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Física Geral e Experimental I Mauro Noriaki Takeda Aparecido Edilson Morcelli É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Física Geral e Experimental I, parte integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado dinâmico e autônomo que a educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar aos(às) alunos(as) uma apresentação do conteúdo básico da disciplina. A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado, por meio de recursos multidis- ciplinares, como chats, fóruns, aulas web, material de apoio e e-mail. Para enriquecer o seu aprendizado, você ainda pode contar com a Biblioteca Virtual: www.unisa.br, a Biblioteca Central da Unisa, juntamente às bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso, bem como acesso a redes de informação e documentação. Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo(a) no seu estudo são o suple- mento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso, concorrendo para uma formação completa, na qual o conteúdo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal. A Unisa Digital é assim para você: Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar! Unisa Digital AprEsENTAção sUMÁrIo INTroDUção ............................................................................................................................................... 5 1 oNDAs .......................................................................................................................................................... 7 1.1 Natureza de Ondas..........................................................................................................................................................7 1.2 Ondas Mecânicas .............................................................................................................................................................8 1.3 Ondas Eletromagnéticas ...............................................................................................................................................8 1.4 Tipos de Ondas .................................................................................................................................................................8 1.5 Direção de Propagação de Ondas .............................................................................................................................9 1.6 Ondas Periódicas .............................................................................................................................................................9 1.7 Reflexão de um Pulso numa Corda ........................................................................................................................11 1.8 Refração de um Pulso numa Corda .......................................................................................................................11 1.9 Ondas Estacionárias .....................................................................................................................................................12 1.10 Exercícios Resolvidos ................................................................................................................................................12 1.11 Resumo do Capítulo .................................................................................................................................................14 1.12 Atividades Propostas ................................................................................................................................................15 2 o soM .......................................................................................................................................................... 17 2.1 Qualidades Fisiológicas do Som .............................................................................................................................18 2.2 Fenômenos Sonoros....................................................................................................................................................19 2.3 Efeito Doppler ................................................................................................................................................................20 2.4 Exercícios Resolvidos ...................................................................................................................................................21 2.5 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................22 2.6 Atividades Propostas ...................................................................................................................................................23 3 CoNCEITos BÁsICos soBrE rADIAção .......................................................................... 25 3.1 Teoria Quântica da Matéria .......................................................................................................................................26 3.2 Dualidade Onda-Partícula .........................................................................................................................................26 3.3 O Efeito Fotoelétrico ....................................................................................................................................................27 3.4 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................28 3.5 Atividades Propostas ...................................................................................................................................................28 rEsposTAs CoMENTADAs DAs ATIVIDADEs proposTAs ..................................... 29 rEFErÊNCIAs ............................................................................................................................................. 35 Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 5 INTroDUção Caro(a) aluno(a) Esta apostila destina-se a estudantes de graduação para os cursos de Engenharia Ambiental, Enge- nharia de Produção ou afins, para acompanhamento do conteúdo de Física Geral e Experimental I, nos cursos a distância. Com o intuito de simplificar a exposição dos tópicos abordados, procurou-se, através de uma lin- guagem simples, expor o conteúdo de forma sucinta e objetiva, com a dedução de parte das equações expostas no texto. Nela, você lerá a respeito de assuntos referentes a fenômenos ondulatórios e as grandezas relacio- nadas com a ondulatória, como frequência, período, amplitude e comprimento de onda. Será feito um estudo dos vários tipos de ondas que encontramos na natureza, como ondas longitudinais e transversais, passando pelas ondas mecânicas e ondas eletromagnéticas. Também serão estudadas a representação e interpretação gráfica dessas ondas. Para complementar a teoria, são propostos exercícios com grau de dificuldade gradativo. Além desta apostila, vocês terão como material de estudo as aulas web, material de apoio e aula ao vivo. Serão utilizadas para avaliação as atividades, podendo ser atribuída uma nota ou não, e a prova presencial. Esperamos que os alunos tenham facilidade na compreensão do texto apresentado, na realização dos exercícios propostos, bem como na realização das atividades. Finalmente, desejamos que faça um excelente módulo, que estude bastante e aprofunde seu co- nhecimento consultando as referências bibliográficas indicadas no final da apostila. Mauro Noriaki Takeda Aparecido Edilson Morcelli Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 7 oNDAs1 Você já ouviu falar de ondas? É sobre esse assunto que vamos tratar ago- ra. Em nosso mundo, estamosrodeados por on- das. Ondas sonoras, ondas em cordas, ondas de rádio, ondas luminosas etc. Onda é uma perturbação qualquer sobre uma condição de equilíbrio, que se desloca ou se propaga de uma região do sistema para outra, no decorrer do tempo. Uma onda, ao se propa- gar, transmite energia, porém ela não transporta matéria. Considere uma pessoa segurando uma ex- tremidade de uma corda na qual a outra extremi- dade se encontra fixa. Se a pessoa movimentar verticalmente a corda para cima e para baixo, irá produzir uma perturbação na corda, que irá se deslocar ao longo da corda. A perturbação é chamada de pulso e a pro- pagação do pulso pela corda é a onda. DicionárioDicionário Ondas: são movimentos oscilatórios que se pro- pagam num meio. Nesses movimentos, apenas a energia é transferida, não havendo transporte de matéria. AtençãoAtenção As ondas podem ser mecânicas, que dependem de um meio material para se propagar. Podem-se citar como exemplo as ondas sonoras. pulso pulso onda Saiba maisSaiba mais As ondas eletromagnéticas não dependem de um meio material para se propagarem. Podem-se citar como exemplo a luz visível. 1.1 Natureza de Ondas As ondas são classificadas, quanto à sua na- tureza, em mecânicas e eletromagnéticas. Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 8 Uma onda mecânica é um pulso que se pro- paga através de um material, o qual é chamado meio. Como as ondas mecânicas necessitam de um meio material para se propagar, as ondas me- cânicas não se propagam no vácuo. Temos, como exemplos de ondas mecâni- cas, as ondas em cordas, as ondas na superfície da água de um lago e as ondas sonoras. 1.2 Ondas Mecânicas 1.3 Ondas Eletromagnéticas 1.4 Tipos de Ondas As ondas eletromagnéticas são geradas quando elétrons ligados nos átomos ou nas molé- culas fazem transições de estados de energia alta para outros de energia baixa. As ondas eletromag- néticas não necessitam de um meio material para se propagar, ou seja, propagam-se até no espaço vazio (vácuo). Temos, como exemplos de ondas eletro- magnéticas, as ondas de rádio, radiação ultravio- leta, raios X, raio gama, micro-ondas. Vimos que a onda mecânica é uma pertur- bação que se propaga através do meio. De acordo com o deslocamento sofrido pelas partículas que constituem o meio, as ondas podem ser transver- sais ou longitudinais. Onda Transversal As ondas são transversais quando o movi- mento das partículas materiais que transmitem a onda for perpendicular ou transversal à direção de propagação da própria onda. Onda Longitudinal As ondas são longitudinais quando o mo- vimento das partículas que transmitem a onda tiver a mesma direção de propagação da onda. Física Geral e Experimental I Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 9 As ondas ainda podem ser classificadas conforme o número de dimensões em que elas propagam energia. Unidimensional São aquelas que se propagam numa só di- reção. Exemplo: ondas em cordas. Bidimensional São aquelas que se propagam em um pla- no. Exemplo: ondas na superfície de um lago. Tridimensional São aquelas que se propagam em todas as direções. Exemplo: ondas sonoras no ar. 1.5 Direção de Propagação de Ondas 1.6 Ondas Periódicas Uma situação interessante ocorre quando balançamos a extremidade da corda com movi- mento periódico. Nesse caso, a corda executará um movimento periódico, à medida que a onda se propaga, e o resultado é uma onda periódica. A parte mais elevada do pulso denomina-se crista da onda e a parte mais baixa do pulso, ou seja, a cavidade entre duas cristas, chama-se vale ou ventre da onda. A onda resultante, que é uma sequência si- métrica de cristas e vales, é chamada onda senoi- dal. As ondas ainda apresentam os seguintes elementos: Amplitude (A): distância do maior afas- tamento das partículas do meio em relação à respectiva posição média, ou seja, a distância perpendicular da crista da onda até o nível médio da onda; Comprimento de onda ( )λ : distância entre uma crista e a crista sucessiva ou entre dois ventres consecutivos. Repre- sentado pela letra grega λ (lambda); Período (T): tempo necessário para que duas cristas consecutivas passem pelo mesmo ponto, ou seja, tempo necessá- rio para que a onda percorra a distância de um comprimento de onda λ ; Frequência (f ): mede o número de cris- tas consecutivas que passam por um determinado ponto da corda em uma dada unidade de tempo. A relação en- tre o período e a frequência é: f 1T = (1.1) e T 1f = (1.2) Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 10 Ao se propagar, a onda possui uma veloci- dade de propagação. No caso de uma onda que se propaga em uma corda com massa m e com- primento L, a velocidade depende da intensidade da força de tração ( )tF e da densidade linear ( )µ e vale: µ = t F v (1.3) Na qual: v é a velocidade; tF é a força de tração na corda; µé a densidade linear da corda. A densidade linear µ é dada por: L m =µ (1.4) Na qual: m é a massa; L é a comprimento da corda. Como a velocidade se propaga com veloci- dade constante, trata-se de um movimento uni- forme; desse modo, temos: (1.5) Na qual: s é o espaço; v é a velocidade; t é o tempo. O comprimento de onda λ é a distância percorrida por um pulso no período T. Substituin- do os dados na equação (1.5), temos: (1.6) ou T v λ= (1.7) Na qual: v é a velocidade; λé o comprimento de onda; T é o período. Como f 1T = , substituindo na equação (1.6), temos: f 1v=λ (1.8) ou fv λ= (1.9) Na qual: f = frequência. Física Geral e Experimental I Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 11 Chama-se reflexão de um pulso o fenôme- no que ocorre quando um pulso que propaga numa corda, ao atingir sua extremidade, retorna ao meio inicial. A reflexão de um pulso em uma corda ocor- re nos casos de a extremidade da corda ser fixa ou livre, da seguinte maneira: a) extremidade fixa Se a extremidade é fixa, o pulso sofre refle- xão com inversão de fase, mantendo todas as ou- tras características. b) extremidade livre Se a extremidade é livre, o pulso sofre refle- xão e volta no mesmo semiplano, isto é, não ocor- re inversão de fase. Na reflexão, a frequência, a velocidade de propagação e o comprimento de onda não variam. 1.7 Reflexão de um Pulso numa Corda 1.8 Refração de um Pulso numa Corda É o fenômeno que ocorre quando um pulso que se propaga em uma corda com certa densi- dade passa para outra com densidade diferente da anterior. Na refração, a frequência não se modifica; no entanto, há mudança de velocidade de propa- gação e do comprimento de onda. Na situação apresentada na figura temos: 1 1 1 vf λ = e 2 2 2 vf λ = Como a frequência não se altera, ou seja, 21 ff = , temos: 2 2 1 1 vv λ = λ (1.10) Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 12 Vimos que um pulso transversal que propa- ga numa corda, ao atingir sua extremidade fixa, sofre reflexão com inversão de fase. Não havendo perda de energia na reflexão, nesse caso temos duas ondas deslocando-se em sentidos contrários, com fases inversas, mesma frequência, mesmo comprimento de onda e mes- ma amplitude. Essa superposição das ondas inci- dente e refletida é chamada de onda estacionária. Os pontos onde ocorre a interseção das on- das são chamados nós (N) e os pontos entre dois nós consecutivos onde a amplitude é máxima são chamados ventres (V). 1.9 Ondas Estacionárias1.10 Exercícios Resolvidos 1. Determine a velocidade de propagação de uma onda em um fio de aço, com 2 m de comprimento e 20 g de massa, quando ele é tracionado com uma for- ça de 100 N. Resolução: Os dados fornecidos pelo problema são: L = 2 m m = 20 g N100Ft = Como a massa está em gramas, devemos transformar em quilograma. Como 1 kg corres- ponde a 1000 g, basta dividirmos a massa em gra- mas por 1000 e obtemos o resultado em quilogra- mas; portanto, a massa será: m = 0,020 kg = Com os dados fornecidos, podemos de- terminar a densidade linear através da equação: . Substituindo os valores, temos: A velocidade da onda pode ser determina- da pela equação: . Substituindo os valo- res, temos: Física Geral e Experimental I Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 13 2. Ondas periódicas são produzidas na superfície de um lago por uma fonte. Sabendo que a distância entre dois ventres consecutivos é de 10 cm e as ondas percorrem 500 cm em 5 s, deter- mine: a) o comprimento de onda; b) a velocidade de propagação da onda; c) a frequência; d) o período. Resolução: a) Como a distância fornecida no problema entre dois ventres consecutivos é de 10 cm, pela definição de comprimento de onda temos que esse comprimento é de 10 cm, ou seja: b) O problema fornece a distância, 500 cm, que as ondas percorrem e o tempo que levam para percorrer essa distância, 5 s. As ondas sendo periódicas, o movimento é uniforme, portanto, podemos determinar a velocidade pela equação: c) Tendo o valor da velocidade v e o compri- mento de onda λ , podemos determinar a frequ- ência através da equação: fv λ= d) O período T pode ser determinado por: 3. Uma onda periódica propaga-se em uma corda (1) com velocidade de e comprimento de 6 cm. Ao passar para outra corda (2), sua veloci- dade passa a ser . Determinar: a) o comprimento de onda no meio (2); b) a frequência da onda. Resolução: Os dados fornecidos no problema são: Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 14 a) o comprimento de onda no meio (2) pode ser determinado por: b) a frequência pode ser calculada por: ou Caro(a) aluno(a), neste capítulo você estudou que as ondas podem ser mecânicas quando depen- dem de um meio material para se propagarem e ondas eletromagnéticas quando não dependem de um meio material para se propagarem passando por: Ondas Natureza de Ondas Ondas Mecânicas Ondas Eletromagnéticas Tipos de Ondas Onda Transversal Onda Longitudinal Direção de Propagação de Ondas Unidimensional Bidimensional Tridimensional Ondas Periódicas Reflexão de um Pulso numa Corda Refração de um Pulso numa Corda Ondas Estacionárias Exercícios Resolvidos 1.11 Resumo do Capítulo Física Geral e Experimental I Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 15 1. (PUC-SP) As ondas mecânicas longitudinais de frequências compreendidas entre 20 Hz e 20 000 Hz constituem o que nossos ouvidos interpretam como som. Quais os valores do compri- mento de onda nos limites da faixa das ondas sonoras no ar? A velocidade de propagação do som no ar é de cerca de 340 m/s. 2. (Furg-RS) Uma onda eletromagnética no vácuo possui uma frequência de 3.1014 Hz. Supondo que a velocidade da luz no vácuo é c = 3.105 km/s e que, praticamente, tem essa mesma velo- cidade no ar, pergunta-se: 3. A figura mostra o perfil de onda de uma onda mecânica propagando-se no ar, com velocidade de 2,0 m/s. Determine: a) O comprimento de onda no Sistema Internacional (SI). b) A frequência desse movimento. 4. Calcule o período do movimento relativo aos dados do exercício 3. 5. (Vunesp-SP) A Rádio Universitária FM da Unesp deverá operar na frequência 105,9 megahertz (mega=106). Admitindo 3,0.108 m/s como velocidade de propagação das ondas de rádio, ache o comprimento de onda da transmissão. 6. O que é onda? 7. (Fuvest-SP) Um trem de ondas periódicas percorre o meio (1), chega à interface com o meio (2) e penetra nele, sofrendo refração. O comprimento de onda no meio (1) é e o com- primento de onda no meio (2) é . 1.12 Atividades Propostas a) Qual o comprimento de onda em metros? b) A que parte do espectro pertence essa onda, sabendo que o espectro visível está compreendido entre 4.10-7 m e 7.10-7 m? a) Das grandezas físicas velocidade de propagação, frequência e período, quais se conservam com o mesmo valor nos dois meios? b) Se a frequência das ondas é igual a 10 hertz no meio (1), qual é a velocidade de propagação no meio (2)? Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 16 8. (MOJI-SP) A figura a seguir representa uma onda que se propaga ao longo de uma corda com frequência de 100 Hz. Determine a velocidade de propagação da onda, em m/s. 9. Um pulso propaga-se numa corda A com velocidade de e frequência de 6 Hz. Ao passar para um meio B, sua velocidade passa a ser o triplo da do meio A. Qual o comprimento de onda no meio B? Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 17 As ondas sonoras são ondas longitudinais e transmitidas através de um meio material. Essas ondas são produzidas por fontes sonoras, como violão, piano, flauta, alto-falante e cordas vocais. As ondas sonoras podem se propagar com diversas frequências; as perceptíveis pelo ouvi- do humano são denominadas sons e são ondas cuja frequência está compreendida entre 20 Hz e 20000 Hz. Quando a frequência é maior que 20000 Hz, as ondas são chamadas ultrassônicas e quando a frequência é menor que 20 Hz, infrassônicas; am- bas não são audíveis pelo ouvido humano. o soM2 AtençãoAtenção O som é uma onda também conhecida como onda sonora. As ondas sonoras são ondas de na- tureza mecânica, pois necessitam de um meio material elástico para se propagarem. 20 20000 f (Hz) infra som som ultra som O som propaga-se em qualquer meio ma- terial sólido, líquido ou gasoso, sendo que a sua velocidade será maior quanto mais denso for o meio; desse modo, os sólidos transmitem o som melhor do que os líquidos e estes melhor do que os gases. A tabela a seguir apresenta a velocidade do som em alguns meios, de acordo com a tempe- ratura. Tabela 1 – Velocidade do som em alguns meios. Meio Temperatura (°C) velocidade s m Ar 20 340 Água 20 1480 Alumínio 20 5000 Ferro 25 5200 Vidro 25 4540 Saiba maisSaiba mais O som é um tipo de onda longitudinal, onde a di- reção de vibração das partículas coincide com a di- reção de propagação e podemos classificá-la como uma onda tridimensional, pois se propaga nas três dimensões do espaço. Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 18 As qualidades fisiológicas do som, confor- me as sensações sonoras produzidas, são altura, intensidade e timbre. Altura É a qualidade que permite distinguir sons graves e agudos. A altura depende da frequência do som emitido; quanto menor a frequência, mais grave o som e, quanto maior a frequência, mais agudo é o som. Por isso, os sons graves são co- nhecidos como baixos e os agudos são chamados sons altos. A voz de um homem falando normalmente tem frequência que varia entre 100 Hz e 200 Hz e a da mulher entre 200 Hz e 400 Hz; desse modo, em geral, a voz do homem é grave ou grossa e a da mulher é aguda ou fina. Intensidade É a qualidade que permite distinguir um som forte de um som fraco. A intensidade depen- de da potência e maior potência implica maior amplitude das ondas sonoras. Desse modo, um som forte tem grande amplitude e um som fraco tem pequena amplitude. A intensidade física (I) é a razão entre a po- tência transportada pela ondae a área que ela atravessa, ou seja: S PI = Na qual: I é a intensidade física; P é a potência; S é a área. No SI, a unidade de potência é o watt (W) e a unidade de área é o metro quadrado ( )2m , por- tanto, a unidade de intensidade física será 2m W . Como potência é a energia E∆ que atra- vessa uma superfície perpendicular à direção de propagação na unidade de tempo t∆ : t EP ∆ ∆ = Substituindo na intensidade física I, temos: tS EI ∆⋅ ∆ = A menor intensidade física que uma onda sonora deve ter para que seja audível é chamada limiar de audibilidade ( )0I e vale . Para medir a intensidade auditiva ou nível sonoro ( )β , utiliza-se uma escala logarítmica, sen- do definida como: Na qual: β é a nível sonoro; I é a intensidade física do som que se quer medir; 0I é a limiar de audibilidade. 2.1 Qualidades Fisiológicas do Som Física Geral e Experimental I Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 19 A unidade de medida do nível sonoro é o bel (B). Na prática, o nível sonoro β é medido em uma unidade menor, o decibel (dB), sendo: Timbre É a qualidade que permite classificar os sons de mesma altura e intensidade emitidos por fontes diferentes, ou seja, podemos distinguir a mesma nota musical emitida por um violino e um piano. Isso acontece porque a forma da onda emi- tida pelos instrumentos é diferente. A forma da onda emitida pelo piano é característica do piano e a forma da onda emitida pelo violino é caracte- rística do violino. A figura mostra a forma de uma onda sono- ra, cuja frequência é 440 Hz, emitida por um pia- no e por um violino. piano violino As ondas sonoras apresentam os fenôme- nos de reflexão, refração, difração, interferência, batimento e ressonância. Reflexão O fenômeno ocorre quando a onda sonora atinge um obstáculo e retorna ao meio inicial. O ouvido humano consegue distinguir dois sons que chegam a ele se o intervalo de tempo entre os sons for superior a 0,1 s (um décimo de segundo). Dessa maneira, a reflexão do som pode fazer ocorrer o reforço, a reverberação e o eco. Reforço Ocorre quando a diferença entre os instan- tes do som direto e do som refletido é quase nula, ou seja, o obstáculo que reflete o som está muito próximo da fonte. Reverberação Ocorre quando o obstáculo refletor está um pouco mais afastado do que no caso do reforço, de tal maneira que o intervalo de tempo entre o som direto e o som refletido é inferior e próximo a 0,1 s. O ouvinte não percebe um novo som, mas há um prolongamento da sensação sonora, por- que o som refletido chega ao ouvido, enquanto a sensação do som direto ainda não se extinguiu. Eco Ocorre quando se distingue o som direto do som refletido, isto é, o som refletido é rece- bido após o som direto ter-se extinguido. Como o ouvido humano consegue distinguir dois sons que chegam a ele se o intervalo de tempo entre eles for superior a 0,1 s, para uma pessoa ouvir o eco do som por ela produzido, este deve estar, no mínimo, a 17 m do obstáculo refletor. 2.2 Fenômenos Sonoros Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 20 Sendo a velocidade do som no ar de 340 m/s, a distância percorrida pelo som em 0,1 s é de 34 m, que corresponde à distância de ida e volta do som; portanto, o obstáculo deve estar a 17 m, no mínimo. Refração Consiste no processo de a onda sonora pas- sar de um meio para outro, mudando sua veloci- dade de propagação e o comprimento de onda, mas mantendo constante a frequência. Difração Fenômeno que permite a uma onda sonora ultrapassar um obstáculo. É devido à difração que podemos ouvir através de uma parede quando há uma abertura nela, como, por exemplo, uma porta aberta. Interferência Ocorre quando um ponto do meio recebe dois ou mais sons de fontes diferentes. A interferência é construtiva quando as am- plitudes das oscilações se reforçam, produzindo uma oscilação de amplitude maior. Nesse caso, temos uma região do espaço onde, em certos pontos, ouvimos um som forte. A interferência é destrutiva quando as am- plitudes se anulam ou diminuem. Nesse caso, te- mos uma região do espaço onde, em certos pon- tos, ouvimos um som fraco ou temos a ausência de som. Batimento Ocorre quando ondas sonoras de frequên- cias com pequena diferença entre si sofrem inter- ferência. Nesse caso, a onda resultante assume valores de amplitude máximos e mínimos, pro- vocando a intercalação de um som forte, que se ouve em dado instante, e um silêncio quase total. Ressonância Todos os corpos vibram naturalmente com certa frequência, denominada frequência natural ou própria. O fenômeno da ressonância ocorre quando um corpo começa a vibrar por influência de ou- tro (exemplo: fonte sonora), quando a frequência emitida é idêntica a uma das suas frequências próprias. As caixas acústicas e de instrumentos musi- cais são caixas de ressonância, que amplificam a intensidade do som vibrando com a mesma fre- quência da fonte. No efeito Doppler, a frequência real da onda emitida pela fonte sonora pode não coincidir com a frequência percebida pelo ouvinte, devido ao movimento relativo de aproximação ou de afasta- mento entre uma fonte sonora e um observador. Denominando-se f ′ a frequência recebida pelo observador e f a frequência emitida pela fon- te, a frequência aparente f ′ é dada por: ± ± =′ F O vv vv ff 2.3 Efeito Doppler Física Geral e Experimental I Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 21 Na qual: f ′ é a frequência percebida pelo observa- dor (aparente); f é a frequência da fonte sonora (real); v é a velocidade do som; Ov é a velocidade do observador; Fv é a velocidade da fonte. A utilização do sinal + ou - na equação é definida de acordo com a seguinte convenção de sinais: 2.4 Exercícios Resolvidos Se o observador estiver parado, 0vO = e, se a fonte estiver parada, 0vF = . 1. Numa experiência de física, dois alunos se postam um em cada extremidade de uma barra metálica, de comprimen- to 170 m. Um deles dá uma pancada numa das extremidades. O outro ouve dois sons, com uma defasagem de tempo de 0,45 s. Sendo a velocidade do som no ar igual a 340 m/s, determine a velocidade do som na barra metálica. Resolução: Como a velocidade do som no ar é constan- te, o movimento é uniforme; desse modo, pode- mos utilizar a equação do espaço do movimento uniforme para determinar o tempo 1t que o som levou para percorrer a distância correspondente ao comprimento da barra, ou seja: tvs ⋅= Substituindo os valores, temos: 1t340170 ⋅= 340 170t1 = s5,0t1 = Como a diferença de tempo entre os sons é de 0,45 s, isso significa que o tempo 2t gasto pelo som para percorrer a barra metálica é de: Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 22 Substituindo os valores na equação do es- paço, temos: s m3400v = 2. Qual é o nível de intensidade sonora, em decibéis (dB), de um som que tem intensidade de ? Considere a intensidade do limiar da percepção au- ditiva igual a . Resolução: O nível de intensidade sonora é dado por . Substituindo os valores, temos: Caro(a) aluno(a), neste capítulo estudamos a parte das ondas sonoras passando por: Som Qualidades Fisiológicas do Som Altura Intensidade Timbre Fenômenos Sonoros Reflexão Reforço Reverberação Eco Refração Difração Interferência Batimento Ressonância Efeito Doppler Exercícios Resolvidos 2.5 Resumo do Capítulo Física Geral e Experimental I Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br23 1. Numa estação do metrô, o nível sonoro é de 80 dB. Sendo o limiar de audibilidade igual a , determine a intensidade física do som, no interior da estação. 2. (PUC-SP) Um mergulhador está embaixo d’água e um pescador, logo acima, num barco. 3. (E.F.E. Itajubá-MG) Considere um diapasão sonoro que vibra à frequência de 440 Hz. Num local onde as condições atmosféricas são tais que a velocidade do som é 330 m/s, qual é o comprimento de onda relativo a esse som? 4. (FEI-SP) Um avião emite um som de frequência 600 Hz e percorre uma trajetória retilínea com velocidade s/m300va = . O ar apresenta-se imóvel. A velocidade de propagação do som é 330 m/s. Determine a frequência do som recebido por um observador estacionário junto à trajetória do avião: a) enquanto o avião se aproxima do observador; b) quando o avião se afasta do observador. 2.6 Atividades Propostas a) Um iate, próximo dali, aciona o motor. O mergulhador demora 1,0 s para ouvir o som da partida. Quanto tempo levará o pescador para escutá-lo? Dados: velocidade do som no ar: 343 m/s; velocidade do som na água: 1480 m/s. b) Um golfinho, em certo momento, sobe à superfície e emite um som de comprimento de onda 0,014 m. Esse som poderá ser ouvido pelo pescador? Sabe-se que as frequências sonoras audíveis pelo ser humano situam-se na faixa de 20 Hz a 20000 Hz. Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 25 A radiação é definida como a propagação de energia sob várias formas, sendo dividida em dois grupos: radiação corpuscular e radiação ele- tromagnética. A radiação corpuscular é constituída de um feixe de partículas elementares, ou núcleos atô- micos, tais como: o elétron, o próton, nêutrons, mésons π , dêuterons, partículas alfa etc. A ener- gia cinética do corpúsculo, quando a sua veloci- dade é muito menor que a velocidade da luz, cor- responde à equação dada por: Quando a velocidade do corpúsculo for muito próxima da velocidade da luz, devemos re- alizar a correção relativística da massa, dada por: 2 2 0 1 c v mm − = Utilizando a correção relativística para a massa na equação da energia cinética, teremos a equação: 2 2 2 0 1 2 1 v c v mEc − = A radiação eletromagnética é constituída de campos elétricos E e campos magnéticos B oscilantes, que se propagam com velocidade da luz no vácuo, ou seja, . Como exemplo de radiação eletromagnética ou onda eletromagnética, podemos citar as ondas de rá- dio, ondas luminosas (luz visível), raios X, raio ul- travioleta, raios gama etc. As grandezas usadas para a caracterização de uma radiação eletromagnética ou onda ele- tromagnética são o comprimento de onda λ e a frequência ν ou f. A velocidade de uma onda é dada pela equação fv ⋅= λ . No caso particular de uma ra- diação ou onda eletromagnética, teremos: CoNCEITos BÁsICos soBrE rADIAção3 Saiba maisSaiba mais Para cada radiação no espectro visível da luz tem- -se uma frequência determinada, sendo a menor frequência correspondente a cor vermelha e a de maior frequência a cor violeta. Podemos analisar o espectro da luz visível através do arco-íris em dia de chuva e sol concomitantemente. AtençãoAtenção As ondas eletromagnéticas são todas de mesma natureza, diferindo apenas na sua frequência de vibração ou comprimento de onda. A frequência da radiação depende apenas da fonte emissora; seu comprimento de onda e sua velocidade as- sumem valores diferentes em meios diferentes. Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 26 A partir da teoria quântica da matéria pro- posta por Max Planck e Niels Bohr, a radiação eletromagnética é emitida e se propaga descon- tinuamente em pequenos pulsos de energia, de- nominados pacotes de energia, quanta (quantum, no singular) ou fótons. A energia do fóton pode ser determinada através da equação: ν⋅= hE fóton Na qual: fótonE é a energia do fóton; h é a constante de Planck; ν é a frequência do fóton. A energia do fóton pode ser expressa tam- bém em função do seu comprimento de onda λ , substituindo-se a frequência por λ ν c= . Nes- se caso, a equação da energia do fóton será dada por: λ chE fóton ⋅ = Na qual: fótonE = energia do fóton; h = constante de Planck; λ (lambda) = comprimento de onda do fóton. 3.1 Teoria Quântica da Matéria 3.2 Dualidade Onda-Partícula Em 1924, Louis de Broglie apresentou a te- oria de que a matéria possui tanto características ondulatórias quanto corpusculares. A partir da re- lação dada por: λ hP = Sendo a quantidade de movimento vmp ⋅= , a constante de Planck h e o compri- mento de onda associado λ . A equação pode ser escrita na forma: λ hvm =⋅ De Broglie propôs que o caráter corpuscular é representado por vm ⋅ e o caráter ondulatório associado ao corpúsculo representado por λ h . Vamos introduzir uma unidade de energia muito utilizada na Física moderna, denominada elétron-volt . É a energia adquirida por um elétron ao atravessar, no vácuo, uma diferença de potencial igual a um volt, no qual o valor da carga do elétron corresponde a . Para a ener- gia, atualmente utiliza-se o joule (J), sendo que a relação de equivalência é dada por: Não podemos esquecer-nos da dimensão da unidade joule (J): Física Geral e Experimental I Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 27 Como aplicação, vamos determinar o com- primento de onda de De Broglie de um elétron com uma velocidade de e massa de . A equação de De Broglie é dada por: . Vamos isolar o comprimento de onda associado λ ; portanto a equação será: Substituindo-se os valores, teremos: Utilizando-se os conceitos propostos pela mecânica quântica, Albert Einstein propôs que a radiação eletromagnética incidente sobre a su- perfície de um metal, onde ocorria a retirada de elétrons superficiais do metal, consistia de pa- cotes de energia localizada, dados pela equação ν⋅= hE fóton , em função da frequência da radia- ção, ou λ chE fóton ⋅ = , em função do comprimento de onda da radiação eletromagnética. Observam- -se, quando os fótons atingem a superfície metá- lica, os seguintes fenômenos: os fótons podem ser refletidos de acor- do com as leis da ótica; os fótons podem desaparecer, cedendo toda sua energia para expulsar os elé- trons. Einstein propôs que a luz não só é emitida como um quantum num determinado instante, mas também se propaga como quanta individu- ais. O gráfico a seguir relaciona a energia cinética máxima do fotoelétron máximoT em relação à frequ- ência dada ν . Observa-se que 0ν é a frequência mínima requerida para “arrancar” o elétron da superfície do metal. A energia 0ν⋅= hE foi de- nominada função de trabalho, proposta por Eins- tein. frequência ν Para Einstein, a energia cinética máxima será dada pela equação: ( ) 00 νννν hhhTmáximo −=−= , sendo: νh a quantidade de energia de cada quantum de luz incidente; máximoT a energia máxima do fotoelé- tron; 0νh a energia mínima para desalojar ou arrancar um elétron da superfície metá- lica onde o fóton está incidindo. Essa quantidade é denominada função de trabalho. 3.3 O Efeito Fotoelétrico Energia cinética máxima T máximo Freq. mínima 0ν Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 28 A energia 0νh é o trabalho que deve ser realizado pelo fóton para arrancar um elétron da superfície do metal. Assim, maior será o trabalho necessário para arrancar um elétron que se encon- tra em uma região mais profunda do metal. Caro(a) aluno(a), neste capítulo você estudou conceitos básicos sobre radiação através dos seguintestópicos: Conceitos Básicos sobre Radiação Teoria Quântica da Matéria Dualidade Onda-Partícula O Efeito Fotoelétrico 3.4 Resumo do Capítulo 3.5 Atividades Propostas 1. A função de trabalho do potássio é de 2,0 eV. Quando uma luz ultravioleta, de comprimento de onda de 3500 angstrons, incide sobre uma superfície de potássio, qual será a energia máxima, em eletrovolts (eV), dos fotoelétrons? 2. A frequência da luz verde é de 5,5 x 1014 Hz. Qual é a energia dessa radiação, isto é, qual é a energia de cada fóton? 3. Calcule o comprimento de onda e a frequência de um fóton de 100 eV. 4. Determine a energia de um fóton de 7000 Å em joules e em eV. 5. Quais são os comprimentos de onda: 6. Qual é a energia cinética de um elétron cujo comprimento de onda de De Broglie é de 5000 Å? 7. Calcule o comprimento de onda de De Broglie: 8. Calcule a energia em joules e em eletrovolt de um fóton conforme segue: a) de um fóton cuja energia é 1 eV; b) de um elétron cuja energia é 1 eV. a) de um elétron com velocidade de 5x107m/s; b) de um próton com velocidade de 5x107m/s. a) raios X, cujo comprimento de onda é de 1,5 Å; b) radiação ultravioleta, cujo comprimento de onda é de 1000 Å. Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 29 Prezado(a) aluno(a), a seguir você poderá se utilizar da resolução comentada dos exercícios pro- postos. Na resolução dos exercícios é interessante que você tenha realizado uma revisão das equações apresentadas na teoria. Faça uma revisão do texto escrito e refaça os exercícios resolvidos. Acredito que você vai conseguir resolver facilmente os exercícios propostos. Tenha em mãos uma calculadora científica para facilitar os cálculos. Tente resolver os exercícios antes e posteriormente consulte a resolução. A seguir estão relacionadas algumas constantes que irão utilizar para a resolução dos exercícios. Constante de Planck: Massa do elétron: Velocidade da luz no vácuo: Massa do próton: 1 Å CAPÍTULO 1 1. e 2. a) b) O aluno deverá comparar os valores com o espectro eletromagnético. 3. a) b) rEsposTAs CoMENTADAs DAs ATIVIDADEs proposTAs Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 30 4. 5. 6. Vide teoria da apostila. 7. a) A frequência e o período não se conservam. b) e 8. Lembrar que fv ⋅= λ 9. CAPÍTULO 2 1. Vamos utilizar a equação para o cálculo do nível sonoro, dada por: Substituindo-se os valores na equação, teremos: Aplicando-se as propriedades dos logaritmos, teremos: 2. a) e b) Física Geral e Experimental I Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 31 3. O exercício nos fornece os seguintes dados: Para podermos calcular o comprimento de onda, devemos lembrar a equação que relaciona a velocidade, a frequência e o comprimento da onda. fv ⋅= λ 4. a) b) Quando o avião se afasta do observador. CAPÍTULO 3 1. 0υυ ⋅−⋅= hhTmáximo Calcular a energia do fóton: λ chE ⋅= e Converter a energia em eV: A energia cinética máxima será: 2. 3. O aluno deverá usar a equação da energia do fóton, dada por: e Mauro Noriaki Takeda e Aparecido Edilson Morcelli Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 32 4. A energia do fóton será dada pela equação λ chE ⋅= 5. a) O aluno deverá usar a equação: b) O aluno deverá lembrar-se da relação de De Broglie sobre a dualidade onda-partícula. A equação a ser utilizada será: λ hvm =⋅ A energia cinética do elétron será dada por e a velocidade será elétronm Ev 22 = . Após a obtenção do valor da velocidade do elétron, vamos utilizar a equação vm h ⋅ =λ 6. Devemos, inicialmente, converter o comprimento de onda de De Broglie em metros: A velocidade do elétron será dada por: eletroneletronm hv vm h λ λ ⋅ =⇒ ⋅ = A energia cinética será dada por: 7. a) Vamos utilizar a equação para calcular o comprimento de onda associado ao elétron: Física Geral e Experimental I Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 33 b) Vamos fazer o mesmo para o próton; nesse caso, teremos: 8. a) A energia do fóton de raios X será dada pela equação: λ chE ⋅= Substituindo-se os valores, teremos: b) A equação que vamos utilizar será: Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br 35 ACOSTA, V.; COWAN, C. L.; GRAHAM, B. J. Curso de física moderna. México: Harla, 1975. ALVARES, B. A.; LUZ, A. M. R. Física ensino médio. São Paulo: Scipione, 2008. v. 2. AMALDI, U. 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