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Atividades Complementares
Arte e História
http://www.pco.org.br/caderno-cultural/a-pintura-realista-de-gustave-courbet/iab,s.html
Impressões
Neste bloco de Atividades Complementares, todas as imagens fazem referência ao movimento artístico que ficou conhecido como impressionismo.
O nome do movimento surgiu por causa de um quadro chamado Impressões: Sol nascente, que Claude Monet apresentou numa exposição, em 1874. Essa exposição foi organizada pelos pintores recusados pela Academia de Artes Francesa. Depois de visitá-la, um crítico de arte, indignado escreveu no jornal: "Selvagens obstinados, não querem terminar seus quadros, por preguiça ou incapacidade. Contentam-se com uns borrões que representam suas impressões. Que farsantes! Impressionistas!"
Dessa crítica negativa surgiu o nome que consagrou o movimento.
Impressões: Sol Nascente
O grupo de artistas do qual Monet fazia parte apresentava uma proposta inovadora: a busca da representação da luz e do movimento.
A proposta dos impressionistas constrastava com a proposta vigente do realismo, como se pode ver nessa obra de Gustave Coubert
Gustave Coubert
Os impressionistas abandonaram os temas clássicos da pintura - cenas mitológicas ou históricas e referências religiosas - para representar as impressões sobre detalhes do cenário e da vida cotidiana.
O tema podia ser a leitura de um livro ou um artista trabalhando como mostram as duas obras de Renoir.
Renoir
No quadro acima, Renoir representou o amigo Monet.
http://www.tci.art.br/monet/Biografia.htm
http://www.youtube.com/v/TeRKexBdNLE&hl=pt-br&fs=1
http://www.youtube.com/watch?v=xZ4BNr2Ou7Q&playnext=1&list=PL5603DD47D2AA38B3
http://www.youtube.com/watch?v=sZyzhG76DIU&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=fmffTZxOL6w&NR=1
Historia e Literatura
Modernismo no Brasil - a 3ª geração
Crítica social e metalinguagem
Márcia Lígia Guidin*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
	
Hiroshima, 6 de agosto de 1945. A bomba é tema do poema de Vinicius de Moraes
Depois do modernismo da Semana de Arte Moderna, em 1922 (1ª geração modernista), e do incisivo e duro modernismo de 1930, em que predominou o romance regionalista (2ª geração modernista), começam a se instalar, a partir de 1945/1950, novos rumos para a literatura brasileira. 
A data é fundamental para o mundo todo porque corresponde ao término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O ano de 1945 foi especialmente importante para o Brasil literário, pois também é o ano da morte de Mário de Andrade - o grande artista, poeta e teórico do modernismo. Com sua morte, encerram-se, simbolicamente, as primeiras vanguardas que realizaram a Semana de Arte. 
Além desses fatos, uma nova Constituição, a de 1946, estabelecia pactos sociais novos, tidos como modernizantes e mais justos para o país. Ou seja, o Brasil se modernizava, como, aliás, ocorria no mundo todo. E todos olhavam para os Estados Unidos, que crescia como potência. 
Poetas, prosadores e artistas em geral, ajustando-se ao mundo pós-guerra, já tinham total liberdade de usar as formas que quisessem e a temática que lhes parecesse mais adequada para interpretar a vida e o nosso país. Com tal liberdade, até a rima poderia voltar aos poemas - e voltou. Por que não?, diziam os poetas. E, embora esse retorno fosse uma espécie de retrocesso da forma, falava-se muito em desenvolvimento e progresso. 
Os avanços sociais e tecnológicos pipocavam no mundo todo e (é compreensível) havia uma postura entusiasmada em todas as sociedades -norte-americana, europEia e japonesa: todas em reconstrução. É fácil entender, então, por que se volta a falar em "nacionalismo" e por que se volta a valorizar a arte regional e popular em todos os cantos. 
Novos caminhos
No Brasil, a essa geração de escritores dá-se o nome de 3ª geração modernista. Esse início da segunda metade do século 20 tem um momento cultural muito rico, pois as produções literárias, marcadas por todas essas novidades, diversificavam-se; acabava o predomínio da poesia da 1ª geração ou da prosa (2ª geração). Gêneros literários convivem, são feitos experimentos temáticos e linguísticos, e muitos dos textos escritos para os jornais (as crônicas) começam a crescer e ganhar status de literatura. 
Excelente momento esse, pois ao mesmo tempo em que a prosa (romance, conto) buscava caminhos para prosseguir, renovando brilhantemente as técnicas de expressão - como fizeram Guimarães Rosa e Clarice Lispector -, a poesia moderna encontrava ainda maior profundidade de temas, de preocupação social e investigação psicológica, comCarlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes, Cecília Meireles, João Cabral de Melo Neto, Vinicius de Moraes e outros. 
Aliás, a poesia fez até mais crítica social do que a prosa durante o período entre 1945 e 1965. Veja, por exemplo, um trecho de "Carta a Stalingrado", em que Carlos Drummond de Andrade registra a dor pela guerra e a morte: 
	Stalingrado... 
Depois de Madri e de Londres, ainda há grandes cidades!
O mundo não acabou, pois que entre as ruínas
Outros homens surgem, a face negra de pó e de pólvora,
E o hálito selvagem da liberdade
Dilata os seus peitos, [...] 
(A rosa do povo, 1945)
Ou leia um trecho de seu poema posterior, "A bomba" (a bomba de Hiroshima), em que a própria palavra bomba - como ênfase na devastação da terra e das vidas - é repetida mais de 50 vezes: 
	A bomba
a bomaé uma flor de pânico apavorando 
os floricultores os floricultores 
[...]
A bomba saboreia a morte com marshmallow
[...]
A bomba
não iiadnão admite que ninguém se dê
não iiadao luxo de morrer de câncer.
[...]
A bomba
não iiadÉ câncer. 
(Lição de coisas, 1962)
Vinicius de Moraes, mesmo depois do fim da guerra, também se deteve no sofrimento mundial, mergulhando na imagem da "Bomba de Hiroxima". Esse poema (na verdade, uma letra de canção), todos nós conhecemos bem, musicado na voz de Ney Matogrosso: 
	Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas 
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas 
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam 
Da rosa da rosa 
Da rosa de Hiroxima [...]
(1962)
Muitos poetas fazem uso insistente da metalinguagem, que se manifesta junto com a preocupação social e política: para que serve a poesia, para falar de sentimentos ou do mundo exterior? A poesia é ou não a arte da palavra? No lindo "O poema", João Cabral de Melo Neto diz: 
	A tinta e a lápis
Escrevem-se todos 
Os versos do mundo. 
Que monstros existem
Nadando no poço
Negro e fecundo?
Como o ser vivo
Que é um verso,
Um organismo
Com sangue e sopro,
Pode brotar
De germes mortos?
[...]
(O engenheiro, 1943-1945)
E depois? O que vem?
São tantos os escritores importantes de 1945 em diante que, para cada um deles devemos dar atenção particular. Unidos pela época (guerra fria, bomba atômica, lutas raciais, EUA, (capitalismo), embora diferentes entre si, trouxeram à literatura brasileira da segunda metade do século 20 o intimismo, a visão crítica política, reflexões sobre a poesia e o mundo regional. 
Muitos historiadores dizem que o mundo tal qual a história o conhecia deixou de existir a partir da década de 1950. Televisão, liberação feminina, eletrodomésticos novos, telecomunicações muito rápidas, urbanização maciça... Todo esse novo mundo estará vinculado à nova cultura de massa, não com a cultura letrada nem com a cultura popular. 
Mas o que vai acontecer com a literatura? Tudo e nada ao mesmo tempo. Dizem que esse é o mundo pós-moderno. Mas essa já é outra história... E os escritores no Brasil participam dela. Enquanto isso, "repare" num trecho de Cecília Meireles, a poeta dessa geração que, já em 1938, era premiada pela Academia Brasileira de Letras: 
	Serenata
Repara na canção tardia
Que timidamente se eleva,
Num arrulho de fonte fria.
O orvalho trem sobre a treva
E o sonho da noite procura
A voz que o vento abraça e leva.
Repara na canção tardia
Que oferece aum mundo desfeito
Sua flor de melancolia.
[...]
(Viagem, 1939)
*Márcia Lígia Guidin é doutora em Letras pela USP, ensaísta e editora.
	Fonte: http://educacao.uol.com.br/portugues/modernismo-no-brasil---a-3-geracao-critica-social-e-metalinguagem.jhtm. Acessado em 03 fev. de 2011.
Cultura africana
http://www.youtube.com/watch?v=pWU3HBm1GG4
Meio ambiente e história
http://www.youtube.com/watch?v=zlaiQwZ2Bto
http://www.paisagemsubmersa.com.br/
http://www.socioambiental.org/
Gênero e Historia 
http://www.culturabrasil.com.br/programas/supertonica/arquivo-11/laerte-reflexoes-sobre-genero
http://www.pagu.unicamp.br/

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