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IPI SOBRE BENS APREENDIDOS OU LEIOLOADOS
1. INTRODUÇÃO
O objetivo do presente artigo é elaborar um breve resumo acerca dos institutos envolvendo a matéria “Tributação II”.
2. COFINS e PIS
A Contribuição para Financiamento da Contribuição Social e o Programa de Integração Social possuem previsão constitucional. Nesse sentido, confiram-se:
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integração Social, criado pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa do seguro-desemprego e o abono de que trata o § 3º deste artigo. (Regulamento)
Vale destacar que as Contribuições não estão sujeitas ao princípio da anterioridade do exercício financeiro, bastando que seja respeitando a denominada “anterioridade nonagesimal”, ou seja, a Contribuição apenas valerá após 90 dias da publicação da lei que a instituiu, tal como previsto no art. 195,§6, da Constituição Federal.
A PIS e a COFINS foi criada pela Lei Complementar n. 70/91. O PIS também é regulamentado pela Lei n. 9.715/98 bem como pela Lei 10.637/2002. O seu objetivo foi possibilitar o financiamento do BNDES e o custeio do seguro-desemprego.
A COFINS é regulamentado pela Lei n. 9.718/98 e pela Lei n. 10.833/2003 e o seu objeto é o Custeio da Seguridade Social. 
 O recolhimento dependerá da forma de apuração de lucro da Pessoa Jurídica.
Lucro Presumido: No lucro presumido o regime de apuração é trimestral. Apesar de ser um regime facultativo, caso opte por essa modalidade deverá permanecer nele durante todo o ano-calendário.
Lucro Real: Se a pessoa jurídica seguir o regime do lucro real a apuração do montante devido poderá ser trimestral ou anual.
Lucro arbitrado: Este regime é aplicado apenas subsidiariamente e deverá seguir o regime previsto na Lei n. 8.981/2005.
2. PIS e COFINS – Importação
Foi instituído pela Emenda Constitucional n. 42 de 2003 que inseriu um inciso no art. 195 da Constituição Federal. Confira-se a redação do texto constitucional:
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
A finalidade desta cobrança foi possibilitar a equiparação da tributação de bens e serviços importados e aos bens e serviços produzidos no país, de forma a proteger os nacionais e gerar um equilíbrio mais adequado na tributação.
Seguem abaixo os elementos da PIS/COFINS – Importação de bens:
Critério material – Entrada de bens estrangeiros no território nacional;
Critério temporal – Registro da Declaração de Importação.
Base de cálculo – O valor aduaneiro, o valor que servir como base de cálculo do Imposto de Importação, acrescido do ICMS incidente do desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições.
Sujeito Passivo – O importador, assim considerado a pessoa física ou jurídica que promova a entrada de bens estrangeiros no território nacional, inclusive, o destinatário de remessa postal indicado pelo respectivo remetente e o adquirente da mercadoria entrepostada.
Alíquota – 2,10% (PIS-Importação) e 9,65% (COFINS – Importação).
Seguem abaixo os elementos da PIS/COFINS – Importação de serviços:
Critério material – A contratação onerosa de serviços provenientes do exterior. Os serviços atingidos pelas contribuições são provenientes de pessoa física ou pessoa jurídica residente ou domiciliada no exterior, nas seguintes hipóteses: i) Executados no país, ou; ii) Executados no exterior, cujo resultado se verifique no país.
Critério temporal: Momento de pagamento do serviço;
Base de cálculo: O valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da retenção do IR, acrescido do ISS e do valor das próprias Contribuições.
Sujeito Passivo: a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente ou domiciliado no exterior, e o beneficiário do serviço, na hipótese em que o contratante também seja domiciliado ou residente no exterior.
Alíquota – 1,65% (PIS-Importação) e 7,6% (COFINS – Importação).
A finalidade desta cobrança foi possibilitar a equiparação da tributação de bens e serviços importados e aos bens e serviços produzidos no país, de forma a proteger os nacionais e gerar um equilíbrio mais adequado na tributação.
3.	 CONTRIBUIÇÕES
As contribuições que só podem ser instituídas pela União Federal têm hipóteses de incidências desvinculadas de qualquer atuação estatal específica, tal como os impostos e serve como instrumento para financiamento de atividades essenciais para a sociedade. Nesse sentido, podemos dizer que as contribuições são tributos afetados a finalidades específicas, do qual está vinculado. A afetação orçamentária não desnatura a natureza jurídica do tributo.
Com fundamento nessas características a doutrina entende que as Contribuições Especiais deverão responder o requisito da “referibilidade”, ou seja, deve haver uma vinculação entre a contribuição e o grupo dos sujeitos passivos que estão vinculados ao encargo. Essa posição mais “fechada” não prevaleceu no âmbito dos Tribunais Superiores, notadamente no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal que consideram que essa característica não é requisito de validade das contribuições.
4.	CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO
As denominadas “CIDES”, contribuições interventivas, são instrumentos destinados a propiciar ou facilitar a intervenção por parte da União no domínio econômico.
A Contribuição deverá ocorrer como forma de incentivo, tal como disposto no art. 174 da Constituição Federal:
Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
4.	CIDE COMBUSTÍVEIS
Inicialmente, convém analisar o disposto no art. 177 da Constituição Federal:
Art. 177. Constituem monopólio da União: 
§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
O critério material do tributo vêm discriminado no Regulamento Aduaneiro, que assim dispõe:
Art. 299.  A CIDE-Combustíveis tem como fato gerador as operações de importação de (Lei nº 10.336, de 2001, art. 3º, caput):
I - gasolinas e suas correntes;
II - diesel e suas correntes;
III - querosene de aviação e outros querosenes;
IV - óleos combustíveis (fuel-oil);
V - gás liqüefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta; e
VI - álcool etílico combustível. 
Parágrafo único.  Para os efeitos dos incisos I e II, consideram-se correntes os hidrocarbonetos líquidos derivados de petróleo e os hidrocarbonetoslíquidos derivados de gás natural utilizados em mistura mecânica para a produção de gasolinas ou de diesel, de conformidade com as normas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Lei nº 10.336, de 2001, art. 3º, § 1º). 
O critério temporal do tributo é a data do registro da DI (Declaração de Importação), havendo divergência no âmbito da Administração Tributária acerca do exato momento da ocorrência do fato gerador, i) se ele seria da data do registro contábil consoante o disposto no art. 2, §2, da Lei n. 10.168/2000 ou a partir da remessa para o exterior das importâncias previstas contratualmente.
O sujeito passivo foi discriminado na Lei n. 10.336/2001, senão vejamos:
Art. 2o São contribuintes da Cide o produtor, o formulador e o importador, pessoa física ou jurídica, dos combustíveis líquidos relacionados no art. 3o.
Parágrafo único. Para efeitos deste artigo, considera-se formulador de combustível líquido, derivados de petróleo e derivados de gás natural, a pessoa jurídica, conforme definido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) autorizada a exercer, em Plantas de Formulação de Combustíveis, as seguintes atividades:
I - aquisição de correntes de hidrocarbonetos líquidos;
II - mistura mecânica de correntes de hidrocarbonetos líquidos, com o objetivo de obter gasolinas e diesel;
III - armazenamento de matérias-primas, de correntes intermediárias e de combustíveis formulados;
IV - comercialização de gasolinas e de diesel; e
V - comercialização de sobras de correntes.
Com relação a base de cálculo deve ser ressaltado que a CIDE combustíveis é um tributo fixo, calculado em função da espécie e quantidade do tributo, possuindo alíquotas específicas. Nesse sentido, confira-se o disposto na Constituição Federal:
§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
I - a alíquota da contribuição poderá ser: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
a) diferenciada por produto ou uso; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
De igual modo, podemos delimitar a base de cálculo prevista na lei que instituiu o tributo:
Art. 5o A Cide terá, na importação e na comercialização no mercado interno, as seguintes alíquotas específicas:       (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)
I – gasolina, R$ 860,00 por m³;      (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)
II – diesel, R$ 390,00 por m³;        (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)
III – querosene de aviação, R$ 92,10 por m³;         (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)
IV – outros querosenes, R$ 92,10 por m³;          (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)
V – óleos combustíveis com alto teor de enxofre, R$ 40,90 por t;        (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)
VI – óleos combustíveis com baixo teor de enxofre, R$ 40,90 por t;        (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)
VII – gás liqüefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e da nafta, R$ 250,00 por t;        (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)
VIII – álcool etílico combustível, R$ 37,20 por m³.        (Incluído pela Lei nº 10.636, de 2002)          (Vide Medida Provisória nº 556, de 2011)         Sem eficácia
§ 1o Aplicam-se às correntes de hidrocarbonetos líquidos que, pelas suas características físico-químicas, possam ser utilizadas exclusivamente para a formulação de diesel, as mesmas alíquotas específicas fixadas para o produto. 
A legislação permite a utilização de sistema de créditos para possibilitar a dedução dos valores pagos a título de CIDE das operações anteriores, seja pelo contribuinte por ocasião da importação ou por outro contribuinte nas operações no mercado interno. Em abono ao que aqui expomos, confira-se a disposição legal:
Art. 8o O contribuinte poderá, ainda, deduzir o valor da Cide, pago na importação ou na comercialização, no mercado interno, dos valores da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidos na comercialização, no mercado interno, dos produtos referidos no art. 5o, até o limite de, respectivamente:      (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)       (Vide Decreto nº 5.060, de 2004)
I – R$ 49,90 e R$ 230,10 por m³, no caso de gasolinas;       (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)
II – R$ 30,30 e R$ 139,70 por m³, no caso de diesel;        (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)
III – R$ 16,30 e R$ 75,80 por m³, no caso de querosene de aviação;      (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)
IV – R$ 16,30 e R$ 75,80 por m³, no caso dos demais querosenes;       (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)
V – R$ 14,50 e R$ 26,40 por t, no caso de óleos combustíveis com alto teor de enxofre;       (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)
VI – R$ 14,50 e R$ 26,40 por t, no caso de óleos combustíveis com baixo teor de enxofre;        (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)
VII – R$ 44,40 e R$ 205,60 por t, no caso de gás liqüefeito de petróleo, inclusive derivado de gás natural e de nafta;     (Redação dada pela Lei nº 10.636, de 2002)
VIII – R$ 13,20 e R$ 24,00 por m³, no caso de álcool etílico combustível.        (Incluído pela Lei nº 10.636, de 2002)
§ 1o A dedução a que se refere este artigo aplica-se às contribuições relativas a um mesmo período de apuração ou posteriores.
§ 2o As parcelas da Cide deduzidas na forma deste artigo serão contabilizadas, no âmbito do Tesouro Nacional, a crédito da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins e a débito da própria Cide, conforme normas estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal.
De igual modo, existe previsão legal para isenção de CIDE combustíveis, em algumas hipóteses, senão vejamos:
Art. 10. São isentos da Cide os produtos, referidos no art. 3o, vendidos a empresa comercial exportadora, conforme definida pela ANP, com o fim específico de exportação para o exterior.
§ 1o A empresa comercial exportadora que no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data de aquisição, não houver efetuado a exportação dos produtos para o exterior, fica obrigada ao pagamento da Cide de que trata esta Lei, relativamente aos produtos adquiridos e não exportados.
5.	CIDE ROYALTES
Essa Contribuição possui como objetivo estimular o desenvolvimento tecnológico do país.
Ela incidirá em face das seguintes operações, consoante disposto no art. 10 do Decreto 4.195/2002:
Art. 10.  A contribuição de que trata o art. 2o da Lei no 10.168, de 2000, incidirá sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas, a cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração, previstos nos respectivos contratos, que tenham por objeto:
I - fornecimento de tecnologia;
II - prestação de assistência técnica:
a) serviços de assistência técnica;
b) serviços técnicos especializados;
III - serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes;
IV - cessão e licença de uso de marcas; e
V - cessão e licença de exploração de patentes.
O critério temporal do tributo é o momento em que é efetuada a remessa ao exterior.
O sujeito passivo foi discriminado no art.2,§ 2, da Lei n. 10.618/2000:
Art. 2o Para fins de atendimento ao Programa de que trata o artigo anterior, fica instituída contribuição de intervenção no domínio econômico, devida pela pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, bem como aquela signatária de contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior.       (Vide Decreto nº 6.233, de 2007)       (Vide Medida Provisória nº 510, de 2010) 
§ 2o A partir de 1o de janeiro de 2002,a contribuição de que trata o caput deste artigo passa a ser devida também pelas pessoas jurídicas signatárias de contratos que tenham por objeto serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes a serem prestados por residentes ou domiciliados no exterior, bem assim pelas pessoas jurídicas que pagarem, creditarem, entregarem, empregarem ou remeterem royalties, a qualquer título, a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior.(Redação da pela Lei nº 10.332, de 19.12.2001)
Adicionalmente a mesma lei prevê de forma discriminada informações acerca da base de cálculo, alíquota e também o pagamento:
§ 3o A contribuição incidirá sobre os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, a cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior, a título de remuneração decorrente das obrigações indicadas nocaput e no § 2o deste artigo.(Redação da pela Lei nº 10.332, de 19.12.2001)
§ 4o A alíquota da contribuição será de 10% (dez por cento).(Redação da pela Lei nº 10.332, de 19.12.2001)
§ 5o O pagamento da contribuição será efetuado até o último dia útil da quinzena subseqüente ao mês de ocorrência do fato gerador.(Parágrafo incluído pela Lei nº 10.332, de 19.12.2001) 
6.	AFRMM
Inicialmente o AFRMM foi regulado pelo Decreto-Lei n. 2.404/1987 e atualmente possui a sua regulamentação por meio da Lei n. 10.893/2004.
Essa contribuição possui como finalidade específica contribuir para que a União possa financiar e auxiliar no desenvolvimento da marinha mercante. Possui natureza jurídica de Contribuição de intervenção no domínio econômico, tal como decidido pelo STF no RE 177.137/RS.
O critério material de incidência do tributo é o descarregamento de operação em porto brasileiro, tal como disposto no art. 4. Da Lei n. 10.893/2004:
Art. 4o O fato gerador do AFRMM é o início efetivo da operação de descarregamento da embarcação em porto brasileiro.
O critério temporal é o início da operação de descarregamento das embarcações em portos brasileiros.
O sujeito passivo foi discriminado no art. 10 da Lei 10.893/2004:
Art. 10. O contribuinte do AFRMM é o consignatário constante do conhecimento de embarque.
§ 1o O proprietário da carga transportada é solidariamente responsável pelo pagamento do AFRMM, nos termos do art. 124, inciso II, da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional.
§ 2o Nos casos em que não houver obrigação de emissão do conhecimento de embarque, o contribuinte será o proprietário da carga transportada.
Segue abaixo as informações relativas a base de cálculo e alíquotas aplicáveis ao tributo:
Art. 6o O AFRMM será calculado sobre a remuneração do transporte aquaviário, aplicando-se as seguintes alíquotas:
I - 25% (vinte e cinco por cento) na navegação de longo curso;
II - 10% (dez por cento) na navegação de cabotagem; e
III - 40% (quarenta por cento) na navegação fluvial e lacustre, quando do transporte de granéis líquidos nas regiões Norte e Nordeste.
§ 1o O conhecimento de embarque é o documento hábil para comprovação do valor da remuneração do transporte aquaviário.
§ 2o Nos casos em que não houver a obrigação de emissão do conhecimento de embarque, o valor da remuneração do transporte aquaviário, para fins de cálculo do AFRMM, será apurado por declaração do contribuinte.
§ 3o Sobre as mercadorias destinadas a porto brasileiro que efetuarem transbordo ou baldeação em um ou mais portos nacionais não incidirá novo AFRMM referente ao transporte entre os citados portos, se este já tiver sido calculado desde a sua origem até seu destino final.
7.	TAXA DE UTILIÇÃO DO MERCANTE 
É a taxa cobrada para que possa ser utilizado o sistema mercante. Confiram-se os principais aspectos previstos na Lei n. 10.893/2004:
Art. 37. Fica instituída a Taxa de Utilização do MERCANTE. (Regulamento)
§ 1o A taxa a que se refere este artigo será devida na emissão do número "conhecimento de embarque do MERCANTE - CE-MERCANTE", à razão de R$ 50,00 (cinqüenta reais) por unidade, e cobrada a partir de 1o de janeiro de 2005.
§ 2o Fica o Poder Executivo autorizado a reduzir o valor da Taxa de Utilização do MERCANTE fixado no § 1o deste artigo e a aumentá-lo, até o limite definido no referido parágrafo.
8.	TAXA DO SISCOMEX 
Art. 3o  Fica instituída a Taxa de Utilização do Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX, administrada pela Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda.
§ 1o  A taxa a que se refere este artigo será devida no Registro da Declaração de Importação, à razão de: 
§ 1o  A taxa a que se refere este artigo será devida no registro da declaração de importação ou de sua retificação, realizada no curso do despacho aduaneiro ou, a pedido do importador, depois do desembaraço, à razão de:(Redação dada pela Medida Provisória nº 320, 2006)  Sem eficácia
§ 1o  A taxa a que se refere este artigo será devida no Registro da Declaração de Importação, à razão de:  (Vide Medida Provisória nº 320, 2006)
I - R$ 30,00 (trinta reais) por Declaração de Importação;
II - R$ 10,00 (dez reais) para cada adição de mercadorias à Declaração de Importação, observado limite fixado pela Secretaria da Receita Federal.
§ 2o  Os valores de que trata o parágrafo anterior poderão ser reajustados, anualmente, mediante ato do Ministro de Estado da Fazenda, conforme a variação dos custos de operação e dos investimentos no SISCOMEX.
§ 3o  Aplicam-se à cobrança da taxa de que trata este artigo as normas referentes ao Imposto de Importação.
§ 4o  O produto da arrecadação da taxa a que se refere este artigo fica vinculado ao Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização - FUNDAF, instituído pelo art. 6o do Decreto-Lei no 1.437, de 17 de dezembro de 1975.
§ 5o  O disposto neste artigo aplica-se em relação às importações registradas a partir de 1o de janeiro de 1999.

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