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Medidas de Saúde Coletiva Saúde Coletiva I 1 Medidas de Saúde Coletiva CONCEITOS DE SAÚDE E DOENÇA Saúde – pode ser definida como “ausência de doença” “Saúde é um completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença.” (OMS, 1948) 2 Medidas de Saúde Coletiva HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA FASES DA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA Fase inicial (ou de suscetibilidade) Fase patológica pré-clínica Fase Clínica Fase de incapacidade residual 3 Medidas de Saúde Coletiva 1- Fase Inicial (ou de suscetibilidade) – Nesta fase ainda não há doença propriamente dita, mas existe o risco de adoecer. 2. Fase Patológica pré-clínica – a doença ainda está no estágio de ausência de sintomas, mas o organismo apresenta alterações patológicas 3. Fase Clínica – a doença já se encontra em estágio adiantado, com diferentes graus de acometimento. 4. Fase de incapacidade residual – a doença pode progredir para a morte, ou as alterações se estabilizam. 4 Medidas de Saúde Coletiva Etiologia e Prevenção São aspectos muito relacionados. O conhecimento da etiologia, indica melhores caminhos para a prevenção. Etiologia (pré-patogênica) - Para possibilitar melhores oportunidades de prevenção dos agravos, é importante o conhecimento da causa da doença. Etiologia (fase patológica) - O conhecimento permite adotar critérios para diagnóstico e tratamento. 5 Medidas de Saúde Coletiva Prevenção – com a existência de um processo etiológico em duas etapas, a prevenção deve ser feita em duas etapas também. Prevenção Primária Prevenção Secundária 6 Medidas de Saúde Coletiva CLASSIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS MEDIDAS INESPECÍFICAS E ESPECÍFICAS – As medidas inespecíficas - São medidas gerais, com o objetivo de promover o bem-estar das pessoas. As medidas específicas – são medidas restritas, incluem as técnicas próprias para lidar com cada dano em particular. 7 Medidas de Saúde Coletiva PREVENÇÃO PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA Prevenção Primária – são ações dirigidas para a manutenção da saúde. Ex: educação para saúde e saneamento ambiental. 2. Prevenção Secundária – ações que visam a prevenção para regredir a doença. 3. Prevenção Terciária - as ações se dirigem à fase final do processo, visa reabilitar o paciente. 8 Medidas de Saúde Coletiva NÍVEIS DE PREVENÇÃO 1. Promoção da Saúde – ações destinadas para manter o bem-estar, sem visar nenhuma doença. Educação sanitária Alimentação e nutrição adequadas Habitação adequada Emprego e salários adequados Condições para a satisfação das necessidades básicas para o indivíduo. 9 Medidas de Saúde Coletiva 2. Proteção específicas – inclui medidas para impedir o aparecimento de uma determinada doença • Vacinação • Exame pré-natal • Quimiprofilaxia • Fluorretação da água • Eliminação de exposição a agentes carcinogênicos 10 Medidas de Saúde Coletiva 3. Diagnóstico e tratamento precoce – identificar o processo patológico no seu início, antes do aparecimento dos sintomas. • Rastreamento • Exame período de saúde. • Procura de casos entre contatos • Auto-exame • intervenções médicas e cirúrgicas precoces. 11 Medidas de Saúde Coletiva 4. Limitação do dano – Consiste em identificar a doença, limitar a extensão das respectivas lesões e retardar o aparecimento das complicações. Acesso facilitado a serviços de saúde. Tratamento médico ou cirúrgicos adequados Hospitalização em função das necessidades. 12 Medidas de Saúde Coletiva 5. Reabilitação – desenvolver o potencial residual do organismo após a doença e contribuir para que o indivíduo leve uma vida útil e produtiva, reintegrando a pessoa na família, trabalho e na sociedade. • Terapia ocupacional • Treinamento do deficiente • Melhores condições de trabalho para o deficiente •Educação para o público para aceitação dos deficientes. • próteses e órteses 13 Medidas de Saúde Coletiva MEDIDAS UNIVERSAIS, SELETIVAS E INDIVIDUALIZADAS MEDIDAS UNIVERSAIS: são recomendações para todas as pessoas, são aplicadas com ou sem assistência profissional. MEDIDAS SELETIVAS: recomendadas somente para subgrupos da população, que estão em alto risco de adoecer, identificadas por sexo, idade, ocupação ou outra característica marcante. MEDIDAS INDIVIDUALIZADAS: aplicadas a um indivíduo que está em alto risco para desenvolvimento futuro da doença. 14 Medidas de Saúde Coletiva MODELOS PARA REPRESENTAR FATORES ETIOLÓGICOS Classificação dos agentes de doenças 1 – Biológicos – bactérias e vírus 2- Genéticos – translocação de cromossomos (síndrome de Down) 3- Químicos – nutrientes, drogas, gases, fumo, álcool 4- Físicos – radiação, atrito e impacto de veículos a motor 5 – Psíquicos ou psicossociais – estresse do desemprego, trabalho 15 Medidas de Saúde Coletiva INCIDÊNCIA – A incidência de uma doença é, estritamente, representada pelo número de novos casos surgidos a cada ano na população PREVALÊNCIA – Número de casos clínicos ou de portadores existentes em um determinado momento, em uma comunidade, dando uma idéia estática da ocorrência do fenômeno SURTO - É uma ocorrência epidêmica em lugares estritamente limitado, como: escola, quartel, apartamentos, etc ENDEMIA- doença localizada em um determinado local, não se espalhando para as outras comunidades, chamadas de faixas endêmicas, porém contínuas. EPIDEMIA - Quando a doença é caracterizada apenas por uma parte da população, é temporário. PANDEMIA -é uma epidemia que atinge grandes proporções, como países e continentes, causando inúmeras mortes destruindo cidades e regiões inteiras. 16
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