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25/3/2011 Prfº Msc. OSMAR MENDES FERREIRA CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Pontifícia Universidade Católica de Goiás REC. PELO DEC. N.º 47.041, DE 17/10/1959 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO Engº Ambiental – 2011 Para se decidir o que fazer com os resíduos sólidos, é preciso conhecer a classificação do lixo que produzimos todos os dias: CLASSIFICAÇÃO B) SEGUNDO O GRAU DE BIODEGRADABILIDADE A)SEGUNDO A ORIGEM C) SEGUNDO SUA PERICULOSIDADE 1. Doméstico ou residencial Todos os resíduos sólidos gerados em casas, apartamentos, condomínios e demais edificações residenciais Ex: restos de alimentos, jornais, revistas, papel higiênico, garrafas, fraldas descartáveis, etc.; CLASSIFICAÇÃO A) SEGUNDO A ORIGEM 2. Comercial Resíduos sólidos gerados em estabelecimentos comerciais (escritórios, shopping-center, hotéis, supermercados, restaurantes, etc.), cujas características dependem da atividade ali desenvolvida. Geralmente contém grande quantidade de papel, papelão, plástico e resíduos de asseio (papel-toalha e papel higiênico). Também contém matéria orgânica. CLASSIFICAÇÃO Os resíduos doméstico e comercial geralmente são chamados de “lixo domiciliar”, por apresentarem similaridades. No Regulamento de Limpeza Urbana do município, os estabelecimentos geradores de resíduos sólidos comerciais devem ser divididos em pequenos e grandes geradores. Pequeno gerador: estabelecimento que gera entre 30 e 50 kg/dia. CLASSIFICAÇÃO 25/3/2011 Grandes geradores: a coleta pode ser tarifada. A identificação dos grandes geradores é importante para que estes tenham seu lixo coletado e transportado por empresa particular credenciada pela prefeitura. Esta prática pode reduzir os custos com a coleta pública entre 10 a 20%. CLASSIFICAÇÃO 3. Domiciliar especial: a) Entulho (resíduos sólidos da construção civil): são aqueles provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil e os resultantes da preparação e escavação de terrenos. Ex: tijolos, blocos cerâmicos, concreto, solo, rocha, madeira, argamassa, metais, pavimento asfáltico, restos de tintas e solventes, etc. CLASSIFICAÇÃO b) Pilhas e baterias: Res 401 (CONAMA, 2008) Esta Resolução estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio e os critérios e padrões para o gerenciamento ambientalmente adequado das pilhas e baterias portáteis, das baterias chumbo-ácido, automotivas e industriais e das pilhas e baterias dos sistemas eletroquímicos níquel-cádmio e óxido de mercúrio,, comercializadas no território nacional. CLASSIFICAÇÃO METAIS PESADOS: Metais que podem ser precipitados por gás sulfídrico em solução ácida; por exemplo: chumbo, cádmio, mercúrio, bismuto, zinco, cobre, etc, e se acumulam progressivamente na cadeia trófica. Se presentes em elevadas concentrações, pode retardar ou inibir o processo biológico e ser tóxico aos organismos vivos Art. 2º Para os fins do disposto nesta Resoluç ão, considera-se: I - bateria: acumuladores recarregáveis ou conjuntos de pilhas, interligados em série ou em paralelo; II - pilha ou acumulador: gerador eletroquímico de energia elétrica, mediante conversão de energia química, podendo ser do tipo primária (não recarregável) ou secundária (recarregável); III - pilha ou acumulador portátil: pilha, bateria ou acumulador que seja selado, que não seja pilha ou acumulador industrial ou automotivo e que tenham como sistema eletroquímico os que se aplicam a esta Resolução. IV - bateria ou acumulador chumbo-ácido: dispositivo no qual o material ativo das placas positivas é constituído por compostos de chumbo e o das placas negativas essencialmente por chumbo, sendo o eletrólito uma solução de ácido sulfúrico; V - pilha-botão: pilha que possui diâmetro maior que a altura; VI - bateria de pilha botão: elemento possui diâmetro maior que a altura; VII - pilha miniatura: pilha com diâmetro ou altura menor que a do tipo AAA - LR03/R03, definida pelas normas técnicas vigentes; Art. 7º A partir de 1º de julho de 2009, as pilhas e baterias do tipo portátil, botão e miniatura que sejam comercializadas, fabricadas no território nacional ou importadas, deverão atender aos seguintes teores máximos dos metais de interesse: I - conter até 0,0005% em peso de mercúrio quando for do tipo listado no inciso III do art. 2º desta resolução; II - conter até 0,002% em peso de cádmio quando for do tipo listado no inciso III do art. 2º desta resolução; III - conter até 2,0% em peso de mercúrio quando for do tipo listado nos incisos V, VI e VII do art. 2ª desta resolução. IV - conter traços de até 0,1% em peso de chumbo. Art. 8º As baterias, com sistema eletroquímico chumbo-ácido, não poderão possuir teores de metais acima dos seguintes limites: I - mercúrio - 0,005% em peso; e II - cádmio - 0,010% em peso. Recolhe Sucata Eletrônica : Telefone (62) 3202 0515 25/3/2011 Simbologias adotadas para pilhas e baterias: A)CHUMBO ÁCIDO; B)NÍQUEL-CÁDMIO: : Utilizar qualquer das 3 alternativas abaixo: Se o fabricante ou o importador adotar um sistema de reciclagem poderá utilizar complementarmente a simbologia abaixo. c) Lâmpadas fluorescentes: são classificadas como perigosas por conterem mercúrio. No Brasil, mais de 100 milhões de lâmpadas/ano são dispostas inadequadamente. Resolução em elaboração no CONAMA Nº 02000.001522/2001-43 - DISPÕE SOBRE RESÍDUOS DE LÂMPADAS MERCURIAIS / GT LÂMPADAS MERCURIAIS - Disposição final para Resíduos de Lâmpadas Mercuriais CLASSIFICAÇÃO Recolhe Sucata Eletrônica : Telefone (62) 3202 0515 Algumas empresas que reciclam os denominados "Resíduos Tecnológicos" Lâmpadas WPA Ambiental S. Bernardo do Campo - SP Website: www.wpaambietal.com.br Getecno Morro da Fumaça - SC Email:getecno@silex.com.br Tramppo Recicla Lâmpadas São Paulo / São Paulo Site : www.tramppo.com.br Bulbox Curitiba/PR Site: www.bulbox.com.br Rodrigues & Almeida Moagem de Vidros Cordeirópolis / SP E-mail: vidramox@tironet.com.br Brasil Recicle Indaial - SC E-mail: descontaminacao@brasilrecicle.com.br Mega Reciclagem de Materiais Ltda Curitiba / PR Site: www.megareciclagem.com.br Apliquim Equip. e Prod. Químicos Ltda Paulínia / SP Site: www.apliquim.com.br Fonte: www.cempre.org.br/serv_eletroeletronicos.php Algumas empresas que reciclam os denominados "Resíduos Tecnológicos" Baterias SIR Company Comérico e Reciclagem LTDA. São Paulo / SP Site: www.sircompany.com.br Pioneiro Ecometais Água Doce / SC Site: www.bateriaspioneiro.com.br Suzaquim / Faarte São Paulo / SP E- mail: faarte@faarte.com.br Baterias Pioneiro Ind. Ltda Treze Tílias / SC Site: www.bateriaspioneiro.com.br Fonte: www.cempre.org.br/serv_eletroeletronicos.php Recolhe Sucata Eletrônica : Telefone (62) 3202 0515 Algumas empresas que reciclam os denominados "Resíduos Tecnológicos" Eletrônicos UMICORE Guarulhos / SP Site: www.umicore.com.br Sanlien Exportação Ltda São Paulo / SP Site: www.sanlien.com.br Xerox Comércio e Indústria Ltda São Paulo, SP www.xerox.com/about- xerox/recycling/ptbr.html TCG Brasil Reciclagem Ltda Jaguariúna / SP Site: www.tcgrecycling.com Target Trading S.A Vila Olímpia – São Paulo www.targettrade.com.br Sucata Eletrônica São Paulo / SP Site: www.sucataeletronica.com.br SIR Company Comérico e Reciclagem LTDA. São Paulo / SP Site: www.sircompany.com.br Oxil – Manufatura Reversa / Gerenciamento de Resíduos Paulínia / SP Site: www.oxil.com.br Lorene Importação e Exportação Ltda São Paulo / SP site: www.lorene.com.br Interamerican Ltda São Bernardo do Campo / SP Site: www.interamerican.com.br Fonte: www.cempre.org.br/serv_eletroeletronicos.php d) Pneus: se deixados em ambienteaberto, acumulam água, servindo como local para a proliferação de mosquitos. Se encaminhados para aterros, provocam “ocos” na massa de resíduos, causando a instabilidade do aterro, além de reduzirem o volume útil do aterro pois não são passíveis de compactação. Obs: na Europa os pneus picados também não pode ir para aterros sanitários. CLASSIFICAÇÃO RESOLUÇÃO 416, DE 30 DE SETEMBRO DE 2009 Empresa de Recolhe Pneus em Goiás : JLS Transportes – Telefone (62) 3256 8893 25/3/2011 4. Público São os resíduos dos serviços de limpeza pública urbana (resíduos de varrição; limpeza de galerias, córregos, terrenos e praias; restos de podas; etc.) e limpeza de feiras livres (restos de vegetais, embalagens, etc.). Estes resíduos estão diretamente associados ao aspecto estético da cidade. CLASSIFICAÇÃO Resíduos sépticos (que contêm ou podem conter germes patogênicos) oriundos de: hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, clínicas veterinárias, etc.). São constituídos por agulhas, seringas, gases, órgãos e tecidos removidos, meios de cultura, luvas descartáveis, filmes fotográficos de raios X, etc.). • resíduos assépticos, segregados no momento de sua geração, são semelhantes aos domiciliares. CLASSIFICAÇÃO 5. Serviç os de Saúde RDC 306 ( ANVISA, 2004) 6. Industrial - Res. 313 (CONAMA, 2002) Resíduos resultantes das atividades industriais. Possuem composição bastante variada, a qual depende das matérias-primas e insumos utilizados. (Ex: borras oleosas, lodos de ETE, plásticos, etc.). 7. Radioativos - CNEN 6.05/1985 Resíduos de origem atômica, cujo controle está sob tutela da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). CLASSIFICAÇÃO 7. Especiais: resíduos produzidos de forma eventual (animais mortos, descargas clandestinas, resíduos de acidentes, material de grande porte abandonados em via pública, etc.); 8. Agrícolas: formado basicamente por restos de embalagens impregnados com pesticidas e fertilizantes químicos utilizados na agricultura. São classificados como perigosos. Não devem ser misturados ao lixo comum e tampouco queimados nas fazendas e sítios. Res. 334 ( CONAMA, 2003) CLASSIFICAÇÃO 9. Portos, Aeroportos e Terminais Rodoferroviários: RDC 342 (ANVISA, 2002) • Resíduos gerados tanto nos terminais como dentro dos meios de transporte. • A periculosidade dos resíduos de portos e aeroportos está no risco de transmissão de doenç as já erradicadas no país. • A transmissão também pode se dar através de cargas eventualmente contaminadas, tais como animais, carnes e plantas. CLASSIFICAÇÃO FACILMENTE DEGRADÁVEIS: matéria orgânica putrescível (resto de comida, folhas, etc.); • MODERADAMENTE DEGRADÁVEIS: papel, papelão, etc.; • DIFICILMENTE DEGRADÁVEIS: trapo, couro, borracha, madeira, plástico, etc.; • NÃO DEGRADÁVEIS: vidro, metal, pedra, terra, cerâmica, etc. CLASSIFICAÇÃO B) SEGUNDO O GRAU DE BIODEGRADABILIDADE 25/3/2011 C) SEGUNDO SUA PERICULOSIDADE, NBR 10.004 (ABNT, 2004) CLASSIFICAÇÃO Seleç ão, classificaç ão e caracterizaç ão de resíduos sólidos industriais NORMALIZAÇÃO ABNT- NBR 10004/2004- Resíduos Sólidos- Classificação ABNT - NBR 10005/2004 - Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos ABNT - NBR 10006/2004 - Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos ABNT - NBR 10007/2004 - Amostragem de resíduos sólidos classe I – perigosos (riscos à saúde pública, ao meio ambiente...) Características: Inflamabilidade, Corros iv idade, Reatividade, Toxicidade, Patogenicidade... ; classe II – não perigosos – Classe I I A – não inerte: não se enquadram na classe I ou IIB- podem ter propriedades tais como: Combustibilidade, Biodegradabilidade, Solubilidade em água (anexo H) ; – Classe I I B – Inertes- (rochas, tijolos, vidros, certos plásticos e borrachas que não são decompostos prontamente). Características: Solubilização – NBR 10.006/2004 (Constituintes com concentração acima dos padrões de potabilidade da água, excetuando-se aspecto cor, turbidez, dureza e sabor (Anexo G)). NBR-10.004/2004 - RESÍDUOS SÓLIDOS – CLASSIFICAÇÃO Anexo A - Resíduos perigosos de fontes não específicas Anexo B - Resíduos perigosos de fontes específicas Anexo C - Substâncias que conferem periculosidade aos resíduos Anexo D - Substâncias agudamente tóxicas Anexo E - Substâncias tóxicas Anexo F - Concentração – Limite máximo no extrato obtido no ensaio de lixiviação Anexo G - Padrões para o ensaio de solubilização Anexo H - Codificação de alguns resíduos classificados como não perigosos NBR-10.004/2004 - RESÍDUOS SÓLIDOS – CLASSIFICAÇÃO tetra-, penta- e hexaclorodibenzeno -p-dioxinas Cádmio, cromo, chumbo, cianeto, tolueno, tetracloroetileno Cianeto (sais) Não aplicável Tetracloroetileno Constituinte perigoso Altamente tóxico Formulações descartadas contendo tri-, tetra- ou pentaclorofenol F027 TóxicoResíduos de lodos de tinta provenientes da pintura industrial F017 Reativo, tóxico Soluções exauridas de cianeto provenientes de galvanoplastia F007 InflamávelSolventes não halogenados, como acetona, etilbenzeno,.. F003 TóxicoSolventes halogenados utilizados em desengraxe F001 Caract. de periculosid. Resíduo perigosoCód. Identif. Anexo A: Resíduos perigosos de fontes não específicas Indústria coureiro calçadista Químico orgânico Pigmentos inorgânicos Preservação de madeira Fonte geradora Cromo haxavalente Cloreto de benzila, tolueno... Cromo hexavalente, chumbo Creosoto e/ou tatraclorofenol Constituintes perigosos TóxicoAparas de couro provenientes de couros curtidos ao cromo K193 TóxicoResíduos de fundo da destilação de cloreto de benzila K015 TóxicoLodo de tratamento de efluentes líquidos originados na produção de pigmentos laranja e amarelo de cromo K002 TóxicoLodos provenientes do fundo de tanques de tratamento de efluentes líquidos K001 Caract. de periculosid. Resíduo perigosoCód. Identif. Anexo B: Resíduos perigosos de fontes específicas 25/3/2011 Anexo C: Substâncias que conferem periculosidade aos resíduos: U135Ácido sulfídricoSulfeto de hidrogênio U151---Mercúrio U061Diclorodifeniltriclo- roetano DDT U019---Benzeno U123Ácido metanóicoÁcido fórmico U134Fluoreto de hidrogênio Ácido fluorídrico Código de identificação Outra denominaçãoSubstâncias Nome comum Anexo D: Substâncias agudamente tóxicas: 1303-28-2P011Pentóxido de arsênio 55-63-0P081Nitroglicerina 7782-41-4P056Flúor ---P030Cianeto 78-00-2P110Chumbo tetraetila 62-38-4P092Ácetato de fenilmercúrio CAS- Chemical Abstrat Substance Código de identificação Substâncias CAS- Resumo substância química Anexo E: Substâncias t óxicas: 67-66-3U044Triclorometano 67-56-1U154Metanol 7439-97-6U151Mercúrio 60-29-7U117Éter etílico 67-64-1U002Acetona 75-07-0U001Ácetaldeído CAS- Chemical Abstrat Substance Código de identificação Substâncias CAS- Resumo substância química Anexo F: Concentração - limite máximo no extrato obtido no ensaio de lixiviação (NBR10005) : 200,0D035Cresol total – Outros Orgânicos 0,5D030Benzeno – Outros Orgânicos 0,02D015Pesticidas- Clordano (todos ao isômeros) 0,06D018Pesticidas- Endrin 5,0D009Cromo total- Inorg. 1,0D005Arsênio - Inorgânicos Limite máx. no lixiviado (mg/L) Cód.de identificação Parâmetro Anexo G: Padrões para o ensaio de solubilizaç ão: 0,001Mercúrio 0,05Prata 200,0Sódio 5,0Zinco 2,0 x 10 -3DDT (todos os isômeros) 0,05Cromo total 0,01Chumbo 0,005Cádmio 0,2Alumínio Limite máximo no extrato (mg/L)ParâmetroAnexo H: Codificaç ão de alguns resíduos classificados como não perigosos: Resíduo de madeiraA009 Resíduos de materiais têxteisA010 Bagaço de canaA024 Outros resíduos não perigososA099 Resíduos de borrachaA008 Resíduo de papel e papelãoA006 Sucata de metais não ferrosos (latão etc)A005 Sucata de metais ferrososA004 Resíduos de restaurante (restos de alimentos) A001 Descrição do resíduoCód.de identificação 25/3/2011 Processo de classificaç ão 1. Identificaç ão do processo ou atividade que lhe deu origem 2. Identificaç ão das matérias-primas, os insumos e o processo que lhe deu origem. Laudo de classificaç ão • Identificaç ão do proc esso produt ivo- se o resíduo se enquadrar nas l is t agens dos anexos A ou B; OU • Indicaç ão da origem do resíduo; • Descriç ão do processo de segregaç ão; • Descriç ão do c r i t é r io adot ado na esc olha de parâm et ros anal isados (inc lu indo laudos de análises laboratoriais). CLASSIFICAÇÃO Inflamabilidade: Amostra representativa (NBR10007) apresentar uma das seguintes propriedades: Ser líquida e ter ponto de fulgor < 60º C; Não ser líquida e ser capaz de produzir fogo por fricção; Ser um oxidante que pode liberar oxigênio; Ser um gás comprimido inflamável. Exemplo: resíduos do fundo de coluna de recuperação de etér etílico. resíduos a base de enxofre e fósforo); resíduos a base de peróxidos. Corrosividade: Amostra representativa (NBR10007) apresentar uma das seguintes propriedades: Ser aquosa e apresentar pH <= 2 ou > = 12,5; • Ser líquido e corroer o aço a uma razão maior que 6,35 mm ao ano, a uma temperatura de 55 oC. •Ex: borra ácida do re-refino de óleo usado, fluído de baterias automotivas, etc. CLASSIFICAÇÃO Reatividade: Amostra representativa (NBR10007) apresentar uma das seguintes propriedades: Ser normalmente instável e reagir de forma violenta e imediata, sem detonar; Reagir violentamente com a água; Formar misturas potencialmente explosivas com a água; Gerar gases, vapores e fumos tóxicos em quantidades suficientes para provocar danos à saúde pública ou ao meio ambiente, quando misturados com a água. Exemplos: • Água rosa/vermelha das operações de TNT; • Soluções exauridas de banhos, que contêm cianeto provenientes das operações de extração de metais de minérios. CLASSIFICAÇÃO 25/3/2011 Toxicidade: Amostra representativa (NBR10007) apresentar uma das seguintes propriedades: a) Contaminante em concentraç ão super ior aos valores constantes no anex o F – resíduo caracterizado como tóxico (NBR 10005- lixiviação); b) Possuir uma ou mais substâncias constantes o anexo C e apresentar toxicidade; c) Ser constituída por restos de embalagens contaminadas com substâncias constantes nos anexos D ou E; d) Ser comprovadamente letal ao homem. EXEMPLOS: • lodo do tratamento de águas residuárias geradas na produção de creosoto; • resíduos e lodos de tinta da pintura industrial; • óleos usados incluindo os de uso lubrificantes; • águas de lavagem da produção de clorobenzeno. CLASSIFICAÇÃO Patogenicidade: Amostra representativa (NBR10007) contiver ou houver suspeita de conter: Microorganismos patogênicos; Proteínas virais; Ácido desoxiribonucléico (ADN) ou Ácido ribonucléico (ARN); Mitocôndrias ou toxinas capazes de produzir doenças em homens, animais ou vegetais. Obs.: Resíduos de serv iç os de saúde- classificados conforme RDC 306/2004 – ANVISA: Exemplos: • resíduos oriundos do processamento de análises; • resíduos sólidos hospitalares que oferecem risco biológico ou químico. CLASSIFICAÇÃO TERATOGÊNICO: Qualquer substância, mistura, organismo, agente físico ou estado de deficiência que, estando presente durante a vida embrionária ou fetal, produz uma alteração na estrutura ou função do individuo dela resultante. MUTAGÊNICO: Qualquer substância, mistura, agente físico ou biológico cuja inalação, ingestão ou absorção cutânea possa elevar as taxas espontâneas de danos ao material genético e ainda provocar ou aumentar a freqüência de defeitos genéticos. CLASSIFICAÇÃO CARCINOGÊNICO: Substâncias, misturas, agentes físicos ou biológicos cuja inalação ingestão e absorção cutânea possa desenvolver câncer ou aumentar sua freqüência. O câncer é o resultado de processo anormal, não controlado da diferenciação e proliferação celular, podendo ser iniciado por alteração mutacional. CLASSIFICAÇÃO • RESÍDUOS CLASSE I I - B (INERTES): quaisquer resíduos que, quando amostrados de forma representativa (NBR 10.007) e submetidos ao teste de solubilização (NBR 10.006), apresentam seus constituintes solubilizados em concentrações inferiores ao padrão de potabilidade de água, excetuando-se os padrões de cor, turbidez e sabor. • Ex: rochas, tijolos, vidros, etc.; TESTE DE SOLUBILIZAÇÃO - procedimentos (NBR 10.006 – SOLUBILIZAÇÃO DE RESÍDUOS): • Colocar uma amostra representativa de 250 g (base seca) do resíduo em frasco de 1.500 mL (a operação deve ser feita em duplicata); • Adicionar 1.000 mL de água destilada e agitar a amostra em baixa velocidade por 5 min.; • Tampar o frasco e deixar descansar por 7 dias; • Filtrar a solução com aparelho de filtração guarnecido com membrana de 0,45 µm de porosidade; CLASSIFICAÇÃO • Preservar o filtrado para futura análise química. Para efeito de classificação de resíduos, comparar os dados obtidos com aqueles constantes no Anexo ”H” da NBR 10.004. CLASSIFICAÇÃO 25/3/2011 • RESÍDUOS CLASSE I I - A (NÃO-INERTES): são aqueles que não se enquadram nas classificaç ões do t ipo I ou do t ipo I I - B. Podem t er propr iedades, t a is c om o combustibilidade, b iodegradabi l idade, ou so lub i l idade em água, c om possib i l idade de ac ar ret ar r isc os à saúde ou ao m eio ambiente. CLASSIFICAÇÃO RESÍDUO O RESÍDUO TEM ORIGEM CONHECIDA? NÃO CONSTA DOS ANEXOA A e B TEM CARACTERISTICAS DE: IMFLAMABILIDADE; CORROSIVIDADE; REATIVIDADE; TOXICIDADE; PATOGENICIDADE. CARCINOGENICIDADE; TERATOGENICIDADE; MUTAGENICIDADE POSSUI CONSTITUINTES QUE SÃO SOLUBILIZADOS EM CONCENTRAÇÕES SUPERIORES AO ANEXO G? SIM RESÍDUO PERIGOSO CLASSE “I” SIM SIM RESÍDUO NÃO PERIGOSO CLASSE “II” NÃO RESÍDUO CLASSE “II A” RESÍDUO CLASSE “II B” NÃOSIM (NBR 10.004 - ABNT) Prfº Msc. OSMAR MENDES FERREIRAGOIÂNIA – MARÇO / 2008 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS REC. PELO DEC. N.º 47.041, DE 17/10/1959 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO POR QUE CARACTERIZAR? O AUMENTO DO NÚMERO DE PESSOAS VIVENDO EM ÁREAS URBANAS E DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL TÊM AUMENTADO A DIVERSIDADE E A QUANTIDADE DOS RESÍDUOS GERADOS; DESTA FORMA, PARA SE OBTER O GERENCIAMENTO ADEQUADO E SEGURO DESSES RESÍDUOS, FAZ-SE NECESSÁRIO CONHECER SUAS FONTES GERADORAS E SEUS ASPECTOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS. • QUAL É QUANTIDADE DE RESÍDUOS GERADO? • QUAL É A COMPOSIÇÃO DO RESÍDUO GERADO EM CADA FONTE? • COMO A QUANTIDADE E A COMPOSIÇÃO PODERÁ VARIAR NO FUTURO? POR QUE CARACTERIZAR? vá equipe CARACTERIZAÇÃO • AS CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS PODEM VARIAR EM FUNÇÃO DE ASPECTOS SÓCIO-EC0NÔMICOS, CULTURAIS, GEOGRÁFICOS E CLIMÁTICOS. • AS CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS VARIAM COM O TIPO DE MATÉRIA-PRIMA E INSUMOS UTILIZADOS, OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO, TIPO DE LIMPEZA E PRODUTOS UTILIZADOS, ETC. vá equipe 25/3/2011 CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS A COLETA DE AMOSTRAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, ASSIM COMO A MEDIÇÃO DA QUANTIDADE ENCAMINHADA AO ATERRO, JAMAIS DEVE SER REALIZADA NUM DOMINGO OU NUMA SEGUNDA-FEIRA; EM CIDADES TURÍSTICAS, JAMAIS EFETUAR A COLETA DE AMOSTRAS EM PERÍODOS DE FÉRIAS ESCOLARES OU DE FERIADOS,A NÃO SER QUE SE QUEIRA DETERMINAR A INFLUÊNCIA DA SAZONALIDADE SOBRE A GERAÇÃO DE LIXO; PREFERENCIALMENTE AS DETERMINAÇÕES DEVEM SER FEITAS DE TERÇA A QUINTA-FEIRA, ENTRE OS DIAS 10 E 20 DO MÊS, PARA EVITAR DISTORÇÕES DE SAZONALIDADE; JAMAIS EFETUAR DETERMINAÇÃO DE TEOR DE UMIDADE EM DIAS DE CHUVA. CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS GERALMENTE É EXECUTADA BASEADA NA MANEIRA PELA QUAL O RESÍDUO SÓLIDO É COLETADO NUMA CIDADE; SÃO NECESSÁRIAS AMOSTRAS RELATIVAMENTE GRANDES, DEVIDO À EXTREMA HETEROGENEIDADE E ÀS ENORMES DIFERENÇAS DE TAMANHO DE PARTÍCULAS ENCONTRADAS NO RESÍDUO SÓLIDO; AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – PRIMEIRO MÉTODO CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS UTILIZA-SE AMOSTRAS RETIRADAS DE CAMINHÕES QUE COBREM DIFERENTES SETORES DE COLETA; RECOMENDA-SE COLETAR CERCA DE 3 m3 DE LIXO “ NÃO COMPACTADO” , COMO AMOSTRA INICIAL ( 600 kg). UTILIZAR, NO MÍNIMO, 250 kg OU ¼ DA CARGA DO VEÍCULO; CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – PRIMEIRO MÉTODO O LIXO DEVE SER DISPOSTO EM UMA LONA, EM ÁREA PLANA E DE PREFERENCIA COBERTA PARA MINIMIZAR O ESPALHAMENTO DO MATERIAL E A PERDA DE UMIDADE; TRIAGEM E SEPARAÇÃO DOS MATERIAIS DE MAIOR VOLUME, MAIOR MASSA OU QUE SE APRESENTEM COMO ÚNICOS EXEMPLARES; CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – PRIMEIRO MÉTODO O LIXO DEVE SER REVOLVIDO E ESPALHADO, ROMPENDO-SE OS CONTINENTES ENCONTRADOS NA MASSA COM O AUXÍLIO DE PÁS, ENXADAS, ETC., ATÉ SE OBTER UM ÚNICO LOTE HOMOGÊNEO; DIVIDIR A AMOSTRA HOMOGENEIZADA EM QUATRO PARTES, SELECIONANDO-SE DOIS DOS QUARTOS RESULTANTES (SEMPRE QUARTOS OPOSTOS) QUE SERÃO NOVAMENTE HOMOGENEIZADOS; CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – PRIMEIRO MÉTODO 25/3/2011 REPETIR O PROCEDIMENTO ANTERIOR (“ QUARTEAMENTO” ) ATÉ QUE O VOLUME DE CADA UM DOS QUARTOS SEJA DA ORDEM DE 1 m3 ; SEPARAR UM DOS QUARTOS E ENCHER ATÉ A BORDA, ALEATORIAMENTE, CINCO LATÕES DE 200 L, PREVIAMENTE PESADOS; CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – PRIMEIRO MÉTODO RETALHAR COM FACÕES A PORÇÃO DO QUARTO SELECIONADO QUE SOBRAR E DESCARTAR OS MATERIAIS RÍGIDOS. ENCHER UM RECIPIENTE DE 5,0 L COM O MATERIAL PICADO E FECHAR O MAIS HERMETICAMENTE POSSÍVEL; ESTA ÚLTIMA ATIVIDADE TEM POR FINALIDADE EVITAR UMA MODIFICAÇÃO EXCESSIVA DA UMIDADE E TAMBÉM QUE SE INICIE O PROCESSO DE DECOMPOSIÇÃO; CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – PRIMEIRO MÉTODO LEVAR PARA O ATERRO TODO O LIXO QUE SOBRAR DESTA OPERAÇÃO; PESAR CADA UM DOS LATÕES CHEIOS E DETERMINAR O PESO DO LIXO, DESCONTANDO O PESO DO LATÃO; SOMAR OS PESOS OBTIDOS E DETERMINAR O PESO ESPECÍFICO APARENTE, ATRAVÉS DO VALOR DA SOMA OBTIDA, EXPRESSO EM kg/m3; CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – PRIMEIRO MÉTODO ESCOLHER, DE ACORDO COM O OBJETIVO QUE SE PRETENDE ALCANÇAR, A LISTA DE COMPONENTES QUE SE QUER DETERMINAR; ESPALHAR O MATERIAL DOS LATÕES SOBRE UMA LONA, SOBRE UMA ÁREA PLANA AO ABRIGO DO TEMPO; SEPARAR O LIXO POR CADA UM DOS COMPONENTES DESEJADOS, EM RECIPIENTES DEVIDAMENTE ETIQUETADOS; CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – PRIMEIRO MÉTODO CLASSIFICAR COMO OUTROS QUALQUER MATERIAL ENCONTRADO QUE NÃO SE ENQUADRE NA LISTAGEM DE COMPONENTES PRÉ- SELECIONADA; PESAR CADA COMPONENTE SEPARADAMENTE; DIVIDIR O PESO DE CADA COMPONENTE PELO PESO TOTAL DA AMOSTRA E CALCULAR A COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA EM TERMOS PERCENTUAIS. CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – PRIMEIRO MÉTODO PESAR 2,0 L DO LIXO CONTIDO NO RECIPIENTE E COLOCAR EM UMA ESTUFA A 105 0C POR UM DIA OU A 75 0C POR DOIS DIAS CONSECUTIVOS; PESAR O MATERIAL SECO ATÉ QUE OS RESÍDUOS APRESENTEM PESO CONSTANTE; SUBTRAIR O PESO DA AMOSTRA ÚMIDA DO PESO DO MATERIAL SECO E DETERMINAR O TEOR DE UMIDADE; CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – PRIMEIRO MÉTODO 25/3/2011 OS 3,0 L RESTANTES DO RECIPIENTE DEVEM SER TRITURADOS, PENEIRADOS OU PICADOS (DIÂMETRO INFERIOR A 2 cm) E ENVIADOS PARA O LABORATÓRIO PARA DEMAIS ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS; É NECESSÁRIO SEPARAR TODOS OS COMPONENTES QUE NÃO PODEM SER MOÍDOS FINAMENTE (RÍGIDOS). CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – PRIMEIRO MÉTODO CASO NÃO DE SE DISPONHA DE BALANÇA RODOVIÁRIA NA ÁREA, MEDIR O VOLUME DE LIXO ENCAMINHADO AO ATERRO, AO LONGO DE UM DIA DE TRABALHO; CALCULAR O PESO TOTAL DO LIXO ATERRADO APLICANDO O VALOR DO PESO ESPECÍFICO DETERMIANDO ANTERIORMENTE; AVALIAR O PERCENTUAL DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELO SERVIÇO DE COLETA; CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – PRIMEIRO MÉTODO CALCULAR A POPULAÇÃO ATENDIDA, APLICANDO O PERCENTUAL SOBRE O VALOR DA POLUÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO; CALCULAR A TAXA DE GERAÇÃO PER CAPITA DIVIDINDO-SE O PESO DO LIXO PELA POPULAÇÃO ATENDIDA. CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – PRIMEIRO MÉTODO MATERIAIS E PESSOAL lonas, enxadões, garfos, pás, facões, machadinhas, mesas de madeira; sacos plásticos, etiquetas, canetas, material de seguranç a (capacetes, óculos, máscaras descartáveis, luvas, botas de borracha), lampiões; Engenheiro responsável pela coordenaç ão, programaç ão e avaliaç ão; técnico especializado responsável pela orientaç ão e acompanhamento dos serviç os de campo; e operários braç ais CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – PRIMEIRO MÉTODO DIVISÃO SÓCIO-ECONÔMICA DA POPULAÇÃO, SEGUNDO DADOS DO I.B.G.E; DETERMINAR O PERCENTUAL DE RESIDÊNCIAS EM FUNÇÃO DAS CLASSES SÓCIO-ECONÔMICAS DA POPULAÇÃO; DEFINIR O UNIVERSO AMOSTRAL (QUANTIDADE DE RESIDÊNCIAS); AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – SEGUNDO MÉTODO CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS SELEÇÃO DAS RESIDÊNCIAS EM FUNÇÃO DA FAIXA DE REDIMENTO FAMILIAR, NÚMERO DE HABITANTES; FREQÜÊNCIA DIÁRIA DE REFEIÇÕES, FREQÜÊNCIA REGULAR DA COLETA E ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DIÁRIA DE RESÍDUOS (entrevistas in loco e aplicaç ão de questionários); COLETAR O LIXO DE CADA RESIDÊNCIA COM FREQÜÊNCIA SIMULANDO A COLETA REGULAR; CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – SEGUNDO MÉTODO 25/3/2011 ORIENTAR OS MORADORES PARA SEPARAR A FRAÇÃO ORGÂNICA DOS DEMAIS COMPONENTES, ACONDICIONANDO-A EM SACOS PLÁSTICOS DE CORES DISTINTAS; PESAR OS SACOS PLÁSTICOS PARA ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO PER CAPITA; ATRAVÉS DE TRIAGEM MANUAL, IDENTIFICAR OS DIFERENTES ARTIGOS, SEPARANDO E PESANDO CADA UM DELES; CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AMOSTRAGEM RESÍDUO SÓLIDO URBANO – SEGUNDO MÉTODO 1004006251.1112.50010.0008 1003986211.0992.4399091100.000 1003976171.0872.381833350.000 1003946101.0642.273714325.000 1003926061.0532.222666720.000 993906001.0342.1436.00015.000 993835881.0002.0005.00010.000 993835849891.9579.000 993815809761.9058.000 993785749491.8427.000 983755669381.7656.000 983705569091.6675.000 983675498911.6074.500 983645418701.5384.000 973595308431.4583.500 973535178111.3643.000 963455007691.2502.500 953334767142.000 943164416381.500 912963851.000 83222-------- +/- 10 % +/- 5 %+/- 4 %+/- 3 % +/- 2 %+/- 1 % Amplitude da amostra com as margens de erro Amplitude da população: universo Fonte: Adaptado de Antônio Carlos Gil (1996) CALCULO DO TAMANHO DA AMOSTRA - EXEMPLO CARACTERÍSTICAS FÍSICAS • COMPRESSIBILIDADE: é a reduç ão do volume de sólidos quando submetidos a uma pressão(compactaç ão); Este parâmetro é muito importante para o dimensionamento de veículos coletores, estaç ões de transferência com compactaç ão e caç ambas compactadoras estacionárias. • TEOR DE UMIDADE: compreende a quantidade de água existente no lixo, medida em percentual do seu peso. Este parâmetro se altera em funç ão das estaç ões do ano e da incidência de chuvas, podendo- se estimar um teor de umidade variando entre 40 e 60%. Este parâmetro tem influencia direta sobre a velocidade de decomposiç ão da matéria orgânica, o poder calorífico e peso específico aparente do lixo, e a produç ão de chorume; CARACTERÍSTICAS FÍSICAS • COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA: determina a porcentagem de cada constituinte da massa de resíduos sólidos, proporcionalmente ao seu peso; CARACTERÍSTICAS FÍSICAS • PER CAPITA: é a massa de resíduos sólidos produzida por uma pessoa em um dia (kg/hab./dia); Obs: é difícil conhecer o real valor da taxa de geraç ão de resíduos específica segundo sua origem, porque em muitos casos há agregaç ão de diferentes resíduos. • PESO ESPECÍFICO: é o peso dos resíduos sólidos em relaç ão ao seu volume. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS 25/3/2011 CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS • PODER CALORÍFICO: indica a quantidade de calor desprendida durante a combustão de 1,0 kg de resíduo. Caso os resíduos sejam incinerados, a determinaç ão deste parâmetro é fundamental para estabelecer se o resíduo irá queimar sem ou com o uso do combustível adicional (óleo, por exemplo). • TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA: é o percentual de cada constituinte da matéria orgânica. • RELAÇÃO CARBONO/NITROGÊNIO (C/N): determina o grau de degradaç ão da matéria orgânica. • POTENCIAL HIDROGENIÔNICO (pH): é o teor de alcalinidade ou acidez da massa de resíduos sólidos. • FOSFATOS, POTÁSSIO E ENXOFRE. CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS Prfº Msc. Osmar Mendes Ferreira mendes_osmar@yahoo.com.br
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