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AD2 2015.2 História na Educação 2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 2 – 2015.2
Disciplina: História na Educação 2
Coordenador (a): Júlio Augusto Farias
Aluno (a): -------------------------------------- Matr.: ---------------- Polo: SPE 
QUESTÃO 1
Riquezas coloniais
	“O negócio do açúcar – A principal atividade foi a da empresa açucareira, que levou em conta a experiência já adquirida nas ilhas portuguesas no Atlântico”. Os créditos necessários foram obtidos junto às casas bancárias européias, enquanto o transporte e a comercialização do açúcar foram entregues a grupos comerciais flamencos. As perspectivas do empreendimento desde o início foram boas, devido à alta dos preços do produto no mercado internacional.
	A produção do açúcar concentrava-se nas grandes propriedades monocultoras. (...) Na fase agrícola da produção, predominou a mão de obra escrava. “Na fase manufatureira, além da escravaria, havia a presença de alguns trabalhadores livres e assalariados, especializados na técnica do fabrico do açúcar.”
(FREIRE, Américo; MOTTA, Marly S. da; ROCHA, Dora. História em curso: o Brasil e suas relações com o mundo ocidental. São Paulo: Editora do Brasil; Rio de Janeiro: CPDOC-FGV, 2004. p.64.)
– A partir das informações do texto e dos seus estudos acerca do assunto, esquematize um roteiro de aula sobre a “cana de açúcar” no Brasil, desde sua implantação até a crise do século XVII (privilegie, além dos conteúdos, objetivos e estratégias). (1,5 ponto)
A aula sobre a cana de açúcar no Brasil mostraria para os alunos, desde sua implantação onde Portugal transformou o Brasil em pólo de produção (o açúcar era o principal produto de exportação do Brasil), mostrando o tipo de mão de obra utilizada na época (escrava e indígena). Poderia ser explorado também as classes sociais da época, como o senhor de engenho que ficaria no cume desta “pirâmide social”, e os escravos e índios que seriam a base dela, mostrando sua importância econômica e social. Poderia ser exposto também as colônias portuguesas na África como fornecedores de escravos para as lavouras brasileiras. Mostrar também as causas e consequências da crise da cana de açúcar, quando a Holanda passou a produzir açúcar também, entrando no mercado com preços competitivos e dominando toda a distribuição do produto na Europa.
1.2 – A partir da palavra destacada no texto, argumente sobre a questão da mão de obra no Brasil colonial. (1,0 ponto)
O plantio da cana de açúcar no Brasil exigia uma mão-de-obra permanente. 
Era inviável a utilização de portugueses assalariados, já que a intenção não era vir para trabalhar, e sim para se enriquecer no Brasil. Embora o índio tenha sido um elemento importante para formação da colônia, o negro logo o substituiu, sendo sua mão-de-obra considerada a principal base, sobre a qual se desenvolveu a sociedade colonial brasileira. Na fase inicial da lavoura canavieira ainda predominava o trabalho escravo indígena. A maior utilização do negro como mão de obra escrava básica na economia colonial, deve-se principalmente ao tráfico negreiro, atividade altamente rentável, tornando-se uma das principais fontes de acumulação de capitais para metrópole. 
1.3 – Apresente sua opinião: A abordagem em sala de aula das relações de trabalho no Brasil colonial e imperial pode ser relacionada ao cotidiano do trabalhador brasileiro do século XXI? Fundamente a sua opinião. (1,0 ponto)
Sim. No período do Brasil colonial e imperial a mão de obra era predominantemente escrava. Nos dias de hoje, vemos que existem entre os que trabalham em piores condições, com maior tempo de deslocamento com transportes precários, recebendo salários pequenos, em sua maioria estão os descendentes da antiga mão de obra escrava. Em contrapartida, os que recebem melhores salários, jornalistas, comerciantes, predominam os descendentes de europeus. 
QUESTÃO 2
Durante o período imperial no Brasil, construíram-se e consolidaram-se características e valores sociais que nos definem hoje como pertencentes a 'nação brasileira'. Em 2008 comemorou-se os 200 anos da chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, marco histórico de uma nova fase em nossa sociedade... Após a chegada da corte, vieram comitivas de artistas, cientistas, arquitetos, pintores, dentre eles o famoso pintor Jean-Baptiste Debret, o arquiteto Grandjean de Montigny e, anos depois o pintor Johann Moritz Rugendas, autor das imagens abaixo. Observe as imagens e faça o que se pede a seguir: 
 1
2
Fonte: http://www.bn.br/bndigital/ acesso em 29/03/2008.
 
2.1 - Identifique a que grupos sociais estão se referindo, respectivamente, as imagens 1 e 2, indicando que elementos permitem a diferenciação dos grupos. (1,0 ponto)
	A imagem 1 refere-se aos indígenas, pois mostra características físicas comuns a este grupo, como cabelos lisos e cortados, uso de alargadores nas orelhas e nos lábios (parte da cultura daquela tribo), aparentando estarem nus. Já a imagem 2 se refere aos negros, mostrando características bem peculiares a este grupo, como cabelos crespos, e alguns negros da imagem estão vestidos com roupas, sendo justificado pelo fato de que, naquela época alguns negros trabalhavam na lavoura e dentro das casas de seu senhor, nas tarefas domésticas.
2.2 – Apresente elementos que caracterizem a situação social dos grupos e sua importância no tempo histórico citado no enunciado da questão. (1,0 ponto)
	Os negros eram escravos nas grandes fazendas, trabalhando nas plantações. Eram torturados e castigados caso se negassem a cumprir as ordens de seu senhor (dono). Os índios, porém podiam “escolher” qual lado iriam defender, se aliar. Para isto, dependia das vantagens que este grupo lhe oferecesse.
2.3 – Discorra sobre como essas imagens poderiam ser trabalhadas em sua sala de aula, no contexto histórico mencionado no enunciado da questão. (1,5 ponto)
	Essas imagens poderiam ser trabalhadas para mostrar, por exemplo, a diferença entre os costumes negros e indígenas (seus enfeites, suas características físicas, como cada grupo era tratado pela sociedade naquela época, etc.).
QUESTÃO 3 
A aula 17 do material impresso de História na Educação 2 tem como subtítulo “A ascensão da burguesia”. A aula, no entanto, versa sobre os diferentes temas da História contemporânea, relacionado tal ascensão aos mais diferentes fatos e movimentos da História dos séculos XIX e XX. Tal associação entre a ascensão desse grupo social e os acontecimentos elencado defende uma determinada concepção historiográfica. É inegável, entretanto, a relevância de tais fatos para a compreensão crítica de nosso tempo e de nosso cotidiano, tamanhas as “permanências” observáveis. 
Levando em consideração esse enunciado, cumpra as atividades abaixo:
3.1 – Explique o contexto da ascensão da burguesia nas revoluções francesa e industrial.(1,5 ponto)
	A Revolução Francesa marcou a ascensão da burguesia como classe social dominante, superando a aristocracia proprietária de terras, bem como a criação de novas formas de organizar a vida econômica, política e social que iriam se expandir para todo o planeta. Com a Revolução Francesa, o capitalismo rompeu os obstáculos políticos feudais que ainda vigoraram na Europa Ocidental, juntando-se às transformações econômicas desencadeadas com a Revolução Industrial. Esta, somente existiu porque os comerciantes começaram a investir na produção, no avanço tecnológico, saindo da manufatura para a produção em série através das máquinas a vapor. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtose mercadorias.
3.2 – Relacione essa ascensão da burguesia a UM dos acontecimentos abaixo (1,5 ponto):
REVOLUÇÕES DE 1830 e 1848 – REVOLUÇÃO RUSSA – GUERRA FRIA
A burguesia, na Revolução Russa, desejava um poder político proporcional às suas posses, e por isso, atacava os privilégios garantidos aos nobres através dos impostos cobrados da população. Os representantes da burguesia se uniram para pressionar o rei quanto à aprovação de uma Constituição. Ele aceitou, apenas para ganhar tempo. A atitude do soberano provocou um motim popular: a Queda da Bastilha, derrubando o absolutismo na França.

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