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Trabalho de Fitopatologia Completo Otimo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI 
CURSO DE AGRONOMIA 
DISCIPLINA: FITOPATOLOGIA GERAL 
 PROF°: GIL 
 
 
 
 
HERBÁRIO DE FITOPATOLOGIA 
 
 
 ACADEMICA: 
 
 LECIANY MÁRCIA VIEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GURUPI –TO 
FEVEREIRO/2007 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Bananeira 
DOENÇA: Mancha de cordana 
PÁTOGENO: Cordana musae (Zimm) Hönn. 
DATA DA COLETA: Novembro//2006 
LOCAL: Gurupi – TO 
 
ETIOLOGIA: É causada pelo fungo Cordana musae (Zimm) Hönn. Um patógeno 
secundário, frequentemente associado às manchas de Sigatoka nas variedades 
suscetíveis à mesma, provocando aumento no tamanho das lesões, as quais adquirem 
zonas concêntricas são circundadas por um halo amarelo. 
 
SINTOMA: O patógeno ataca as folhas de bananeira de qualquer idade. Inicialmente, 
são formadas pequenas manchas ovais, estriadas, sobre a superfície superior da folha. 
Nos bordos das lesões, são formadas pequenas áreas concêntricas e, posteriormente, 
longas estrias de tecido necrosado, de coloração castanho-clara que, em alguns casos, 
estendem-se até a nervura central da folha. Na face inferior da folha, os pontos são 
acinzentados, sem zonas claras nos bordos. O tecido afetado visto na face superior, é 
demilitado por uma faixa amarelo-clara ou laranja. 
CONTROLE: Usar espaçamento e tratos culturais adequados, Para o controle químico 
da doença, são sugeridas as mesmas medidas empregadas para Sigatoka-amarela, no 
entanto, pulverizações apenas com óleo mineral aumentam a incidência da doença, 
resultando em queda de folhas. 
 
Literatura consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol.2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed.774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Urucuzeiro 
DOENÇA: Cercosporiose 
PATÓGENO: Cercospora bixae 
DATA DA COLETA: Novembro/2006 
LOCAL: Gurupi – TO 
 
ETIOLOGIA: É a moléstia mais comum, embora não cause problemas tão sérios à 
cultura. 
 
SINTOMA: Atinge tecidos foliares senescentes. Provoca lesões circulares e pardo-
negras. 
 
CONTROLE: Até o momento, o uso de fungicidas constitui-se na mais eficiente 
prática para reduzir a taxa de infecção das cercosporioses. Os produtos mais utilizados 
são, o chlorothalonil, o mancozeb e os cúpricos, embora esses últimos apresentam baixa 
eficiência no controle dessas doenças. 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Quiabeiro 
DOENÇA: Oídio 
PÁTOGENO: Oidium sp. 
DATA DA COLETA: Novembro/2006 
LOCAL: Gurupi – TO 
 
ETIOLOGIA: Oidium sp.é um parasita biotrófico que coloniza somente as células 
epidermais das olhas do hospedeiro. Na superfície das folhas atacadas, o fungo produz 
abundante frutificação, constituída por conídios ovais, unicelulares, hialinos e 
produzidos e cadeia sobre conidióforos curtos. Estações secas favorecem grandemente 
fungo, razão pela qual doença é mais importante no inverno. A disseminação dos 
esporos ocorre principalmente pelo vento. Chuvas freqüentes promovem a lavagem os 
conídios da superfície das folhas. 
SINTOMA: Aparecem áreas esbranquiçadas irregulares sobre as folhas, 
preferencialmente ao longo das nervuras principais. Toda a folha pode ficar recoberta 
por micélio e conídios do fungo, brancos e de aspecto pulverulento. Nessa fase as folhas 
atacadas amarelecem e caem causando grande desfolha. 
CONTROLE: Como preventivo, fazer rotação de culturas e manutenção da lavoura e 
bom estado nutricional. Em casos epidêmicos, fungicidas cúpricos e a base de enxofre. 
Fungicidas sistêmicos, como benomyl e triadimefon também são eficientes. 
 
Literatura consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol.2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed.774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Videira 
DOENÇA: Ferrugem 
PATÓGENO: Phakopsora euvitis 
DATA DA COLETA: Dezembro/2006 
LOCAL: Uruaçu – GO 
 
ETIOLOGIA: As pústulas da ferrugem são formadas cinco a seis dias após a 
inoculação, em temperaturas de 16 a 30 ºC. As temperaturas mínima, ótima e máxima 
para a germinação dos urediniósporos são 8, 24 e 32 ºC, respectivamente. 
 
SINTOMA: Manchas amareladas nas folhas maduras, de forma e tamanhos variáveis, 
são as primeiras manifestações do fungo na cultura. Com a intensificação do ataque do 
fungo as folhas amarelecem e secam. Um ataque severo da doença pode causa desfolha 
precoce, prejudicando a produção de frutos e reduzindo o vigor das plantas para as 
safras seguintes. 
 
CONTROLE: Os fungicidas a base de cobre, normalmente utilizados para controle de 
outras doenças, têm apresentado resultados insatisfatórios. Outros produtos estão sendo 
testados, mas ainda não foram avaliada sua eficiência em bases científicas. 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Feijoeiro 
DOENÇA: Cercosporiose 
PATÓGENO: Cercospora cruenta. 
DATA DA COLETA: Dezembro/2006 
LOCAL: Gurupi - TO 
 
ETIOLOGIA: Os esporos de cercospora são bastantes longos e multiseptados, sendo 
produzidos nas extremidades que se apresentam agrupados em feixes. 
 
SINTOMA: Os sintomas da doença aparecem sob forma de lesões cloróticas que 
posteriormente se tornam necróticas no início da floração, provocando o desfolhamento 
precoce nas cultivares suscetíveis. 
 
CONTROLE: No controle da cercosporiose têm sido recomendados métodos culturais, 
como a eliminação de plantas infectadas e dos hospedeiros alternativos, rotação e 
consorciação de culturas, aplicação de fungicidas como o benomil, clorotalonil e a 
mistura benomil+maneb e, por fim, a utilização de cultivares resistentes. 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Soja 
DOENÇA: Ferrugem 
PATÓGENO: Phakospora pachyrhizi 
DATA DA COLETA: Janeiro/2007 
LOCAL: Gurupi - TO 
 
ETIOLOGIA: Constatada pela primeira vez no Brasil em 1979, foi motivo de grande 
preocupação devido a seu alto potencial de danos em paises asiáticos. Manifesta-se de 
forma irregular. 
 
SINTOMA: O sintoma da doença é caracterizado por pequenos pontos com menos de 1 
mm de diâmetro, de coloração pardo-avermelhada, na parte superior da folha na fase 
inicial pode ser confundida com septoriose,porém, difere por apresentar coloração mais 
avermelhada e pela ausência de halo amarelado ao redor da lesão. 
 
CONTROLE: Recomenda-se não semear soja fora de época e utilizar variedades 
resistentes. 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Cajueiro 
DOENÇA: Antracnose 
PÁTOGENO:Colletotrichum gloeosporioides (Penz.) Penz. & Sacc. 
Glomerella cingulata (Ston.) Sp. & Sch. 
DATA DA COLETA: dezembro/2006 
LOCAL: Gurupi – TO 
 
ETIOLOGIA: Colletotrichum gloeosporioides 
Forma acérvulos nas áreas lesionadas, geralmente setosos, às vezes glabros, com 
formato arredondado, alongada ou irregular. As setas têm tamanho variável, com 1 a 4 
septos, coloração marrom, apresentando leve alargamento na base e ápice pontiagudo. 
Os conídios são cilíndricos, às vezes levemente elipsóides, com ápice arredondado e 
base truncada, hialinos, unicelulares e uninucleados. Os conidióforos são unicelulares, 
hialinos ou levemente pigmentados, cilíndricos e fialídicos. 
Glomerella cingulata 
Forma peritécios em várias partes do hospedeiro, solitários ou agregados, globosos a 
obpiriformes, marrom escuros a negros, com ostíolo levemente papilado, circular, 
provido de perífises. As ascas têm 8 ascosporos, são de formato clavado a cilíndrico, de 
ápice mais delicado, intercaladas com paráfises, formando grupos na base do peritécio. 
Os ascosporos são ovais a cilíndricos ou fusiformes, às vezes levemente curvados, 
unicelulares, hialinos ou até fracamente escurecidos e uniseptados antes de germinarem. 
 
SINTOMA: Manchas necróticas, irregulares, pardo-púrpuras, dispostas nas margens, 
ápice ou em qualquer ponto do limbo das folhas novas, que evoluem para crestamentos, 
tornando-as secas, mais enegrecidas e fáceis de rasgarem. As flores apresentam 
queimaduras, murchas e abortamentos. A castanha pode apresentar pontos negros, 
mumificação e abortamento. Quando o ataque se estende ao pedúnculo (caju) pode 
ocorrer a sua inutilização. Comumente, estes se desenvolvem, mas não chegam ao 
tamanho normal, tornam-se facilmente fendilhados ou enegrecidos. As folhas novas se 
apresentam com acérvulos concêntricos, erupentes, sobre os quais é produzida massa 
rósea de conídios. 
 
CONTROLE: Efetuar a poda e queima dos órgãos da planta afetados. 
- Realizar pulverizações antes e durante a floração com fungicidas. 
 
Literatura consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol.2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed.774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Mangueira 
DOENÇA: Antracnose 
PÁTOGENO: Colletotrichum gloeosporioides (Penz.) Penz. & Sacc. 
Glomerella cingulata (Ston.) Sp. & Sch. 
DATA DA COLETA: dezembro/2006 
LOCAL: Uruaçu - GO 
 
ETIOLOGIA: Glomerella cingulata 
Forma peritécios em várias partes do hospedeiro, solitários ou agregados, globosos a 
obpiriformes, marrons escuros a negros, com ostíolo levemente papilado, circular, 
provido de perífises. As ascas têm 8 ascosporos, são de formato clavado a cilíndrico, de 
ápice mais delicado, intercaladas com paráfises, formando grupos na base do peritécio. 
Os ascosporos são ovais a cilíndricos ou fusiformes, às vezes levemente curvados, 
unicelulares, hialinos ou até fracamente escurecidos e uniseptados antes de germinarem. 
 
SINTOMA: Nas folhas novas, a doença causa numerosas e pequenas manchas 
salientes, arredondadas ou irregulares, de tamanho variável e coloração marrom. Estas 
lesões podem aparecer no ápice, nas margens ou mesmo no centro o limbo foliar. Na 
inflorescência e suas ramificações, aparecem pequenas manchas marrom-escura, 
profundas e secas, alongadas no sentido longitudinal. Nos ramos novos, observam-se 
manchas necróticas escuras, seguidas de uma seca ponta para a base e desfolha. Os 
frutos são suscetíveis. 
 
CONTROLE: Deve ser feito por meio de uma associação de métodos culturais e 
químicos: maior espaçamento, podas de limpeza e instalação de pomares em regiões 
mais secas; os fungicidas orgânicos zineb, maneb e captan, e pulverizações semanais 
durante o florescimento, são eficientes no controle da antracnose. 
 
 
Literatura consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol.2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed.774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Mamão 
DOENÇA: Cercosporiose 
PATÓGENO: Cercospora sp. 
DATA DA COLETA: Janeiro/2007 
LOCAL: Gurupi - TO 
 
ETIOLOGIA: Este fungo produz esporos no centro das lesões em condições de 
umidade elevada. 
 
SINTOMAS: Manchas relativamente menores de tendência circular, com o centro claro 
e bordos escuros. 
 
CONTROLE: Normalmente, não se recomenda medida de controle para as manchas 
foliares, contudo sabe-se que a adoçam maiores espaçamentos e uma adubação 
adequada contribui para reduzir sua severidade. O controle químico através de 
pulverizações da parte área, apesar de eficiente, não é viável economicamente. O uso de 
variedades resistentes seria o método ideal de controle, porem, pouco se conhece à 
respeito do nível de resistência das nossas variedades. 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
 
CULTURA: Cana-de-açúcar 
DOENÇA: Mancha ocular 
PATÓGENO: Bipolares sacchari 
DATA DA COLETA: Dezembro/2006 
LOCAL: Uruaçu - GO 
 
ETIOLOGIA: Em lesões maduras os conídios são produzidos em conidióforos que 
emergem isolados ou em grupos dos tecidos necrosados. Estes são longos, levemente 
coloridos septados e produzem vários conídios na extremidade distal. 
 
SINTOMA: Manifesta-se nas folhas, na forma de numerosas manchas necróticas, 
elípticas, inicialmente pardas, mais tarde marrom-avermelhadas. À medida que crescem, 
as lesões torna-se alongadas, com centro de cor palha e freqüentemente com halo 
amarelado. 
 
CONTROLE: O método mais prático de controle é o uso de variedades resistentes nos 
locais onde a doença aparece sistematicamente todos os anos. Evitar plantar variedade 
suscetível nas margens de lagos e baixada. 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Mamoeiro 
DOENÇA: Varíola 
PATÓGENO: Asperisporium caricae 
DATA DA COLETA: Novembro/2006 
LOCAL: Gurupi - TO 
ETIOLOGIA: É a doença mais comum no mamoeiro e ocorre tanto em pomares 
comerciais como em pomares domésticos. Os esporos são disseminados pelo vento e 
respingos de chuva. As pintas pretas nos frutos causam mau aspecto e grande 
desvalorização comercial. A perniciosidade dessa doença se baseia tanto na freqüência 
de ocorrência quanto nosdanos que causa. 
SINTOMAS: A varíola é uma infecção do mamoeiro que se inicia nas folhas inferiores 
da planta, mas algumas vezes pode começar nas folhas novas e nos frutos. Na parte 
inferior das folhas, o fungo desenvolve frutificações pulverulentas, circulares e 
levemente angulosas. As manchas têm coloração cinza-clara no centro, cercada por 
linhas concêntricas, de margens marrom-escuras ou pretas. Os esporos desenvolvem 
nesta face, facilitando a contaminação dos frutos. Na face superior das folhas, ocorrem 
pequenas manchas de forma arredondada, de cor pardo-clara, cercada por um halo 
amarelo. Quando o ataque da doença é intenso, os sintomas podem ser amarelecimento, 
queda prematura das folhas e retardamento do crescimento e vitalidade das plantas. A 
queda de grande quantidade de folhas pode provocar queimaduras nos frutos, devido ao 
contato direto com o sol. 
CONTROLE: O controle deve ser feito logo que apareçam os primeiros sintomas nas 
folhas mais velhas. Devem-se obter sementes tratadas e de boa origem; Fazer as 
sementeiras e viveiros em locais distantes das plantações de mamoeiro; Eliminar folhas 
infectadas; O controle deve ser preventivo; Pulverizar principalmente os frutos e as 
folhas com fungicidas à base de oxicloreto de cobre, mancozeb ou benzimidazol, nas 
dosagens recomendadas. 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Feijoeiro 
DOENÇA: Ferrugem 
PÁTOGENO: Uromyces appendiculatus (Pers.) Unger 
DATA DA COLETA: dezembro/2006 
LOCAL: Uruaçu - GO 
 
ETIOLOGIA: Pústulas com esporos de cor amarelo-avermelhada, chamados de 
uredoporos, no fim do outono surge outro tipo de esporo, os teliosporos de cor quase 
preta que tem produção provavelmente influenciada pela temperatura, intensidade 
luminosa ou ambas. Os uredosporos são produzidos nas pústulas e são chamados 
esporos vegetativo ou de verão. Apresentam pedicelo hialino curto e são de cor café 
claro, unicelulado, parede delgada e ornamentada, forma globosa e elipsóide. Os 
teliósporos são formados nas pústulas em resposta à alteração de intensidade luminosa, 
temperatura e umidade, aliadas a cultivar envolvida, raça do patógeno, idade da folha ou 
maturidade da planta. Estes esporos apresentam pedicelo hialino curto, coloração café 
escuro unicelulados, parede grossa e lisa e forma globóide e completamente elipsóide. 
 
SINTOMA: Os sintomas são encontrados principalmente nas folhas, ocorrendo 
também nas vagens e raramente nas hastes. Surgem pequenas manchas esbranquiçadas, 
formando suaves elevações da superfície abaxial das folhas. Após, surgem pústulas de 
tamanho variável e coloração ferruginosa nas duas superfícies das folhas com exposição 
de grande quantidade de esporos - os uredosporos. Em infecções severas, as folhas 
escurecem, secam e caem. Dependendo da raça patogênica do fungo, da cultivar e das 
condições ambientais, as pústulas podem se apresentar circundadas de halos 
amarelados. 
 
CONTROLE: Efetuar a rotação de culturas, destruir os restos culturais, plantar 
cultivares resistentes, evitar o plantio em áreas que tenham sido pesadamente atacadas 
por ferrugem na estação anterior, aplicar fungicidas quando aparecem as primeiras 
pústulas, reduzir a densidade do plantio. 
 
Literatura consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol.2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed.774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Figueira 
DOENÇA: Ferrugem 
PÁTOGENO: Cerotelium fici 
DATA DA COLETA: Dezembro/2006 
LOCAL: Uruaçu - GO 
 
ETIOLOGIA: Fungos causadores de ferrugem são Basidiomicetos da ordem 
Uredinales. Esses patógenos apresentam alta especialização com relação ao hospedeiro. 
A colonização dos tecidos vegetais é feita através do crescimento micelial intercelular e 
da emissão de haustórios intracelulares. 
 
SINTOMAS: Manifesta-se predominantemente nas folhas, embora possa ocorrer em 
outras partes vegetais, com bainha, ramos novos, etc. iniciando-se nas folhas com 
pequenas manchas, geralmente circulares ou elípticas, recobertas pelas cutículas da 
planta. Com o desenvolvimento da doença, essas manchas aumentam o tamanho e 
rompem a cutícula, expondo a massa de Uredósporos produzida pelo patógeno. Pode 
haver coalescencia quando a doença ocorrer de forma severa. 
 
CONTROLE: A utilização de variedades resistentes, e o uso de produtos químicos são 
as formas mais viáveis de controle. A erradicação de hospedeiros intermediários 
constitui numa medida de caráter específico, para o caso das ferrugens que necessitam 
de mais de um hospedeiro para completar o seu ciclo vital. 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Alface 
DOENÇA: Cercosporiose 
PÁTOGENO: Cercospora longissima (Cug.) Sacc. 
DATA DA COLETA: Dezembro/2006 
LOCAL: Gurupi - TO 
 
ETIOLOGIA: Apresenta hifa septada, delgada e hialina, que posteriormente aduire 
pimentação. O micélio maduro geralmente caria de verde-escuro a marrom-escuro. Os 
conidióforps são anfígenos ou fasciculados, marrom-oliváceos, não ramificados e 
multiseptados, suportandop conídios no seu ápice. Os conídios são grandes e 
conspícuos, hialinos, com formato cilíndrico a obclavado, com base mais alargada e 
ápice mais fino. Variam de 11 a 170 um de comprimento a 3,8 a 7,5 um de lagura. 
 
SINTOMA: Os sintomas da doença ocorrem inicialmente nas folhas mais baixas. As 
lesões têm tamanhos variados, tornando-se irregulares ou angulares, com coloração 
marrom clara a marrom escura, circundadas por tecido clorótico com ponto central de 
coloração acinzentada. Quando a doença apresenta alta severidade, as lesões coalescem 
e extensas áreas do tecido foliar morrem. A cercosporiose diferencia-se da septoriose 
por não apresentar corpos de frutificação do fungo. 
 
CONTROLE: Plantar somente em terrenos bem drenados, realizar o plantio em 
espaçamento que permita boa aeração entre as plantas, utilizar sementes ou mudas 
sadias, plantar cultivares adaptadas, menos sujeitas a estresses ambientais, evitar o 
excesso de adubação nitrogenada, efetuar rotação por pelo menos um ano com culturas 
de família botânica diferente da alface, eliminar os restos de cultura, principalmente as 
folhas baixeiras atacadas pela doença e que são retiradas durante a toalete, realizar 
pulverizações das plantas em desenvolvimento ou após o surgimento dos primeiros 
sintomas com fungicidas protetores ou sistêmicos. 
 
Literatura consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol.2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed.774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Coqueiro 
DOENÇA: Lixa pequena 
PATÓGENO: Catacauma torrendiella 
DATA DA COLETA: Novembro/2006 
LOCAL: Uruaçu - GO 
 
ETIOLOGIA: Os tecidos afetados são formados, inicialmente picnostroma 
(espermogônios) irregulares, que contém picnidiósporos (espermácias)filiformes, 
hialinos, que não reproduzem a doença, posteriormente há a produção de peritécios 
estromáticos, que se apresentam com crostas negras, verrugoses e opacas. 
 
SINTOMA: São observados sobre folíolos, raques, pendúculos florais e frutos. Nos 
folíolos, as manchas podem ocorrer em ambas as faces, sendo inicialmente amareladas e 
posteriormente necróticas de forma elíptica a losângica. Estas manchas crescem e 
coalescem, causando a queima dos folíolos. Os sinais são pequenas verrugas. 
 
CONTROLE: Usa-se o corte e a queima das folhas muito infectadas e reduz a 
quantidade de inóculo, também são recomendadas a roça, covoamento e calagem do 
solo. 
. 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de 
Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª 
ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Soja 
DOENÇA: Doença final de ciclo 
PATÓGENO: Phomopsis sp. 
DATA DA COLETA: Janeiro/2006 
LOCAL: Uruaçu - GO 
ETIOLOGIA: O Phomopsis sp. apresenta apenas picnídios sobre a semente. Nesses 
casos, a identificação segura deve ser feita com o auxílio do microscópio biológico, 
usando-se aumentos de até 400 vezes, para observar a presença dos esporos alfa e beta. 
Muitas vezes, ambos os tipos de esporos são produzidos no mesmo picnídio 
(característica da espécie), porém, algumas vezes, são produzidos apenas alfa ou beta 
num picnídio. O fungo torna o teste padrão de germinação (rolo de papel, 25°C) 
inviável em lotes de sementes com altos índices de infecção. Todavia, o mesmo não 
afeta a germinação em areia ou a emergência de plântulas no solo, quando a semente 
possui boa qualidade fisiológica. 
SINTOMAS: Esta doença ocorre naturalmente na maioria das lavouras de soja, sem 
causar sérios prejuízos ao rendimento. Porém, pode reduzir a qualidade das sementes, 
especialmente quando ocorrem períodos chuvosos associados com altas temperaturas 
durante a fase de maturação. Os sintomas da doença na planta aparecem durante a fase 
final do ciclo, sendo caracterizados por pontuações pretas (picnídios), que são formados 
linearmente na haste e pecíolos e, ao acaso, sobre as vagens. As sementes infectadas, 
após o período de incubação apresentam normalmente o micélio branco, compacto, sob 
o qual aparecem os picnídios. 
CONTROLE: Devido essa doença não ter controle quando já implantado na cultura, 
deve-se, em tais circunstâncias, fazer um controle preventivo das sementes que serão 
usadas no plantio substituindo o teste padrão de germinação pelo de germinação em 
areia ou pelo teste de tetrazólio, que em conjunto com o teste de sanidade, fornece um 
diagnóstico completo da qualidade da semente. 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Milho 
DOENÇA: Doença secundária em folhas 
PATÓGENO: Curvularia sp. 
DATA DA COLETA: Dezembro/2006 
LOCAL: Uruaçu - GO 
 
ETIOLOGIA: Pode ser observado a partir dos tecidos necrosados, no meio de cultura 
(BDA), o fungo forma colônias circulares de aspecto cotonoso e de coloração negra. Os 
conídios são ovóides, apresentam três septos, com um tipicamente mediano e quatro 
células, sendo as centrais de coloração marrom-escura e as da extremidade mais claras. 
 
SINTOMAS: Mancha foliar neurótica, de coloração marrom-escura, freqüentemente 
circundada por um halo amarelo. Formato circular e grande na folha sendo limitada pela 
nervura do limbo foliar. Em menor freqüência ocorre lesões nos pecíolos e nos ramos. 
 
CONTROLE: Escolha adequada de época de plantio, tipo de cultivo, eliminação dos 
restos culturais e com controle químico aplicar fungicida à base de maneb, mancozeb e 
iprodione. 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Mamona 
DOENÇA: Manchas Foliares - Cercosporiose 
PATÓGENO: Cercospora ricinela 
DATA DA COLETA: Novembro/2006 
LOCAL: Gurupi - TO 
 
ETIOLOGIA: Este fungo produz esporos no centro das lesões em condições de 
umidade elevada. 
 
SINTOMAS: Manchas relativamente menores de tendência circular, com o centro claro 
e bordos escuros. 
 
CONTROLE: Normalmente, não se recomenda medida de controle para as manchas 
foliares, contudo sabe-se que a adoçam maiores espaçamentos e uma adubação 
adequada contribui para reduzir sua severidade. O controle químico através de 
pulverizações da parte área, apesar de eficiente, não é viável economicamente. O uso de 
variedades resistentes seria o método ideal de controle, porem, pouco se conhece à 
respeito do nível de resistência das nossas variedades. 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Laranja 
DOENÇA: Verrugose do Citrus 
PATÓGENO: Elsinoe fawcetti 
DATA DA COLETA: Dezembro/2006 
LOCAL: Uruaçu - GO 
 
ETIOLOGIA: Micélio bastante desenvolvido cujas hifas são compartimentadas de 
septos transversais. Tantos os agentes fungicos como os bacterianos atuam como 
parasitas facultativos, sendo que na fase patogênica, estes organismos colonizam os 
tecidos vegetais através da produção de enzimas e toxinas, que acarretam a morte e a 
colonização dos tecidos do hospedeiro. 
 
SINTOMAS: Sintomas facilmente perceptíveis. O desenvolvimento e o tipo de mancha 
podem variar bastante em função da natureza do agente causal, de suscetibilidade do 
hospedeiro e dos fatores ambientais iniciando-se com pequenos pontos translúcidos, e 
com a evolução se tornam necroticas. Como conseqüência a planta pode apresentar 
desfolhamento precoce, subdesenvolvimento, queda de flores e dependendo do grau de 
severidade, a morte de planta. 
 
CONTROLE: As doenças do tipo crestamento podem ser controladas através da 
adoção de algumas medidas que tanto sobre os patogenos fungicos como de bacterianos. 
A medida mais indicada é o emprego de variedades resistentes, porem, quando não há 
essa, a aplicação de fungicidas (protetores ou sistêmicos). 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Mandioca 
DOENÇA: Cercosporiose 
PATÓGENO: Cercosporidium henningsii 
DATA DA COLETA: Dezembro/2006 
LOCAL: Gurupi - TO 
 
ETIOLOGIA: Produzem conídios compridos e multiseptados, na extremidade de 
conidióforos situados no centro das lesões na face inferior das folhas. 
 
SINTOMAS: A cercosporiose só manifesta-se nas folhas na forma de manchas 
necroticas, embora difiram um pouco de acordo com a espécie causal, normalmente são 
de coloraçãocinza-olivaceo, com presença de frutificações do fungo no centro. Produz 
manchas com bordos bem definidos bem definidos e escuro e irregular. Com o 
progresso da doença, as folhas tornam-se amarelas, secam e caem. 
 
CONTROLE: Em virtude da pequena importância econômica não se justifica medidas 
especificas de controle. Caso a doença assuma proporções problemáticas futuramente 
pode-se utilizar variedades resistentes para reduzir as perdas 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Cana-de-açúcar 
DOENÇA: Mancha parda 
PATÓGENO: Cercospora longipes 
DATA DA COLETA: Dezembro/2006 
LOCAL: Uruaçu - GO 
 
ETIOLOGIA: É uma das doenças de maior ocorrência no país. Os conídios são 
hialinos, obclavados a quase cilíndricos, retos ou ligeiramente curvos, com 1 a 9 septos. 
 
SINTOMA: Ocorrem em folhas maduras na forma de lesões elípticas a fusóides, 
marrom-avermelhadas e arredondadas. No geral, as manchas produzem halos clorótico, 
de diâmetro bastante variável, às vezes muito maior que o próprio diâmetro da lesão. 
 
CONTROLE: O controle é feito com variedades resistentes. 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de 
Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª 
ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Maracujá 
DOENÇA: Verrugose 
PATÓGENO: Cladosporum herbarum 
DATA DA COLETA: Dezembro/2006 
LOCAL: Gurupi - TO 
ETIOLOGIA: O agente causal é um fungo muito ativo em épocas de temperaturas 
amenas (15 a 22°C). Em estações ou regiões quentes só causa lesões em frutos devido 
ao micro clima úmido que se forma pelo envolvimento da massa vegetativa. Em 
ambientes de temperaturas amenas a cladosporiose é muito prejudicial na brotação 
primaveril, quando pode comprometer os ramos novos, através de lesões cancróticas, 
bem como perfurações e engruvinhamentos de folhas, com isso atrasam o início da 
safra. 
SINTOMAS: Doença típica de tecidos tenros, a cladosporiose aparece sempre em 
brotações (folhas e ramos) e em frutinhos pequenos em forma de pequenas pontuações 
escuras e deprimidas que à medida que crescem de diâmetro tomam forma que varia de 
acordo com o modo de desenvolvimento do órgão atacado. Nas folhas manchas 
pequenas inicialmente translúcidas se desenvolvem para necróticas. Quando estas lesões 
se desenvolvem próximas ou sobre a nervura, pode haver deformação ou 
encarquilhamento das mesmas, e em caso mais extremo o rompimento do tecido no 
centro da mancha causa perfuração na folha. 
CONTROLE: O mais recomendável é que tais brotações ocorram sob cobertura 
fitossanitária utilizando-se fungicidas à base de cobre (Yamashiro, 1980). As medidas 
recomendadas para o controle da antracnose são normalmente eficazes no controle da 
verrugose do maracujá. 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Gergelim 
DOENÇA: Cercosporiose 
PATÓGENO: Cercospora sesani 
DATA DA COLETA: Dezembro/2006 
LOCAL: Gurupi - TO 
 
ETIOLOGIA: Cercospora sesani pode sobreviver em sementes infectadas e também 
em resíduos vegetais no solo. Embora o fungo seja transmitido por sementes, o 
armazenamento destas reduz a viabilidade do mesmo. 
 
SINTOMAS: Pequenas manchas circulares aparecem dispersas em ambas as 
superfícies foliares. Iniciam como diminutas manchas que aumentam de tamanho, 
alcançando 5 mm de diâmetro, exibindo centro cinza-claro envolto por uma margem 
púrpura ou negra. As manchas podem ser encontradas em folhas, pecíolos, ramos e 
cápsulas. Podem aumentar de tamanho rapidamente, formando manchas irregulares, 
freqüentemente com 4 cm de diâmetro, sendo zonadas concentricamente. No centro da 
mancha podem ser observadas as esporulações do fungo, sendo os conídios mais 
abundantes na face superior das folhas. 
CONTROLE: Emprego de sementes sadias, a queima dos resíduos vegetais, o uso de 
variedades resistentes, o tratamento de semente com água quente (53ºC / 30 min.) e 
fungicida sistêmico como carbendazim (Dorosal), triadimefon ethiaphanato metílico e 
preventivo com sulfato de cobre. 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Bananeira 
DOENÇA: Sigatoka Amarela 
PATÓGENO: Mycosphaerella musicola 
DATA DA COLETA: Novembro/2006 
LOCAL: Gurupi - TO 
 
ETIOLOGIA: Estes fungos possuem um micélio bastante desenvolvido, cujas hifas 
são compartimentadas pela presença de septos transversais, e podem formar estruturas 
de resistência, como clamidósporos e escleródios. Produz conídios piriformes, escuras, 
grandes e multiceluladas. 
 
SINTOMA: Manchas foliares facilmente perceptíveis, embora o agente causal nem 
sempre possa ser identificado de imediato. Pequenas lesões, que se tornam manchas 
maiores, levando ás lesões necróticas. As manchas são alongadas, e quanto ao tamanho, 
variam desde um alfinete, até alguns centímetros. 
 
CONTROLE: Variedades resistentes, através da alteração de materiais geneticamente 
resistentes, que é muito viável em função da especificidade existente entre hospedeiro e 
patógeno. Aplicação de fungicidas protetores ou sistêmicos. 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Cafeeiro 
DOENÇA: Phoma 
PATÓGENO: Phoma spp. 
DATA DA COLETA: Janeiro/2006 
LOCAL: Alto Paraíso - GO 
ETIOLOGIA: Apresenta picnídios de coloração que varia de castanhos a castanho-
escuros, globosos a subglobosos. Hialinos, cilíndricos com as pontas arredondadas, 
alguns levemente curvos, a maioria retos. É observada a presença de apenas um conídio 
com dois septos. A. pellucida (sinônimos A. Ari e A. aricola) é similar a A. boydiii. As 
duas espécies produzem conídios com e sem septos, porém a parede do picnídio da A. 
boydii é mais fina. Uma outra característica que diferencia estas duas espécies é a 
presença de gotículas “eguttulate” nos conídios, sendo predominante em A. boydii e não 
muito comum em A. pellucida. 
SINTOMAS: O ataque começa pela parte apical do broto terminal e ramos laterais, 
atingindo somente os tecidos jovens que podem ser folhas ramos e frutos. Nas folhas 
novas, a enfermidade produz manchas circulares de coloração escura e de tamanho 
variado, podendo chegar a 2 cm de diâmetro. Quando as lesões atingem as bordas das 
folhas, estas se encurvam, podendo apresentar rachaduras. A Phoma pode ocorrer 
também nos botões florais, flores e frutos no estágio de chumbinho, causando amorte e 
mumificação desses órgãos atacados. Nos frutos maduros apresentam lesões escuras 
circulares e deprimidas. 
CONTROLE: A escolha das áreas onde serão implantadas as lavouras é de suma 
importância, evitando áreas desprotegidas sujeita à ventos forte e frios. Utilizar quebra-
ventos de forma adequada, fazer adubações equilibradas nas lavouras, fazer controle 
químico, em locais onde ocorre chuvas contínuas e temperaturas baixas durante o 
período de florescimento e inicio da frutificação e se nessas áreas ocorro a doença 
sistematicamente. As pulverizações devem iniciar, em agosto/setembro até 
novembro/dezembro com intervalo de 30 dias. 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Melancia 
DOENÇA: Crestamento gomoso do caule 
PÁTOGENO: Didymella bryoniae 
DATA DA COLETA: dezembro/2006 
LOCAL: Uruaçu - GO 
 
 
ETIOLOGIA: Corresponde a um ascomiceto, correspondendo na sua fase imperfeito 
ao gênero Phoma (sin. Ascochyta.). Conídios e ascoporos são dispersos pela água e 
vento. 
 
SINTOMAS: O fungo ataca as partes aéreas da planta em qualquer estádio de 
desenvolvimento. Ramos afetados apresentam-se encharcados, com exudação de goma, 
coloração parda, passando a escura e apresentando numerosos corpos de frutificação 
negros. Os sintomas nas folhas são manchas pardas, circulares, cujo diâmetro pode 
variar de alguns mm a vários cm. 
 
CONTROLE: Rotação de culturas com plantas não pertencentes à família 
cucurbitáceae, utilizar sementes certificadas e tratadas com fungicidas thiram e captam 
plantio em local pouco úmido. 
 
 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Milho 
DOENÇA: Helmintosporiose 
PÁTOGENO: Helminthosporium turcicum 
DATA DA COLETA: dezembro/2006 
LOCAL: Uruaçu - GO 
 
ETIOLOGIA: Helminthosporium turcicum, agente causal da doença, tem como fase 
sexuada Trichometasphaeria turcia. Os esporos são sexuados e fusiformes, ligeiramente 
curvos, de coloração marrom-escuro e com 3 a 8 septos, possuindo um hilum saliente. 
Na fase sexuada, o patógeno produz ascósporos em peritécio. 
 
SINTOMAS: As lesões causadas pela raça 0 são alongadas medindo aproximadamente 
0,5 cm de largura por 1 a 2 cm de comprimento. Coloração marrom-claro e marrom-
castanho. As lesões da raça X são de coloração castanha, com formato elíptico ou 
fusiforme, as lesões podem apresentar halos cloróticos, o tamanho das lesões varia de 
0,6 a 1,2 x 0,6 a 2,7 cm. 
 
CONTROLE: O uso de variedades ou híbridos resistentes é uma das medidas de 
controle recomendadas. Em materiais de muito valor aplicar fungicidas, tão logo 
apareça os primeiros sintomas. 
 
 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Feijão 
DOENÇA: Oídio 
PÁTOGENO: Erysiphe polygoni DCAllesher Oidium spp. 
DATA DA COLETA: Janeiro/2007 
LOCAL: Alto Paraíso – GO 
 
 
 
 
ETIOLOGIA: Erysiphe polygoni, forma ascocarpos tipo cleistotécio, escuros, 
contendo muitas ascas e apresentando apêndices micelióides de crescimento indefinido. 
Os ascosporos são hialinos e unicelulares. 
 
SINTOMA: Ataca todas as partes da planta, com exceção do sistema radicular. A 
doença manifesta-se inicialmente nas folhas e delas passa para o caule e vagens. Os 
primeiros sintomas são manchas verde-escuras nas páginas superiores das folhas mais 
velhas. Posteriormente, estas manchas cobrem-se de massa branco-acizentada de 
aparência pulverulenta. As manchas pulverulentas cobrem como um tapete a lâmina 
foliar, em vários pontos e, eventualmente, podem reunir-se cobrindo totalmente a folha. 
Plantas afetadas tornam-se subdesenvolvidas, com folhas cloróticas. Em ataques 
severos, toda a folha se enrola e morre; muitas folhas caem. As vagens atacadas, muitas 
vezes, apresentam atrofiamento e pouco enchimento, caindo antes da maturação de 
qualquer semente. Debaixo do crescimento pulverulento branco, os tecidos afetados 
assumem uma coloração parda ou púrpura. 
 
CONTROLE: Normalmente esta doença não requer o uso de medidas específicas de 
controle. No entanto, recomenda-se, efetuar a rotação com espécies não hospedeiras 
como cereais e milho, utilizar cultivares resistentes, em condições favoráveis para o 
desenvolvimento de epidemias, efetuar aplicação foliar de fungicidas após o 
aparecimento dos primeiros sintomas da doença. 
 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Citros 
DOENÇA: Leprose 
PÁTOGENO: Citrus leprosis vírus - GiLV 
DATA DA COLETA: Janeiro/2007 
LOCAL: Alto Paraíso – GO 
 
 
 
 
ETIOLOGIA: O GiLV pode ser transmitido por enxertia de tecidos, mas com 
dificuldade. Os melhores resultados de transmissão são obtidos com pedaços de 
ponteiros de ramos afetados. 
 
SINTOMA: É principalmente uma doença da laranjeira doce. Diversos outros 
cultivares de citros apresentam lesões de leprose, estas porém são raras e muito menos 
acentuadas do que na laranja doce. Nas folhas, o vírus induz manchas ligeiramente 
saliente na página inferior e lisas na superior, com coloração verde pálida no centro e 
amarela na periferia. No fruto completamente maduro, a mancha mostra-se como uma 
depressão da casca, de cor uniformemente marrom escuro ou preto. Nos galhos, a 
ocorrência de grande número de lesões ocasiona morte de ponteiros. As lesões da casca 
podem coalescer em galhos mais grossos, lembrando o descamamento induzido pela 
sorose. 
 
CONTROLE: O controle é baseado no uso de acaricidas para reduzir ao mínimo a 
população de ácaros. Pode-se combinar também a eliminação das fontes de inoculo com 
poda das partes afetadas das plantas. 
 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Abacateiro 
DOENÇA: Mancha de alga 
PÁTOGENO: Cephaleuros virescens Kunze 
DATA DA COLETA: dezembro/2006 
LOCAL: Uruaçu - GO 
 
ETIOLOGIA: Massa pulverulenta, acizentada, constituída de uredosporos puntiforme, 
hipofilos ou epifilos, globosos, com tamanho variável entre 0,5 a 0,3 mm de diâmetro e 
parede equinulada. Presença de teliosporos ovalados e globosos, produzidos em cadeia 
vertical. 
 
SINTOMA: A mancha-de-alga se apresenta inicialmente com um aspecto felpudo, 
ferruginoso e levemente saliente sobre as folhas. As lesões são arredondadas, podendo 
estar isoladas ou confluentes, chegando a ocupar grandes áreas do limbo foliar. Nasfolhas, o parênquima geralmente compreende lesões necróticas, cujo tamanho pode 
variar de alguns milímetros a centímetros. As lesões apresentam-se, em geral, com uma 
coloração púrpura ou vermelho laranja. Quando as manchas ocorrem sobre as nervuras 
das folhas, tem um formato elíptico alaranjado. 
 
CONTROLE: Efetuar a drenagem do solo. 
No caso de recuperação de pomares mal cuidados, úmidos e sombreados, nos quais a 
doença tenha alcançado um elevado grau de incidência, realizar pulverização com 
fungicidas à base de cobre. 
 
 
 
Literatura consultada: FREIRE, F.C.O.; CARDOSO, J.E. Controle das doenças do 
cajueiro. In: ZAMBOLIM, L.; VALE, F.X.R.; MONTEIRO, A.J.A.; COSTA, H. (Eds.) 
Controle de doenças de plantas: fruteiras. 2002. v.2, p.1205-1245. 
 
PONTE, J.J. Clínica de doenças de plantas. Fortaleza: Ediçoes UFC, 1996. 872p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Algodoeiro 
DOENÇA: Ferrugem 
PÁTOGENO: Cerotelium desmium (Berk; Br.) Arth. 
DATA DA COLETA: dezembro/2006 
LOCAL: Uruaçu - GO 
 
ETIOLOGIA: Massa pulverulenta, acizentada, constituída de uredosporos puntiforme, 
hipofilos ou epifilos, globosos, com tamanho variável entre 0,5 a 0,3 mm de diâmetro e 
parede equinulada. Presença de teliosporos ovalados e globosos, produzidos em cadeia 
vertical. 
 
SINTOMA: As folhas, talos e capulhos novos apresentam pequenos pontos vermelho-
arroxeados, nos quais se formam pústulas ferruginosas (uredossoro) que rompem a 
epiderme, dando liberdade a uma massa pulverulenta e acizentada de esporos 
(uredosporos). Nos ramos e pedicelos eles ocorrem de forma alongada. 
A intensidade dos sintomas aumenta com a debilidade das plantas, ocorrendo uma 
maior manifestação no fim do ciclo vegetativo. A doença está confinada aos tecidos em 
crescimento, disseminando-se das partes mais velhas para as mais novas, tão 
rapidamente quanto são formadas, causando um desfolhamento prematuro. 
 
CONTROLE: Remover os restos de culturas. 
Utilizar cultivares resistentes. 
 
Literatura consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol.2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed.774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Tomateiro 
DOENÇA: Alternaria 
PÁTOGENO: Alternaria dauci. 
DATA DA COLETA: dezembro/2006 
LOCAL: Alto Paraíso - GO 
 
ETIOLOGIA: O gênero Alternaria é composto por fungos mitospóricos que possuem 
conídios com comprimento e largura variável, geralmente individuais e raramente 
catenulados, retos ou ligeiramente curvos, com corpo oblongo ou elipsoidal que afina-se 
em direção ao ápice, formando um bico comprido, sinuoso e ocasionalmente 
ramificado. Apresentam coloração palha, parda ou ouro claro, com septos transversais e 
poucos ou nenhum longitudinal. Os conídios são inseridos em conidióforos septados 
retos ou sinuosos que ocorrem isolados ou em grupos. As populações de Alternaria spp 
em são caracterizadas por apresentarem-se morfologicamente heterogênea, diferindo 
quanto à coloração do micélio, produção de pigmentos em meio de cultura, presença ou 
ausência de esporulação em condições de laboratório, bem como quanto a 
patogenicidade e formação de setores em meio de cultura. 
 
SINTOMA: A alternaria (Alternaria dauci)ataca as folhas, o caule e os frutos. Nas 
folhas mais velhas aparecem manchas arredondadas de cor castanha que levam à 
destruição das folhas. 
Nos frutos, os sintomas manifestam-se através de uma mancha escura com depressão na 
zona do pedúnculo do fruto. 
As temperaturas compreendidas entre os 18 e 25ºC e a humidade elevada predispõem ao 
desenvolvimento do fungo. 
 
CONTROLE: A adoção conjunta de diferentes práticas é fundamental para o efetivo 
controle das alternarioses em hortaliças. O estabelecimento de um programa de manejo 
para a doença deve incluir medidas como: plantio de sementes sadias, plantio de 
cultivares e híbridos tolerantes, rotação de cultura, redução do estresse das plantas pela 
correta adubação e irrigação, bem como a aplicação de fungicidas 
 
Literatura consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol.2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed.774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Urucuzeiro 
DOENÇA: Oidio 
PATÓGENO: oidio bixae 
DATA DA COLETA: Novembro/2006 
LOCAL: Uruaçu - GO 
 
ETIOLOGIA: agente etiológico pertence à subdivisão Ascomycotina, família 
Erysiphaceae. A fase imperfeita do fungo responsável pela ocorrência da doença 
corresponde à espécie oidio bixae. A fase perfeita, ainda não identificada, dificilmente 
será encontrada em condições de campo, considerando os fatores ambientais de 
temperatura e umidade relativa do ar desfavoráveis ao seu desenvolvimento. 
 
SINTOMA: A doença se manifesta na forma de bolor pulverulento de coloração 
branca, localizadas nas folhas e nos pêlos das cápsulas das cachopas, na variedade 
"bico-de-pato" e inflorescência. O ataque severo nas folhas pode alterar os processos 
fisiológicos normais e, consequentemente, comprometer o desenvolvimento da planta. 
Nestas condições, os limbos atacados e encarquilhados murcham e morrem. A 
incidência de oidio muito intensa nas brotações novas, a planta tende a emitir novas 
brotações apresentando fenologia irregular e maior gasto energético para reposição 
foliar em épocas não apropriadas. Quando o patógeno incide na almofada floral, 
ocasiona a queda das flores. O ataque intenso ainda pode ocorrer o retorcimento, 
subdesenvolvimento e queda das folhas (Rebouças & São José, 2000). 
 
CONTROLE: Realizar o controle do fungo através de medidas preventivas como 
variedades resistentes ou tolerantes e realizar o plantio onde as condições 
edafoclimáticas sejam favoráveis. No caso da variedade "Peruana Paulista", a mais 
plantada no Brasil e que apresenta alto teor de bixina, o controle com os fungicidas 
Diniconazole, na dose de 12,5g do produto comercial para 100 litros de água + 
Espalhante Adesivo a 0,05%; Triademefon, na dose de 120g do produto comercial para 
100 litros de água + Espalhante Adesivo a 0,05%. Apesar da eficiência desses produtos 
químicos no controle do oidio do urucuzeiro, nenhum deve ser recomendado devido não 
ser registrado no Ministério da Agricultura (Rebouças & São José, 2000). 
 
Literatura Consultada: BRANDÃO, A. L. S., BOARETTO, M. A. C. Pragas do 
urucueiro. In: SÃO JOSÉ, A. R., REBOUÇAS, T. N. H. A. A cultura do Urucum no 
Brasil: Vitória da Conquista-Ba, UESB, 1990. p. 50-57. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Citros 
DOENÇA: Mancha de graxa 
PÁTOGENO: Citrus leprosis vírus - GiLV 
DATA DA COLETA: Janeiro/2007 
LOCAL: Alto Paraíso – GO 
 
 
ETIOLOGIA: O GiLV pode ser transmitido por enxertia de tecidos, mas com 
dificuldade. Os melhores resultados de transmissão são obtidos com pedaços de 
ponteiros de ramos afetados. 
 
SINTOMA: É principalmente uma doença da laranjeira doce. Diversos outros 
cultivares de citros apresentam lesões de leprose, estas porém são raras e muito menos 
acentuadas do que na laranja doce. Nas folhas, o vírus induz manchas ligeiramente 
saliente na página inferior e lisas na superior, com coloração verde pálida no centro e 
amarela na periferia. No fruto completamente maduro, a mancha mostra-se como uma 
depressão da casca, de cor uniformementemarrom escuro ou preto. Nos galhos, a 
ocorrência de grande número de lesões ocasiona morte de ponteiros. As lesões da casca 
podem coalescer em galhos mais grossos, lembrando o descamamento induzido pela 
sorose. 
 
CONTROLE: O controle é baseado no uso de acaricidas para reduzir ao mínimo a 
população de ácaros. Pode-se combinar também a eliminação das fontes de inoculo com 
poda das partes afetadas das plantas. 
 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÕES 
 
CULTURA: Cajueiro 
DOENÇA: Mofo preto 
PÁTOGENO: Perispoiopsella a nacardii Bat 
DATA DA COLETA: Dezembro/2006 
LOCAL: Uruaçu – GO 
 
 
ETIOLOGIA: Este fungo cresce na superfície interior da folha, onde forma uma 
massa escura constituída pelas estruturas do patógeno. Emite haustódios para dentro do 
tecido foliar, absorvendo os nutrientes de que necessita. 
 
SINTOMA: Em conseqüência, o tecido afetado apresenta manchas cloróticas, tornando 
posteriormente necrosada. O patógeno produz conídios castanhos, ovulados, com um 
septo central. 
 
CONTROLE: Embora de ocorrência freqüente, principalmente em períodos úmidos e 
quentes, há escassez de estudos sobre a doença. 
 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, 
J. A. M. Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. 
São Paulo: 1997, ed. Ceres, 3ª ed. 774 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cajueiro 
 
 
Data de coleta: dez/2006 
Doença: Mancha de Alga 
Patógeno: Cephaleuros virescens 
 
Etiologia: É mais freqüente em condições de temperatura e umidade elevadas, ocorrendo 
principalmente nas folhas mais sombreadas. 
 
Sintomas: As manchas são distribuídas na face ventral do limbo foliar, apresentando um 
formato circular, de coloração alaranjada ou ferrugiosa, e de aspecto saliente, semelhante a 
feltro. 
 
Controle: Como sua ocorrência está associada a locais mais sombreados da copa, a realização 
de poda desfavorece o agente causal da mancha. 
 
Literatura Consultada: H. Kimati, L. Amorim, A. Bergamin Filho, L. E. A. Camargo, J. A. M. 
Resende. Manual de Fitopatologia. Vol. 2: Doenças das plantas cultivadas. São Paulo: 1997, 
ed. Ceres, 3ª ed. 774 p.