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Responsável pelo Conteúdo: Prof. Rodrigo Medina Zagni Nessa unidade, vamos tratar do tema “Família e Parentesco”. Trataremos dos valores universais e das dimensões fundamentais do parentesco, discutindo o parentesco como elemento conceitualizador, organizador e gestor das relações sociais, a partir da Antropologia da Família e do Parentesco. Não só o parentesco, estudaremos a família e o matrimônio nas sociedades humanas, desde as relações de consangüinidade e afinidade nas suas diversas variantes. Nesta unidade, nos debruçaremos sobre as principais teorias que permitem compreender a dimensão cultural da família e do parentesco. Sendo assim, este é um conteúdo fundamental não só porque nos serve de base informativa para compreender como se formam e se transformam essas unidades primordialmente culturais de convívio social; mas nos servirá também de instrumento para compreensão das práticas culturais que nos cercam em nosso cotidiano. Atenção Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma. A Antropologia da Família e do Parentesco Os estudos que tratam dos valores universais e das dimensões fundamentais do parentesco, que discute sobre as teorias sobre descendência e aliança, e que trata do parentesco como elemento conceitualizador, organizador e gestor das relações sociais, é a assim designada Antropologia da Família e do Parentesco. Constitui seu campo de interesses, portanto, o parentesco, a família e o matrimônio nas sociedades humanas, estudando desde as relações de consanguinidade e afinidade nas suas diversas variantes, até as estruturas do parentesco (aquelas mais simples, designadas como elementares; intermediárias, chamadas de semi-complexas; e as complexas), por meio de Material Teórico Pieter Bruegel the Elder Paintings. Artwork: Pieter Bruegel the Elder - The Seven Deadly Sins or the Seven Vices - Anger. exemplos clássicos e etnográficos (provenientes de pesquisas empíricas nas quais o antropólogo, por meio da observação participativa, registra hábitos de vida de grupos humanos, nesse caso, familiares). Perscrutando as condutas sociais, não só a permissividade está sob enfoque desta antropologia, como as proibições matrimoniais e outros interditos dados desde os códigos morais de conduta social - as leis tradicionais ou consuetudinárias, verificadas em sociedades simples -, até as leis escritas, de caráter burocrático e racionalizado, mais caras às sociedades complexas. Nesse aspecto, a definição do interdito ao incesto e as suas polêmicas, são estudados por contrate com realidades no próprio Ocidente, como nas monarquias desde Roma até os Estados Modernos, em que o matrimônio na mesma família assegurava a concentração de poder na mesma dinastia, sendo comum não só o casamento entre primos, bem como entre irmãos. Também os interditos mágico- religiosos, que fundamentam os princípios esotéricos e teológicos, não só para a validade do matrimônio, mas também para a escolha, por vezes, do próprio cônjuge. Trata-se de um objeto primordialmente antropológico dado que o parentesco é definidor, entre outros critérios, de identidades sociais e, sendo assim, variam de sociedade para sociedade. O papel do parentesco é não só antropológico; mas sendo antropológico, é primordialmente relativo. Otto Mueller, "sitzendes zigeuner-liebespaar", 1919. A interação do parentesco nas várias instâncias sociais e entre grupos sociais distintos é, portanto, um dos muitos desafios compreensivos da Antropologia, nas perspectivas da diversidade, heterogeneidade e co-relações. Duas categorias primordiais nos estudos sobre o parentesco, temos as teorias da filiação, definidas a partir dos estudos principalmente do psicólogo e antropólogo sul-africano Meyer Fortes (1906-), sobre as semelhanças e diferenças a respeito de critérios de filiação entre distintos grupos sociais; e as teorias da aliança, primordialmente do fundador da antropologia estruturalista, o francês Claude Levi-Strauss (1908-2009), e os antropólogos franceses Louis Dumont (1911-1998) e Françoise Héritier (1933-), que, por sua vez, investigam outras redes de parentescos independentes da consanguinidade. Conceitos e tipos antropológicos de família No sentido antropológico, sociológico e histórico, a família constitui-se a partir dos rituais engendrados para marcar sua formação e transformações, bem como pela determinação de seu número de cônjuges. O ritual de constituição de uma nova família é chamado de matrimônio e varia de sociedade para sociedade, podendo ser encontradas diversas formas de matrimônio em Meyer Fortes - Emeritus William Wyse Professor of Social Anthropology, University of Cambridge (now deceased) Lecture by Meyer Fortes on Talensi divination, March 1982 Claude Levi-Strauss 300 × 395 - 49k - jpg - barbacenacultural.files.wordpress.com/2009/11... Veja abaixo a imagem em: barbacenacultural.wordpress.com/2009/11/ Compte-rendu d'entretien Françoise Héritier - Anthropologue Auteur de Masculin/Féminin 300 × 305 - 19k - jpg - www.tldm.org/directives/matrimony.jpg Veja abaixo a imagem em: www.tldm.org/News12/InterviewWith%27Firepro of.. lugares e épocas distintas. Outro princípio determinante para a constituição da família é o da residência, que pode ser dividida em três modalidades conforme suas características principais: Princípio da residência dos cônjuges matrilocal quando o noivo vai residir junto da família da noiva patrilocal quando a noiva vai residir junto da família do noivo neolocal quando o casal reside em um local independente de seus familiares A constituição da família pode ainda depender de critérios referentes à origem dos cônjuges, se pertences ao mesmo grupo social ou se são de diferentes grupos. Trata-se dos princípios de: Princípio da origem dos cônjuges endogamia exigência do matrimônio exclusivamente com pessoas pertencentes ao mesmo grupo social (raça, nacionalidade, religião, classe social, clã, comunidade etc.) exogamia exigência do matrimônio exclusivamente com pessoas de grupos diferentes Constitui-se também pelo número de cônjuges, podendo ser: Princípio do número dos cônjuges monogâmica constituída a partir de um homem e uma mulher poligâmica Mais de um homem para uma mulher ou mais de uma mulher para um homem grupal raramente observado, trata-se do matrimônio entre mais de uma mulher com mais de um homem Conforme podemos verificar no quadro acima, a poligamia pode assumir duas formas, de acordo com a configuração do matrimônio. Os dois tipos, por sua vez, são nominados da seguinte forma: Tipos de poligamia poliginia um homem e mais de uma mulher poliandria uma mulher e mais de um homem As duas últimas formas de constituição do matrimônio referem-se à figura legal do cônjuge, não como indivíduo portador de direitos; mas como “rés” alheia, ou seja, como “coisa”, ou propriedade daquele com quem contraiu matrimônio. Nessa modalidade,temos: Princípio da condição de propriedade dos cônjuges Levirato em que a mulher é tratada como patrimônio de seu esposo e com a morte deste seu sucessor a herdaria Sororato Em que o homem é obrigado a casar-se com uma ou mais irmãs de sua espôsa Quanto à dimensão, a família pode ser variável, determinada pelo tipo de autoridade nela exercida e pela quantidade de núcleos. A questão é relativamente simples: temos, por exemplo, um núcleo podendo ser conformado por pai, mãe e seus filhos; no momento em que um filho se casa, passa a formar outro núcleo, e assim sucessivamente (os núcleos podem obedecer a outras configurações). A questão da autoridade se refere à quem manda efetivamente no núcleo, decidindo sobre os seus destinos. Nessa perspectiva, a unidade familiar se subdivide em: Entre os Yanomami reina o monogamia, mas chefes e os pajés de prestigio podem ter duas ou mais mulheres. Estas fotografias foram tomadas no ano de 1971, quando os índios Yanomamis eram isolados e muito pouco aculturados. Album/AKG/Latinstock Princípio da dimensão da família extensa há mais de uma unidade nuclear e geralmente estende-se por mais de duas gerações conjugal ou nuclear constituída pelo marido, esposa e filhos, e desfaz-se assim que os filhos deixam o convívio dos pais para constituir suas próprias famílias, a autoridade é exercida pelo próprio casal É na família de dimensão extensa que se opera o princípio da autoridade, isso porque na família conjugal ou nuclear a autoridade é dividida pelo casal, não havendo hierarquias entre marido e mulher. De acordo com o exercício da autoridade, as família de dimensão extensa dividem-se em: Princípio da autoridade em famílias extensas matriarcal a mãe desempenha a figura central, representando a fertilidade patriarcal a autoridade é exercida pelo pai, o varão mais velho O problema do etnocentrismo no entendimento de distintas formas de família e de matrimônio Em qualquer circunstância, não podemos ser etnocêntricos, ou seja, julgar uma cultura alheia sob o prisma da nossa; devemos respeitar as diferenças culturais de outros povos e em outros períodos históricos, bem como as instituições e maneiras que criaram as sociedades para se organizarem, pois resultaram de processos cujos valores éticos e morais constitutivos divergem dos nossos. Por mais estranha que pareça uma cultura em seus vários aspectos, como, por exemplo, o da constituição da família e do matrimônio, não devemos julgar suas distintas formas de organização e definição Alfred Reginald Radcliffe-Brown (1881-1955) como inferiores ou mesmo superiores à nossa, apenas “diferentes”, pois para muitos povos não muito distantes do nosso, nossa cultura é que é “estranha”, se formos analisados de forma etnocêntrica, e portanto errônea. Sistemas antropológicos de parentesco Alguns conceitos estão co-relacionados, na Antropologia, ao de parentesco, entre eles os de: linhagem, regras de residência, aliança, afinidade, etc, primordialmente caros às proposições do cientista social inglês Alfred Reginald Radcliffe-Brown (1881-1955), de Claude Lévi- Strauss e do antropólogo britânico Edward Evan Evans-Pritchard (1902-1973). Sob a ótica da antropologia, Evans-Pritchard, na obra “Os Nuer”, definiu a unidade social do clã como um sistema de linhagens. Por sua vez, uma linhagem se trata de uma sucessão genealógica que traz, nos seus dois extremos, um fundador e seus descendentes vivos. A Antropóloga Eunice Durhan, no livro “Família e reprodução humana” , chama a atenção para o fato de que, a partir de uma visão antropológica, os sistemas de parentesco constituiriam estruturas formais nas quais se combinariam três relações básicas: Relações básicas em sistemas de parentesco descendências entre pai e filhos e/ ou mãe e filhos consanguinidade entre irmãos afinidade criadas pelo casamento E.E. Evans-Pritchard Eunice Durhan Família e parentesco para Levi-Strauss A importância do estruturalismo de Levi-Strauss nos estudos sobre a família e o parentesco foi o seu deslocamento para o campo da cultura. Ou seja, de uma unidade biológica, a família passou a ser designada, como objeto de estudos, como uma unidade cultural. Ainda que vetorizada pela consanguinidade (mas nem sempre e para toda e qualquer realidade), a família constitui também um objeto significativo para estudos de ordem sociológica, uma vez que do todo social, buscando- se unidades constitutivas menores, a família é o núcleo de sociabilidade, ou a unidade sociológica, primordial, imediatamente posterior à categoria indivíduo. Como unidade sociológica, é portadora, geradora e difusora de cultura. A Biologia explica dinâmicas da reprodução; mas não seus fazeres sociais, dados culturalmente uma vez que são construídos em sociedade. Também reduz a análise aos traços que conectam indivíduos por meio de suas correspondências genéticas; mas tão somente isso, resultando no seu isolamento, uma vez que o élan que conecta redes de parentesco não provêm do sangue, senão dos significados socialmente construídos a respeito da consanguinidade e de outros caracteres que configuram, para distintas sociedades, distintos critérios de pertencimento ao núcleo familiar, como: cooperação, matrimônio, obrigação, dever, honra, virtude, interdependência, submissão, autoridade etc. No grupo familiar, ainda segundo Levi-Strauss, configuram-se redes de comunicação que reproduzem as dinâmicas do todo de sociedade nas quais está inserida, respondendo aos estímulos externos, provenientes desse todo social que os engloba, na forma de uma cultura primordialmente familiar, que resiste ou adere às transformações sociais em curso segundo a partilha de valores e tradições que define para si, conforme suas filiações e identidades, que também são partilhadas no grupo familiar, negociadas em maior ou menos grau a adesão de seus componentes (vide a desobediência ou reticência dos mais jovens; e eventual intransigência e conservadorismo dos mais velhos, no mesmo grupo familiar). Tratando-se do mundo da cultura, em oposição ao mundo da natureza, Levi-Strauss define a família como o mundo das regras. Sendo assim, códigos de conduta provenientes do próprio núcleo familiar ou incorporados como valores externamente (como da religião, da educação formal, do governo e da sociedade em geral) definem o que é permitido e o que é proibido. O incesto, a poligamia, o adultério, o sexo pré-nupcial, dentre tantos outros temas, passam a ser objeto de severa normatização, bem como a verificação sobre suas prescrições, objeto de intenso controle social, de dentro e de fora do grupo familiar. A família não obedeceria, portanto, para Levi-Strauss, a uma ordem natural (a da consanguinidade, como quer a Biologia), se assim fosse, seria o campo de liberdade plena dos instintos; pelo contrário, como vimos, pesam sobre a família pesados códigos de conduta, socialmente construídos, ou, como queiram, culturais. Trata-se de uma ordem cultural, a da aliança. Ver a família para além das fronteiras biológicas permite ao antropólogo verificar que ela está na base fundadora da própria humanidade, pois se o que define a sociedade humana são suas redes de troca e interdependência, nos estudos sobre família e parentesco, a desnaturalização da família revela que a sociedade humana tem como unidade primordial não o indivíduo; mas o indivíduo no núcleo familiar.Família, reprodução e parentesco entre clássica e nova Antropologia A ótica antropológica sobre os estudos focados na família, reprodução e parentesco, a exemplo se seus demais focos de interesse, valorizam o método qualitativo, em geral etnográfico (para coleta e registro de dados a partir da observação participativa), no contato direto com os atores sociais que compõe essas relações; ou seja, antes de serem instituições ou meras práticas sociais, tratam-se de vivas relações sociais, em transformação no tempo e no espaço. Não nos aprofundaremos na recente “Antropologia da Reprodução”, para a qual a reprodução (tanto no sentido biológico como social), está ligada à cultura, e não restrita ao intercurso sexual; mas nos paradigmas fundadores de uma Antropologia da Família e do Parentesco. Public Service Ads by Google Barrie Thorne is Professor of Sociology and Women's Studies at the University of California, Berkeley. She received her Ph.D. from Brandeis University. Contudo, uma de suas mais expressivas autoras, a socióloga Barrie Thorne (1942-) tratando das contribuições do movimento feminista sobre os estudos da família, no campo inter e multidisciplinar para além da Antropologia, envolvendo estudos filosóficos, históricos, psicológicos e sociológicos, chamou a atenção para cinco características que marcariam uma nova perspectiva crítica desses estudos: 1) o tratamento da categoria "família" como uma unidade natural, intrecruzando seus caracteres biológicos e ideológicos; 2) determinação das desigualdades a partir das relações de gênero, geração, sexualidade, raça e classe; 3) estudo das relações entre indivíduo e comunidade, bem como entre o público e o privado; 4) valorização das experiências de convívio familiar, tanto de conflito quanto de cooperação; 5) o rompimento com esquemas interpretativos que isolavam a família das transformações sociais em curso. Ainda sobre o tema “família e parentesco”, indico os textos abaixo, disponíveis na internet, a título de leitura complementar: BARTLE, Phil; “FAMÍLIA. E. PARENTESCO: Famílias grandes podem ser pequenas comunidades”, disponível no link: http://www.scn.org/mpfc/modules/fam-intp.htm. SILVA, Raimundo Paulino da; “O PARENTESCO NA ÓTICA ANTROPOLÓGICA”; disponível no link: http://www.webartigos.com/articles/14431/1/O-PARENTESCO-NA-OTICA- ANTROPOLOGICA/pagina1.html. Indico ainda os filmes: Tudo o que você sempre quis saber sobre sexo; dir.: Woody Allen, EUA, comédia, colorido, 1973. Monty Python: O Sentido da Vida; dir.: Terry Jones, Inglaterra, comédia, colorido, 1973. Calígula; dir.: Tinto Brass / Bob Guccione, EUA, drama, colorido, 1980. O cárcere e a rua; dir.: Liliana Sulzbach, Brasil, documentário, colorido, 2004. Uma História Severina: O Cordel, A Música, Um Filme; dir.: Debora Diniz e Eliane Brun, Brasil, documentário, colorido, 2005. Que casa é essa?; s/dir., Brasil, documentário, colorido, 2007. Dias contados: Mães encarceradas no Estado de São Paulo; dir.: Cláudia Garcia, Brasil, documentário, colorido, 2009. Material Complementar Na internet, indico os conteúdos: Site da Revista Anthopológicas, dossiê Família, Teoria Social e Identidade Brasileira: http://www.ufpe.br/revistaanthropologicas/internas/volumes-anteriores-16(1).php. Exercício de elaboração e interpretação de árvore genealógica: Laços de Família - Os Graus de Parentesco, Vinte e duas palavras que exprimem graus de parentesco: http://ludotech.eu/blog/ficheiros/parentesco03.htm Cadernos Pagú, DOSSIÊ: FAMÍLIAS EM MOVIMENTO: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332007000200002 ARROS, Myriam Lins de. (org.) Família e Gerações. Rio de Janeiro: FGV, 2006. AUGÉ, M.. Os domínios do parentesco. Lisboa: Ed. 70, 1978. BARROSO, Carmen; CORREA, Sônia; “What's so new about the new reproductive technologies?”; in: GINSBURG, Faye; RAPP, Rayna (orgs.). Conceiving the new world order. Berkeley: University of California Press, 1995. BONTE, P. Épouser au plus proche: inceste, prohibition et stratégies matrimoniales autour de la Méditerrannée. Paris: Ed. de l´École des Hautes en Sciences Sociales, 1994. CARSTEN, Janet. Cultures of relateness: new approaches to the study of kinship. Cambridge: Cambridge University Press, 2000. DUARTE, Luis Fernando D.; HEILBORN, Maria Luiza; LINS DE BARROS, Myriam; PEIXOTO, Clarice. (orgs.) Família e religião. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2006. DURHAN, Eunice R.; “Família e reprodução humana”; in: Perspectivas antropológicas da mulher. Nº 3, Rio de Janeiro; Zarar, 1978. EDGAR, Don; “Globalization and Western bias in family sociology”; in: SCOTT, Jackie; TREAS, Judith; RICHARDS, Martin (orgs.). The Blackwell Companion to the Sociology of Families. Oxford: Blackwell, 2003. 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