Buscar

Parasitologia Veterinária - Superfamília Oxyuroidea

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Continue navegando


Prévia do material em texto

Resumo de Parasitologia Veterinária – Superfamília Oxyuroidea 
Francimery Fachini 
 
1 
 
Classe Nematoda 
Superfamília Oxyuroidea 
Esôfago muscular com bulbo posterior. 
 
 
São parasitas de Intestino Grosso (ceco e cólon). 
São geralmente de pequeno porte com exceção do Oxyuris equi que pode medir 15 cm. 
As fêmeas possuem extremidade posterior alongada e bastante fina, já os machos têm extremidade 
romba. 
Ovos possuem tampão mucóide e são achatados lateralmente tendo forma de “D”. 
 
Os machos não possuem gubernáculo. 
Boca simples, ciclo direto, são monóxenos e parasitas de mamíferos. 
As fêmeas são ovivíparas e os machos tem um espículo. 
Espécies: 
Oxyuris equi – machos 9-12 mm; fêmeas 40-150 mm. (parasita equinos) 
Passarulus ambiguus – machos 5-8 mm, fêmeas 8-12 mm. (parasita coelhos) 
Enterobius vermicularis – parasita humanos. 
 
 
 
Resumo de Parasitologia Veterinária – Superfamília Oxyuroidea 
Francimery Fachini 
 
2 
 
Oxyuris equi 
Ciclo biológico: 
Fêmea ovivípara - não faz postura no IG, ela se desprende da parede intestinal e ganha o meio externo. 
Na região perianal ocorre a deposição dos ovos, cerca de 6000 a 60000 por fêmea, em uma massa 
aglutinante de albumina, amarelo-acinzentado. 
A secreção causa prurido o que favorece a disseminação e dispersão dos ovos. 
Então, os ovos + L1 são disseminados no meio. Em 4 a 7 dias ocorrem 2 mudas no interior do ovo 
resultando em um ovo com a L3. Não há HI, sendo então um ciclo exógeno direto. 
Mecanismo de infecção do hospedeiro: ingestão de ovo + L3 por lambedura ou na alimentação, ou 
aspiração do ovo+L3, o que é menos frequente. 
Ciclo biológico endógeno: a L3 ecloda no ID migrando até o ceco e ao cólon, onde penetra na mucosa 
para fazer muda para L4. A L4 se alimenta de muco e tecidos tendo ação espoliadora e traumática. A L4 
volta à luz intestinal para realizar muda para L5 e diferenciação. 
Adultos se alimentam do bolo fecal. 
PPP= 5 meses. 
 
Patogenia: 
A L4 se alimenta de muco e tecidos e sua ação espoliadora e traumática causa colite, tiflite, infecções 
secundárias bacterianas. Os sinais clínicos irão variar de acordo com o número de larvas. 
Os adultos se alimentam do bolo fecal não exercendo ação patogênica exceto quando a fêmea se 
desprende para postura causando prurido. 
 
Sinais Clínicos: 
L4: sinais raros que dependem do número de larvas podendo levar a diarreia e cólica. 
Adultos: prurido perianal, lesões na anca e porção superior da cauda, alopecia, pelos quebradiços. 
 
Diagnóstico: 
Sinais clínicos, pesquisa de ovos nas fezes é difícil, mas quando feito, utiliza-se o método da fita adesiva. 
 
 
 
Resumo de Parasitologia Veterinária – Superfamília Oxyuroidea 
Francimery Fachini 
 
3 
 
Epidemiologia: 
Animais estabulados possuem maior chance de infecção, sendo que a infecção não confere imunidade, 
já que animais jovens e adultos são igualmente afetados. 
 
Profilaxia: 
Limpeza periódica de camas e baias, higiene dos animais, desverminações.