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Resumo: Monocotiledôneas vs Dicotiledôneas MONOCOTILEDÔNEAS DICOTILEDÔNEAS raiz fasciculada (“cabeleira”) pivotante ou axial (principal) caule em geral, sem crescimento em espessura (colmo, rizoma, bulbo) em geral, com crescimento em espessura (tronco) distribuição de vasos no caule feixes líbero-lenhosos “espalhados”(distribuição atactostélica = irregular) feixes líbero-lenhosos dispostos em círculo (distribuição eustélica = regular) folha invaginante: bainha desenvolvida; uninérvia ou paralelinérvia. peciolada: bainha reduzida; pecíolo; nervuras reticuladas ou peninérvias. Flor trímera (3 elementos ou múltiplos) dímera, tetrâmera ou pentâmera embrião um cotilédone 2 cotilédones exemplos bambu; cana-de-açúcar; grama; milho; arroz; cebola; gengibre; coco; palmeiras. eucalipto; abacate; morango; maçã; pera; feijão; ervilha; mamona; jacarandá; batata. Monocotiledôneas e dicotiledôneas: algumas diferenças Entre as angiospermas, verificam-se dois tipos básicos de raízes: fasciculadas e pivotantes. Raízes fasciculadas - Também chamadas raízes em cabeleira, elas formam numa planta um conjunto de raízes finas que têm origem num único ponto. Não se percebe nesse conjunto de raízes uma raiz nitidamente mais desenvolvida que as demais: todas elas têm mais ou menos o mesmo grau de desenvolvimento. As raízes fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas. Raízes pivotantes - Também chamadas raízes axiais, elas formam na planta uma raiz principal, geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no solo; da raiz principal partem raízes laterais, que também se ramificam. As raízes pivotantes ocorrem nas dicotiledôneas. Raiz fasciculada e pivotante, respectivamente. Em geral, nas angiospermas verificam-se dois tipos básicos de folhas: paralelinérvea e reticulada. Folhas paralelinérveas - São comuns nas angiospermas monocotiledôneas. As nervuras se apresentam mais ou menos paralelas entre si. Folhas reticuladas - Costumam ocorrer nas angiospermas dicotiledôneas. As nervuras se ramificam, formando uma espécie de rede. Existem outras diferenças entre monocotiledôneas e dicotiledôneas, mas vamos destacar apenas a responsável pela denominação dos dois grupos. O embrião da semente de angiosperma contém uma estrutura chamada cotilédone. O cotilédone é uma folha modificada, associada a nutrição das células embrionárias que poderão gerar uma nova planta. Sementes de monocotiledôneas. Nesse tipo de semente, como a do milho, existe um único cotilédone; daí o nome desse grupo de plantas ser monocotiledôneas (do grego mónos: 'um', 'único'). As substâncias que nutrem o embrião ficam armazenadas numa região denominada endosperma. O cotilédone transfere nutrientes para as células embrionárias em desenvolvimento. Sementes de dicotiledôneas. Nesse tipo de semente, como o feijão, existem dois cotilédones - o que justifica o nome do grupo, dicotiledôneas (do grego dís: 'dois'). O endosperma geralmente não se desenvolve nas sementes de dicotiledôneas; os dois cotilédones, então armazenam as substâncias necessárias para o desenvolvimento do embrião. Raiz Definição: Órgão geralmente subterrâneo que fixa a planta ao solo, retira e distribui nutrientes e funciona como órgão de reserva Sem folhas e sem gemas; Com coifa e pêlos radiculares Geralmente aclorofiladas (Exceção: raízes aéreas) e Geralmente subterrâneas (Geotropismo positivo) Zona meristemática : recoberta pela coifa para sua p roteção, onde se encontra o meristema apical. Zona de alongamento : crescimento intenso, células meristemáticas alongadas sem diferenciação Zona de maturação = zona pilífera + zona de ramificação Zona pilífera : presença de pelos absorventes para absorção de água e nutrientes.Divisão: Zona de ramificação: de onde partem as raízes laterais Origem endógena: desenvolve a partir do desenvolvimento do embrião através Do meristema radicular na base do embrião.(radícula) Exógena: desenvolve-se partir de gemas laterais não derivam do embrião Raiz adventícia: não tem origem no embrião, tem origem em qualquer parte menos na raiz, normalmente se originam do caule como escora ou para respiração. Raiz lateral: tem origem nas zonas de ramificação da raiz principal e crescem lateralmente. Classificação Quanto ao habitat Aéreas: estranguladoras, sugadoras, suporte(adventícia), pneumotóforas Aquáticas 1 ) P ivotante : eixo principal que penetra ao solo emitindo raízes secundarias. (eudicotiledôneas)Subterrâneas: 2 ) Fasciculada: ausência de eixo principal, desenvolvimento acelerado (monocotiledôneas) 4 )Raiz tuberosa: são hipertrofiadas devido o acumulo de nutrientes, predominante amido. 3 ) Raiz ramificada: eixo principal logo se ramifica em secundarias, terciárias e etc Rizomas (caules subterrâneos) /tubérculos X Raízes tuberosas Tem gemas laterais Só tem gema terminal Origem caulinar Não tem brotos Crescimento primário Responsável pelo crescimento em extensão Ocorre em todo os vegetais Crescimento secundário Responsável pelo crescimento radial Característicos de gimnospermas e eudicotiledôneas lenhosas Resultado da atividade dos meristemas secundários Inclui a formação dos tecidos vasculares secundários e da periderme Estrutura primaria sistemas e tecidos dérmico, fundamental e vascular EPIDERME : Pelos absorventes/Velame (raízes aéreas/hipermeabilização) /Estômatos ausentes(#) CORTEX: EXODERME: Camada mais externa do córtex/ uma ou mais células de espessura/ Paredes celulósicas suberificadas e/ou lignificadas PARENQUIMA CORTICAL: Geralmente possui apenas parênquima fundamental; Presença de espaços celulares; Presença de amido ENDODERME : estrias de caspary (eudicotiledôneas)/ Espessamento em U (monocotiledôneas) Na RAIZ o PROTOXILEMA forma-se na porção externa dos tecidos vasculares, próximo ao periciclo. Então, formação do metaxilema ocorre mais próximo á medula ESTRUTURA SECUNDÁRIA Desenvolvimento dos meristemas secundários: Câmbio vascular Origem: procâmbio e periciclo Origina xilema secundário (em direção ao centro do órgão) e floema secundário ( em direção à periferia do órgão); Isso faz com que os cordões de floema primário sejam deslocados de suas posições. Grande parte do floema primário é comprimido e colapsado. Normalmente, só restam as fibras Felogênio (Câmbio da casca) Origem: periciclo – primeira camada que recobre o CV(raízes) e camadas subepidérmicas (caules) Resultado da atividade do felogênio: forma-se felema ou súber para o lado externo e feloderme para o lado interno. Em conjunto, felema + felogênio + feloderme formam a PERIDERME Caule Definição: Órgão geralmente aéreo que serve para produzir e sustentar folhas, flores e frutos, para conduzir seiva nutritiva Presença de folhas e botões vegetativos/Geralmente aclorofilados Exceções: caules herbáceos Geralmente aéreos Fototropismo positivo Origem: Hipocótilo e gemas laterais Divisão: Nó, entrenó, gema lateral e terminal Classificação: Herbáceo: sem lignificação. Mais flexível. Aspecto de erva. Sublenhosos: lignificada na base e ápice flexível Lenhoso: totalmente lignifiado. Consistente e resistente Desenvolvimento Erva = Caule herbáceo. Pouco desenvolvida, pequena consistência, pequena ou nenhuma lenhificação. Subarbusto = Caule sublenhoso. Arbusto pequeno, até 1 metro de altura Arbusto = Caule sublenhos. Tamanho médio inferior a 5 metros, resistente e lenhoso inferiormente e suculento superiormente, sem tronco propriamente dito, porque se ramifica a partir da base. Arvoreta = com a mesma arquitetura da árvore, porém alcança no máximo 5 metros de altura. Árvore = Caule único e lenhoso. Grande tamanho, superior a 5 metros, geralmente com tronco nítido e despido de ramos, na parteinferior, a parte ramificada constitui a copa. Habitat Aéreos: - eretos Tronco: caule bem resistente que, geralmente, apresenta maior desenvolvimento na base. À medida que vai crescendo, vai se ramificando. Árvores como a mangueira, a ja-buticabeira e o ipê, entre tantas outras, possuem caules desse tipo. Estipe: é um caule longo, geralmente reto, sem ramificações. As folhas se desenvolvem apenas na extremidade superior. Exemplos: palmeiras, coqueiros. Colmo: nesses caules é possível identificar nitidamente os nós e os entrenós. Há colmos cheios, como o caule da cana-de-açúcar, e colmos vazios, como o do bambu. -rastejantes - trepadores - estolão Aquático Subterrâneos: - Rizoma: Caule que parece raiz/MT ramificação com origem nas gemas laterais/cicatrizes marcantes/ armazenam nutrientes ex: gengibre - Tubérculo: especializado no armazenamento de nutrientes/estrutura ovoide ou piriforme/MT parênquima amilífero/ gemas laterais ex: batata - Bulbo: Caule reduzido chamado de prato/ folhas saem das gemas laterais especializadas no armazenamento chamada de catáfores/ com raízes ramificadas Ex: cebola= bulbo túnicado – catafores externas recobrem as internas Alho= bulbo composto – catafores ficam unidas formando um bulbo solido Adaptações (em razão das influencias do meio) Cladódios – adaptados a fotossíntese tornando-se achatados e esverdeados. Ex: cactos Espinhos – folhas modificadas Acúleos - adaptações da epiderme gavinhas Estrutura primaria Basicamente, os caules e raízes consistem em 3 sistemas de tecidos: DÉRMICO, FUNDAMENTAL e VASCULAR EPIDERME Diversos tipos de tricomas Cutícula Poucos estômatos CORTEX PARENQUIMA CORTICAL Porção mais externa: parênquima clorofiliano; Porção mais interna: parênquima fundamental ou de reserva; Pode haver colênquima e esclerênquima; Presença de idioblastos ENDODERME Coníferas e angiospermas não possuem diferenciação Caules jovens podem apresentar bainha amilífera Poucas eudicotiledôneas possuem estrias de Caspary SISTEMA VASCULAS (TEORIA ESTELAR) Tipo eustelo - cerca de forma regular a região medular (eudicotiledônea) Tipo atactostelo – disposição aleatória e não delimita a região medular (monocotiledônea) No CAULE o PROTOXILEMA forma-se na porção interna dos feixes vasculares, próximo a medula. Metaxilema voltado para o córtex. Dessa maneira, dizemos que o xilema do caule é endarco. A estrutura secundária do caule é formada pela atividade do câmbio vascular, que dá forma os tecidos vasculares secundários, e do felogênio que dá origem ao revestimento secundário - periderme. A junção súber-felogênio-feloderme constitui a chama periderme, tecido de revestimento de crescimento secundário mais externo. Folhas Definição: Expansão lateral e laminar do caule, de simetria bilateral e crescimento limitado, constituindo-se órgão vegetativo com importantes funções metabólicas Tipos Folhas incompletas – limbo ou pecíolo ausente Folha séssil – só tem limbo Folhas invaginantes – só tem limbo e bainha Folhas perfoliadas – só tem limbo e caule. Ele atravessa o limbo. Divisão Folha simples: limbo único Folha composta: limbo dividido em folíolos, sustentados por um rack Folha recomposta: folíolo dividido Diagnose Contaminação – material não vegetal Falsificação – material vegetal não usado como droga Adulteração – espécie diferente co mesmo gênero Estudo do limbo Face superior – Adaxial Face inferior – abaxial QUANTO A FORMA QUANTO A BORDA QUANTO AO RECORTE QUANTO A FORMA DO ÁPICE QUANTO A FORMA DA BASE QUANTO A NERVAÇÃO QUANTO A CONSISTÊNCIA Carnosa Coriácea – folhas espessas, consistentes, rígidas mas flexíveis, como couro Cartácea – quando finas e rígidas e se forem quebradiças. QUANTO A SUPERFÍCIE Glabra – sem pelos x pilosa – com pelos Lisa x rugosa FOLHA COMPOSTA Unifoliolada = com 1 folíolo. Bifoliolada = com 2 folíolos. Trifoliolada = com 3 folíolos, podendo ser penada ou palmada. Paripenada – folíolos saindo dos dois lados Imparipenada – Foliolo terminal e depois de ambos os lados CONSTITUIÇÃO BÁSICA DAS FOLHAS: •Epiderme Superior Inferior MESÓFILOParênquimas Tecidos vasculares Mesofilo Heterogêneo - Parênquima diferenciado em paliçádico e lacunoso Folha dorsiventral Folha Isobilateral Mesofilo Homogêneo - Parênquima clorofiliano com células todas iguais Classificação quanto aos estômatos •Face abaxial: hipoestomática* •Face adaxial: epiestomática •Ambas as faces: anfiestomática Flores Definição: Eixo caulinar ou secção de um eixo caulinar, de crescimento limitado e especializado para reprodução. Partes constituintes: 1.Pedúnculo – eixo de sustentação da flor 2.Receptáculo – porção dilatada do extremo do pedúnculo, onde se inserem os verticilos florais 3.Verticilos florais: a. Externos ou protetores: perianto i.Cálice – conjunto de sépalas ii.Corola – conjunto de pétalas b. Internos ou reprodutores: i.Androceu: conjunto de estames ii.Gineceu: conjunto de carpelos 4.Brácteas e bractéolas – folhas modificadas Cálice - É o verticilo protetor mais externo das flores periantadas, constituído de folhas sésseis modificadas denominadas SÉPALAS. QUANDO A SOLDADURA Dialisépala - quando as sépalas são livre Gamosépala – quando são unidas QUANTO A SIMETRIA Actinomorfo – vários eixos de simetria Zigomorfa – um eixo de simetria Assimétrica COROLA - Verticilo protetor mais interno, constituído de PÉTALAS. Gamopétala ou simpétala - quando as pétalas são soldadas entre si Dialipétala ou coripétala - quando as pétalas são livres ou isoladas ANDROCEU - Conjunto de ESTAMES Constituído de: 1.Filete – haste 2.Conectivo – tecido pouco desenvolvido que une as tecas da antera 3.Antera – porção dilatada onde são formados os grãos de pólen GINECEU = conjunto de carpelos Morfologia do pistilo: Ovário - parte basilar dilatada, delimitando um óvulo. Estilete - parte tubular Estigma - parte superior que recebe o pólen. CLASSIFICAÇÃO DO OVÁRIO Semi-ínferos – ovário semi-aderente ao receptáculo; demais verticilos em torno do gineceu (flor perígena) Súpero – ovário livre; demais verticilo abaixo do gineceu (flor hipógina) Ínfero – ovário aderente ao receptáculo; demais verticilos acima do gineceu ( flor epígena) QUANTO AO PEDUNCULO Pedunculado Séssil – sem pedúnculo QUANTO A SIMETRIA Actinomorfa ou radial = com vários planos de simetria. Zigomorfa ou bilateral = um plano de simetria. Assimétrica = sem plano de simetria. QUANTO À HOMOGENEIDADE DO PERIANTO Homoclamídea – Quando não se difere pétalas e sépala, chama de tépala Héteroclamidea – Quando se diferem QUANTO AO NÚMERO DE PEÇAS DO PERIANTO Aperiantada = ausência dos dois verticilos protetores (sépalas e pétalas). Monoperiantada = ausência de um dos verticilos. Diperiantada= presença de cálice e corola QUANTO AO SEXO a)Unissexual feminina b)Unissexual masculina c)Hermafrodita d)Estéril e neutra INFLORESCÊNCIAS Definição: conjunto de flores agrupadas regularmente sobre ramos especiais da planta Capitulo – presença de flores tubulosas e liguladas Fruto Definição: ovário maduro CONSTITUIÇÃO DOS FRUTOS 1)PERICARPO EPICARPO (epiderme externa – “casca”) MESOCARPO (mesófilo – comestível) ENDOCARPO (epiderme interna – comestível ou lignificado “caroço”) 2)SEMENTE CLASSIFICAÇÃO •SIMPLES: resultantes de 1 ovário de 1 única flor •AGREGADOS: vários ovários livres de 1 única flor; cada flor resulta em mais de 1 fruto •PSEUDO-FRUTOS: a parte que se desenvolve e se torna comestível é outra peça floral além do ovário •INFRUTESCÊNCIAS: resultantes de inflorescências, quando seus frutos (ovários) se unem durante o desenvolvimento QUANTO À CONSISTÊNCIA DO PERICARPO: 1)CARNOSOS: Pericarpo suculento2)SECOS: Pericarpo seco QUANTO À DEISCÊNCIA: A) DEISCENTES – abrem-se quando maduros B) INDESCENTES – não se abrem TIPOS DE FRUTO SIMPLES Drupa: Pêssego – pericarpo carnoso e endocarpo endurecido aderido a semente(=casca) Baga: Tomate – pericarpo carnoso e endocarpo não forma caroço Hesperídio: laranja – epicarpo com glândula produtoras de óleos e endocarpo membranoso repleto de pelos com sucos TIPO S DE FRUTO SIMPLES Deiscentes Foliculo: univalvo Legume: bivalvo capsula: valvas variadas Indeiscente Grão Aquenio SEMENTE Definição: óvulo desenvolvido após a fecundação, contendo o embrião protegido pelo tegumento Constituintes da semente: 1)Tegumento ou casca a)testa b)tegma 2)Amêndoa a)embrião b) reservas
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