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Modelo de relatório fis 120 Colisão em uma Dimensão. 1 Introdução: Colisão é o evento das partículas que se chocam, sofrendo variações no seu estado de movimento. Considerando a colisão entre duas partículas de massa m1 e m2, estas partículas exercem entre si forças, em um instante qualquer. Conforme figura 1. � Figura 1 Define-se colisão como a interação que ocorre em um intervalo de tempo , desprezível comparado com o tempo durante o qual se observa o sistema, na qual as forças externas que atuam no sistema são desprezíveis em relação ao das forças de colisão. Existem dois tipos de colisão, a elastica e a inelástica. A colisão elástica é caracterizada pela conservação da energia cinética, do contrário denominamos colisão inelástica. A energia cinética é encontrada a partir da equação 1, sendo a sua variação calculada pela equação 2. Equação 1. Equação 2. Em ambas as colisões observam-se a conservação da quantidade de movimento, que é determinada pela equação 3 e sua variação pela equação 4. Equação 3. Equação 4. 2 Objetivo: Estudar a evolução das grandezas energia cinética e quantidade de movimento de um sistema de duas partículas que se envolvem em um processo de colisão (colisão elástica e colisão totalmente inelástica). 3 Desenvolvimento: 3.1 Procedimentos: Primeiramente, no caso da colisão elastica fixou-se uma Lâmina de colisão com goma elastica no projétil, e duas laminas no alvo. Este último, para que um lado do carrinho não pesasse mais que o outro, caso contrário ficaria mais difícil manter a velocidade inicial do alvo nula. No caso da colisão inelástica utilizou-se adaptadores com plug banana. Em seguida posicionaram-se dois contadores fotoelétricos em duas posições distintas do trilho, em modo memory para que fosse possível armazenar o tempo t1 antes da colisão e o tempo t2 após colisão. Conectou-se o trilho ao fluxo de ar através de uma mangueira e regulou-se o fluxo até que fosse gerado um colchão de ar, reduzindo o atrito entre o carrinho deslizante e o trilho. Uma importante medida a se considerar é o comprimento da bandeira localizada sobre o carrinho deslizante. Para efetuar tal medida fez-se uso da trena milimetrada acoplada ao trilho e do sensor fotoelétrico fixo a uma posição determinada do trilho, desligou-se então o gerador. Inicialmente movimentou-se o carrinho sobre o trilho até que a extremidade dianteira da bandeira atingisse o sensor e acendesse o LED, determinou-se assim a posição inicial (X1). Em seqüência, movimentou-se o carrinho até que toda a bandeira passasse através do sensor, caracterizado pelo apagar do LED, mede-se então a posição da parte dianteira do carrinho, ou seja, a posição final (X2). Ao término desse procedimento usa-se a equação 6 para determinar o tamanho da bandeira. Equação 5. Foram realizados três experimentos. No primeiro experimento sobre colisão elástica, utilizou-se de um projétil (carrinho 1) mais leve que o alvo (carrinho2), no segundo o alvo mais pesado que o projétil. O terceiro experimento foi realizado com ambos os carrinhos sem acréscimo de peso. Com este ultimo realizou-se o estudo da colisão inelástica. A partir dos tempos coletados calculou-se a velocidade dos carrinhos, e a partir daí calculou-se a quantidade de movimento e a energia cinética antes e depois da colisão, utilizando-se das equações 1, 2, 3, 4, e 6. Equação 6 Sendo L o comprimento da bandeira e a variação de tempo. 3.2 Resultados: A tabela 1 expõe os resultados obtidos no primeiro experimento de colisão elástica, onde a massa do alvo é menor que a o projétil. m1 (g) m2 (g) (s) (s) (s) (s) - Tabela 1 Colisão elástica (m1>m2). A tabela 2 expõe os resultados obtidos no segundo experimento de colisão elastica onde a massa do alvo é maior que a do projétil. m1 (g) m2 (g) (s) (s) (s) (s) - Tabela 2 Colisão elástica (m1<m2) A tabela 3 expõe os resultados do movimento inelástico. m1 (g) m2 (g) (s) (s) (s) (s) - Tabela 3 Colisão Inelástica. A tabela 4 expõe as velocidades encontradas a partir das tabelas 1, 2, 3, e a equação 6. sabendo-se que o tamanho da bandeira encontrado foi: mm Colisão v1i (m/s) v2i (m/s) v1f (m/s) v2f (m/s) Elastica (m1>m2) 0 Elastica (m1<m2) 0 Inelástica 0 Tabela 4 Valor das velocidades durante o ensaio de colisões. - Calculo do erro da velocidade: Para calculo do erro da velocidade utilizou-se a equação 7, obtendo-se a equação 8. Equação 7 Equação 8 - Calculo da energia cinética: Para calculo da energia cinética utilize-se a equação 1, que aplicada ao experimento tem-se a equação 9. Equação 9 A tabela 5 expõe os resultados obtidos através do calculo da energia cinética, segundo equação 9. Colisão Elástica (m1>m2) Elástica (m1<m2) Inelástica Eci (Kgm2/s2) 0,001 Ecf (Kgm2/s2) Tabela 5 Valores da energia cinética inicial e final. A tabela 6 expõe os valores encontrados no calculo da quantidade de movimento, utilizando a equação 3 que aplicada ao experimento nos fornece a equação 10. Colisão Elástica (m1>m2) Elástica (m1<m2) Inelástica Pci (Kgm/s) Pcf (Kgm/s) Tabela 6 Valores da quantidade de movimento inicial e final. Equação 10 - Calculo do erro da energia cinética: O erro da energia cinética foi calculado utilizando-se a equação 11 que desenvolvida fornece a equação 12. Equação 11 Equação 12 - Calculo do erro da quantidade de movimento: O erro da quantidade de movimento foi calculado utilizando-se a equação 13, que desenvolvida fornece a equação 14. Equação 13 Equação 14 3.3 Discussões: Observando-se os resultados, verifica-se que, em todos os experimentos, que a quantidade de movimento se conservou. Considerando os valores encontrados e os seus respectivos erros. Levando-se em consideração a energia cinética, observa-se que no experimento de colisão inelástica a energia não se conserva. O experimento de colisão elástica não foi realizado com sucesso, observa-se que não houve conservação da energia cinética como previsto. O fato pode estar relacionado com alguma falha na coleta dos dados. 4 Conclusão: Conclui-se com o experimento, que durante a colisão elástica a quantidade de movimento e energia cinética do sistema se conserva. No caso da colisão inelástica observa-se a conservação da quantidade de movimento, mas não da energia cinética. 5 Bibliografia: Halliday, David. Física I. Volume I. Rio de janeiro 1975. Livros Técnicos e científicos editora S.A. _1333018645.unknown _1333021430.unknown _1333024393.unknown _1333099375.unknown _1333099813.unknown _1333103880.unknown _1333104565.unknown _1333105901.unknown _1333104341.unknown _1333100214.unknown _1333103779.unknown _1333099488.unknown _1333094432.unknown _1333095657.unknown _1333095694.unknown _1333095039.unknown _1333094549.unknown _1333093659.unknown _1333094067.unknown _1333093151.unknown _1333022926.unknown _1333023583.unknown _1333023794.unknown _1333023412.unknown _1333022793.unknown _1333022920.unknown _1333022262.unknown _1333019333.unknown _1333019403.unknown _1333020775.unknown _1333021036.unknown _1333020143.unknown _1333019357.unknown _1333019287.unknown _1333019305.unknown _1333019265.unknown _1333017968.unknown _1333018286.unknown _1333018545.unknown _1333018597.unknown _1333018576.unknown _1333018523.unknown _1333018038.unknown_1333018248.unknown _1333015873.unknown _1333017529.unknown _1333017554.unknown _1333017567.unknown _1333017492.unknown _1333007812.unknown _1333015565.unknown _1333015580.unknown _1333007878.unknown _1333007663.unknown _1333007716.unknown _1333006435.unknown
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