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Semana 2 Civil 1

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Direito Civil I – Semana 2
Aluno: José Airton Cardoso Sacramento
Matrícula: 201301873021
Campus: Sulacap – Noite
Caso concreto 1
Respostas:
a) Não, a personalidade da pessoa começa com o nascimento com vida, art.2º do CC.
b) Demonstra o valor jurídico do Registro de Nascimento, resguardando os direitos que acompanham a pessoa natural desde seu nascimento até sua morte, sendo a primeira porta para o exercício da cidadania.
c) A personalidade constitui-se no conjunto de atributos de cunho físico, psíquico e moral inerentes a cada pessoa. No ordenamento jurídico brasileiro está descrita através do Art. 2º do CC que diz: "A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro". A capacidade jurídica seria a medida da personalidade, pois divide-se em dois tipos: capacidade de gozo/direito (todos possuem) e capacidade de fato/exercício (apenas aqueles que podem exercer os atos da vida civil). Para estes últimos, no caso de não poderem exercer seus atos da vida civil sozinhos, devem ser supridos em sua incapacidade através dos institutos da representação ou assistência, sendo importante salientar que a personalidade é um pressuposto da capacidade.
Caso Concreto 2
Respostas:
a) É caracterizado como a morte presumida e deve ser aberta a sua sucessão, art. 7 do CC.
b) No Brasil, esse testamento não seria válido, uma vez que a capacidade para suceder é exclusiva da pessoa humana ou jurídica. No entanto, o animal pode ser favorecido de forma indireta com um testamento que atribua certo bem ou valor a uma pessoa com o encargo de cuidar do animal sob a condição de atender às suas necessidades. 
c) Não, os efeitos da curatela são relativos a pessoa humana, conforme art. 1767 do CC.
Questão Objetiva
Resposta
Letra E art. 2 do CC.
 
Jurisprudência
TRF-5 - Apelação Civel AC 222591 SE 2000.05.00.037260-4 (TRF-5) 
Data de publicação: 14/08/2007 
Ementa: EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. MASSA FALIDA. REPRESENTAÇÃO PELO ADMNISTRADOR E NÃO PELO SÍNDICO. AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. - Os embargos à execução fiscal foram ajuizados após ter sido declarada a falência da empresa. A Massa falida foi representada judicialmente pelo seu Administrador, que outorgou os poderes de representação judicial às advogadas subscritoras da inicial. - A massa é representada judicialmente pelo síndico, pois a pessoa jurídica com a falência perde a personalidade jurídica, surgindo em seu lugar a figura da massa falida (art. 12 , III , CPC ). - "Se a massa falida atua em processo diverso daquele em que se processa a falência, é dever do síndico juntar uma via do termo de compromisso que o habilitou. Se não o fizer, tem-se por irregular a representação processual." (STJ. Terceira Turma. ADREsp nº 299111/GO. Rel. Min. ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIRO. Julg. 09/05/2006. Publ. DJ 29/05/2006, p. 226). No mesmo sentido: STJ. Segunda Turma. REsp 660263/RS. Rel. Min. ELIANA CALMON. Julg. 21/03/2006. Publ. DJ 10/05/2006. p. 174. - Tratando-se de matéria de ordem pública, a verificação da presença dos pressupostos processuais pode se dar em qualquer em qualquer tempo e grau de jurisdição, nos termos do parágrafo 3º do art. 267 do CPC . - Embargos à execução fiscal extintos sem a resolução do mérito (art. 267 , IV , do Código de Processo Civil ). Apelação julgada prejudicada. 
TJ-SE - APELAÇAO CÍVEL AC 2008211193 SE (TJ-SE) 
Data de publicação: 28/05/2009 
Ementa: Civil - Cumprimento de testamento particular - Ato solene - Requisitos essenciais de validade - Expressa previsão legal - Assinatura das testemunhas - Inexistência - Nulidade do ato. I - O testamento é um ato solene, vez que submetido obrigatoriamente a determinadas formalidades prescritas na legislação civil, a título de condição de validade, de modo que em não sendo observadas todas as determinações legais a ele atinentes, será considerado nulo de pleno direito; II - Em se tratando de testamento particular a lei faculta a elaboração de próprio punho ou mecânica, exigindo em qualquer caso, que o documento tenha sido lido e assinado pelo testador, na presença de pelo menos três testemunhas que devem ter subscrito o instrumento; III - As formalidades requeridas, na formação do ato em apreço, se restringem a poucas exigências, que, por sua simplicidade, demandam rigorosa observância, não se justificando o descumprimento desarrazoado dos requisitos legalmente exigidos, já que de fácil concretude; IV - In casu, carecendo o testamento de requisito indispensável para a validade do ato, qual seja, a assinatura de três testemunhas que presenciaram a subscrição do documento e leitura pelo testador, impõe-se o reconhecimento da nulidade do testamento, por não ter se revestido de forma prescrita em lei; V - Recurso conhecido e desprovido.

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