Buscar

Resumo Micologia - bloco 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Resumo Parasitologia - bloco 3 (Micologia)
Introdução
Os fungos são eucariotos, seres heterotróficos e sem pigmento fotossintético (clorofila), realizam uma digestão extracelular (onde enzimas digestivas são lançadas no meio externo, ligado ao desenvolvimento das micoses), têm parede celular (permite aquisição de nutrientes), sua membrana plasmática apresenta ergosterol, podem ser unicelulares ou multicelulares, não são móveis, e realizam reprodução sexuada e também assexuada.
Alguns fungos se associam nas micorrizas, ais quais são interações simbióticas entre fungos e angiospermas. As hifas dos fungos revestem as raízes das angiospermas, aumentando a superfície de captação de água e a angiosperma fornece carboidratos ao fungo. ]
Os líquens são associações entre algas e fungos, que são marcadores de poluição. O fungo aumenta a superfície de captação de água para a alga e esta fornece carboidratos ao fungo.
Cogumelo é um corpo de frutificação, presente na reprodução sexuada. Pode ser utilizado na culinária, mas alguns produzem toxinas. 
As hifas são estruturas tubulares que se replicam e o conjunto de hifas é um micélio. As hifas podem se ramificar, podendo ou não apresentar septos em sua estrutura. As hifas apresentam em suas extremidades esporângios, os quais contém os esporos e os mesmos irão se dispersar e, quando atingirem novas superfícies, formarão novas hifas. Há hifas aéreas, as quais estão acima da superfície do substrato, mas as hifas vegetativas estão no interior do substrato. As hifas aéreas contém conídeos, os quais estão envolvidos na reprodução assexuada.
As leveduras realizam reprodução assexuada por brotamento, no qual quando as células filhas não se libertam há formação de pseudo-hifas. Para que o brotamento aconteça, é necessário que a parede celular se expanda durante a replicação. Há emergência do broto, replicação do DNA,migração nuclear, separação dos núcleos, citocinese e liberação do broto.
As leveduras apresentam um crescimento blástico, enquanto que os fungos filamentosos apresentam crescimento tálico, onde a hifa irá apresentar complexo apical, o qual permite a organização de seu crescimento. Esse complexo apical reúne toda a maquinaria, a qual está envolvida na síntese de parede celular, permitindo um crescimento polarizado.
Em fungos filamentosos apresentam hifas septadas, na maioria das espécies, no entando o septo não é completo pois tem poros. As hifas são consideradas cenocíticas. Quando uma hifa se rompe mecanicamente, os poros encontrados nos septos das hifas podem ser tampados pelos corpos de Woronin, como se fossem uma rolha.
A fase assezuada é considerada a fase em que o fungo encontra-se no seu estado “anamórfico”. A fase sexuada é considerada a fase em que o fungo encontra-se no seu estado “teleomórfico”. A maior parte do tempo, os fundos se reproduzem de maneira assexuada e encontram-se em seu estado anamórfico. A reprodução assexuada pode ocorrer por fragmentação da hifa ou através da formação de conídios/esporos assexuados.
blastoconídios/blastosporos = brotamento da levedura ou da hifa
clamidoconídios/clamidósporos = brotamento a partir da hifa e espessamento da parede celular
artoconídios/artrósporos = dentro da hifa
Os fungos têm capacidade de crescimento a 37°C e nas condições redutores do tecido, capacidade de evasão do sistema de defesa. 
Alguns fungos crescem somente como leveduras e outros somente como hifas. No entanto outros têm dimorfismo dependendo de condições ambientais.
Micoses
MICOSES SUPERFICIAIS
São micoses que causam infecção das camadas da pele que contém queratina, a qual é nutriente essencial ao fungo. São micoses que afetam a camada córnea da pele, unhas e pelos. São fungos que se mantém apenas na superfície, por não serem capazes de colonizar tecidos mais profundos. São fungos que apresentam tempo de geração curtos, apresentando alta proliferação para garantir infecção. Induzem alterações apenas estéticas, uma vez que as espécies não são muito virulentas. São fungos que estão no limite entre saprofitismo e parasitismo verdadeiro. As micoses superficiais não apresentam dor ou prurido.
piedras = são as piedras branca (causada por Trichosporum sp.) e as piedras negras (causadas por Piedraia hortae). Esses fungos são filamentosos e liberar artroconídeos, os quais não septados e apresentam cadeias contínuas. Não é causada por falta de higiene, pois uma vez que o fungo coloniza a haste do pelo for massa adesiva que não sai com a lavagem. Trichosporum sp. é um fungo que cresce na haste do cabelo e não apresenta colonização. Pediculus humanos captis forma massa branca que pode se assemelhar com lêndeas.
Ptiríase versicolor = é a micose de praia, causada por Malassezia furfur. No entanto, não são adquiridas na praia e podem acontecer em qualquer época do ano. É um fungo lipofílico, o qual para crescer bem necessita de fonte de lipídeos, por isso coloniza regiões de pele gordurosa. É um fungo presente na microbiota, mas quando há desequilíbrio muda de forma e cresce promovendo lesões hiprocromáticas ou hipercromáticas.
Como fatores predisponentes temos peles mais oleosas, alta exposição a radiação solar (uma vez que o bronzeamento promove aumento da visualização, mas sem aumentar a extensão ou gravidade da lesão). A hiperpigmentação das lesões é ocasionada pela produção de melanina, a hipopigmentação se dá em função de menor quantidade de melanina, que é explicada pela produção de ácidos dicarboxilícos que inibem a tirosinase, a qual produz melanina.
MICOSES CUTÂNEAS
As micoses cutâneas apresentam capacidade de digerir queratina e colonizar tecidos mais profundos. São causadas por fungos dermatófitos, os quais parasitam a pele e os fâneros. Esses fungos utilizam a queratina como alimento e apresentam enzimas que degradam-na. Com isso há promoção de dano mais que estético. O trauma ou maceração favorecem a entrada do fungo no tecido, em função da queratina macerada ser mais mole. O suor nas mãos, pés e embaixo das mamas também são áreas de queratina mais mole, o que favorece a entrada dos fungos no tecido.
tinha dos pés (pé de atleta) = causada por Trichophyton rubrum e T. mentagrophytes. Acomete os espaços interdigitais dos pés, causando fissuras, prurido, pele macerada, predisposição à infecção piogênica.
tinha da região inguinocrural = causada por Trichophyton rubrum e T. mentagrophytes. Acomete a região ingruinocrural, causando lesões descamativas, eritema, prurido, sensação de queimação. (sungas apertadas)
tinha das unhas (onicomicose) = causada por Trichophyton rubrum. Ocorre proliferação, escurecimento, espessando e descolando as unhas e também putrefação da queratina e liberação de toxinas que exalam odor forte característico.
tinha do couro cabeludo ou tinha capitis ou tonsurante = causada por Microporum canis e Trichophyton tonsurans. Lesão de pelo e pele, pelo cortado pelo fungo, lesões inflamatórias com exsudado purulento.
Oportunistas
Diferente dos protozoários, os fungos podem ser saprófitas, não sendo parasitas obrigatórios. Quando os fungos encontram um hospedeiro e promovem dano tecidual ai sim serão patogênicos. 
A fim de conquistar determinado nicho ecológico os fungos apresentam fatores de virulência, com os quais lutam contra bactérias e protozoários no ambiente, mas também contra a sistema imune. Um fator de virulência que garante o crescimento no hospedeiro é a capacidade de resistir as temperaturas de 37°C. 
Os fungos oportunistas precisam que o hospedeiro esteja imuno comprometido para que possam estabelecer a infecção. Os fungos oportunistas são: Criptococcus neoformans, Candida albicans e Aspergillus fumigatus. Características:
baixar patogenicidade
saprófitas do ambiente ou da pele
infectam imuno comprometidos
CRIPTOCOCCOSE
É micose produzida por Criptococcus neoformans, sendo uma micose sistêmica que pode se estabelecer em qualquer tecido. Criptococcus eram considerados fungos ambientais. Apresentam ao seu redor cápsula de mucopolissacarídeos. Criptococcus neoformans é obrigatoriamenteoportunista e cosmopolita. É uma micose sistêmica adquirida por esporos ou leveduras dessecadas do ambiente por inalação. O fungo está presente em excretas ou fezes de pombos. Quando os pombos batem as asas criam aerossóis das fezes espalhando o fungo. Os pombos são vetores, não é transmitido de pessoa a pessoa. Uma vez inalados, os esporos chegam até os alvéolos e se desenvolverá a infecção primária no pulmão. Se a infecção não for debelada no pulmão, a mesma se espalha por disseminação sanguínea, podendo atravessar a BHE causando meningite criptocóccia, a qual geralmente leva ao óbito.
Tem capacidade de crescer e desenvolver a 37°C. A cápsula polissacarídea é produzida antes do fungo se reproduzir, sendo fundamental para sobrevivência no ambiente e no hospedeiro, pois ajuda na evasão do sistema imune, apresenta estruturas que se alternam a fim de não serem reconhecidas pelo sistema imune, e o mesmo apresentará dificuldade em produzir anticorpos específicos. A cápsula inibe a migração de leucócitos e a ação do complemento, bem como a produção de citocinas, interfere na apresentação de antígenos e previne contra fagocitose por macrófagos, já que aumentam muito o tamanho do fungo. Há produção de melanina, a qual é idêntica a presente na pele humana, protegendo o fungo contra predadores, altas temperaturas, radiação UV e metais pesados. No hospedeiro, a melanina reduz a fagocitose, pois a melanina interfere na interação do fungo com receptores Toll, reduz o efeito antifúngico.
O grau de infecção depende da ação do sistema imune, pacientes com HIV, em quimio e radioterapia, bem como corticoterapia prolongada apresentam diferentes graus de imunossupressão:
criptococcose pulmonar = pode acometer os imuno competentes, apresentando sintomatologia similar a qualquer infecção pulmonar, sendo controlada pelo sistema imune saudável
criptococcose pulmonar regressiva assintomática = acomente indivíduos com imunossupressão leve
criptococcose pulmonar progressiva = acomete indivíduos com maior imunossupressão, apresenta tosse, febre e pode apresentar hemoptise, a qual favorece a criptococcose disseminada (meningoencefalite)
A criptococcoma de pulmão parece um tumor, sendo um aglomerado de fungos, possivelmente fibrosado em função da tentativa de controle d infecção pelo sistema imune. Apresenta difícil diagnóstico, o qual é realizado pelo escarro. 
CANDIDÍASE
Candida albicans é saprófito da pele e das mucosas humanas. Normalmente estão em equilíbrio com a microbiota. Caso haja imunossupressão leve ou grave, há desequilibrio e aumento da proliferação do fungo. A candida está adaptada a pH ácido, a temperatura de 37°C, os quais juntamente com umidade são as condições ideais para o crescimento fúngico. A Candida parapsilosis é a segunda maior causadora de candidíase. Na mucosa genital há prurido insuportável, e coçar com as unhas causa lesão, o que permite a chegada do fungo na circulação sistêmica, possibilitando a disseminação, podendo atingir qualquer tecido, além de permitir a entrada de outras bactérias. Quando coloniza a pele e as mucosas apresenta-se como levedura, e quando invade os tecidos assumem a forma filamentosa de pseudo-hifas e hifas. Quando for sistêmica causa candidemia, endocardite, meningite e/ou lesões no fígado, baço, rins, ossos, pele, tecido subcutâneo pele ou outros tecidos.
ASPERGILOSE
São infecções causadas por fungos totalmente ambientais. Primeiramente a infecção se dará por inalação de matéria orgânica em ambientes abertos. Aspergillus sp. são saprófitos ambientais e seu mecanismo de patogênese promove doenças graves, são fungos cosmopolitas. Não são polimórficos, sendo filamentoso e ao final da hifa há dilatação contendo conídeos. Cannabis sativa é planta que apresenta simbiose com Aspergillus sp., portanto, os usuários de maconha apresentam aspergilose por inalação dos esporos. Há presença de aspergilomas, principalmente nos pulmões. Há infecções nosocomiais em centros cirúrgicos, nos quais os esporos chegam por ductos de ar condicionado e caem sobre os pacientes que estão na mesa de cirurgia. Quando invasiva causa infecção nosocomial, interior de vasos sanguíneos causa hemorragias e infartos (necrose e cavitação).
Micetismo e micotoxicose
O micetismo é o envenenamento ou intoxicação por ingestão de macrofungos (cogumelos). Envenenamento ou intoxicação por ingestão de alimentos contaminados por fungos que produzem toxinas, as quais ficam impregnadas nos alimentos.
MICETISMO
Os cogumelos são corpos de frutificação formados na fase sexuada dos basidiomicetos, derivado de micélio mais organizado. As hifas são dicarióticas, pois os núcleos não se fundiram. No “chapéu” do cogumelo há meiose que forma hifas haploides.
Os fungos apresentam tipos conjugativos 𝛂 e 𝛃, os quais são complementares e funcionam como se fossem sexos. A fusão desses tipos conjugativos forma a hifa diploide através de plasmagonia. A meiose acontece em uma estrutura chamada basídio, formando hifas haploides 50% 𝛂 e 50% 𝛃, as quais serão dispersas e formarão hifas haploides. Se essas hifas complementares se encontrarem irão formar hifas por toda a vida. A fusão dos núcleos acontece no basídio jovem. O corpo do cogumelo é chamado de basideocarpo. As toxinas presentes nos cogumelos são:
toxinas citolíticas = ciclopeptídeos (falotoxinas - adentram a circulação sanguínea no caso de lesão, afinidade pela membrana dos hepatócitos - e amanitinas - atuam na inibição proteica, acumulam-se no fígado e nos rins), orelaninas (termoestáveis e atuam como agentes peroxidantes de membrana) e giromitina (degradada por aquecimento)
neurotoxinas = podem ser derivados isoxazólicos, promove alucinação persistente, pois o metabolismo das moléculas dela é lento. Podem ser derivados indólicos que apresentam ação semelhante a do álcool e a mesma é muito rápida, pois o indol é muito volátil, possível tratamento para depressão. E a muscarina.
coprina = usada na dependência ao álcool, pois inibe a acetaldeído desidrogenase.
MICOTOXICOSE
As aflatoxinas são produzidas por Aspergillus flavos parasita, mas na infecção não produzem toxina. Os esporos germinam e produzem a toxina, e tais esporos podem ser carreados por insetos em contato com grãos. Os bolores crescem e produzem toxina, que podem ser hepatotóxicas, carcinogênicas. Essas toxinas podem se acumular no leite, em ovos e na carne. 
Os tricotecenos (sesquiterpenos) são produzidos pelo gênero Fusarium sp., promove dores de cabeça, febre, inflamação intensa no tubo gastrintestinal e hemorragia. São considerados armar biológicas. A toxina é um agente pleotrópico que interfere na síntese de DNA, RNA e proteínas. 
As fumosinas são produzidas por Fusarium verticilliadus. São toxinas inibidores competitivos de ceramida, a qual está envolvida na síntese de esfingosina, relacionadas à proliferação celular e apoptose. Acumulam-se no fígado e interferem no metabolismo de esfingolipídeos.
Ergotamina é um alcaloide responsável pelo desenvolvimento do ergotismo. Produzida pelo fungo Claviceps purpurea, o qual se desenvolve no centeio. O ergotismo apresenta como sintomas calor na musculatura, espasmos, contrações involuntárias, alucinação, histeria, falta de ar, vasoconstrição e até gangrena. Essa toxina é um forte vasoconstritor, promove aborto. 
Dimórficos térmicos
MICOSES SUBCUTÂNEAS
São micoses que afetam derme, músculos, fáscia, ossos e tecido conjuntivo, por fungos demaliáceos, os quais produzem melanina. Esses fungos são inoculados mecanicamente (por trauma mecânico) no tecido subcutâneo, podendo se disseminar para olhos, cérebro. Os traumas podem ser devido a furos no dedo com espinho de plantas, o que rompe a barreira da pele e inoculando o fungo, isso porque o fundo está naturalmente em solos, vegetais e madeira em decomposição.
A esporotricose é uma doença que acomete principalmente pessoasque trabalham com vegetação. É causada por Sphorotrix schenkii. As lesões decorrentes do desenvolvimento do fungo podem aparecer meses depois do trauma e algum tempo depoishá formação de nódulo macio, que apresenta capacidade de deslocamento. No entanto, tal nódulo pode se fixar e formar úlcera semelhante a presente na leishmaniose. Tal lesão ulcerosa apresenta leveduras e corpos asteroides. O fungo se espalha por via linfática, gerando lesões ao longo do caminho dos vasos linfáticos. As lesões podem formar crostas e podem inchar o membro, em função da dificuldade de retorno venoso. Podem ser lesões escuras em função da produção de melanina, a qual é um fator de virulência.
MICOSES SISTÊMICAS
A infecção começa no pulmão, uma vez que a aquisição dos esporos é por via inalatória e através disso pode atingir quaisquer tecidos. Esses fungos estão presentes em solos secos e alcalinos, são patógenos verdadeiros e apresentam dimorfismo térmico. As micoses apresentam sintomas iniciais difusos e pouco específicos, similares a dengue. Dentre os sintomas há tosse seca, podem sair leveduras, mas nunca se observou transmissão pessoa a pessoa.
Paracoccodioidimicose = causada por Paracoccidioides brasiliensis, cuja infecção primária é pulmonar, que pode causar infecções secundárias em pele e mucosas. É um fungo dimórfico térmico e esta micose afeta principalmente homens, pois o estradiol e a progesterona impedem o brotamento múltiplo, portanto, não sendo comum em mulheres. Em sua forma saprofítica apresenta hifas com microconídeos, mas na lesão apresenta leveduras características produto de brotamento múltiplo, portanto, não sendo comum em mulheres. 
Histoplasmose = causada por Histoplasma capsulatum apesar do nome não apresenta cápsula. Esta associada às fezes de morcegos, sendo comum em cavernas. É adquirido pela via inalatória e ao chegar ao pulmão se converte em sua forma parasita intracelular. No ambiente forma hifas com macroconídeos arredondados e com tubérculos. Esses macroconídeos são chamados de estalagmosporos. No pulmão os conídeos são fagocitados e se replicam nos macrófagos que estão participando da imunidade inata, podendo disseminar para fígado e baço. Há formação de granulomas há fibrose e deposição de cálcio.

Continue navegando