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17 - DOS ATOS UNILATERAIS

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UNIDADE XIII - DOS ATOS UNILATERAIS
1. OS ATOS UNILATERAIS COMO FONTES DE OBRIGAÇÕES
O direito romano considerava que a obrigação ora nasce do contrato, ora do delito
Com a evolução do tempo essas várias fontes das obrigações causas ficaram definidas, concentrando-se nas expressões “QUASE CONTRATO” e “QUASE DELITO”. 
As fontes das obrigações passaram a ser, desse modo, 
o contrato, 
o quase contrato, 
o delito e 
o quase delito. 
A gestão de negócios era considerada quase contrato. 
►Delito era o ato ilícito doloso, e 
►quase delito, o ato ilícito culposo.
Hodiernamente, predomina o entendimento de que a lei é a fonte primacial das obrigações. 
Estas emanam direta e imediatamente da vontade do estado, por intermédio da lei (como a de pagar alimentos aos parentes necessitados, ser eleitor, pagar tributos etc.) ou da vontade humana, por meio dos contratos, das declarações unilaterais da vontade e dos atos ilícitos, dolosos e culposos. 
Como é a lei que dá eficácia a todos esses fatos, transformando-os em fontes diretas ou imediatas, aquela constitui fonte mediata ou primária das obrigações. 
É a lei que disciplina os efeitos dos contratos, que obriga o declarante a pagar a recompensa prometida e que impõe ao autor do ato ilícito o dever de ressarcir o prejuízo causado.
Há obrigações que, entretanto, resultam diretamente da lei, como a de prestar alimentos (CC, art. 1.694), a de indenizar os danos causados por seus empregados (CC, art. 932, III), a propter rem imposta aos vizinhos etc. 
Nestes casos ela atua como fonte imediata da obrigação. 
A lei está, portanto, sempre presente, ora como fonte imediata, ora como fonte mediata das obrigações. 
2. A DISCIPLINA DOS ATOS UNILATERAIS NO CÓDIGO CIVIL DE 2002
O novo diploma alterou a denominação do Título, que passou a ser o VII, para “DOS ATOS UNILATERAIS”, mantendo a Promessa de recompensa (arts. 854 a 860) e agregando a ela a Gestão de negócios (arts. 861 a 875) o Pagamento indevido (arts. 876 a 883) e o Enriquecimento sem causa (arts. 884 a 886). 
Os Títulos ao portador foram deslocados para o Capítulo II (arts. 904 a 909) do Título VIII, dedicado à disciplina dos Títulos de crédito.

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