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Ponta Pora 2024 Ponta Pora 2024 ANHANGUERA RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Produção Textual Individual apresentado como requisito parcial para aprovação do semestre. Orientador: Prof. Denise Maria de Paula Mascagni ANA PAULA DA SILVA MEDINA ANA PAULA DA SILVA MEDINA SUPERIOR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA � 22 1 INTRODUÇÃO Após a descoberta dos raios-x ser disseminada por todos os lugares, estudiosos se interessaram pelo assunto, buscando aprimorar o que já havia sido espalhado e então outras áreas na radiologia foram surgindo com o passar dos tempos, como a Mamografia, Tomografia Computadorizada, Medicina Nuclear, Radiologia Industrial, Radiologia Odontológica, Radiologia Veterinária e a Ressonância Magnética que será o foco deste trabalho. A Ressonância Magnética é um exame que não utiliza radiação ionizante, os órgãos são retratados através da utilização de campo magnético, que auxiliam na detecção de doenças. São utilizadas ondas de radiofrequência juntamente com um sistema de softwares. Os núcleos dos átomos de hidrogênio, interagem com o campo magnético, que alinham esses átomos, a partir daí vários fenômenos ocorrem até a formação da imagem. 2. DESENVOLVIMENTO Para a formação da imagem em Ressonância, é necessário ser coletado várias vezes o sinal transmitido do corpo de um paciente, para uma reconstrução de imagens, essa repetição para formar a imagem envolve dois tempos, tempo de eco (TE) que é o tempo entre a aplicação do pulso de RF de 90º e o pico do eco (sinal) que será lido na bobina e o tempo de repetição (TR) que é o intervalo entre a aplicação do pulso inicial de RF (ou excitação) e o próximo pulso inicial. Esses parâmetros interferem no contraste e na qualidade das imagens, nos diversos tipos de tecidos e elementos do corpo. Na imagem apresentada, são visualizadas três ponderações, T1 o contraste entre os tecidos é otimizado, com a utilização de TE e TR curtos, na T2 é utilizado TE e TR longos, otimizando o contraste, água e os líquidos em alto sinal e a gordura em baixo sinal, na DP o sinal é variado com o TE curto e TR longo, diminuindo a ponderação T2 e aumentando a T1 respectivamente. A segurança em Ressonância Magnética, envolve várias pessoas, desde as que tem contato direto com o exame até as que possuem contato indireto, existem várias medidas de segurança e entre elas está no processo anterior ao exame, que é o de verificar se o paciente não possui alguma restrição, ou seja, se ele está incluído na lista de pessoas com contraindicações. Outro parâmetro importante é explicar em uma linguagem clara, como será realizado o exame, para não acontecer de o paciente se movimentar ou causar algo que possa comprometer a qualidade do exame. Antes de posicionar o paciente, é importante verificar se ele retirou todos os objetos que possam sofrer ações do campo magnético (como anéis e brincos), pois se não removidos pode causar lesões na pele do paciente. A seguir foi apresentado duas imagens em que a primeira (A) está ponderada em T1, já a segunda (B) está ponderada em T2. Uma imagem foi apresentada para identificar os componentes de um aparelho de ressonância: (A) encontra-se o paciente deitado na mesa de exame; (B) bobina de radiofrequência; (C) bobina de gradiente; (D) magneto (ímã); (E) scanner; (F) mesa do paciente. A ressonância magnética é muito eficiente na detecção de doenças principalmente as cerebrais, uma delas é a esclerose múltipla, o exame para sua detecção utiliza contraste, o gadolínio, incluindo sequências em T1 pós contraste, FLAIR ou pesada em T2. Exame de ressonância do crânio com presença de variados pontos brancos, indicando inflamações provocadas pela esclerose múltipla. Outras patologias que pode ser diagnosticada com a ressonância são a cefaleia e o acidente vascular cerebral (AVC), doença essa que acomete muitas pessoas. Para o protocolo devem ser realizada as seguintes sequências: sagital T1; axial T2; axial FLAIR; axial difusão; mapa ADC; axial gradiente Echo/SWI; coronal T2 Fat Sat. Sobre o uso de contraste, sua utilização vai depender do pedido médico, o que deseja-se avaliar, caso necessite de contraste, será utilizado o gadolíneo para identificação dessas duas patologias. 3. CONCLUSÃO Durante essa atividade foi possível aprofundar conhecimentos obtidos no livro didático, ao qual trouxe uma base para desenvolver as questões propostas, foi possível conhecer o equipamento de ressonância magnética, diferenciar TR, TE, T1, T2 e DP, foi enfatizado também a importância da segurança dentro do setor de ressonância. Ao citar as doenças que o exame pode detectar foi possível fazer uma analise mais detalhada dos exames já prontos. REFERÊNCIAS Ressonância magnética. Disponível em: . Acesso em: 6 set. 2023. BONTRAGER, K. L.; LAMPIGNANO, J. P. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada. 8. ed. São Paulo: Elsevier, 2015. 94 p. HAGE, M. C. F. N. S.; IWASAKI, M. Imagem por ressonância magnética: princípios básicos. Ciência Rural, Santa Maria, v. 39, n. 4, p. 1287-1295, jul, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cr/a/mmPL6rMp5vmPCRpmYH84Kbm/? format=pdf&lang=pt. Acesso em: 7 out. 2022.