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Resumo CIvil III - Locaçãp

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE DIREITO
CAMPUS NOVA AMÉRICA
DISCIPLINA: DIREITO CIVIL III - CONTRATOS
PROFª BIANCA BRASIL NOGUEIRA
ROTEIRO DE ESTUDO - RESUMO
LOCAÇÃO
O Código Civil de 2002 dispôs da matéria referente à locação de forma diversa da apresentada pelo Código Civil de 1916. 
	DISPOSIÇÃO DO CÓDIGO CIVIL DE 1916
	ESPÉCIES
	SUBESPÉCIES
	TUTELA LEGAL
	Locação de coisas
	Locação de bens móveis
Locação predial urbana
Locação de prédios rústicos
	Código Civil
Lei n° 8.245/91
Dec. 59.566/66 e Est. da Terra
	Locação de obra ou empreitada
	_
	Código Civil
	Locação ou prestação de serviços
	_
	Código Civil
Ao que parece, o CC de 2002 deixou de considerar a prestação de serviço e a empreitada como espécies de locação, regulando-as após o contrato de empréstimo.
Desta forma, pode-se dizer que hoje, em nosso Direito codificado, existem apenas as modalidades de locação de coisas: a locação de bens móveis , que se regula pelo Código Civil; a locação de prédios rústicos (imóveis rurais), que continua regulando-se pelo Estatuto da Terra e pelo Decreto 59.566/66; e a locação predial urbana (imóveis urbanos), que continua sob a égide da Lei 8.245/91.
	DISPOSIÇÃO DO CÓDIGO CIVIL DE 2002
	GÊNERO
	ESPÉCIES
	TUTELA LEGAL
	Locação de coisas
	Locação de bens móveis
Locação Predial urbana 
Locação de Prédios Rústicos
	Código Civil
Lei n° 8.245/91
Dec. 59.566/66 e Estat. Da Terra
1 – DEFINIÇÃO
É o contrato pelo qual uma pessoa se obriga a ceder temporariamente à outra o uso e gozo de coisa infungível, mediante certa remuneração.
2 – PARTES
Neste tipo de contrato quem oferece a coisa em locação se denomina locador, senhorio, e quem recebe a coisa em locação se denomina locatário, inquilino. 
3 – CARACTERÍSTICAS
Típico;
Puro; 
Consensual; 
Bilateral;
Oneroso ou comutativo; 
De execução futura.
4 – ELEMENTOS
subjetivo:
 a.1) consenso – A locação torna-se perfeita, considerando-se celebrada pelo simples acordo de vontades;
objetivos: 
 b.1) a coisa – Deve ser infungível, ou seja, não substituível por outra da mesma espécie, qualidade e quantidade. Se o bem for fungível, o contrato não será de locação, mas de empréstimo, que pode ser oneroso ou gratuito.
OBS: Na prática, porém, uma coisa essencialmente fungível pode ser convencionada infungível, como é o caso das fitas de vídeo e DVD´s, que são alugados e não emprestados;
 b.2) o preço – é a contraprestação do locatário, denominada aluguel, aluguer ou renda. Pode ser em dinheiro ou em qualquer outro bem..
OBS: É proibida, de qualquer forma, a vinculação ao salário mínimo e às moedas estrangeiras, assim como aos metais preciosos.
5 – REQUISITOS SUBJETIVOS
Existe uma grande observação a ser feita no que se refere à capacidade genérica para ser locador. Muitos chamam o locador de proprietário, mas insta ressaltar que não necessariamente o locador será necessariamente o proprietário, mas também poderá o ser o usufrutuário, o sublocador (desde que haja permissão no contrato de locação para sublocar), o inventariante, o liquidante, o síndico da massa falida etc.
6 – REQUISITOS OBJETIVOS
A coisa há de ser infungível, sob pena de se desfigurar o contrato para mútuo, ou seja, empréstimo de coisas fungíveis.
 
7 – REQUISITOS FORMAIS
O contrato de locação é, por essência, contrato consensual, não exigindo a Lei forma especial. Desta forma pode ser verbal ou escrito e até mesmo tácito.
8 – PRAZO
A locação é, em essência, contrato temporário. Poderá também o ser vitalício, nunca perpétuo. O prazo pode ser determinado ou indeterminado, dependendo do que se fixar.
9 – OBRIGAÇÕES DO LOCADOR
São basicamente três: entrega, manutenção e garantia.
Deve o locador entregar a coisa com seus acessórios em estado de servir ao uso a que se destina, salvo disposição em contrário.
Cumprirá, também manter a coisa em estado de servir, o que inclui todas as obras e despesas com sua reputação e conservação, a não ser que haja estipulação diversa no contrato.
A sanção para o descumprimento do dever de manutenção é a resolução do contrato com perdas e danos. Entretanto, se em vez disso se der prosseguimento ao contrato, o locatário terá direito a reembolso, se preferir realizar, ele mesmo, os gastos.
Caso a coisa se deteriore durante a locação, sem culpa do locatário, poderá este exigir redução do valor dos aluguéis ou resolver o contrato.
NO caso de existirem benfeitorias necessárias, o locatário poderá reter a coisa ao término do contrato, até que seja reembolsado. Se as benfeitorias forem úteis, haverá direito de reembolso, mas o direito de retenção só haverá, caso as benfeitorias tenham sido previamente autorizadas pelo locador. Sendo, porém voluptuárias, o locatário terá o direito apenas a reembolso, se forem de antemão autorizadas. Não lhe será permitido, contudo, exercer direito de retenção.
OBS: Em relação aos imóveis urbanos, vide arts. 35 e 36 da Lei n° 8.245/91.
Esclareça-se, também, que o dever de garantia abrange vícios redibitórios. Assim é que o locador deve responder por todos os defeitos anteriores à locação. Mesmo que os desconhecesse, sob pena de resolução contratual ou abatimento nos aluguéis.
10 – OBRIGAÇÕES DO LOCATÁRIO
Deve o locatário cuidar da coisa como se fosse sua, servindo-se dela conforme o uso convencionado e restituindo-a, findo o prazo, nas mesmas condições em que a recebeu.
Outra obrigação é a de pagar os aluguéis de maneira, no lugar e tempo convencionados.
Não se deve esquecer que o locatário também tem a obrigação de levar a conhecimento do locador as turbações de terceiros.
11 – EXTINÇÃO DO CONTRATO
Sabe-se que o contrato de locação pode ser extinto:
pelo advento do tempo;
Antes do vencimento do prazo – desde que por justo motivo;
Subordinando-se a locação a condição resolutiva;
Pela alienação do objeto.
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D. Civil III/ Profª Bianca Brasil/Contrato de Locação

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