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1- Teoria Geral do Processo - Questionário

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Questões de Direito Processual Civil (TGP)
O que se entende por interpretação das normas processuais e qual o principal método de interpretação?
		R: Por interpretação das normas processuais se entende a tarefa de se buscar o significado e o alcance da norma jurídica.
		Existem vários métodos de interpretação da norma jurídica, tais como: gramatical (que consiste na interpretação literal do texto), comparativo (se apoia em eventuais influências estrangeiras), histórico (baseado nas fontes inspiradoras por ocasião da elaboração da norma), extensiva ( amplia o significado textual da norma no caso em que o texto legal diz menos do que pretendia), restritiva (limita a esfera de aplicação da norma) e , o principal, que é o método lógico- sistemático, que consiste em observar os dispositivos legais em conjunto, inseridos em um sistema que se apresenta organizado de um modo lógico, e não isoladamente, a ponto de uns dispositivos ajudarem na interpretação de outros.
		Neste método de interpretação (lógico sistemático), cabe ao intérprete observar o sistema em seu conjunto, atentando-se inclusive ao próprio posicionamento geográfico do que se pretende interpretar, de tal modo que até mesmo a sequência dos capítulos é posta de forma esclarecedora na lei.
Como se estabelece a eficácia da lei processual no tempo?
		R: A eficácia da lei processual no tempo se dá após a sua “vacatio legis”, desde que não haja disposição expressa para que a lei vigore a partir do ato de sua publicação.
		As leis processuais novas não são aplicadas a processos já concluídos, porém incidem imediatamente sobre processos que estão em curso (a partir do próximo ato processual) e sobre processos que serão inciados. A lei processual nunca retroage, mas tem aplicação desde logo os atos processuais seguintes.
Esclareça os pressupostos necessários para a utilização do modo de eliminação de conflitos “Arbitragem”.
		R: A tarefa de solucionar conflitos é do Estado, que exerce esse poder através do judiciário. Portanto, não se admitindo justiça com as próprias mãos (o que caracterizaria crime de “Exercício arbitrário das próprias razões”). E, por isso, o modo de eliminação de conflitos mais utilizado é o processo (por meio da Jurisdição).
		Entretanto, existem alguns modos alternativos permitidos por lei para eliminação de conflitos. São eles: mediação, arbitragem e autocomposição.
		No que diz respeito aos pressupostos necessários para a utilização do modo alternativo “arbitragem” têm-se basicamente a necessidade da convenção de “arbitragem” , que é um prévio acordo de vontades e poderá se estabelecer através da cláusula compromissória ou do compromisso arbitral. 
		A cláusula compromissória nada mais é que uma estipulação inserida no contrato originário da relação jurídica, na qual as partes convencionam a utilização deste modo. Esta cláusula é autônoma, isto é, ainda que o contrato venha a sofrer nulidade, a cláusula compromissória vigorará.
		O compromisso arbitral também é uma forma de convenção em que as partes submetem uma disputa de interesses À arbitragem. Esse compromisso poderá ser firmado de forma judicial ou extrajudicial. Pela forma judicial é quando as partes, através dos autos de um processo já em tramitação no juizado especial cível, afastam a jurisdição estatal submetendo-se à opção de solução do conflito por meio da arbitragem. Pela forma extrajudicial, o compromisso arbitral é firmado por escrito subscritos pelos interessados e duas testemunhas, ou mesmo por instrumento público, no qual deverão constar: a qualificação das partes, a identificação do árbitro (ou árbitros), a matéria objeto da arbitragem e o lugar onde deverá ser proferida a sentença arbitral. A questão dos honorários do árbitro poderá ou não ser inserida no próprio compromisso arbitral, e , se estiver, constituirá título executivo extrajudicial do árbitro, caso contrário, o arbitro deverá postular em juízo a fixação de seus honorários por sentença.
		Ademais da necessidade de convenção, e primordialmente, têm-se a condição necessária que a questão a ser arbitrada deverá ser de direito disponível (natureza patrimonial), não podendo, assim, serem arbitradas questões de Estado, de direito pessoal de família e outras que não tenham caráter estritamente patrimonial.
Apresente os conceitos de: A) Processo, B) Procedimento, C)Jurisdição, D) Ação.
		R: A) “Processo” ´o instrumento para exercício da atividade jurisdicional do Estado. É também considerado como uma relação jurídica que vincula os três sujeitos principais: Juiz, autor e Réu. Conferindo-lhes direitos e deveres, ônus ou obrigações de natureza processual.
		B) “Procedimento” é o conjunto daqueles atos concatenados, de que se constitui o processo, esteado em disposições legais e que dizem respeito à forma, à sequência, ao lugar, entre outros aspectos.
		C) “Jurisdição” é o poder do Estado de pacificar conflitos de interesses e restabelecer a ordem jurídica e social eventualmente ameaçada ou violada, aplicando o direito material ao caso concretamente posto em juízo. Em simples palavras, é o poder de dizer o Direito, aplicando-o com autoridade. O Estado confere o exercício desse poder ao judiciário, de modo que se trata de função típica exercida pelos juízes de Direito.
		D) “Ação” é o direito subjetivo público de se exigir do Estado a prestação jurisdicional. É o direito conferido a toda e qualquer pessoa, de provocar a atividade jurisdicional do Estado a fim de ver apreciada em juízo uma pretensão.
 
Quem pode criar normas processuais? Esclareça detalhadamente.
		R: As normas processuais em sentido amplo são subdivididas em normas processuais em sentido estrito e normas procedimentais.
		As normas processuais em sentido estrito compreendem aquelas normas que disciplinam a relação jurídico-processual, direitos e deveres processuais, tais como o direito de ação exercido pelo autor, o dever do juiz em exercer a jurisdição, o direito à defesa assegurado ao réu, entre outros.
		As normas procedimentais são aquelas que disciplinam o conjunto de atos praticados pelos sujeitos do processo de forma lógica e sequêncial.
		Quanto à elaboração, as normas processuais em sentido estrito (propriamente ditas) são de competência exclusiva da União. Enquanto a competência para elaborar normas procedimentais em matéria processual é concorrente entre a União e os Estados-membros da Federação, isto é, as normas procedimentais podem ser disciplinadas tanto pela União quanto pelos Estados-membros. 
Esclareça dois princípios Constitucionais do direito Processual.
	R: O artigo 5º da Constituição Federal determina em seu inciso LIV o “Devido Processo Legal”.
	Devido Processo Legal consiste na necessidade efetiva de aplicação de todos os princípios constitucionais no Direito Processual, na relação processual.
	Os Princípios Constitucionais do direito processual são: Princípio da Imparcialidade do Juiz, Princípio da Igualdade, Princípio do Contraditório e da ampla defesa, Princípio da motivação das decisões judiciais, Princípio da Publicidade e Princípio da proibição da prova obtida ilicitamente.
	Aqui, esclareceremos o Princípio da Imparcialidade do Juiz e o Princípio da Igualdade Processual.
	Em relação ao Princípio da Imparcialidade do Juiz, temos no art. 95 da C.F. Que o juiz (estando investido no cargo) não pode ser suspeito nem impedido de atuar no feito (art. 134 e 135 do CPC). Isto significa que o juiz deverá ser capaz de julgar sem intenção própria na relação processual, para que haja validade e eficácia no processo. Estabelecendo a justiça na aplicação do Direito Material. Sendo assim, o juiz não pode possuir vínculo subjetivo com as partes ou com seus procuradores, nem tão pouco vínculo objetivo. Caso o Juiz tenha dúvidas sobre ser suspeito ou impedido com base nos artigos 134 e 135 do CPC, cabe a ele afastar-se do processo de ofício (voluntariamente).
	Em relação ao Princípio da Igualdade Processual, temosno art. 5º da C.F. E consignado no artigo125, I, do CPC que as partes na relação processual, bem como seus procuradores, deverão receber tratamento igualitário, tendo as mesmas oportunidades nos autos do processo para mostrar em juízo suas razões. Justifica-se, através do conceito de Isonomia “Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de suas desigualdades”, a prerrogativa conferida à Fazenda pública e ao ministério público em relação a seus prazos serem maiores, tendo em vista o elevado número de feitos em que atuam, complexidade de seus serviços e o interesse público que preservam.
O que se entende por Contraditório e Ampla defesa?
		R: Trata-se de um Princípio constitucional previsto no art. 5º da CF. 
		Em relação ao direito ao “Contraditório”, estabelece que o juiz , ao receber qualquer manifestação de uma das partes não poderá deixar de conferir oportunidade para que a parte contrária da relação processual também se manifeste, conferindo-lhe o direito de contradizer aquilo que foi produzido nos autos.
		Por sua vez, o direito à ampla defesa estabelece que o juiz deverá conferir ampla oportunidade para que as partes comprovem suas alegações.
		Em suma, o contraditório é a oportunidade que deve ser conferida para as partes de se manifestarem nos autos, e a ampla defesa é a ampla oportunidade para comprovarem aquilo que alegam.
		Este Princípio é uma garantia fundamental de justiça. Se afrontado, ensejará nulidade processual.
O Princípio da publicidade dos atos processuais admite excessos? Esclareça detalhadamente.
		R: O Princípio da Publicidade dos atos processuais está previsto no art. 5º, LX e no art. 93, IX da CF. Este princípio possibilita ao público presenciar as audiências, bem como examinar os autos. A publicidade dos atos pode ser restringida nos casos em que a intimidade ( preservação da identidade das partes) e o interesse social devem ser defendidos. Não haverá publicidade dos atos processuais nos casos em que o interesse público recomende a não publicidade. É o que ocorre, por exemplo, em um cartório com muitos processos, no qual haja uma determinação judicial fundamentada fazendo com que alguns autos não sejam vistos. Não haverá publicidade também nos casos em que a identidade e a intimidade das partes devam correr em segredo de justiça, para proteção das mesmas. Isso ocorre com os processos que tramitam na vara da família e sucessões. Nestes casos, o direito à consulta dos autos é reservado apenas às partes e seus procuradores. 
		É possível requerer o segredo de justiça em varas comuns sob a alegação de proteger a intimidade da pessoa em virtude da profissão (ex: pessoas públicas)
		Este princípio confere transparência à atividade jurisdicional do Estado através da publicidade geral. 
		Trata-se de um princípio Constitucional que também está na lei ordinária sob o art. 155 do CPC.
O que é Juiz Imparcial? Esclareça Minuciosamente.
		R: Em relação ao Princípio da Imparcialidade do Juiz, temos no art. 95 da C.F. Que o juiz não pode ser suspeito nem impedido de atuar no feito (art. 134 e 135 do CPC). Isto significa que o juiz (estando investido no cargo) deverá ser capaz de julgar sem intenção própria na relação processual, para que haja validade e eficácia no processo, estabelecendo a justiça na aplicação do Direito Material. Sendo assim, o juiz não pode possuir vínculo subjetivo com as partes ou com seus procuradores, nem tão pouco vínculo objetivo.
		Desta forma, o juiz não pode ser cônjuge, parente, amigo ou inimigo das partes bem como não pode ter interesse próprio no objeto da ação.
		Caso o Juiz tenha dúvidas sobre ser suspeito ou impedido com base nos artigos 134 e 135 do CPC, cabe a ele afastar-se do processo de ofício (voluntariamente).
		A imparcialidade do Juiz é protegida pelas garantias constitucionais da vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos. A primeira, garante que o Juiz de direito, depois de 2 anos de efetivo exercício, é confirmado na carreira e recebe a vitaliciedade. A segunda garante que o Juiz somente deixará a localidade onde atua se ele quiser, mediante promoção ou remoção da carreira. A terceira assegura que não há redução de salário dos juízes, quem administra a folha de pagamentos do poder judiciário é o próprio poder.
O que se entende por igualdade processual?
		R: Em relação ao Princípio da Igualdade Processual, temos no art. 5º da C.F. e consignado no artigo125, I, do CPC que as partes na relação processual, bem como seus procuradores, deverão receber tratamento igualitário, tendo as mesmas oportunidades nos autos do processo para mostrar em juízo suas razões. Justifica-se, através do conceito de Isonomia “Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de suas desigualdades”, a prerrogativa conferida à Fazenda pública e ao ministério público em relação a seus prazos serem maiores, tendo em vista o elevado número de feitos em que atuam, a complexidade de seus serviços e o interesse público que preservam.
Indique e esclareça princípios gerais do direito processual relacionado ao tema provas: 
		R: No que tange ao tema provas, existem 4 momentos procedimentais e seus respectivos princípios quais sejam: princípio dispositivo, princípio da ampla defesa, princípio da imediação/Identidade física do Juiz e Princípio da Persuasão Racional do Juiz.
		O Princípio dispositivo se dá no primeiro momento (requerimento). Neste momento, as partes deverão indicar quais os meios de prova que pretendem utilizar, bem como quais provas querem ver produzidas no feito. Estabelece o princípio dispositivo que a parte estará “abrindo mão” (dispondo) daquilo que não indicou.
		O Princípio da ampla defesa se dá no segundo momento ( Deferimento). Neste momento, o juiz faz uma análise sobre a utilidade da prova para o deslinde da causa. Para deferir, o juiz analisará se a prova é pertinente ao processo e relevante para a decisão da causa, caso não seja, haverá indeferimento. Impõe o princípio da ampla defesa ao juiz o dever de dar amplas oportunidades para as partes provarem suas alegações. Por conseguinte, o juiz só vai indeferir algum meio de prova indicado pelas partes se este for impertinente ou irrelevante.
		O Princípio da Imediação e o Princípio da Identidade física do juiz se dão no terceiro momento ( Produção). Neste momento as provas virão para os autos efetivamente . É o momento da coleta de provas aos autos do processo. Neste momento, impõe-se o princípio da imediação que compete ao juiz proceder a coleta das provas de forma direta e pessoalmente, pois as provas destinam-se à formação da sua convicção. Também aplica-se, neste momento, o princípio da identidade física do juiz. O Princípio da identidade física do juiz estabelece que o juiz que concluir a instrução (colheu a prova) ficará vinculado ao julgamento (pois aplica todos os seus sentidos na análise das provas, e, então, terá melhores condições para julgar).
	O Princípio da Persuasão racional do juiz se dá no quarto momento (Apreciação). Neste momento o Juiz irá julgar a causa apreciando as provas. Trata-se do momento da prolação da sentença de mérito. Antes de julgar, o juiz declarará no autos o encerramento da instrução, isto é, que o momento e a oportunidade para a produção de provas no feito acabou. O Princípio da Persuasão racional do Juiz impõe a ele o dever de apreciar todo o conjunto das provas existentes nos autos, atribuindo valor a essas provas de forma racional, ou seja, valor amplo àquelas provas que estejam em consonância, em conformidade, umas com as outras e valor ínfimo, ou nenhum valor, às provas que estejam dissociadas do conjunto, ou seja, que caminhem em sentido contrário àquilo que a maior parte delas esclarece.
	Existem outros dois princípios gerais do direito processual relacionados ao tema provas processuais: O princípio da aquisição processual (também conhecido como princípio da comunhão das provas), e o Princípio da proibiçãoda prova ilícita. 
		O Princípio da aquisição processual ou da comunhão das provas estabelece que as provas produzidas nos autos do processo passarão a pertencer a este processo, sendo irrelevante ao juiz saber quem as produziu, isto é, a prova efetivamente produzida nos autos valerá para ambas as partes, pois a serve para a formação do convencimento do julgador, sendo indiferente para a definição do mérito a verificação de quem a apresentou. Ainda sob a ideia deste princípio é importante salientar que nenhuma prova poderá ser retirada (desentranhada) dos autos em que foi apresentada, porque as provas passam a ser parte integrante do processo, servindo para esclarecer interesses de ambas as partes, salvo na hipótese em que o processo já foi encerrado. Se o processo já foi arquivado, a parte poderá requerer ao juiz a retirada de algum documento. Caso o pedido seja deferido pelo juiz, o mesmo determinará que permaneça nos autos uma cópia autenticada.
		O Princípio da proibição da prova ilícita estabelece que “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”. Têm-se como prova ilícita toda prova obtida de forma que contrarie o direito material. Exemplo: produção de provas mediante tortura, gravação clandestina de conversa; afronta ao sigilo de informações bancárias.
O que se entende por persuasão racional do juiz?
		R: Trata-se de princípio relacionado ao momento da valoração e apreciação das provas e que impõe ao Juiz o dever de apreciar todo o conjunto das provas existentes nos autos, atribuindo valor a essas provas de forma racional, ou seja, valor amplo àquelas provas que estejam em consonância, em conformidade, umas com as outras e valor ínfimo, ou nenhum valor, às provas que estejam dissociadas do conjunto, ou seja, que caminhem em sentido contrário àquilo que a maior parte delas esclarece.
O que é juiz natural? 
		R: O Princípio do Juiz natural assegura a todos que procuram a atividade jurisdicional o julgamento por um juiz independente e imparcial, que integra um tribunal constitucionalmente previsto. Ainda, esse principio proíbe os denominados “tribunais de exceção”, sem previsão constitucional e que seriam criados apenas em determinadas circunstâncias. 
O Juiz pode livremente determinar a produção de provas sem requerimento formulado pelas partes? 
		R: Sim, o Juiz poderá livremente determinar a produção de provas em complementação ao que foi requerido pelas partes, a fim de formular seu conhecimento e tomar uma decisão justa. Para tanto, aplica-se o princípio da livre investigação, o qual permite ao juiz determinar a produção de uma prova nos autos mesmo sem qualquer requerimento das partes, ou seja, permite ao juiz determinar prova de ofício. Pode se ter como exemplo a determinação para oitiva de testemunha referida por outra que prestou esclarecimento em audiência de instrução.
		
O que estabelece o Princípio da Lealdade Processual?
 	R: As partes têm o dever de se conduzir com ética e lealdade, cabendo ao juiz reprimir qualquer ato atentatório à dignidade da justiça (artigos 14,II, 16, 17 e 18 do CPC). 
 	A boa fé, a ética, a lisura e a probidade na condução dos processos deixaram de ser meros apontamento moral. O ordenamento jurídico exige tais balizas com severidade e pune quem foge destes ditames.
 	O processo não é só um instrumento técnico. É, sobretudo, um instrumento ético. Está posto à disposição das partes não exclusivamente para a resolução de seus conflitos, mas também para a efetivação do Direito e a paz social.
 	O dever de lealdade processual é inerente a todos aqueles que de alguma participam do processo, sejam juízes, promotores, partes, advogados, peritos, serventuários da Justiça, testemunhas.
Escreva sobre a comunicação dos atos processuais.
 	R: A comunicação dos atos processuais é a ciência a cada litigante sobre os atos praticados pelo juiz e pelo adversário, ou mesmo sobre os atos a serem praticados. A ciência de tais atos se dá pela citação ou pela intimação. Tal ciência é importantíssima para que o princípio do contraditório e da ampla defesa seja aplicado.
 		A “Citação” compreende o ato processual pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender.
 	A “Intimação” é ato processual pelo qual se dá ciência a alguém sobre os atos e termos praticados no processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa. Artigo 213 do CPC.
O que se entende por disponibilidade da ação?
 		R: Disponibilidade da ação é a manifestação da vontade da parte que promoveu a ação em desistir da mesma busca, é a extinção do processo sem julgamento do pedido.
No âmbito das ações cíveis a regra é a disponibilidade, isto é, a desistência é permitida. A exceção nas ações cíveis será a indisponibilidade, ou seja, quando não poderá se desistir da ação. A indisponibilidade acontece nos casos em que o objeto da ação tenha relação com o direito material indisponível (ex.: ação investigatória de paternidade).
 		Nas ações penais a regra é a indisponibilidade que se aplica para as ações penais públicas. A exceção será a disponibilidade das ações privadas iniciadas pela vítima com seu advogado – queixa crime – querelante.
O que é jurisdição concorrente?
		R: Jurisdição concorrente são as hipóteses previstas no art 88 do CPC, em que a mesma ação pode existir no Brasil e no exterior. A sentença estrangeira poderá surtir efeitos de execução no Brasil desde que seja homologada pelo STJ. Se a sentença for homologada pelo STJ antes do trânsito em julgado da sentença brasileira, vale a execução estrangeira. A homologação pelo STJ confere executividade da sentença estrangeira no Brasil. As hipóteses previstas no art. 88 são: Se o réu tiver domicílio no Brasil, se a pretensão versar sobre obrigação a ser cumprida no Brasil ou se a pretensão originar-se de fato aqui ocorrido.
Diferencie Jurisdição concorrente de Jurisdição exclusiva.
		R: Quanto aos limites da jurisdição, os conflitos de ordem civil consideram-se relacionados ao nosso território nacional: Se o réu tiver domicílio no Brasil, se a pretensão versar sobre obrigação a ser cumprida no Brasil, se a pretensão originar-se de fato aqui ocorrido, o objeto for um bem imóvel situado no Brasil, ou situarem-se no Brasil os bens objetos de inventário.
		Nas três primeiras hipóteses, estaremos diante do que se denomina “Jurisdição concorrente”. Jurisdição concorrente são as hipóteses previstas no art 88 do CPC, em que a mesma ação pode existir no Brasil e no exterior. A sentença estrangeira poderá surtir efeitos de execução no Brasil desde que seja homologada pelo STJ. Se a sentença for homologada pelo STJ antes do trânsito em julgado da sentença brasileira, vale a execução estrangeira. A homologação pelo STJ confere executividade da sentença estrangeira no Brasil.
		Já nas últimas duas hipóteses, teremos a denominada “Jurisdição exclusiva”, que são as hipóteses previstas no art. 89 do CP. Na Jurisdição exclusiva, não significa afirmar a impossibilidade de a jurisdição estrangeira apreciá-las, posto que não há litispendência entre jurisdições, conforme o art. 90 do CPC, mas, sim, que o STJ, nessas situações de jurisdição exclusiva jamais poderá homologar a sentença estrangeira, de modo que somente o pronunciamento jurisdicional nacional é que terá validade, eficácia, em nosso país.
	20, 25 e 26) Escreva e esclareça as características da jurisdição voluntária ou graciosa. Apresente o conceito.
		R: Inicialmente devemos observar que é na jurisdição contenciosa que existe a atividade jurisdicional propriamente dita. Na contenciosa encontramos a atividade típica do judiciário, que consiste em restabelecer a ordem jurídica e social eventualmente ameaçada ou violada.
		Na Jurisdição voluntária, também denominada graciosa, ocorre a administração pública de certos interesses particulares, os quais, para surtirem efeitos, dependem de um ato do juiz. A atividade do juiz é judicial, porque praticada por quemestá investido da função pública judicante; mas não jurisdicional, vez que não se apresenta no seu modo típico de restabelecer a paz social. 
		Na Jurisdição voluntária não há coisa julgada material, só a formal. O juiz exerce uma atividade judicial de natureza administrativa. Não vigora o princípio da legalidade estrita, mas o da discricionariedade. O juiz não fica adstrito ao pedido, e mesmo após a sentença pode reconsiderar sua decisão. Não há processo, mas apenas procedimento. Não existem partes, mas interessados.
		As principais características da jurisdição voluntária ou graciosa são: 
-Não há coisa julgada material, portanto não há definitividade da prestação judicial, que, então, poderá ser revista a qualquer tempo,
-Não há lide, em regra não existe conflito de interesses, salvo na ação de interdição, se o interditando discordar do pedido; porém, ainda nessa hipótese, não perderá seu perfil de jurisdição voluntária. 
-Vigora a regra da inércia, de modo que o juiz só atua se houver provocação inicial, ou seja, a propositura da ação.
		Vale observar que a doutrina critíca a expressão “jurisdição voluntária”, porque, a rigor, não seria propriamente “jurisdição”, porque não há conflito de interesses a ser solucionado; e muito menos “voluntária”, porque para seu exercício depende de provocação de interessados. Todavia, tal denominação “jurisdição voluntária”merece aceitação, posto que assim utilizada pela nossa legislação processual, até por critérios didáticos, no sentido de distingui-la, de forma imediata, da denominada “jurisdição propriamente dita”, qual seja, a contenciosa, que apresenta como principais características a lide, inércia e definitividade, como visto anteriormente,
Aponte e esclareça duas situações de relacionamento entre jurisdição civil e jurisdição penal.
R: Apontam-se como duas situações de relacionamento entre jurisdição civil e jurisdição penal a suspensão prejudicial do processo crime e o Processo Crime falimentar. 
Suspensão prejudicial do processo crime é quando alguém está sendo processado criminalmente e para o julgamento é relevante, primeiro, o deslinde de uma ação civil, então se suspende o processo crime à espera da solução do caso cível.
Na situação do Processo Crime falimentar têm-se que a ação penal por crime falimentar apenas poderá ser proposta após sentença que decreta falência, concede a recuperação judicial ou a recuperação extrajudicial na esfera cível. Somente poderá ser iniciada pelo Ministério Público, mediante oferecimento da denúncia se, anteriormente, houver sentença proferida na esfera cível decretando a falência do devedor comerciante.
Sentença Penal surte efeito na esfera civil?
 		R: Sim, a sentença penal condenatória transitada em julgado torna certa a obrigação de indenizar o dano resultante do crime na esfera civil. Assim, muitas vezes é conveniente que o processo de natureza civil aguarde a solução da causa penal, principalmente se o reconhecimento da lide de natureza civil depender necessariamente da verificação da existência de fato delituoso. A sentença penal absolutória, por sua vez, apenas impedirá a análise da questão civil relacionada à reparação de dano se na prestação jurisdicional penal houver absolvição no sentido de inexistência material do fato. Diferente do caso de absolvição na esfera penal por insuficiência de provas, caso que não afasta a análise no âmbito civil sobre a pretensão reparatória do dano.
O judiciário pode apreciar mérito de ato administrativo pretendido por quem exerça função executiva?
R: O judiciário não pode apreciar questões relacionadas ao mérito de ato administrativo pretendido pelo Poder Público executivo. O mérito de ato administrativo consiste na análise discricionária sobre a conveniência e oportunidade na realização de ato administrativo pretendido.
O judiciário poderá tão somente apreciar a legalidade do ato administrativo pretendido pelo poder público executivo desde que provocado mediante ação.
Sentença estrangeira de execução civil pode ser objeto de execução no Brasil?
 		R: Sim, a sentença estrangeira poderá surtir efeitos de execução no Brasil desde que seja homologada pelo STJ. Se a sentença for homologada pelo STJ antes do trânsito em julgado da sentença brasileira, vale a execução da estrangeira. A homologação pelo STJ confere executividade a sentença estrangeira no Brasil. O STJ apenas poderá homologar em três hipóteses: Se o réu tiver domicílio no Brasil, se a pretensão versar sobre obrigação a ser cumprida no Brasil ou se a pretensão originar-se de fato aqui ocorrido.
(vide questão 20)
(vide questão 20)
Indique e esclareça dois princípios de jurisdição.
R: Pode-se destacar como princípios da jurisdição o Princípio da Inafastabilidade da
Jurisdição e o Princípio da inevitabilidade da Jurisdição. 
 O Princípio da inafastabilidade estabelece que todos têm acesso ao judiciário. Estabelece ainda que juiz não poderá deixar de proferir sentença sob o argumento de lacuna ou obscuridade na lei. 
O Princípio da inevitabilidade estabelece que uma vez provocada a ação jurisdicional, não se pode evitar a autoridade do Estado em impor decisões. As partes na relação processual submetem-se à autoridade do Estado-juiz. A vontade do Estado se sobrepõe e substitui a vontade das partes, que devem respeitar a solução apresentada.
O que se entende por inafastabilidade da jurisdição?
 R: O Princípio da inafastabilidade estabelece que todos têm acesso ao judiciário. Estabelece ainda que juiz não poderá deixar de proferir sentença sob o argumento de lacuna ou obscuridade na lei. 
O que se entende por inevitabilidade da Jurisdição?
 R: O Princípio da inevitabilidade estabelece que uma vez provocada a ação jurisdicional, não se pode evitar a autoridade do Estado em impor decisões. As partes na relação processual submetem-se à autoridade do Estado-juiz. A vontade do Estado se sobrepõe e substitui a vontade das partes, que devem respeitar a solução apresentada.
Escreva sobre os elementos identificadores da ação.
 		R: Elementos identificadores da ação – são elementos que servem para individualizar uma ação e diferenciá-la das demais. São três os elementos: Partes, Pedido e causa de pedir.
Partes: São os sujeitos parciais da relação jurídica processual, aqueles que apresentam suas postulações em juízo. Ocupam os polos litigantes, quais sejam: polo ativo, cuja denominação será autor, requerente; e polo passivo, cujas denominações são réu e requerido.
Pedido: É o objeto da ação, ou seja, o núcleo da ação, entenda-se aquilo que o juiz deverá apreciar, julgar. Toda e qualquer ação deverá conter um objeto, que é pretensão apresentada pelo autor e às vezes pelo réu também.
 Causa de pedir: São os fatos mais os fundamentos jurídicos que dão suporte ao pedido.
Fato é o que se denomina causa de pedir remota, aquilo que está distante no tempo. É o episódio, o acontecimento da vida. Deve ser narrado com todos os detalhes, todas as circunstâncias. Narramos o fato, provamos o fato e o juiz aplica o direito material.
Fundamento jurídico não é apenas uma indicação do texto legal da norma jurídica material, mas sim a expressa referência sobre aquilo que a norma material busca proteger. Em outras palavras, fundamento jurídico é a objetividade jurídica da norma – o que a norma vem tutelas.
 O que se entende por causa de pedir? Pormenorizadamente.
R: São os fatos mais os fundamentos jurídicos que dão suporte ao pedido.
Fato é o que se denomina causa de pedir remota, os fundamentos de fato, aquilo que está distante no tempo. É o episódio, o acontecimento da vida. Deve ser narrado com todos os detalhes, todas as circunstâncias.
Fato é aquilo que deve ser objeto da prova. Objeto da prova são os fatos impugnados pela defesa. Direito, por via de regra, não é objeto de prova.
Narramos o fato, provamos o fato e o juiz aplica o direito material.
 Fundamento jurídiconão é apenas uma indicação do texto legal da norma jurídica material, mas sim a expressa referência sobre aquilo que a norma material busca proteger. Em outras palavras, fundamento jurídico é a objetividade jurídica da norma – o que a norma vem tutelar.
Fundamento jurídico não se confunde com fundamento legal, pois este último é apenas a indicação do texto da norma jurídica, como já destacado, fundamento jurídico é a essência da norma.
O que se entende por reunião de ações?
 
 R: Em determinadas situações, a lei processual autoriza a reunião de ações para apreciação conjunta pelo mesmo juízo. Isso ocorre em atenção ao princípio da economia processual e para evitar decisões conflitantes que envolvam a mesma questão. Assim, tal hipótese basicamente poderá ocorrer nos seguintes casos: Conexão, continência e juízo universal da falência. 
O que é conexão entre as ações?
 R: Haverá conexão entre duas ou mais ações quando elas apresentarem mesmo objeto e mesma causa de pedir.
	
Qual é a importância das partes na relação jurídica processual?
R: As pessoas indicadas para ocupar os pólos litigantes serão aqueles atingidos diretamente pelo pronunciamento do juiz. A coisa julgada surtirá efeitos nessas partes, ou seja, são elas que deverão respeitar a eficácia do pronunciamento estatal de mérito. Terceiras pessoas podem ser chamadas para integrarem a relação processual já em curso, e, ao ingressarem na relação processual necessariamente deverão posicionar-se em um dos pólos litigantes.
Qual é a importância do pedido na relação jurídica processual?
R: O pedido fixa os limites do pronunciamento jurisdicional de mérito, ou seja, o pedido estabelece os limites objetivos da coisa julgada, o pronunciamento de mérito. Entenda-se, o juiz não poderá julgar além do pedido (julgamento ultra petita); o juiz não poderá julgar fora do que foi pedido (julgamento extra petita).
Sentença infra-petita: o juiz omite parte do pedido, não analisa.
Então, o pedido fica os limites que devem ser analisados pelo juiz.
É possível analisar pedido mediato e imediato. Imediato é uma providência do Estado. Pedido mediato é o que eu formulo, é o pedido explícito.
Escreva sobre as condições genéricas da ação.
R: Condições genéricas da ação são aquelas que sem elas o processo será extinto sem julgamento do mérito (pedido).
 As condições da ação são Legitimidade ad causam (nas modalidades legitimação ordinária e legitimação extraordinária) e Interesse Processual (Necessidade da jurisdição para o restabelecimento da ordem social ou para solução da lide e Adequação do objeto da ação ao provimento jurisdicional pretendido e ao procedimento previsto em lei)
Legitimidade ad causam é legitimidade para ser parte e ocupar os polos litigantes da causa (relação jurídica processual). A legitimidade para ser parte pode ser classificada em:
-Legitimidade Ordinária: aquela em que as pessoas estarão ocupando os polos litigantes (autor e réu) em nome próprio, na defesa de interesses próprios. Na legitimidade ordinária o que se tem é a projeção dos próprios conflitantes para os pólos litigantes do processo. Ex.: locador e locatário como autor e réu em uma ação de despejo. No caso de menor representado pela mãe como autor na ação de alimentos em face do pai tem-se legitimidade ordinária.
-Legitimação extraordinária: é a situação em que a pessoa vai a juízo em nome próprio, porém na defesa de interesse alheio (vai ocupar o polo, mas para outros). Somente é admitido nos casos em que a lei expressamente autorizar. Ex.: ação civel pública promovida pelo MP em face de um causador de dano ambiental; ação popular: prevê legitimidade ativa a qualquer cidadão para defesa do dinheiro público.
Interesse processual é a condição genérica da ação que se caracteriza por duas vertentes a saber: interesse necessidade + interesse adequação.
Interesse necessidade é a utilidade do processo, porque não há outra forma para a solução do processo. 
Interesse adequação se caracteriza pela escolha da sua própria e adequada ação para atingir a pretensão formulada na ação. A ação, por sua vez, deve seguir um procedimento previsto na lei processual e caberá ao autor da ação também indicar na petição inicial o procedimento a ser adotado naquela ação.
O que se entende por legitimidade “ad causam”?
R: Legitimidade ad causam é legitimidade para ser parte e ocupar os polos litigantes da causa (relação jurídica processual). A legitimidade para ser parte pode ser classificada em:
-Legitimidade Ordinária: aquela em que as pessoas estarão ocupando os polos litigantes (autor e réu) em nome próprio, na defesa de interesses próprios. Na legitimidade ordinária o que se tem é a projeção dos próprios conflitantes para os pólos litigantes do processo. Ex.: locador e locatário como autor e réu em uma ação de despejo. No caso de menor representado pela mãe como autor na ação de alimentos em face do pai tem-se legitimidade ordinária.
 -Legitimação extraordinária: é a situação em que a pessoa vai a juízo em nome próprio, porém na defesa de interesse alheio (vai ocupar o polo, mas para outros). Somente é admitido nos casos em que a lei expressamente autorizar. Ex.: ação civel pública promovida pelo MP em face de um causador de dano ambiental; ação popular: prevê legitimidade ativa a qualquer cidadão para defesa do dinheiro público.
O que é substituição processual, também conhecido como legitimidade extraordinária?
 R: Legitimação extraordinária: é a situação em que a pessoa vai a juízo em nome próprio, porém na defesa de interesse alheio (vai ocupar o polo, mas para outros). Somente é admitido nos casos em que a lei expressamente autorizar. Ex.: ação civel pública promovida pelo MP em face de um causador de dano ambiental; ação popular: prevê legitimidade ativa a qualquer cidadão para defesa do dinheiro público.
O que se entende por “Interesse Processual”?
R: Interesse processual é a condição genérica da ação que se caracteriza por duas vertentes a saber: interesse necessidade + interesse adequação.
Interesse necessidade é a utilidade do processo, porque não há outra forma para a solução do processo. 
Interesse adequação se caracteriza pela escolha da sua própria e adequada ação para atingir a pretensão formulada na ação. A ação, por sua vez, deve seguir um procedimento previsto na lei processual e caberá ao autor da ação também indicar na petição inicial o procedimento a ser adotado naquela ação.
O que é carência de ação?
R: Carência de ação é a situação em que o autor da ação não preenche, não atende todas as condições genéricas. Se faltar uma delas, qualquer que seja, haverá carência de ação, e a consequência será a extinção do processo sem julgamento do mérito, portanto o juiz profere uma sentença terminativa. Sentença terminativa é o ato do juiz que põe fim no processo sem julgar o pedido.

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