Justifique. • Como vocês se portariam diante de uma situação com a de Lucas e Ana? • Por que algumas direções são mais fáceis de entender do que outras? • O que aconteceria se Ana indicasse direções sem pontos de referência? • Vocês já passaram por alguma situação onde tivessem que explicar um caminho a alguém? Como fizeram? Após o bate papo, pergunte a eles como fariam se estivessem no lugar da Ana e precisassem orientar um estudante novo a algum ambiente da escola ou comunidade. É importante que seja um local próximo como por exemplo, o pátio, quadra, cantina da escola, ou algum espaço de convivência da comunidade conhecido pelos estudantes como praça, parque, comércio. Ouça suas respostas com atenção e vá desenhando no quadro o percurso retratado pelos estudantes tendo como ponto de partida a sala de aula ou portão da escola. Sempre que eles citarem um ponto de referência desenhe este também, exemplo “no bebedouro vire à esquerda” desenhar o bebedouro como indicativo de onde virar. Feito o desenho, pergunte à turma qual a função das informações ali dispostas, se alguém que não estuda na escola ou não more na comunidade conseguiria chegar ao destino final seguindo aquele desenho. Pergunte também o motivo pelo qual citaram objetos ou locais específicos para orientar o caminho a ser seguido. Ouça as suas respostas e comente-as apresentando que o desenho que elaboraram em conjunto na verdade se trata de um croqui, que é um esboço de um mapa produzido sem escala e sem os procedimentos padrões na sua elaboração, servindo apenas para a obtenção de informações gerais de uma área. Como última atividade da aula solicite aos estudantes que copiem este croqui no caderno de geografia que ele servirá de base para o próximo momento. E que também criem um novo croqui com um percurso diferente, com pontos de partida e chegada de livre escolha. 2ª AULA – TEMA: Discussão sobre jogos eletrônicos. DURAÇÃO: 150 minutos. MATERIAIS E RECURSOS NECESSÁRIOS: pincel para quadro, impressora, livro de geografia adotado pela escola, projetor DESENVOLVIMENTO DA AULA: Professor(a) com os estudantes organizados em suas carteiras enfileiradas, pergunte-os o que se recordam da aula anterior, e com base em suas falas retome o conceito de croqui, um esboço cartográfico de uma determinada área. Ressalte o fato de ser chamado de esboço, chamando atenção para a ausência de padrões na sua elaboração. Nesse momento, convide os estudantes a exporem os croquis realizados individualmente, explicando os pontos de chegada e partida, além dos pontos de referência adotados aos colegas de classe. E também a comparar entre eles o croqui que reproduziram do quadro em seu caderno. Mesmo se tratando do mesmo espaço geográfico estes estão diferentes uns dos outros, uns maiores, outros menores, uns coloridos, outros não, uns com linhas 8 tortas outros retas, o formato como os pontos de referência são apresentados. Faça a seguinte afirmação: uma pessoa que não é da comunidade ou da escola, se recebe o croqui feito por eles nem mesmo saberia do que se trata dada a ausência de informações importantes. Pergunte se a pessoa conseguiria saber: • Do que o croqui se trata? • Os desenhos dos pontos de referência, o que eles representam? • Qual o lado de cima e o de baixo? • O tamanho do percurso no papel é o mesmo que no espaço geográfico? Ouça suas respostas a problematização e aponte que essas diferenças não significam que exista um certo e outro errado, e sim que ali não há um padrão para a representação do espaço geográfico. E que para a representação fiel de uma dada área do espaço geográfico de forma reduzida utiliza-se o mapa.Para reforçar o aprendizado, apresente imagens, com o auxílio de um projetor, que exemplifique croquis reais, como mapas turísticos simplificados ou esboços de direções usados em situações do dia a dia, entre outros. Pergunte-os se eles sabem o que é um mapa e se costumam utilizar esse produto cartográfico para se orientar no espaço, ou se já observaram algum adulto utilizando seja por meio de aplicativos de celular, jogos ou impressos. Ouça suas respostas e comente-as expondo também algumas situações do cotidiano onde, você professor, também utiliza mapas. Em seguida entregue para cada estudante um mapa impresso que possua de forma clara e de fácil visualização os cinco elementos cartográficos obrigatórios: título, legenda, escala cartográfica, orientação e projeção - sugerimos o mapa abaixo, e os oriente a colá-lo em seus cadernos de geografia pois este será utilizado ao longo desta sequência didática. 9 Mapa 1 - Territórios quilombolas Fonte:IBGE, 2020. De posse do mapa pergunte: • O que é isso que foi entregue a vocês? • Qual o assunto tratado no mapa? • O que significa esses símbolos presentes no mapa? • Quais informações esse mapa nos dá? 10 Ouça suas respostas e comente que onde eles localizaram o assunto do mapa é chamado de título, e que os símbolos presentes no mapa compõem a legenda. Nela está especificado o significado de cada símbolo. Proponha que realizem a leitura da legenda associando com as informações contidas no mapa. O tema do mapa aqui sugerido oportuniza você professor(a), a trabalhar em conformidade com a legislação que implementa a educação das relações étnico raciais no currículo da educação básica brasileira dentro da habilidade EF06GE08A. Aqui há o ensejo para discutir, por exemplo, sobre quilombolas, territórios quilombolas e sua distribuição no território nacional, o direito à terra desses povos, dentre outros temas possíveis. Diga que o título e a legenda fazem parte dos cinco elementos obrigatórios de um mapa e convide-os a conhecer ou outros dois: orientação e projeção.Trazendo uma breve explicação sobre cada um deles enquanto sinaliza no mapa. A orientação indica a posição do Norte geográfico e dos demais pontos cardeais, indicando a localização da área representada e a projeção. Já a projeção é a representação bidimensional da área tridimensional da Terra. Existem diversos tipos de projeções cartográficas, e todas apresentam deformações ao privilegiar determinadas características do planeta Terra. Feito isso, chame atenção dos estudantes para a escala do mapa , perguntando a eles se sabem o que significa. Ouça suas hipóteses e apresente que a escala é a representação gráfica de um espaço na proporção entre a área real e a sua representação em um mapa. Convide-os a seguinte reflexão: quando desenhamos o croqui, o caminho, ele foi feito em seu tamanho real? Não! Caso fosse feito gastaríamos muitas folhas. Com ele conseguimos ter ideia do tamanho do percurso? Também não! No croqui tudo é feito de maneira aleatória, diferentemente do mapa. Já o mapa que estamos observando, ele está em tamanho real? Não! Porém devido a escala conseguimos mensurar de forma exata o tamanho da área representada e inclusive conseguimos calcular distâncias pois a reprodução não é feita de maneira aleatória e sim proporcional. Explique que existem existem dois tipos de escalas cartográficas: numérica e gráfica. A escala numéricaexpressa o valor em números, enquanto a gráfica utiliza tanto números como uma linha horizontal. Anotando no quadro, apresente que a escala numérica é a representação das proporções entre a paisagem real e o mapa através de número. E nessa escala sempre encontraremos os três elementos seguintes: • o número 1 • dois pontos • um número variante cuja medida está sempre em centímetros. 1:100.000 1:250.000.000 1:50.000 Exemplo: 1:100.000, ou seja, 1cm no mapa é o mesmo que 1km na paisagem real. Isso porque 100.000 centímetros é igual a um quilômetro. Já a escala gráfica, trata-se de uma linha horizontal graduada em centímetros que indica a relação entre as distâncias reais e as distâncias no mapa. Nela as distâncias reais podem estar indicadas em qualquer unidade de medida: metros, quilômetros, centímetros. 11 Assim a sua leitura sempre será da mesma forma: cada centímetro no mapa representa uma distância x no terreno. Peça aos estudantes que identifiquem no mapa entregue o tipo de escala que foi utilizado. Em seguida, solicite que organizados em duplas buscar no livro de geografia adotado pela escola por pelo menos 4 mapas e identifiquem as escalas adotadas nestes. Em seguida realizar a interpretação dessas, anotar no caderno e compartilhar com os colegas. Finalize esta sequência conversando com a sua turma sobre as aplicações práticas da escala cartográfica. Apresente que a escala numérica é uma relação matemática direta, útil para cálculos precisos e matemáticos. Que esta é amplamente utilizada em vários campos, incluindo geografia, planejamento urbano, na arquitetura, estudos ambientais, engenharia civil dentre outras. Sendo essencial para a produção de mapas confiáveis e informativos que apoiem os processos de tomada de decisão em diferentes áreas. A escala gráfica, por outro lado, é uma representação visual, útil para visualização rápida e para quem não tem facilidade ou a necessidade de trabalhar com números. Por exemplo, ela pode ser mais útil para navegadores ou turistas. ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM: A forma de avaliação adotada nesta sequência didática será a processual, ou seja, o estudante será avaliado individualmente ao longo de todo o processo metodológico. Observe se o estudante conseguiu atingir o objetivo que é desenvolver a habilidade de identificar e descrever as escalas gráficas e numéricas. Aqui propomos metodologias ativas de aprendizagem, caso estas não se adequem ao sujeito, realize professor(a) adaptações na metodologia empregada nesta sequência didática para que melhor atendam as necessidades dos discentes. 12 REFERÊNCIAS DUARTE, Ronaldo Goulart Duarte. A cartografia escolar e o pensamento (geo)espacial: alicerces da educação geográfica. In: ASCENÇÃO, Valéria de Oliveira Roque et al. (org.). Conhecimentos da Geografia: percursos de formação docente e práticas na educação básica. Belo Horizonte: IGC, 2017. p. 28-52 IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Brasil: áreas protegidas – territórios quilombolas oficialmente delimitados em 2020. Atlas Escolar IBGE, 2020. Disponível em: https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/mapas/pdf/brasil-areas-protegidas-territorios- quilombolas-oficialmente-delimitados-2020-p-113.pdf. Acesso em: 20.fev.2025 JULIASZ, Paula Cristiane Strina. Mapas mentais e pensamento espacial: reconhecimento do conteúdo na aprendizagem. In: MENEZES, Priscylla Karoline de; PEREIRA, Bruno Magnum; CORRÊA, Ana Paula Saragossa (org.). Desafios da cartografia escolar no ensino de Geografia. Anápolis: Editora UEG, 2019. p. 67-104 MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: educação infantil e ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2023. Disponível em: https:// curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 19 jan. 2025. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - anos finais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2024. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov. br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 19 jan. 2025. https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/mapas/pdf/brasil-areas-protegidas-territorios-quilombolas-oficialmente-delimitados-2020-p-113.pdf. https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/mapas/pdf/brasil-areas-protegidas-territorios-quilombolas-oficialmente-delimitados-2020-p-113.pdf. https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. 13 TEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Medindo distâncias com as escalas gráficas e numé- ricas. TEMPO DE DURAÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: 5 aulas de 50 minutos cada. (EF06GE08B) Medir distâncias na superfície pelas escalas gráficas e numéricas dos mapas. HABILIDADE Fenômenos naturais e sociais representados de diferentes maneiras. OBJETOS DE CONHECIMENTO APRESENTAÇÃO: Olá Professor(a)! A presente sequência didática conta com aulas de Geografia dinâmicas, provocativas e motivadoras. Contudo, para o bom andamento das aulas é necessário que os estudantes já tenham adquirido a habilidade de identificar e descrever escalas gráficas e numéricas (EF06GE08A). Esta sequência didática foi elaborada adotando a técnica educacional de metodologias ativas, onde o estudante está no centro do seu processo de aprendizagem e o conteúdo avança conforme o seu ritmo, enquanto professor(a) vai guiando esse processo. São aulas estimulantes, com bastante diálogo onde o conhecimento prévio e as experiências pessoais dos estudantes são valorizadas, e o conteúdo se aproxima da realidade cotidiana do educando. Nas aulas dessa sequência didática professor(a), você vai se deparar com uma forma de trabalhar os cálculos de escala de uma maneira bem simples, onde a metodologia induz o estudante a chegar aos resultados por meios próprios, criando assim mais autonomia no seu processo de aprendizagem e também interesse pelo o que está sendo estudado. Ao final dessa sequência espera-se que o estudante se torne um leitor de mapas, sabendo identificá-los, interpretá-los, e calcular a escala numérica, como também interpretar os valores da escala gráfica. 1ª AULA – TEMA: Medindo distâncias através da escala cartográfica numérica. DURAÇÃO: 150 minutos. MATERIAIS E RECURSOS NECESSÁRIOS: pincel para quadro. DESENVOLVIMENTO DA AULA: Professor(a) inicie essa sequência didática apresentando aos estudantes o que será desenvolvido nas próximas aulas. Diga que os estudos sobre escala cartográfica serão aprofundados. Mais do que identificar e interpretar as escalas gráficas e numéricas, agora, irão aprender como medir as distâncias na superfície real representadas nos mapas pelas escalas gráfica e numérica. 14 Problematização: Imagine que você e seus amigos estão planejando uma excursão para um parque que fica a uma certa distância da sua escola. Para isso, vocês decidem usar um mapa para descobrir quanto tempo levará para chegar lá. No mapa, vocês encontram duas escalas: uma escala gráfica, que é uma linha com marcas que mostram as distâncias, e uma escala numérica, que indica que 1 cm no mapa corresponde a 1 km na realidade. 1. Questão Inicial: Se a distância entre a escola e o parque é de 5 km, quantos centímetros essa distância representa no mapa usando a escala numérica? E se vocês usarem a escala gráfica, como podem verificar se a medição está correta? 2. Exploração: Agora, pensem em como a escolha da escala pode influenciar a compreensão da distância. Se o mapa for muito pequeno ou muito grande, como isso pode afetar a forma como vocês planejam a viagem? 3. Reflexão: Por fim, discutam com a turma: quais são asvantagens e desvantagens de usar escalas gráficas e numéricas? Como vocês podem garantir que estão interpretando corretamente as informações do mapa para não se perderem durante a excursão? Com os estudantes organizados em fileiras na sala de aula, retome com a turma o conceito de escala: “razão entre as dimensões da superfície real e sua representação em um mapa ou planta”. Em seguida, pergunte-os sobre as definições de escala gráfica e numérica, ouça com atenção suas respostas e caso julgue necessário retome brevemente os conceitos. Escreva no quadro algumas escalas aleatórias, gráficas e numéricas, para que identifiquem e realizem a leitura conjunta em voz alta, Exemplo: 1:100.000 1:250.000.000 1:50.000 Feito essa retomada com os estudantes, e constatado que eles já possuem capacidade para avançar na matéria, apresente que para além da diferença na apresentação - onde a escala numérica expressa o valor em números, enquanto a gráfica utiliza tanto números como uma linha horizontal. Elas também se diferem na forma como chegamos nos valores reais de distância por ela apresentadas. Anotando no quadro, apresente que a escala numérica é a representação das proporções entre a paisagem real e o mapa através de um número. Explique que para saber a distância 15 real na a escala numérica precisamos realizar um cálculo simples, onde vamos aplicar a regra de três e converter as medidas pedidas (centímetros em quilômetros). Para isso, empregamos a fórmula: E=d/D Onde: • E:Escala • d:distância medida no mapa • D: distância na realidade Para facilitar o entendimento, resolva as escalas numéricas dispostas por você anteriormente no quadro. Formule também questões e resolva juntamente com os estudantes, e separe outras para que resolvam entre eles, realizando a correção ao final da aula. Exemplo: João em uma viagem percorreu 5 cm em um mapa com escala de 1: 100 000 cm. Sabendo disso, calcule qual foi a distância percorrida na realidade. Observado que os estudantes já resolvem com facilidade as questões, apresente que a escala gráfica, trata-se de uma linha horizontal graduada em centímetros que indica a relação entre as distâncias reais e as distâncias no mapa. Nela as distâncias reais podem estar indicadas em qualquer unidade de medida: metros, quilômetros, centímetros. Dessa forma não precisamos de fórmulas e a sua leitura sempre será da mesma forma: cada centímetro no mapa representa uma distância x no terreno. Elabore também questões para serem respondidas pelos estudantes utilizando a escala gráfica. Exemplo: Duas cidades estão distantes no mapa em 3cm, e a escala gráfica é de 250km. Qual a distância real entre as duas cidades? Insista com os estudantes na resolução dos exercícios, adiantando a eles que nas aulas seguintes realizaram exercícios práticos para uma melhor compreensão do que está sendo discutido em sala de aula. 2ª AULA – TEMA: Medindo distâncias no mapa. DURAÇÃO: 100 minutos. MATERIAIS E RECURSOS NECESSÁRIOS: Pincel para quadro. DESENVOLVIMENTO DA AULA: pincel para quadro. Professor(a), com os estudantes organizados em grupos de no máximo 4 estudantes em sala de aula, entregue a cada grupo quatro mapas distintos com escalas gráficas e numéricas. Convide-os a localizar nos mapas os cinco elementos obrigatórios e também a realizar a leitura e interpretação destes, no tocante à escala identificar também se essa é gráfica ou numérica. Feito isso, os estudantes deverão marcar nos mapas dois pontos aleatórios e calcular a distância real entre eles com base na escala e com o auxílio de uma régua. Mantenha-se por perto supervisionando-os e ajudando caso surja alguma dificuldade no cumprimento da tarefa. 16 Finalize essa sequência didática conversando com os estudantes sobre a temática que estudaram, levantando questões como: • Qual foi a maior dificuldade que vocês encontraram ao resolver as questões sobre escalas? • Como vocês acham que a compreensão das escalas cartográficas pode ser útil em sua vida cotidiana? • Se vocês tivessem que criar um mapa, qual tipo de escala escolheriam e por quê? • Vocês acham que a precisão dos mapas seria a mesma sem o uso de escalas? Ouça com atenção as suas colocações e comente-as intervindo quando julgar necessário, principalmente caso ainda existam dúvidas relativas ao conteúdo. ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM: A forma de avaliação adotada nesta sequência didática será a processual, ou seja, o estudante será avaliado individualmente ao longo de todo o processo metodológico. Observe se o estudante conseguiu atingir o objetivo que é desenvolver a habilidade de medir distâncias na superfície pelas escalas gráficas e numéricas dos mapas. Aqui propomos metodologias ativas de aprendizagem, caso estas não se adequem ao sujeito, realize professor(a) adaptações na metodologia empregada nesta sequência didática para que melhor atendam as necessidades dos discentes. 17 REFERÊNCIAS: DUARTE, Ronaldo Goulart. A cartografia escolar e o pensamento (geo)espacial: alicerces da educação geográfica. In: ASCENÇÃO, Valéria de Oliveira Roque (org.) et al. Conhecimento da Geografia: percursos de formação docente e práticas na educação básica. Belo Horizonte: IGC, 2017. p. 28-52. Disponível em: http://www.igc.ufmg.br/images/livroXIIENPEG.pdf. Acesso em: 14 maio. 2022. JULIASZ, Paula Cristiane Strina. Mapas mentais e pensamento espacial: reconhecimento do conteúdo na aprendizagem. In: MENEZES, Priscylla Karoline de; PEREIRA, Bruno Magnum; CORRÊA, Ana Paula Saragossa (org.). Desafios da cartografia escolar no ensino de Geografia. Anápolis: Editora UEG, 2019. p. 67-104 MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: educação infantil e ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2023. Disponível em: https:// curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 19 jan. 2025. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - anos finais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2024. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov. br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 19 jan. 2025. http://www.igc.ufmg.br/images/livroXIIENPEG.pdf. https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg 18 TEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Enchentes, inundações e deslizamentos o que são? TEMPO DE DURAÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: 5 aulas (250 min) (EF06GE11X) Identificar e analisar distintas interações das sociedades com a natureza, com base na distribuição dos componentes físico naturais e populacionais, incluindo as transformações da biodiversidade local e do mundo. HABILIDADE Biodiversidade e ciclo hidrológico OBJETOS DE CONHECIMENTO APRESENTAÇÃO: Olá Professor(a)! A presente sequência didática conta com aulas de Geografia dinâmicas, provocativas e motivadoras. Criadas com o objetivo de extrair o melhor da capacidade de aprendizagem dos estudantes do 6º ano. Ela foi elaborada adotando a técnica educacional de metodologias ativas, onde o estudante está no centro do seu processo de aprendizagem e o conteúdo avança conforme o ritmo do sujeito. E o professor(a) vai guiando esse processo. São aulas estimulantes, com bastante diálogo onde o conhecimento prévio e as experiências pessoais dos estudantes são valorizadas, e o conteúdo se aproxima da realidade cotidiana do educando. Nessa sequência didática, abordamos fenômenos ambientais que se tornam problemas quando ocorrem em meio urbano, como as enchentes, inundações e deslizamentos. Causando perdas materiais e humanas todos os anosno Brasil e no mundo. A forma como abordamos a questão, estimula primeiro o estudante a pensar sobre o problema, sendo ali exposto às suas consequências imediatas, para depois compreendê-lo e assim saber se portar diante da situação. Trazendo a situação para a sua realidade, defende- se a ideia de que “... ao ensino de Geografia compete a compreensão da espacialidade dos fenômenos.”(ROQUE ASCENÇÃO e VALADÃO, 2017), onde o estudante perceba a relação entre o espaço e o fenômeno,e como um afeta o outro. Ao final dessa sequência espera-se que o estudante consiga associar que o planeta Terra está em constante dinâmica e que a forma como ocupamos o espaço nos trás consequências se não observamos as dinâmicas ali pré-existentes. 19 1ª AULA – TEMA: Desastres ambientais no noticiário nacional. DURAÇÃO: 100 minutos. MATERIAIS E RECURSOS NECESSÁRIOS: Notícias de jornais impressas. DESENVOLVIMENTO DA AULA: Professor(a), inicie a aula com os estudantes sentados em suas carteiras, enfileirados comentando sobre o fato de que no início do ano os noticiários sempre trazem notícias sobre desastres ambientais com perdas humanas e materiais atreladas às chuvas intensas e prolongadas que ocorrem no verão. Para ilustrar a sua fala cite alguns eventos recentes de repercussão local e nacional, e pergunte à turma se sabem de algum outro evento para comentar. Selecione umas três notícias pequenas que tratem, cada uma, sobre um episódio de deslizamento de terra, enchente e inundação, imprima e leve para a aula. Convide três estudantes para fazer a leitura das reportagens em voz alta para a classe. Em seguida conversem sobre o que foi lido com perguntas do tipo? • Do que se tratam as notícias? • Onde tais eventos ocorreram? • Quando eles ocorreram? • Existe um motivo para a concentração destes eventos ser no final/início do ano? • Por que isso acontece? • Existem culpados? • Só acontece em locais carentes ou com pouca infraestrutura? • Você já passou por algum tipo de situação parecida ou conhece alguém que já tenha passado? Ouça as respostas e hipóteses dos estudantes e comente-as realizando as correções necessárias e colocações pertinentes. Finalize a aula adiantando que nas próximas aulas aprenderão sobre esses eventos tão traumatizantes nos espaços urbanos, o que eles são, como ocorrem, o que eles têm em comum, como identificá-los e se proteger deles. 2ª AULA – TEMA: Compreendendo os conceitos de enchente, alagamento e desliza- mento. DURAÇÃO: 150 minutos. MATERIAIS E RECURSOS NECESSÁRIOS: Quadro, pincel para quadro, material im- presso, projetor. DESENVOLVIMENTO DA AULA: Professor(a), inicie sua aula com os estudantes organizados em fileiras em suas respectivas carteiras, relembrando com a turma o assunto abordado na aula anterior e o que foi adiantado que seria trabalhado nas aulas seguintes. Feito isso, anote no quadro os termos “enchente”, “inundação” e “deslizamento”, separadamente, e pergunte à turma se sabem dizer o que é cada um deles ou palavras que vem à mente quando pensam em cada um. De 20 acordo com as hipóteses apresentadas vá escrevendo junto aos termos, construindo uma espécie de mapa mental que deverá ser copiado no caderno pelos estudantes. Em seguida entregue para cada estudante, de maneira impressa as definições de enchente, inundação e deslizamento. Se não for possível a impressão, escreva no quadro explicando que “enchente é o aumento do nível de água na rede hidrográfica em função do aumento do fluxo de água (vazão) chegando até a borda máxima do canal, porém a água não transborda, fica ali toda retida dentro do leito. Já a inundação ocorre quando há esse transbordamento, o sistema de vazão não comporta tanta água e inunda a região.” Não deixe de ressaltar que a enchente é um fenômeno natural atrelado às chuvas, e que a inundação se torna um problema devido às atividades antrópicas, como a ocupação indevida das margens dos rios, causando prejuízos materiais e humanos. Imprima a ilustração abaixo e distribua explicando à turma que essa se trata do leito do rio visto em perfil, que as inundações ocorrem quando as águas extravasam para as zonas correspondentes ao leito maior do rio. Solicite que colem a impressão em seus cadernos e que desenhem habitações no leito maior. Explique que os episódios de inundação do leito maior costumam ser esporádicos, e por isso as pessoas se sentem seguras para construírem suas moradias ali, acreditando que não estão suficientemente próximas ao rio a ponto de serem atingidos em um episódio de cheia. Mas que entretanto eventos climáticos extremos acontecem e elas podem sim ser atingidas. Retome as reportagens lidas na primeira aula, realize a correção caso os termos tenham sido empregados de forma indevida pelo jornal. Cite novos exemplos, e se possível da região. Feita a explicação convide-os a desenhar habitações nesse leito e depois colorir de azul simbolizando a inundação. Imagem 1 - Perfil do leito do rio Fonte: Brasil, 2024. 21 Terminada a atividade, explique o conceito de deslizamento como o escorregamento de materiais sólidos, como solos, rochas, vegetação e/ou material de construção ao longo de terrenos inclinados, chamados de “barrancos” e/ou “escarpas”. Que este também é um fenômeno natural que pode ser agravado por ações antrópicas. Pontue os fatores naturais causadores dos deslizamentos, como chuvas intensas; solos que absorvem muita água e rochas impermeáveis; e relevos acentuados. E também os fatores antrópicos que potencializam os deslizamentos como o desmatamento de encostas; construções em morros e serras; descarte irregular de lixo e outros dejetos. Retome mais uma vez as reportagens lidas na primeira aula, cite novos exemplos, e se possível da região. Feito isso, chame a atenção da turma para dois fatos importantes que apareceram em ambos os fenômenos: a ação da água e também a ação antrópica. Problematize com a turma: • Mas de que água estamos falando? • Qual ação humana? Ouça suas respostas e comente-as, colocando que a água que estamos falando é da água da chuva também chamada de pluviometrica. E que esses eventos concentram-se no fim/ início do ano por ser exatamente nessa época que ocorre o verão no Hemisfério Sul. E aqui no Brasil nosso clima é caracterizado por verões quentes e chuvosos. Explique com base na imagem abaixo, que deverá ser projetada no quadro para a turma ou entregue de maneira impressa, que o ciclo hidrológico ocorre por meio de mudanças do estado físico da água, tendo como fonte de energia principal o Sol. E a sua relação com a formação das nuvens de chuva. Imagem 2 - Ciclo hidrológico Fonte: Santos, [2025]. 22 E qual ação humana? A ocupação desordenada do espaço urbano. As pessoas constroem suas casas em locais inapropriados, com características que os propiciam a sofrem com inundações e deslizamentos de terra. E não apenas pessoas com menos acesso a informação ou com baixo poder aquisitivo que constroem suas habitações nestes locais, vários casos também acontecem em bairros de classe alta. E como fazer então para reconhecer tais riscos no espaço geográfico? Os moradores em áreas de risco, devem ficar atentos a alguns sinais que antecedem deslizamentos. São eles: • Trincas no solo ou na encosta; • Desprendimento de parte de massa- ainda que pequena; • Árvore inclinando ou caindo; • Muro trincado; • Aparecimentos de rachaduras pela casa; • Janelas e portas emperradas. Em caso de enchentes, evite áreas de risco, não atravesse ruas alagadas, afaste-se da eletricidade, mantenha distância de muros e cercas - eles podem desabar. Finalize esta sequência didática convidando o estudantes para a escrita de uma cartilha que deverá ser entregue a comunidade e também compartilhada nas redes sociais da escola com o objetivo de orientar sobre como agir em casos de deslizamento de terra e enchente, além da instrução da população sobre o que cada um significa de modo que tenham conhecimento dos riscos antes de construíremsuas casas em locais que possam estar sujeitos a tais riscos. ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM: A forma de avaliação adotada nesta sequência didática será a processual, ou seja, o estudante será avaliado individualmente ao longo de todo o processo metodológico. Observe se o estudante conseguiu atingir o objetivo que é desenvolver a habilidade Identificar e analisar distintas interações das sociedades com a natureza. Aqui propomos metodologias ativas de aprendizagem, caso estas não se adequem ao sujeito, realize professor(a) adaptações na metodologia empregada nesta sequência didática para que melhor atendam as necessidades dos discentes. 23 Avaliando juntos: Cadernos MAPA na sala de aula Sua opinião faz a diferença! Convidamos você, professor(a) e especialista da rede estadual de Minas Gerais, a compartilhar sua experiência com os Cadernos MAPA 2025. Acesse o formulário de avaliação clicando no link abaixo ou utilize o QR Code e contribua com sua percepção: Clique aqui: https://docs.google.com/forms/d/1RndSxD_t_lu- Tz14CBn-v4V72hYHEmDl9uTi0VIK7jrw. Agradecemos por sua parceria! https://docs.google.com/forms/d/1RndSxD_t_luTz14CBn-v4V72hYHEmDl9uTi0VIK7jrw https://docs.google.com/forms/d/1RndSxD_t_luTz14CBn-v4V72hYHEmDl9uTi0VIK7jrw 24 REFERÊNCIAS: ASCENÇÃO, Valéria de Oliveira Roque; VALADÃO, Roberto Célio. Por uma geomorfologia socialmente significativa na geografia escolar. Acta Geográfica, v. 9, n. 18, p. 93-104, 2018. Disponível em: https://revista.ufrr.br/actageo/article/view/4780. Acesso em: 28. fev. 2025. BRASIL. Ministério da Gestão e Inovação. Secretaria do Patrimônio da União. Departamento de Caracterização do Patrimônio. Coordenação-Geral de Demarcação. Conselho de Demarcadores do Patrimônio da União. Procedimento Operacional Padrão CDSPU nº 01/2024: cálculo da média das enchentes ordinárias por meio de levantamentos topográficos e geodésicos. Brasília, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/gestao/ pt-br/assuntos/patrimonio-da-uniao/plano-nacional-de-caracterizacao/arquivos/normas-e- padroes/1-41161181_anexo.pdf. Acesso em: 28. fev. 2025. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: educação infantil e ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2024. Disponível em: https:// curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 19 jan. 2025. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - anos finais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2024. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov. br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 19 jan. 2025. SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Ciclo da água. Brasil Escola. Disponível em: https:// brasilescola.uol.com.br/biologia/ciclo-agua.htm. Acesso em 16 de março de 2025. https://revista.ufrr.br/actageo/article/view/4780. https://www.gov.br/gestao/pt-br/assuntos/patrimonio-da-uniao/plano-nacional-de-caracterizacao/arquivos/normas-e-padroes/1-41161181_anexo.pdf. https://www.gov.br/gestao/pt-br/assuntos/patrimonio-da-uniao/plano-nacional-de-caracterizacao/arquivos/normas-e-padroes/1-41161181_anexo.pdf. https://www.gov.br/gestao/pt-br/assuntos/patrimonio-da-uniao/plano-nacional-de-caracterizacao/arquivos/normas-e-padroes/1-41161181_anexo.pdf. https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ciclo-agua.htm. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ciclo-agua.htm. Sumário REFERÊNCIAS: TEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Medindo distâncias com as escalas gráficas e numéricas. REFERÊNCIAS: esquera: Página 2: Página 4: Página 6: Página 8: Página 10: Página 12: Página 14: Página 16: Página 18: Página 20: Página 22: Página 24: direita: Página 2: Página 4: Página 6: Página 8: Página 10: Página 12: Página 14: Página 16: Página 18: Página 20: Página 22: Página 24: Botão 30: Página 2: Página 4: Página 6: Página 8: Página 10: Página 12: Página 14: Página 16: Página 18: Página 20: Página 22: Página 24: esquerda 2: Página 3: Página 5: Página 7: Página 9: Página 11: Página 13: Página 15: Página 17: Página 19: Página 21: Página 23: direita 2: Página 3: Página 5: Página 7: Página 9: Página 11: Página 13: Página 15: Página 17: Página 19: Página 21: Página 23: Botão 29: Página 3: Página 5: Página 7: Página 9: Página 11: Página 13: Página 15: Página 17: Página 19: Página 21: Página 23: