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07_-_Tribunal_de_Justica_-_UE_-_Competencias

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composiçao,competências
etramitaçaodosprocessos
COMPETÊNCIAS
Paraocorrectoexerciciodasuamissao,foramatribufdasaoTribunaldeJustiçacompetênciasjurisdicionais
claramentedefinidas,que exerceno quadro do processode reenvioprejudiciale de diversasespécies
de acç6ese recursos.
• As diferentesespéciesde processos
• Reenvioprejudicial
oTribunaldeJustiçatrabalhaemcolaboraçaocomtodososorgaosjurisdicionaisdosEstados-Membros,
que sacjufzesdedireitocomumemmatériadedireitocomunitario.Paragarantirumaaplicaçaoefectiva
e homogéneada legislaçaocomunitariae evitarqualquer interpretaçaodivergente,osjufzesnacionais
podem,e porvezesdevem,dirigir-seaoTribunaldeJustiçaafim de Ihepedirqueesclareçaumponto de
interpretaçaodo direitocomunitario,parapoderem,porexemplo,verificaraconformidadedarespectiva
legislaçaonacionalcomestedireito.0 pedidodedecisaoprejudicialpodeigualmentetercomofinalidade
afiscalizaçaoda legalidadede umacto de direitocomunitario.
oTribunaldeJustiça respondenaDatravésde um simplesparecermasmedianteacordaoou despacho
fundamentado.0 tribunal nacionaldestinatarioficavinculado pela interpretaçaodada.0 acordaodo
Tribunalde Justiça vinculatambémos outros orgaosjurisdicionaisnacionaisa que sejasubmetido um
problemaidêntico.
É tambémno âmbito do processode reenvioprejudicialque qualquercidadaoeuropeu pode solicitar
que sejamesclarecidasasregrascomunitariasque Ihedizem respeito.Defacto,embora0 processode
reenvioprejudicialsopossaserdesencadeadoporumorgaojurisdicionalnacional,aspartesja presentes
nos orgaosjurisdicionaisnacionais,os Estados-Membrose as instituiç6eseuropeiaspodem participar
no processo perante0 Tribunal de Justiça. Foi deste modo que alguns grandes principios do direito
comunitarioforamestabelecidosa partirde quest6esprejudiciais,muitasvezessubmetidaspororgaos
jurisdicionaisde primeirainstância.
• Acçaopor incumprimento
Permiteao Tribunal de Justiça fiscalizar0 cumprimento pelos Estados-Membrosdas obrigaç6esque
Ihes incumbem por força do direito comunitario.0 recursoao Tribunalde Justiça é precedidode um
procedimentopréviodesencadeadopelaComissaoeque consisteemdarao Estado-Membroa ocasiao
de responderàs imputaç6esde que é objecto. Se taï procedimentonaDlevar0 Estado-Membroa pôr
termoao incumprimento,pode serintentadano TribunaldeJustiça umaacçaopor violaçaodo direito
comunitario.
Essa acçao pode ser intentada pela Comissao (é, na pratica, 0 casa mais Frequente) ou por um
Estado-Membro.Se0 Tribunalde Justiça declarar0 incumprimento,0 Estadoem causaterade Ihe pôr
termo semdemora.Se,aposa propositurade novaacçaopelaComissao,0 Tribunalde Justiçadeclarar
que 0 Estado-Membroem causanaDdeu cumprimentoao seuacordao,pode,a pedido da Comissao,
condena-Iono pagamentode um montantefixoou de umasançaopecuniariacompulsoria.
• Recursodeanulaçao
Atravésdestetipode recurso,0recorrentepedeaanulaçaodeumactodeumainstituiçao(regulamento,
directiva, decisao). Sao da competência do Tribunal de Justiça os recursos interpostos por um
Estado-Membro contra 0 ParlamentoEuropeue/ou 0 Conselho (exceptodos actosdeste ultimo em
matériade auxilios de Estado,de dumping e de competênciasde execuçao)ou por uma instituiçao
comunitariade umactodeoutra instituiçaocomunitaria.0 Tribunalde PrimeiraInstanciaécompetente
paraconhecer,emprimeirainstância,detodososoutrosrecursosdestetipo,designadamentedos recursos
interpostospelosparticulares.
• Acçaopor omissao
Permitefiscalizara legalidadeda inacçaodas instituiç6escomunitarias.Estetipo de acçao naDpode,
porém,serintentadoantesde a instituiçaoemcausater sidoconvidadaaagir.Quandoa ilegalidadeda
omissaofor declarada,competeà instituiçaovisada pôr termoao incumprimentoatravésde medidas
adequadas.A competênciaparaasacç6esporomissaoépartilhadaentre0TribunaldeJustiçae0Tribunal
de PrimeiraInstânciasegundoos critériosaplicaveisparaos recursosde anulaçao.
• Recursode decisaodo Tribunalde PrimeiraInstância
Pode ser interposto no Tribunal de Justiça recurso, limitado às quest6es de direito, dos acordaos e
despachosproferidospelo Tribunalde PrimeiraInstância.Se 0 recursofor admissivele procedente,0
TribunaldeJustiçaanulaadecisaodoTribunaldePrimeiraInstância.Caso0processoestejaemcondiç6es
deserjulgado,0TribunaldeJustiçapode decidirdefinitivamente0 litfgio.Casocontrario,deveremeter0
processoaoTribunalde PrimeiraInstância,que ficavinculadopeladecisaoproferidasobre0 recurso.
• Reapreciaçao
As decis6esdo Tribunalde Primeira Instânciasobre os recursosinterpostosdasdecis6esdo Tribunal
da Funçao Publica da Uniao Europeia podem ser reapreciadasa tftulo excepcional pelo Tribunal de
Justiça.
TRAMITAÇÂO PROCESSUAL
Sejaquai for asuanatureza,0 processocompreendeumafaseescritae,geralmente,umafaseoral,que
é publica.É necessario,no entanto,distinguirentre,por um lado,0 processoprejudiciale, por outro,as
acç6ese recursos.
• Iniciodo processonoTribunalde Justiçaefaseescrita
• Nos reenviosprejudiciais
o orgao jurisdicional nacional submete ao Tribunal de Justiça quest6es relativasà interpretaçao
ou à validade de uma disposiçao comunitaria,geralmentesob a forma de uma decisaojudicial, em
conformidade com as regrasprocessuaisnacionais.Apos a traduçao do pedido em todas as Ifnguas
comunitariaspeloServiçodeTraduçaodoTribunaldeJustiça,0 secretarionotifica-oàspartesnoprocesso
principale tambémaosEstados-Membroseàs instituiç6es.EnviaparapublicaçaonoJornal Oficialuma
comunicaçaocomaidentificaçao,designadamente,daspartese dasquest6essubmetidas.As partes,os
Estados-Membrose as instituiç6escomunitariasdisp6emde dois mesesparaapresentaraoTribunal as
suasobservaç6esporescrito.
easconclusoesdosadvogados-geraissaDdisponibilizadosnosftioInternetdo TribunaldeJustiçanodia
darespectivaleitura.Namaioriadoscasos,saDposteriormentepublicadosnaColectâneadaJurisprudência
do Tribunal de Justiça edo Tribunal de Primeira Instância.
• Nasacçoese recursos
o processodeve iniciar-seno Tribunal de Justiça atravésde uma petiçaoescritadirigida à Secretaria.
osecretariomandapublicarumacomunicaçaorelativaaoprocessono Jornal Oficial da Uniâo Europeia,
especificandoos fundamentose os pedidosdo demandante.Namesmaaltura,a petiçaoé notificadaà
partecontraria,que dispoede um mêsparaapresentara suacontestaçaoou resposta.0 demandante
tem 0 direitode apresentaruma réplicae 0 demandadoumatréplica,sendode um mês0 prazofixado
paracadaumdestesarticulados.Osprazosparaapresentaçaodestesdocumentasdevemserrespeitados,
salvoprorrogaçaoconcedidapelo presidente.
• Em ambos os tipos de processos,sao nomeados pela presidente e pelo primeiro advogado-geral,
respectivamente,um juiz-relatare um advogado-geral,aos quais incumbeacompanhara tramitaçao
do processo.
• Medidaspreparatoriase relatorioparaaudiência
Em todos os processos,umavez encerradaa faseescrita,as partessaDconvidadasa indicar,no prazo
de um mês,se e por que razao requerema organizaçaode uma audiência de discussao.0 Tribunal
decide,cam baseno relatoriodo juiz-relatore depois de ouvido a advogado-geral,se saDnecessarias
diligênciasdeinstruçao,quaiaformaçaodejulgamentoaque a processodeveseratribuidoesehalugar
aaudiênciadediscussao,cujadataémarcadapelapresidente.0 juiz-relatarresume,numrelatoriopara
audiência,osfactosalegadoseaargumentaçaodesenvolvidapelaspartese,sefarcasodisso,pelasoutras
intervenientes.Esterelatorioédivulgado par ocasiaoda audiêncianaIfnguado processo.
• Audiênciapûblicae conclusoesdo advogado-geral
A causaédebatidaemaudiênciapublicaperanteaformaçaodejulgamentoe0advogado-geral.Osjuizes
e0advogado-geralpodemfazeràspartesasperguntasqueconsiderarempertinentes.Aigumassemanas
maistarde,noutraaudiênciapublica,saDapresentadasaoTribunalasconclusoesdo advogado-geral,nas
quaisseanalisamdetalhadamenteosaspectos,sobretudojurfdicos,do litfgio,propondo0advogado-geral
aoTribunal,comtodaa independência,asoluçaoque consideramaisadequada.Conclui-seassimafase
oral.Quando considereque 0 processonaosuscitanenhumaquestaode direitonova,0 Tribunalpode,
ouvido 0 advogado-geral,decidirquea causasejajulgadasemconclusoes.
• Osacordaos
Os jufzesdeliberamcom basenum projectode acordaoelaboradopelojuiz-relator.Todos osjufzesda
formaçaodejulgamento podem proporalteraçoes.As decisoesdo TribunaldeJustiça saotomadaspar
maiaria,naDsendomencionadasaseventuaisopinioesdivergentes.OsacordaossaDassinadospartodos
osjufzesquetenhamparticipadonadeliberaçaoe0 dispositivoé lido emaudiênciapûblica.Osacordaos
• Tramitaçoesprocessuaisespecificas
• Decisaopardespachofundamentado
Quandoumaquestaoprejudicialfor idênticaaumaquestaosobreaquai0TribunaldeJustiçaja setenha
pronunciadoou quando a respostaa essaquestaonaDsuscitenenhumaduvida razoavelou possaser
deduzida dajurisprudência,0 TribunaldeJustiça pode,depoisde ouvir0 advogado-geral,decidir par
meiode despachofundamentado,no quaifarareferênciaaoacordaoja proferidosobreaquestaoou à
jurisprudênciaem causa.
• Tramitaçaoacelerada
A tramitaçaoaceleradadosprocessospermiteaoTribunaldeJustiçajulgar rapidamenteprocessosmuito
urgentes,reduzindoos prazose eliminandodeterminadasetapasda tramitaçaonormal.Nasequência
de um pedidoapresentadopar uma daspartes,competeao presidentedo Tribunalde Justiça decidir,
ouvidas as outraspartes,se uma urgênciaespecialjustificaa utilizaçaoda tramitaçaoacelerada.Esta
tambémprevistaa utilizaçaoda tramitaçaoaceleradanosprocessosde reenvioprejudicial.Nestecasa,
a pedidoéapresentadopeloorgaojurisdicionalnacionalqueapresenta0 pedidoprejudicialaoTribunal
de Justiça.
• Pedidode medidasprovisorias
o pedido de medidas provisoriasdestina-se a obter a suspensaoda execuçaode um acto de uma
instituiçao,que seja igualmenteobjecta de recurso,ou qualqueroutra medida provisorianecessaria
paraevitarum prejufzogravee irreparavel.
• Despesasdo processo
oprocessonoTribunaldeJustiça naDestasujeitoacustas.Emcontrapartida,asdespesasdo advogado
autorizadoaexerceraadvocacianostribunaisde umEstado-Membro,peloquaiaspartesdevemfazer-se
representar,naosaDsuportadaspeloTribunal.Noentanto,seumadaspartesestiverimpossibilitadade
suportar,total ou parcialmente,as despesasdo processo,pode,semser representadapor advogado,
pedir0 beneffciodaassistênciajudiciaria.0 pedidodeveseracompanhadode todos oselementosque
comprovemessanecessidade.
• Regimelinguistico
Nasacçoese recursos,a Ifnguautilizadana petiçao(quepode serumadas23 Ifnguasoficiaisda Uniao
Europeia)passaasera Ifnguado processo,ouseja,a Ifnguaemque decorreraarespectivatramitaçao.No
que respeitaaosreenviosprejudiciais,a linguado processoéaIfnguadoorgaojurisdicionalnacionalque
submeteaquestaoaoTribunaldeJustiça.A discussaoemaudiênciaéobjectodeinterpretaçaosimultânea,
consoanteasnecessidades,em diferentesIfnguasoficiaisda UniaoEuropeia.Os jufzesdeliberam,sem
intérpretes,numaIfnguacomumque,tradicionalmente,é 0 francês.
Fase escrita
Fase oral
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