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Paracoccidioidomicose - resumo

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Paracoccidioidomicose- Resumo
INTRODUÇÂO
Também conhecida como Blastomicose Sulamericana, a paracoccidioidomicose é uma doença de evolução subaguda/crônica, típica de países da América Latina, que cursam com lesões pulmonares, cutâneas e de mucosas.
PATÓGENO
O patógeno é o fungo Paracoccidioides brasiliensis, que é um fungo termodimórfico, ou seja, a temperaturas menores ou iguais à ambiente, o fungo possui uma forma filamentosa que produz esporos (conídios) e nos tecidos e a 37°C, assume a forma de levedura com múltiplos brotamentos.
EPIDEMIOLOGIA
Doença típica de regiões úmidas da América Latina. Presume-se que seu nicho seja o solo. 
Mais prevalente no sexo masculino (numa proporção de 13 homens para 1 mulher), possivelmente por efeitos inibitórios do estrógeno sobre o crescimento do fungo.
PATOGÊNESE
Os conídios são inalados em partículas aerossolisadas. Ao chegar aos alvéolos, com a mudança da temperatura, os conídios transformam-se em leveduras (nas mulheres o estrógeno atua impedindo essa transformação). A maioria dos casos crônicos se dá por reativação de infecção adquirida na infância.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Paracoco aguda-subaguda (juvenil)
Menos de 10% dos casos, o patógeno vai para o sistema retículoendotelial e se dissemina para o fígado, baço, linfonodos e medula óssea. Em casos graves, por exemplo em pacientes com AIDS, pode causar insuficiência respiratória.
Paracoco crônica (adulto)
Responsável por 90% dos casos, ocorre um comprometimento pulmonar que mimetiza a tuberculose e pneumonias fúngicas crônicas.
Obs.: Radiologicamente encontra-se lesões nodulares, intersticiais ou cavitárias. Diferente da Tuberculose e da histoplasmose, pois a lesão normalmente se encontra nos lobos médios e inferiores.
Presença de lesões mucosas ulcerativas ou pápulonodulares, principalmente nas narinas e cavidade oral.
Presença de lesões cutâneas (fazer diagnóstico diferencial de leishmaniose e de carcinoma de células escamosas).
DIAGNÓSTICO
Identificar o patógeno (pode levar até 4 semanas para crescer);
Para pacientes graves:
Exame de fluidos corporais, escarro ou material purulento tratado com KOH;
Biópsia da lesão;
Ambos são indicativos de um diagnóstico temporário até que fique pronta a cultura.
Aspecto leveduriforme semelhante à roda do leme de um navio (fazer tratamento presuntivo).
TRATAMENTO 
Itraconazol ------100mg/dia (6 a 12 meses)
Cetoconazol ------200 a 400mg/dia (1 ano)
Mais barato
Mais efeitos colaterais
Mais recidiva
Sulfonamidas (menos efetivas): Anfotericina B para doença disseminada potencialmente fatal ou imunodeprimidos como terapia inicial. Depois, iniciar terapia supressiva por toda a vida com Itraconazol e Sulfametoxazol-trimetoprim.

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