Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aplicações das Derivadas 3. Aplicações das derivadas 3.1 Extremos de funções 3.2 Teste da derivada primeira 3.3 Concavidade e esboço de curvas - Teste da derivada segunda 3.4 Formas indeterminadas e a regra do L’Hôpital 3.5 Linearização Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 2 • Extremos absolutos para as funções seno e cosseno no intervalo [–p/2, p/2]. Esses valores podem depender do domínio de uma função (ver próximo slide). Valores extremos de funções Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 3 Funções definidas pela mesma regra ou fórmula podem ter extremos absolutos diferentes (valores máximo e mínimo) dependendo do domínio. EXEMPLO Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 4 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 5 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 6 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 7 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 8 Teorema do Valor extremo • A figura a seguir apresenta algumas possibilidades para pontos de máximo e mínimo de uma função contínua em um intervalo fechado [a, b]. Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 9 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 10 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 11 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 12 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 13 OBSERVAÇÃO A continuidade não pode ser omitida Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 14 • A figura abaixo mostra um gráfico com cinco pontos nos quais a função tem valores extremos em seu domínio [a, b]. Extremos locais (relativos) Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 15 Determinando extremos Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 16 Determinando extremos • Como determinar os extremos absolutos de uma função contínua ƒ em um intervalo fechado e finito: 1. Calcule ƒ em todos os pontos críticos e extremidades. 2. Tome o maior e o menor dentre os valores obtidos. Desse modo, os únicos pontos do domínio em que uma função pode assumir valores extremos são: os pontos críticos e as extremidades. Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 17 e .. . Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 18 𝑓 𝑥 = 𝑥2 Máximo absoluto Máximo local Mínimo Absoluto Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 19 Funções crescentes e decrescentes Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 20 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 21 Funções crescentes e decrescentes Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 22 EXEMPLO Determine os pontos críticos de 𝑓 𝑥 = 𝑥3 − 12𝑥 − 5 e identifique os intervalos onde 𝑓 é crescente e decrescente . SOLUÇÃO Note que 𝑓 𝑥 = 𝑥3 − 12𝑥 − 5 é derivável ∀𝑥 ∈ ℝ (𝑓(𝑥) é um polinômio, 𝐷𝑓 = ℝ). Desse modo, Dividindo o domínio no intervalos (−∞, −2), (−2,2) e (2, ∞), temos que a escolha de pontos convenientes nos fornece: Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 23 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 24 Teste da primeira derivada para extremos locais • Na figura a seguir, os pontos críticos de uma função estabelecem onde ela é crescente e onde é decrescente. • O sinal da primeira derivada troca em pontos críticos, onde ocorrem extremos locais. Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 25 Funções crescentes e decrescentes Teste da primeira derivada para extremos locais 1. se ƒ’ passa de negativa a positiva em c, então ƒ possui um mínimo local em c; 2. se ƒ’ passa de positiva a negativa em c, então ƒ possui um máximo local em c; 3. se ƒ’ não muda de sinal em c (isto é, ƒ’ é positiva ou negativa em ambos os lados de c), então ƒ não tem extremo local em c. Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 26 a) Os pontos críticos de 𝑓; 𝑓′ 𝑥 = (𝑥2−3)𝑒𝑥 + 2𝑥𝑒𝑥 = (𝑥2 + 2𝑥 − 3)𝑒𝑥 = (𝑥 + 3)(𝑥 − 1)𝑒𝑥 SOLUÇÃO EXEMPLO Seja 𝑓 𝑥 = (𝑥2−3)𝑒𝑥 . Determine: a) Os pontos críticos de 𝑓; b) Identifique os intervalos onde 𝑓 é crescente e decrescente ; Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 27 b) Identifique os intervalos onde 𝑓 é crescente e decrescente ; Dividindo o domínio no intervalos (−∞,−3), (−3,1) e (1, ∞), temos que a escolha de pontos convenientes nos fornece: 𝑓′(𝑥) = (𝑥 + 3)(𝑥 − 1)𝑒𝑥 EXEMPLO Seja 𝑓 𝑥 = (𝑥2−3)𝑒𝑥 . Determine: a) Os pontos críticos de 𝑓; b) Identifique os intervalos onde 𝑓 é crescente e decrescente ; Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 28 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 29 OBSERVAÇÃO Uma função pode ter um ponto crítico em 𝑥 = 𝑐 sem apresentar um valor extremo local nesse ponto. Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 30 Concavidade • Acurva 𝑦 = 𝑥3 é crescente, quando 𝑥 aumenta. • Mas as porções definidas nos intervalos (– ∞, 0) e (0, ∞) se curvam de maneiras distintas. • Conforme nos aproximamos da origem, pela esquerda ao longo da curva, vemos que ela se vira para a nossa direita e fica abaixo de suas tangentes. Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 31 Concavidade 𝑦 = 𝑥3 𝑦′ = 3𝑥2 Quando 𝑥 < 0, 𝑓′(𝑥1) > 𝑓′(𝑥2). Quando 𝑥 > 0, 𝑓′ 𝑥3 < 𝑓′(𝑥4) . 𝑥1 𝑥2 𝑥3 𝑥4 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 32 𝑦 = 𝑥3 𝑦′ = 3𝑥2 𝑦′′ = 6𝑥 Quando 𝑥 > 0, 𝑦′′ > 0 Quando 𝑥 < 0, 𝑦′′ < 0. Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 33 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 34 EXEMPLO Determine a concavidade de 𝑦 = 3 + 𝑠𝑒𝑛 𝑥 em [0,2𝜋] . 𝑦 = 3 + 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑦′ = cos 𝑥 𝑦′′ = −𝑠𝑒𝑛 𝑥 Em [0, 𝜋], 𝑦′′ < 0 (Concavidade p/ baixo). Em [𝜋, 2𝜋], 𝑦′′ > 0 (Concavidade p/ cima). Para 𝑥 = 𝜋 𝑛 + 1 2 , temos cos 𝑥 = 0 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 35 Pontos de inflexão Seja 𝑦 = 3 + 𝑠𝑒𝑛 𝑥 em [0,2𝜋] . 𝑦 = 3 + 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑦′ = cos 𝑥 𝑦′′ = −𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑦′′ = −𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 0 ⇒ 𝑥 = 𝜋 Isso caracteriza um ponto de inflexão na coordenada (𝜋, 3). Note que: para 𝑥 < 𝜋, 𝑦′′ < 0 e para 𝑥 > 𝜋, 𝑦′′ > 0 . Em outras palavras, existe uma mudança de concavidade. Para 𝑥 = 𝜋 𝑛 + 1 , temos sen 𝑥 = 0 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 36 Pontos de inflexão • Um ponto em que o gráfico de uma função possui uma reta tangente e onde há mudança de concavidade é chamado de ponto de inflexão. • Em um ponto de inflexão (𝑐, 𝑓(𝑐)), ou 𝑓′′(𝑐) não existeou 𝑓′′ 𝑐 = 0 . 𝑦 = 3 + 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑦′ = cos 𝑥 𝑦′′ = −𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑦′′ = −𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 0 ⇒ 𝑥 = 𝜋 Existe um ponto de inflexão na coordenada (𝜋, 3). Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 37 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 38 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 39 Teste da segunda derivada para extremos locais Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 40 EXEMPLOS de funções onde o teste falha 𝑦 = 𝑥4 𝑦 = −𝑥4 𝑦 = 𝑥3 𝑦 = 𝑥4 𝑦′ = 4𝑥3 = 0 → 𝑥 = 0 𝑦′′ 0 = 12𝑥2 = 12 ∙ 02 = 0 𝑦 = −𝑥4 𝑦′ = −4𝑥3 = 0 → 𝑥 = 0 𝑦′′ 0 = −12𝑥2= −12 ∙ 02 = 0 𝑦 = 𝑥3 𝑦′ = 3𝑥2 = 0 → 𝑥 = 0 𝑦′′ 0 = 6𝑥 = 6 ∙ 0 = 0 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 41 EXEMPLO Seja a função 𝑓 𝑥 = 𝑥4 − 4𝑥3 + 10 . (a) Identifique onde os extremos de 𝑓 ocorrem. (b) Determine os intervalos onde 𝑓 é crescente e os intervalos onde 𝑓 é decrescente. (c) Determine onde o gráfico de 𝑓 é côncavo para cima e onde é côncavo para baixo. Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 42 EXEMPLO Seja a função 𝑓 𝑥 = 𝑥4 − 4𝑥3 + 10 . 𝑓′ 𝑥 = 4𝑥3 − 12𝑥2 . Primeiramente, temos que 𝑓(𝑥) é contínua (𝐷𝑓 = ℝ) e 𝑓’(𝑥) existe, ou seja, Os pontos críticos são encontrados fazendo 𝑓′ 𝑥 = 0, ou seja, 𝑓′ 𝑥 = 4𝑥3 − 12𝑥2 = 0 → 4𝑥2 𝑥 − 3 = 0 𝐷𝑓′ = ℝ e portanto, existem dois pontos críticos: um 𝑥 = 0 e outro em 𝑥 = 3 . Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 43 EXEMPLO Seja a função 𝑓 𝑥 = 𝑥4 − 4𝑥3 + 10 . (a) Identifique onde os extremos de 𝑓 ocorrem. O teste da derivada primeira para extremos locais mostra a inexistência de extremo em 𝑥 = 0 (ver tabela). Por outro lado, existe um mínimo local em 𝑥 = 3 . 𝑓′ −1 = 4(−1)3−12(−1)2= −4 − 12 = −16 < 0 Por exemplo, escolhemos 𝑥 = −1, 𝑥 = 1 e 𝑥 = 4, em cada intervalo . 𝑓′ 1 = 4(1)3−12(1)2= 4 − 12 = −8 < 0 𝑓′ 4 = 4(4)3−12 4 2 = 256 − 192 = 64 > 0 𝑓′ 𝑥 = 4𝑥3 − 12𝑥2 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 44 EXEMPLO Seja a função 𝑓 𝑥 = 𝑥4 − 4𝑥3 + 10 . (b) Determine os intervalos onde 𝑓 é crescente e os intervalos onde 𝑓 é decrescente. 𝑓′ −1 = 4(−1)3−12(−1)2= −4 − 12 = −16 < 0 Por exemplo, escolhemos 𝑥 = −1, 𝑥 = 1 e 𝑥 = 4, em cada intervalo . 𝑓′ 𝑥 = 4𝑥3 − 12𝑥2 𝑓′ 1 = 4(1)3−12(1)2= 4 − 12 = −8 < 0 𝑓′ 4 = 4(4)3−12 4 2 = 256 − 192 = 64 > 0 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 45 EXEMPLO Seja a função 𝑓 𝑥 = 𝑥4 − 4𝑥3 + 10 . (c) Determine onde o gráfico de 𝑓 é côncavo para cima e onde é côncavo para baixo. Encontramos a forma da concavidade em cada intervalo pelo teste da derivada segunda. Assim, 𝑓′ 𝑥 = 4𝑥3 − 12𝑥2 𝑓′′ 𝑥 = 12𝑥2 − 24𝑥 = 12𝑥(𝑥 − 2) Fazendo 𝑓′′ 𝑥 = 0, encontramos 12𝑥(𝑥 − 2) = 0, e portanto, 𝑓′′ 𝑥 = 0 em 𝑥 = 0 e em 𝑥 = 2 . 𝑺𝒊𝒏𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒇′′ Corrigir livro Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 46 EXEMPLO Seja a função 𝑓 𝑥 = 𝑥4 − 4𝑥3 + 10 . RESUMO das informações Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 47 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 48 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 49 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 50 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 51 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 52 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 53 Por exemplo, escolhemos 𝑥 = −2, 𝑥 =0 e 𝑥 = 2, em cada intervalo . 𝑓′ −2 = 2(1 − (−2)2) (1 + (−2)2)2 = −6 25 < 0 𝑓′ 0 = 2(1−02) (1+02)2 = 2 1 = 2 > 0 𝑓′ 2 = 2(1−22) (1+22)2 = −6 25 < 0 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 54 𝑓′′ 𝑥 = 4𝑥(𝑥2 − 3) (1 + 𝑥)3 = 0 → 4𝑥 𝑥2 − 3 = 0 𝑥 = 0 𝑥 = ± 3 𝑓′′ −2 = 4 −2 [(−2)2−3] [1 + −2 2]3 = −8 125 < 0 𝑓′′ −1 = 4 −1 [(−1)2−3] [1 + −1 2]3 = 8 8 = 1 > 0 𝑓′′ 1 = 4 1 [12−3] [1 + 12]3 = −8 8 = −1 < 0 𝑓′′ 2 = 4 2 [22−3] [1 + 22]3 = 8 125 > 0 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 55 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 56 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 57 𝑓( 3) ≈ 1,887 e 𝑓(− 3) ≈ 0,134 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 58 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 59 Formas indeterminadas Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 60 Forma indeterminada 0/0 • Para aplicar a regra de l’Hôpital a 𝑓/𝑔, divida a derivada de 𝑓 pela derivada de 𝑔. Não caia na armadilha de tornar a derivada de 𝑓/𝑔. O quociente a ser utilizado é 𝑓′/𝑔′, e não (𝑓/𝑔)′. Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 61 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 62 EXEMPLOS Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 63 Múltipla aplicação da regra do l’Hôpital Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 64 EXEMPLOS Repetida aplicação da regra do l’Hôpital Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 65 Precaução É importante verificar se após a aplicação da regra do l’Hôpital, o limite ainda apresenta uma indeterminação. EXEMPLOS Uso correto da regra Uso incorreto da regra Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 66 Aplicação da regra do l’Hôpital a limites laterais EXEMPLO Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 67 Formas indeterminadas ∞/∞, ∞ ∙ 𝟎, ∞ – ∞ EXEMPLOS Forma indeterminadas do tipo ∞/∞ Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 68 EXEMPLOS Forma indeterminadas do tipo ∞ ∙ 0 (a) (b) lim 𝑥→0+ 𝑥 ln 𝑥 = = lim 𝑥→0+ ln 𝑥 1/ 𝑥 = lim 𝑥→0+ 1/𝑥 −1/2𝑥3/2 = lim 𝑥→0+ (−2 𝑥 ) = 0 ∞ ∙ 0 convertido em ∞/∞ ∞ ∙ 0 Regra do l’Hôpital Reescrevendo expressões na forma 0 0 ou ∞ ∞ . Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 69 EXEMPLOS Forma indeterminadas do tipo ∞ − ∞ Calcule o limite SOLUÇÃO Observe que, se 𝑥 → 0+, então 𝑠𝑒𝑛 𝑥 → 0+, de modo que Observe que, se 𝑥 → 0−, então 𝑠𝑒𝑛 𝑥 → 0−, de modo que Por outro lado, combinando as frações, encontramos: Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 70 Potências indeterminadas 𝟏∞, 𝟎𝟎, ∞𝟎 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 71 EXEMPLO Calcule lim 𝑥→0+ 1 + 𝑥 1/𝑥 . Esse limite apresenta a forma indeterminada 1∞ quando 𝑥 → 0+. Por outro lado, observe que 𝑓 𝑥 = 1 + 𝑥 1/𝑥 = 𝑒ln 1+𝑥 1/𝑥 . Desse modo, = lim 𝑥→0+ 𝑒ln 1+𝑥 1/𝑥 = lim 𝑥→0+ ln 1+𝑥 1/𝑥 = 𝑒1 = 𝑒 lim 𝑥→0+ 1 + 𝑥 1/𝑥 pois lim 𝑥→0+ ln 1 + 𝑥1/𝑥 = lim 𝑥→0+ 1 𝑥 ln 1 + 𝑥 que aplicando a regra do l’Hôpital, nos fornece lim 𝑥→0+ 1 𝑥 ln 1 + 𝑥 = lim 𝑥→0+ 1 𝑥 + 1 1 = lim 𝑥→0+ 1 𝑥 + 1 = 1 𝑒 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 72 EXEMPLO Calcule lim 𝑥→∞ 𝑥1/𝑥 . Esse limite apresenta a forma indeterminada ∞0 quando 𝑥 → ∞. Por outro lado, observe que 𝑓 𝑥 = 𝑥1/𝑥 = 𝑒ln 𝑥 1/𝑥 . Desse modo, = lim 𝑥→∞ 𝑒ln 𝑥 1/𝑥 = lim 𝑥→∞ ln 𝑥1/𝑥 = 𝑒0 = 1 lim 𝑥→∞ 𝑥1/𝑥 pois lim 𝑥→∞ ln 𝑥1/𝑥 = lim 𝑥→∞ 1 𝑥 ln 𝑥 que aplicando a regra do l’Hôpital, nos fornece lim 𝑥→∞ 1 𝑥 ln 𝑥 = lim 𝑥→∞ 1 𝑥 1 = lim 𝑥→∞ 1 𝑥 = 0 𝑒 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 73 Linearização Localmente, qualquer curva derivável se comporta como uma reta . Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 74 Linearização OBJETIVO: Aproximar funções complicadas usando funções mais simples, mas que fornecem a precisão desejada para aplicações específicas. Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 75 EXEMPLO Determine a linearização de 𝑓 𝑥 = 𝑥2 + 9 quando 𝑥 = −4 . SOLUÇÃO Calculamos a equação definindo 𝐿(𝑥) em 𝑎 = −4. Com 𝑓 −4 = (−4)2+9 = 5, 𝑓′ −4 = 𝑥 𝑥2 + 9 𝑥=−4 = − 4 5 𝐿 𝑥 = 𝑓 −4 + 𝑓′ −4 𝑥 − −4 = 5 − 4 5 𝑥 + 4 = − 4 5 𝑥 + 9 5 Portanto, 𝑓(𝑥) ≈ 𝐿(𝑥), ou seja, 𝑥2 + 9 ≈ − 4 5 𝑥 + 9 5 uma aproximação precisa para valores de 𝑥 próximos de −4 . OBS.: A precisão normalmente diminui à medida que nos afastamos de 𝑥 = −4 . Em outras palavras, a aproximação linear normalmente perde a precisão longe de seu centro. Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 76 𝐿 𝑥 = − 4 5 𝑥 + 9 5 𝑓 𝑥 = 𝑥2 + 9 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 77 Aproximação 𝐿 𝑥 = − 4 5 𝑥 + 9 5 Valor real 𝑓 𝑥 = 𝑥2 + 9 Valor real – aproximação |𝑓 𝑥 − 𝐿(𝑥)| 𝐿 −9,0 = 9,0 𝑓 −9,0 = 9.486833 0,48 𝐿 −5,0 = 5,8 𝑓 −5,0 = 5.830952 0,03 𝐿 −4,1 = 5,08 𝑓 −4,1 = 5,080354 < 10−3 Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 78 Se 𝑥 for um ângulo pequeno (𝑒𝑚 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑛𝑜𝑠), então 𝑠𝑒𝑛 𝑥 ≈ 𝑥 . Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 79 Aproximação para raízes e potências Uma aproximação linear importante e de vasta aplicação para valores de 𝑥 suficientemente próximo de zero é 1 + 𝑥 𝑘 ≈ 1 + 𝑘𝑥 . EXEMPLOS Escola de Ciências e Tecnologia ECT1113 - Cálculo I 2014.3 80 INTEGRAIS INDEFINIDAS
Compartilhar