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Relatório de Estágio Supervisionado de Língua Inglesa 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
FACULDADE DE LETRAS 
LICENCIATURA EM LÍNGUA INGLESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DANIEL VITOR DE ALMEIDA CABRAL 
MACEIÓ, MARÇO DE 2013 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
FACULDADE DE LETRAS 
LICENCIATURA EM LÍNGUA INGLESA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1 
 
 
 
 
Relatório apresentado como pré-
requisito para avaliação de 
cumprimento de horas para a 
disciplina de estágio 
supervisionado 1 sob a 
orientação do Prof. Dr. Parulo 
Rogério Stella 
 
 
 
 
 
 
 
DANIEL VITOR DE ALMEIDA CABRAL 
MACEIÓ, MARÇO DE 2013 
 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho trata-se de um relatório de estágio que se passa no município de Viçosa, 
cidade localizada na zona da mata do estado de Alagoas, realizado na Escola Municipal 
Pedro Carnaúba. As metodologias analisadas e aplicadas nas experiências do estágio 
terão como base as linhas teóricas encontradas nas OCEM (2006) e nos PCN (1998), 
estes relatam uma série de teorias relacionadas à prática de ensino/aprendizagem que 
propõem ao aluno acesso a uma educação linguística de qualidade, além de promover a 
inclusão do próprio. Outros autores e teóricos, assim como Paulo Freire, serviram de 
referências teóricas na elaboração deste ofício. O trabalho realizado na escola compõe-se 
nas observações metodológicas aqui inseridas, A fim de verificar se os sujeitos das 
análises (gestor, professor, alunos e funcionários) estão devidamente inseridos nestes 
contextos teóricos, também, na abordagem do ensino/aprendizagem da Língua Inglesa 
pelos alunos e professores. O principal foco deste trabalho é proporcionar ao instituto de 
ensino que foi observado, após o termino das análises e coletas de dados, um leque de 
novas informações e sugestões de práticas de ensino a fins de aprimorar e desenvolver o 
ensino e aprendizagem de LI desta instituição. 
 
PALAVRAS-CHAVE: língua inglesa; estágio supervisionado; ensino/aprendizagem de 
LI; multiletramentos. 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This work comes is of an internship report that goes in Viçosa, a city located in the forest 
zone of the state of Alagoas, held at the Municipal School Pedro Carnaúba. The 
methodologies applied and analyzed on the experiences of the internship will be based on 
the theoretical lines found in OCEM (2006) and PCN (1998) these report a series of 
theories related to the practice of teaching / learning that offer the student access to a 
language education of quality in addition to promoting the inclusion of their own. Other 
authors and theorists, as Paulo Freire, served as theoretical references in preparing this 
letter. The work done in school made up the methodological observations here inserted, 
in order to verify if subjects of the analysis (manager, teacher, students and staff) are 
properly inserted into these theoretical contexts, too, in the approach to teaching/learning 
of English Language by students and teachers. The main focus of this work is to provide 
the educational institute that was observed after the end of data collection and analysis, a 
range of new information and suggestions for practical teaching purposes to enhance and 
develop the teaching and learning of English Language this institution. 
 
KEYWORDS: English language; supervised internship; teaching/learning of English 
Language; multiletramentos. 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 INTRODUÇÃO 
1. APRESENTAÇÃO 
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 
2.1 PPP (PROGETO POLÍTICO PEDAGÓGICO) 
3. METODOLOGIA DE PESQUISA 
4. DADOS COLETADOS NA INSTITUIÇÃO 
5. ANÁLISES DOS DADOS 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
7. REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A disciplina de Estágio supervisionado tem uma grande importância para a 
formação do docente, sendo ela quem o embasa com os fundamentos teóricos de sua 
futura profissão. A prática de estágio é uma boa oportunidade para o futuro profissional 
pôr em prática algumas das teorias e lições aprendidas, assim, sobre a supervisão de um 
profissional apto o aprendiz adquire uma experiência previa antes de começar sua carreira 
de fato. 
Para desenvolver bem meu trabalho será feito o estudo do PPP da escola, com 
viés de observação segundo as teorias dos Novos Letramentos; Entrevista com 
professores de inglês, alunos da turma e com o diretor tendo sua percepção sobre a 
importância da língua inglesa no contexto atual; Observação do espaço escolar, incluindo 
as partes em comum da escola e a sala de aula. Observação de pontos positivos na escola, 
na aula, no professor ou nos alunos para a escrita da Newslettler. 
O estágio é realizado de forma individual, contando com o apoio do Professor 
Coordenador do Estágio, do direto geral da Unidade de Ensino onde ele está sendo 
executado. Serão feitas entrevistas com o alunado, professores e diretores desta 
instituição sobre a importância da língua inglesa no contexto atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
 Não tem como desenvolver um trabalho sobre o ensino e aprendizagem de línguas 
sem levar em conta os novos modelos e práticas de ensino, para isso tem que abrir mão 
de muitos conceitos, digamos que tradicionais, que excluem os alunos ao invés de incluí-
los neste novo conceito. Sendo assim, como fatores indispensáveis na prática de ensino, 
incluirei neste trabalho alguns tópicos a serem guiados na trajetória do ensino e 
aprendizagem. 
 O aluno como ponto de partida 
A influência do tradicionalismo ainda está muito presente na prática de ensino, o 
modelo de professor que possui todo o conhecimento que será passado ao aluno ainda é 
aceito em várias instituições, a visão behaviorista, que de acordo com os PCN (1998), 
trata o aluno como uma tábua rasa é forte, mas está sendo mudada aos poucos. Os PCN 
ainda relatam duas outras visões teóricas que podem ser seguidas pelos professores 
superando a behaviorista: a cognitiva onde o foco de ensino deixa de ser o professor para 
ser o aluno, ao contrario da behaviorista os erros dos alunos são entendidos como parte 
do desenvolvimento da aprendizagem; A sociointeracional faz uma comunhão entre todos 
os sujeitos da ação, ou seja, o processo de aprendizagem é feito a partir da interação do 
aluno com o professor, com outro aluno ou algum sujeito que esteja integrado no meio 
social em algum contexto histórico, cultural e institucional. 
Paulo Freire em Carta de Paulo Freire aos professores (2001) relata a 
importância da valorização do conhecimento prévio do aluno e de como o professor pode 
aprender ao praticar o ensino. “O ensinante aprende primeiro a ensinar, mas aprende a 
ensinar ao ensinar algo que é reaprendido por estar sendo ensinado” (Paulo Freire, 2001, 
pg.259). Nesse sentido o aluno não é uma tábua rasa como sugere a visão behaviorista, e 
sim, já contém conhecimento que serão moldados, aprimorados e adicionados com o 
auxílio do professor. 
 
 Os temas transversais como ponto de partida 
É comum em livros didáticos de Língua Estrangeira encontrarmos suas estruturas 
formuladas por unidades, nessas unidades têm um tema que é trabalhado todas as 
atividades de leitura seguindo ele. Os PCN e as OCEM recomendam que seja trabalhado 
 
 
 
no ensino de LE temas transversais como: cidadania, diversidade, justiça social, 
dependência/independência, valores, diferenças regionais/nacionais e etc. 
O desenvolvimento desses temas leva ao aluno um ensinoque desenvolve o seu 
raciocínio crítico, fazendo-o pensar sobre sua própria sociedade e a que o circula, assim 
como, o mundo em geral. Segundo as OCEM, tal método de ensino tira o aluno do 
isolamento e o trás para a globalização. 
 
 O contexto como ponto de partida 
Paulo freire relata que o processo de ensino e aprendizagem não pode ser de uma 
maneira mecânica, mas, de forma contextualizada a ponto de promover ao aluno uma 
aprendizagem crítica, onde ele possa não apenas realizar leituras de palavras como 
também, do mundo que engloba o enunciado lido. 
Ao estudo crítico corresponde um ensino igualmente crítico que demanda 
necessariamente uma forma crítica de compreender e de realizar a leitura da 
palavra e a leitura do mundo, leitura do contexto (PAULO FREIRE, 2001, 
p.264). 
 
Valorizando o contexto de uso nas práticas de leitura o professor estaria 
proporcionando ao aluno um processo de leitura como letramento, segundo as 
Orientações curriculares do Ensino Médio (OCEM,2006). Ao escolher um texto cujo 
tema faz parte do cotidiano do aluno, onde ele esteja familiarizado, possibilita uma 
reflexão de sua sociedade e uma ampliação de visão de mundo, de acordo com as OCEM. 
Não se pode trabalhar uma língua de maneira rasa, superficial, sem trazer para a realidade 
do aluno, sem contexto de uso e nem ocultar como ela é usada realmente. Há muitos 
casos onde é apresentado ao aluno de línguas um dialogo onde a estrutura gramatical só é 
vista em livros, onde seria de mais valia mostrar como é a real estrutura gramatical usada 
pelos falantes da língua estudada. 
 
 As variações linguísticas 
Dando continuidade ao que foi dito no tópico anterior, outra forma de inclusão 
lingüística e uma proporção de ensino mais crítico ao estudante de línguas é mostrar a ele 
as variantes que existem em todas as formas vivas de línguas e seus contextos de uso, ou 
seja, onde e como usam essas variantes. 
 
 
 
Lynn Mario T. Menezes de Souza mostra em seu texto, Cultura, Língua e 
Emergência Dialógica (2010), um leque de teóricos que defendiam a homogeneidade e 
padronização na cultura, consequentemente na língua. Teóricos como Locke e Herder 
que buscavam, de formas distintas, uma homogeneização da língua e da cultura enquanto 
nação, um se espelhava na elite social e o outro nos poetas e intelectuais. Essas defesas 
fizeram nascer uma herança cultural onde podemos destacá-las nos livros didáticos, que 
valorizam uma única variante linguística, que é a norma culta padrão, falada pela classe 
dominante da sociedade estudada, as imagens que ilustram esses livros mostram os 
padrões de uma classe social também elevada. 
Raymond Williams também tem sua fala destacada no texto de Lynn Mario, ele 
diz que toda a forma de cultura terá elementos dominantes e elementos que coexiste com 
esses, e ambos entraram em conflito, onde o coexistente ao dominante poderá até 
substituí-lo, dando a cultura novos significados, novos valores e novas práticas. Este é um 
roteiro absolutamente normal de toda a forma de cultura, principalmente aquelas com 
dimensões maiores. Por tanto, não há como negar as suas variantes. 
Os PCN destacam que a variação linguística em Língua Estrangeira pode ser útil 
na compreensão de vários fenômenos linguísticos na própria língua materna, e também 
para reconhecer que existem variantes na língua estudada além daquelas que o livro 
apresenta. 
“É necessário também indicar que as variações linguísticas marcam as pessoas 
de modo a posicioná-las no discurso, o que pode muitas vezes excluí-las de 
certos bens materiais e culturais” (PCN, 1998, p.47). 
 
Ao enxergar as variedades que existentes nas culturas e nas línguas o aluno se dar 
conta dos vários discursos que as habitam, sendo que, no momento em que eles percebem 
essas variedades darão conta, também, de quais são as excluídas e quais são as 
prestigiadas, enxergará isso nos livros, na TV e na própria comunidade. Assim, passam a 
ter uma visão mais reflexiva e crítica do mundo. 
 
 
 A leitura como aprendizagem 
Um dos principais objetivos do professor de línguas é fazer com que o aluno tenha 
essa visão crítica falada no final do tópico anterior, Paulo Freira a chama de leitura de 
 
 
 
mundo, ele se refere à leitura que vai além das palavras, leitura que liga o significado ao 
significante, que podemos criar ligações com vários contextos e várias situações. Mas 
vamos discutir este tipo de leitura no próximo tópico, vamos deixar esse apenas para a 
importância da leitura em si. 
 Paulo Freire reforça a importância da leitura em qualquer aprendizado, mas ele 
remete a uma leitura crítica, que pode proporcionar ao leitor uma compreensão profunda 
e reflexiva. 
Um exercício crítico sempre exigido pela leitura e necessariamente pela escuta 
é o de como nos darmos facilmente à passagem da experiência sensorial que 
caracteriza a cotidianidade à generalização que se opera na linguagem escolar e 
desta ao concreto tangível. (PAULO FREIRE, 2001, p.261). 
 
Os PCN também orientam ao professor que o principal foco no ensino de LE seja 
a leitura, sem abandonar por completo as outras habilidades. De acordo com os PCN a 
introdução à leitura tem que ser de modo gradual respeitando os níveis de conhecimento 
da turma, deve ser apresentada por diferentes gêneros textuais e adaptada a realidade dos 
alunos. 
 
 Letramentos, Multiletramentos e Multimodalidades 
Começarei a explicar este tópico retomando o inicio do anterior, a leitura que vai 
além das palavras, onde o leitor possa formular imagens e contexto de uso delas a partir 
do que ler, temos ai um letramento crítico, as OCEM determina letramento como uma 
interligação do verbal com o visual entre textos e imagem projetados mentalmente. Mas 
como mundo está constantemente evoluído e as tecnologias também, as várias formas de 
linguagens estão ficando mais dinâmicas. 
Orientando que os professores não se detenham apenas em textos verbais, as 
OCEM propõem o uso de Letramentos (isto mesmo com “S” no final), que na verdade 
são escritas, leituras e oralidades dialogadas entre si formando a mente crítica do aluno. 
Assim, o foco não é apenas a leitura e sim as quatro habilidades: ouvir, falar, ler e 
escrever. Com efeito, no ato real de comunicação ou de uso da linguagem não usamos 
uma só habilidade, mas sim, várias de uma só vez. 
As OCEM também explicam o que são multiletramentos e sua importância no 
ensino de LE. De acordo com as OCEM, multiletramentos são múltiplos letramentos que 
 
 
 
envolvem uma enorme variação de mídias e se constroem de forma multissemiótica e 
híbrida. Com ele o professor pode transformar a aula mais dinâmica e fugir do 
tradicionalismo, do quadro de giz e da lousa e encontrar outro caminho através de aulas 
comunicativas, onde ele utiliza de vários recursos tecnológicos visuais e sonoros como 
aulas de vídeos, a fusão de textos e músicas e o ambiente virtual. 
A ideia de multimodalidade como prática sociocultural e como prática de ensino e 
aprendizagem de LE, também é recomendada pelas OCEM, assim segundo esta, as 
multimodalidas, no ensino de língua, seria usar diversos meios e mídias para facilitá-lo, 
tais como: aparelho de áudio, vídeo, cartazes e etc. No texto Multimodalidades e 
comunicação: Antigas novas questões no ensino de línguas estrangeiras de Walkyria, 
Maria Monte Mór (2010), a autora mostra que é possível usar a tecnologia ao favor do 
ensino e aprendizagem de línguas. Apresentado fontes confiáveis Monte Mór relata que 
crianças de 8 a 12 anos que usam o telefone celular para enviar mensagens de texto falam 
e leem melhor que as que não usam, sendo assim, estudiosos do assunto recomendamque 
os pais estimulem as crianças a praticarem este uso. 
“... o estudo recomenda que pais e professores devem estimular a prática como 
forma de melhorar a atenção fonoaudiológica das crianças, explicando que boa 
parte das crianças que escrevem abreviações de palavras domina a forma de 
pronunciá-las corretamente” (MONTE MÓR, 2010, p.470). 
 
Seguindo o raciocínio do teórico Kress, Monte Mór, diz que a multimodalidade 
não é uma ideia tão nova assim como pensamos, podemos encontrá-la nos discursos de 
contextos naturais. “[...] há multimodalidade nos objetos que integram o cotidiano das 
pessoas e que as pessoas já vêm participando do discurso multimodal desse cotidiano” 
(MONTE MÓR, 2010, p. 472). Levando essa consideração à prática, Kress nos mostra 
que ao ser mencionado um nome de algum objeto, tanto o locutor, quanto o interlocutor 
mentalizam situações de uso para esse. 
O objetivo das OCEM ao aplicar esses conceitos é promover a inclusão social 
abrindo os olhos dos alunos para um mundo mais dinâmico e interativo, promover a 
inclusão digital, também, usando as tecnologias para as práticas de aprendizagem e por 
fim, transformar as aulas mais atrativas e interativas com dinamicidade, tanto para o 
aluno, como para o professor. 
 
 
 
 
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 
 
Dados da Escola: 
Estabelecimento: Escola Municipal Pedro Carnaúba 
Rua: Rua Pedro Silva Bairro: centro 
Dados do diretor: 
Nome: Francisco Terto da Silva 
 
A Escola Municipal Pedro Carnaúba, objeto de meu trabalho, encontra-se no 
centro da zona urbana da cidade de Viçosa-AL, escola da rede municipal de ensino, que 
possui um alunado de nível fundamental do 6° ao 9° ano. Abaixo segue os dados 
quantitativos da estrutura da escola. 
 18 salas de aula 
 1 sala de educação especial, porém, encontra-se desativada no momento. 
 1 laboratório de informática, que também encontra-se desativado por falta de 
técnicos que façam as manutenções nos computadores. 
 Biblioteca desativada por falta de responsáveis pelo controle dos livros e 
estudantes no local. Agora metade da sala é usada como depósito dos livros 
didáticos. 
 1 quadra de esportes em reforma. 
 1 auditório que está sendo usado como oficina de costura para a comunidade. 
 1 local destinado ao preparo da alimentação dos alunos e funcionários, com três 
cômodos: cozinha, dispensa dos alimentos e local para a limpeza dos itens 
culinários. 
 1 área para o refeitório. 
 
2.1 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) DA ESCOLA 
 
O PPP é uma ferramenta de planejamento e avaliação da escola, um documento 
onde contem as diretrizes pedagógicas e planos de ação do ambiente de ensino. Tudo que 
diz respeito ao modo de ensino, metas a serem compridas e públicos que devem ser 
alcançados pela escola, devem estar contidos neste documento. De acordo com Veiga 
(2003) O PPP reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período 
de tempo, deve considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos 
 
 
 
conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, 
modificando os rumos que ela vai seguir, definir e organizar as atividades e os projetos 
educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem. 
 Veiga diz que o PPP deve ser elaborado seguindo uma perspectiva emancipatória, 
onde ele é construído coletivamente e regido pelo intercambio e pela cooperação, 
incluindo e socializando todos do ambiente escolar, ou seja: professores, servidores 
técnico-administrativos e alunos. 
 Como descrevi aqui neste trabalho, uma das principais tarefas a serem elaboradas 
era a leitura e análise do PPP da escola, mas ao perguntar por este documento no 
estabelecimento de ensino, me retornaram com a afirmação de que o documento 
pedagógico estava em andamento, no inicio do processo de elaboração. Perguntei, então, 
pelo antigo documento, me responderam que este ainda era do ano de 2006 que o haviam 
perdido. 
 Por tanto, deixo aqui em destaque a falta da análise do PPP por não ter em mãos o 
próprio. Seguirei o trabalho com o questionário direcionado aos professores, diretores, 
coordenadores e alunos. 
 
 
 
 
3. METODOLOGIA DE PESQUISA 
 
 
 
ATIVIDADES 
 
 
 
Leitura e fichamento de 
bibliografia para 
fundamentação teórica e/ou de 
análise. 
 
 
Dezembro de 2012 a Março de 2013 
 
BRASIL. Orientações curriculares para o ensino médio - 
Linguagens, códigos e suas tecnologias - LE. Brasília, 
MEC, 2006, p. 80-120. 
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais : terceiro e 
quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. 
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 
1998. 
FREIRE, Paulo. Carta de Paulo Freire aos professores. 
Estudos Avançados 15 (42), 2001. 
MENEZES DE SOUZA, L. M. Cultura, Língua e 
Emergência Dialógica. Letras & Letras, Urbelândia, Vol. 
26, no 2, jul/dez 2010. 
MONTE MÓR, Walkyria Maria. Multimodalidades e 
comunicação: Antigas novas questões no ensino de 
línguas estrangeiras. Letras & Letras, Urbelândia, Vol. 
26, no 2, p. 469-476, jul/dez 2010. 
 
Elaboração de resumos e/ou 
relatório parcial. 
Concluído em Fevereiro de 2013 
Recolhimento dos dados da 
escola 
Recolhimento dos dados da Escola M. Pedro 
Carnaúba e entrevistas com alunos, professores, 
diretores e coordenadores. 
Análise do PPP Tarefa não concluída por falta do documento da 
instituição. 
Análise dos Dados Análise discursiva dos dados obtidos. 
 
Elaboração do relatório final Concluído em março de 2013 
 
Socialização do estágio. Socialização do trabalho de estágio com os 
colegas e o professor orientador. 
 
 
 
 
4. DADOS COLETADOS NA INSTITUIÇÃO 
 
Os dados que aqui serão apresentados foram obtidos graças aos colaboradores: 
Francisco Terto (Diretor), Maria Cilene (coordenadora), José da Silva (único professor de 
LI da instituição), Maykon Silva (aluno do 7° ano) e Anderson Souza (aluno do 9° ano). 
 
 
 Dados dos professores, diretores e coordenadores, referente ao nível de 
formação, idade, carga horária e etc. 
 
 
 
Graduação 
40% 
pós-graduação 
40% 
graduação 
cursando 
20% 
Nível de formação profissional 
60 horas 
67% 
40 horas 
33% 
Carga horária 
 
 
 
 A idade dos profissionais apresentados acima está em uma faixa que varia de 36 a 
45 anos de idade. 
 
 PPP, formulação e participações. 
 
Participantes Na formulação do novo PPP 
da E. M. Pedro Carnaúba 
Diretores SIM 
Coordenadores SIM 
Professores SIM 
Alunos NÃO 
Funcionários NÃO 
Pais NÃO 
 
 Planejamento bimestral da disciplina de Língua Inglesa 
 
 
 
 
 
Participantes do planejamento de LI 
Professores SIM 
Coordenadores SIM 
Diretores SIM 
 
 
 
 
 
 
 
Obs.: Ao perguntar de que forma o professor utilizava os temas transversais nas 
aulas, o próprio afirmou que só utiliza-os em apresentações culturais quando é solicitado 
pela coordenação. 
 
 
0% 
20% 
40% 
60% 
80% 
100% 
120% 
SIM NÃO NEM SEMPRE 
Propostas de temas transversais no 
planejamento bimestral 
professor propõe 
coordenador propõe 
direto propõe 
0% 
20% 
40% 
60% 
80% 
100% 
120% 
Temas transversais sugeridos no 
planejamento de LI 
Temas 
 
 
 
 Recursos utilizados na sala de aula (dados de todos os entrevistados) 
 
 
 
 
 
 
 
0% 
20% 
40% 
60% 
80% 
100% 
120% 
Recursos utilizados na sala de aula 
Afirmam que o prof. Usa 
afimam que oProf. não usa 
0% 
20% 
40% 
60% 
80% 
100% 
120% 
todas as aulas uma vez por semana uma vez por mês raramente 
Frequência de uso dos recursos de 
multimídias 
 
 
 
 
 
 Motivação e satisfação dos professores e alunos. (dados extraídos das 
respostas dos professores, coordenadores e diretores) 
 
 
 
 
0% 
20% 
40% 
60% 
80% 
100% 
120% 
muito médio pouco nenhum 
motivação e satisfarção dos professores 
motivação e satisfarção 
0% 
10% 
20% 
30% 
40% 
50% 
60% 
70% 
muito médio pouco nenhum 
motivação e satisfação dos alunos 
referente as aulas de LI 
motivação e satisfação 
 
 
 
 Motivação e satisfação dos alunos. (dados extraídos apenas dos alunos) 
 
 
 
 Habilidades trabalhadas nas aulas de LI (dados extraídos dos alunos e 
professores) 
 
 
0% 
10% 
20% 
30% 
40% 
50% 
60% 
muito médio pouco nenhum 
Gráu de motivação e satisfação do aluno 
Gráu de motivação e 
satisfação do aluno 
0% 
20% 
40% 
60% 
80% 
100% 
120% 
todas as aulas uma vez por 
semana 
uma vez por mês raramente 
Habilidades trabalhadas nas aulas de LI 
leitura 
oralidade 
audição 
escrita 
gramática 
 
 
 
 Livro didático usado na disciplina de LI (dados extraídos dos alunos e 
professores) 
 
O livro didático utilizado na EMPC é o livro Links, de autoria de Denise Santo e 
Amadeu Marques, pela editora Ática (2011 – 2013). Foi escolhido pelos professores da 
instituição. 
 
 
 
 
 
 
0% 
10% 
20% 
30% 
40% 
50% 
60% 
70% 
Muito bom bom ruim péssimo 
Avaliação do livro 
Avaliação do livro 
O que está faltando no livro didático? 
PROFESSOR Trabalhar mais o contexto do aluno 
ALUNO 1 Textos de verdade para a gente traduzir 
ALUNO 2 Imagens dos países que falam o inglês 
 
 
 
5. ANÁLISES DOS DADOS 
Como podem ser observados nos gráficos, os profissionais que foram 
entrevistados estão em três estágios de formação: cursando o ensino superior, com a 
graduação concluída e com alguma especialização ou pós-graduação; sendo que os que 
estão com a graduação em andamento para seu termino representa a minoria e os que têm 
graduação e algo além representam a maioria. É de suma importância que os profissionais 
da educação busquem sempre sua atualização ficando a par das novas tendências e 
metodologias pedagógicas, para assim, fazerem um trabalho eficaz e eficiente em sua 
instituição. 
Outro fator importante para qualquer profissional é não ter uma sobrecarga, isto 
afeta diretamente na sua qualidade e produção. Os gráficos aqui apresentados mostram 
que há este problema na Escola M. Pedro Carnaúba a maioria dos profissionais 
entrevistados possui uma carga horária superior a 50 horas. 
Já foi mencionado neste trabalho que a escola não tem um PPP pronto, estão em 
fase de formulação, e essa exclui alguns sujeitos que deveriam contribuir para o ambiente 
escolar tornar-se mais democrático. Sabemos que a melhor e mais democrática linha de 
elaboração do PPP é a perspectiva emancipatória, esta reuni todos que englobam a 
sociedade escolar, incluindo pais e alunos e ela não foi trabalhada nesta escola. 
Sabemos que, tanto as OCEM, como os PCN recomendam que se trabalhem os 
temas transversais no ensino de LI, a formação crítica e a globalização do mesmo só 
serão conquistadas se for devidamente trabalhado os temas: cidadania, inclusão, justiça 
social e etc. Os resultados dos gráficos mostram que o coordenador propõe nos 
planejamentos, que são bimestrais, o trabalho de temas transversais, mas os professores e 
diretores nem sempre. Esses temas são muitos, e bem abrangentes, possibilitando ao 
professor um leque de maneiras diferentes de abordagem deles na aula de LI. Mas não é 
isso que acontece nesta instituição, o tema mais trabalhado é cidadania e limitam apenas 
nas atividades extras curriculares e culturais. 
O uso do multiletramento e da multimodalidade vem crescendo gradativamente no 
ensino de LI, é importante ter o conhecimento de que o aluno do ensino regular já se 
encontra distanciado e desmotivado para esse ensino, então para chamar sua atenção é 
necessário que o professor deixe a prática tradicionalista de lado e invista nestas novas 
 
 
 
práticas. Como mostra as OCEM, a variação de mídia na prática do ensino transforma as 
aulas mais dinâmicas e entram no ritmo multicultural do aluno. Os instrumentos mais 
usados na EMPC são os livros didáticos e quadros de giz e lousa, deixando os outros 
instrumentos de multimídia e jogos, apenas para um raro uso. 
Apesar das salas de aula lotadas e cargas horárias excessivas os professores não 
estão muito desmotivados, os gráficos mostram que estão na intermediaria isso é um 
resultado menos mau, pois a pouca motivação ou a falta de motivação seria mais 
preocupante, também sabemos que o ser humano nunca está satisfeito em sua atual 
posição e sempre busca mais. Os alunos têm o mesmo posicionamento, um dos 
entrevistados chega a afirmar que está muito motivado. Sendo assim, o que falta a escola 
é um ensino mais voltado ao aluno, como aborda os PCN, tendo o próprio como ponto de 
partida. 
 Um ponto bastante abordado pelos PCN é a prática de leitura como 
aprendizagem, trabalhada em diferentes gêneros e contextualizadas. Através dos dados 
obtidos, podemos ver que a EMPC trabalha muito está prática, mas a questão é: Que tipo 
de leitura eles estão proporcionando para seus alunos? Como sabemos, através dos dados, 
não há o uso de temas transversais nos textos trabalhados, o próprio professor fala que o 
livro usado é descontextualizado. Portanto, o uso do letramento crítico para desenvolver o 
pensamento cognitivo desses alunos não é alcançado com êxito. Os letramentos, que por 
sua vez, são a junção de todas as habilidades dialogadas entre si, quase não é trabalhado 
nesta instituição, como pode ser visto nos gráficos, esta escola dar mais ênfase a 
gramática normativa, levando seu ensino, mais uma vez, para um lado tradicional. 
Referente ao livro didático utilizado na aula de LI, o gráfico mostra que mais de 
sessenta por cento dos entrevistados disseram que é um livro bom, porém admitiram que 
falta algo nele. O professor entrevistado disse que se o livro trabalhasse mais o contexto 
do aluno seria um ótimo livro, já um dos alunos relata a falta de textos reais. O processo 
de leitura como letramento está inteiramente ligado ao contexto de uso, assim remete as 
OCEM, é de suma importância o uso de textos contextualizados, apresentados por vários 
gêneros textuais com uso real, para a formação crítica e reflexiva de qualquer pessoa. Ao 
apresentar textos descontextualizados o livro exclui o aluno do processo de letramento, 
assim o aluno não conseguirá formular um sentido naquilo que está lendo. 
 
 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Coloco em evidência aqui, a falta do PPP da escola como um único ponto 
negativo para a produção do relatório de estágio, mas este, porém, não veio a influenciar 
o resultado final do próprio. Como ponto positivo destaco aqui a experiência de um 
trabalho inédito para mim, que foi esse estágio, também foram validos os dias que visitei 
a escola e pude conhecer a fundo seu funcionamento, outro ponto positivo que gostaria de 
destacar é sobre os fundamentos teóricos lidos para a produção deste documento 
ajudaram-me e acrescentaram-me mais conhecimento na área de linguística aplicada, cuja 
eu quero me especializar. 
 A escola Municipal Pedro Carnaúba foi um ótimo lugar para desenvolver meu 
trabalho, ela se encontra em um período de expansão fisicamente estrutural, elatem 
realmente um espaço agradável e aconchegante, porém a quantidade de alunos ainda 
ultrapassa o seu limite. Foi destacado aqui o padrão de ensino tradicional que ainda abita 
as aulas de LI, em diversos aspectos a instituição passa por longe do que recomenda os 
PCN, as OCEM e os teóricos aqui abordados, mas pude notar que é grande o desejo de 
uma nova reforma no ensino/aprendizagem da escola, desejo esse, vindo da coordenação, 
de alguns professores e do próprio alunado. Porém é necessário um plano governamental 
educacional mais eficaz e eficiente e a valorização adequada do profissional, para que 
isso aconteça não só nessa instituição, mas sim em todo o Brasil. 
 
 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Orientações curriculares para o ensino médio - Linguagens, códigos e suas 
tecnologias - LE. Brasília, MEC, 2006, p. 80-120. 
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais : terceiro e quarto ciclos do ensino 
fundamental: língua estrangeira. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: 
MEC/SEF, 1998. 
FREIRE, Paulo. Carta de Paulo Freire aos professores. Estudos Avançados 15 (42), 
2001. 
MENEZES DE SOUZA, L. M. Cultura, Língua e Emergência Dialógica. Letras & 
Letras, Urbelândia, Vol. 26, no 2, jul/dez 2010. 
MONTE MÓR, Walkyria Maria. Multimodalidades e comunicação: Antigas novas 
questões no ensino de línguas estrangeiras. Letras & Letras, Urbelândia, Vol. 26, no 
2, p. 469-476, jul/dez 2010. 
VEIGA, Ilma Passos Alencastro.“Inovações e projetos político-pedagógico: uma 
relação regulatória ou emancipatória?”. Cad. Cedes, Campinas, v. 23, n. 61, p. 267-
281, dezembro 2003. 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
FALE – UFAL – ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1 – PROF. DR. PAULO STELLA 
 
Plano de estágio – 2012.2 
 
 
INFORMAÇÕES GERAIS DO ESTÁGIO 
 
 Dados da Escola: 
Estabelecimento: Escola Municipal Pedro Carnaúba Rua: Rua Pedro Silva 
Bairro: centro 
 
Dados do diretor: 
Nome: Francisco Terto da Silva 
 
 
DADOS DO ESTAGIÁRIO 
 
Nome do estagiário: Daniel Vitor de Almeida Cabral 
Endereço: Rua Tibúrcio Nemésio N°: 50 Viçosa-AL 
Email: daniel_valmeida@hotmail.com 
Período: 5º período 
 
TEMÁTICA TRATADA NO ESTÁGIO 
 
Tema: 
Letramento Crítico, Novos Letramentos e Multimodalidades 
 
Justificativa: 
 Com base nas teorias de letramento, letramento crítico, letramentos e novos 
letramentos, apresentados nas OCEM (orientações curriculares para o ensino médio) será 
feito neste estágio um trabalho de observações e análises metodológicas. Assim, 
buscaremos saber se tanto o professor, quanto o aluno estão inseridos no contexto das 
teorias acima. 
 Tendo a consciência da atual situação da instituição, será realizado um processo 
de reflexão sobre a construção de conhecimento na sala de aula na matéria de língua 
inglesa e logo após essa reflexão, o próximo passo será construir um processo de 
intervenção na sala de aula, onde será ofertado ao professor um leque de novas 
informações, métodos e metodologia de possível e fácil aplicação em sua disciplina. Já ao 
aluno abrir-lhes os olhos para um mundo totalmente novo muito além de suas fronteiras, 
pois, como remete as OCEM (2006), a disciplina de língua inglesa não tem só como 
função o ensino de uma língua estrangeira, e sim educar o aluno, promover a inclusão 
social e o multiculturalismo. 
 Por fim, seguindo esses passos, será construída uma conexão de outros saberes de 
ensino de língua inglesa entre a instituição e a universidade. 
 
 Metodologia: 
 
 
 
 Estudo do PPP da escola, com viés de observação segundo as teorias dos Novos 
Letramentos; Entrevista com professores de inglês, alunos da turma e com o diretor sobre 
a percepção deles sobre a importância da língua inglesa no contexto atual; Observação do 
espaço escolar (com fotos, se possível), incluindo as partes em comum da escola e a sala 
de aula. Observação de pontos positivos na escola, na aula, no professor ou nos alunos 
para a escrita da Newslettler 
O estágio é realizado de forma individual, contando com o apoio do Professor 
Coordenador do Estágio, do direto geral da Unidade de Ensino onde ele está sendo 
executado. Serão feitas entrevistas com o alunado, professores e diretores desta 
instituição sobre a importância da língua inglesa no contexto atual. 
São utilizados Três instrumentos para a execução, as observações, entrevistas e a 
avaliação do estágio: as reuniões e os formulários. 
 
 
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO 
 
Atividade Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. 
Apresentação do plano de estágio para aprovação x 
Leitura e discussão dos textos de referência para o 
trabalho de estágio e confecção do relatório 
x x x 
Produção do projeto de estágio x x x 
Aprovação do projeto de estágio x 
Entrada na escola para levantamento de dados x 
Atividade de socialização de estágio x 
Confecção do projeto de estágio x 
Entrega final do projeto de estágio x 
Produção da newsletter x x 
Trabalho de volta ao campo e intervenção x 
Finalização dos trabalhos x 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
JORDÃO, C. As lentes do discurso: letramento e criticidade no mundo digital. Trab. 
Ling. Aplic., Campinas, 46(1): 19-29, Jan./Jun. 2007. 
 
KENSKI, W. “Novas tecnologias na educação presencial e a distância”. In: BARBOSA, 
R. Formação de educadores: desafios e perspectivas. São Paulo, Editoras da Unesp, 
2003, p. 91-106. 
 
 
 
 
MONTE MOR, W. Multimodalidades e comunicação: antigas novas questões no ensino 
de línguas estrangeiras. Letras & Letras, Uberlândia, v.26 n.2 p. 469-476, julho-dez, 
2010. 
 
BRASIL. Orientações curriculares para o ensino médio - Linguagens, códigos e suas 
tecnologias - LE. Brasília, MEC, 2006, p. 80-120.

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