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BENS COMPLETO.

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BENS.
Seria toda coisa corpórea ou incorpórea que tem utilidade para o homem e que é suscetível de apropriação jurídica, ou seja, tudo aquilo que tem importância para o mundo do direito e que tem utilidade para o homem.
→ Podem ser → economicamente apreciáveis→são os bens que tem um preço, ou seja, um valor em dinheiro.
 → Dir. de personalidade→ os dir. da personalidade apesar de serem incorpóreos eles são considerados bens.
 → atividades e serviços → as atividades e os serviços embora não sejam coisas corpóreas são bens, são uteis e são suscetíveis de apropriação jurídica.
→ coisa x bens
(espécie) x (gênero) → bens é um conjunto de gênero dentro o qual estaria às coisas. O que são coisas? As coisas seriam os bens corpóreos. 
Patrimônio Jur. → são um conjunto de bens economicamente mensuráveis. 
→ garantia dos credores→ é com o patrimônio que a pessoa vai obter a garantia dos credores.
→ dignidade → eu preciso ter um patrimônio mínimo para assegurar minha dignidade.
CLASSIFICAÇÃO 
CORPOREOS X INCORPOREOS.
Os corpóreos são aqueles que têm matérias (coisas) e os incorpóreos são aqueles abstratos que não tem matérias, mas que também são suscetíveis de apropriação jurídica. 
FUNGIVEIS X INFUGIVEIS. 
Fungíveis são os bens substituíveis e infungíveis são os bens insubstituíveis. 
CONSUMIVEIS X INCOSUMIVEIS. 
→ destruição imediata → são aqueles bens que se esgotam no primeiro minuto, que tem uma destruição imediata.
→ consumibilidade de direito → quando um objeto cumpriu sua função sendo consumível.
→ vontade humana → quando transformamos um objeto consumível em inconsumível por vontade própria.
DIVISIVEIS X INDIVISIVEIS.
Divisíveis são aqueles que eu posso dividir mantendo características e valor, já os indivisíveis podem ser divididos, mas perdem o valor econômico e as suas características. 
→origens →natureza → têm bens que são indivisíveis pela sua própria natureza.
 →determinação legal → já outros bens são indivisíveis por determinação legal, ou seja, por leis. 
 →vontade das partes → quando um bem é divisível, mas por vontade das partes ele se torna indivisível. 
MÓVEIS X IMOVEIS.
Os bens móveis são aqueles que pode ser removidos sem alterar a sua substancia, já os bens imóveis eles não podem ser removidos nem sofrer alteração em sua substancia.
Imóveis → por sua própria natureza → os que foram feitos pra ser imóvel como o solo, o espaço aéreo que por sua própria natureza eu não posso transportar.
 → por acessão artificial → algo que nós incorporamos ao solo como, por exemplo, as construções ou plantações. 
 → por acessão natural. → algo que naturalmente se incorporou ao solo de forma natural.
 → por determinação legal (art.80) → a própria lei já determina que é imóvel.
 Móveis → por sua própria natureza → os que foram feitos pra ser móvel como os automóveis, que por sua própria natureza foram feitos para ter mobilidade.
 → por determinação legal. (art.83) → a própria lei já determina que seja móvel.
 → moveis por antecipação → quando transformamos os imóveis em móveis por vontade humana.
Semoventes → semoventes são bens moveis, ou seja, os animais eles são dotados de movimentos próprios, eles são coisas.
PRINCIPAIS X ACESSORIOS.
Os principais são os que existem por si, abstrata ou concretamente, independentes de outros (ex.: o solo, um crédito, uma joia, etc.). Exercem função e finalidade independentemente de outra coisa. Já os acessórios são aqueles cuja existência pressupõe a existência de um bem principal (ex.: uma árvore em relação ao solo, um prédio em relação ao solo, a cláusula penal, o contrato de fiança em relação ao contrato de locação, os juros, os frutos, etc.).
→ Principio da gravitação jur. → o bem acessório segue o principal, Por essa razão, quem for o proprietário do principal, será também do acessório; a natureza do principal será a do acessório. 
Trata-se do princípio da gravitação jurídica (um bem atrai o outro para a sua órbita, comunicando-lhe seu próprio regime jurídico). Isto também se aplica aos contratos: se o contrato principal for nulo, nula também será a fiança, que é cláusula acessória (já o contrário não é verdadeiro – se nula a fiança o contrato principal pode ser válido). O credor que tem direito de receber uma coisa pode reclamar os seus acessórios. 
6.1. Acessão
Aumento do valor ou do volume da propriedade devido a forças externas, fatos eventuais ou fortuitos como formação de ilhas, aluvião, avulsão, abandono de álveo, construções de obras e plantações, não é indenizável.
6.2. Pertenças (facilitar ou conservar) Art. 93. 
 Pertenças são bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro (ex.: moldura de um quadro, acessórios de um carro, etc.).
 Só são pertenças os bens que não forem partes integrantes, isto é, aqueles que, se forem retirados do principal não afetam a sua estrutura. Ex.: Uma casa é composta por diversas partes integrantes. Uma porta ou uma janela são fundamentais para a existência da casa. Já o ar condicionado pode ser considerado como pertença. Da mesma forma os instrumentos agrícolas em relação a uma fazenda.
6.3. Rendimentos (economia pecuniária dos feitos)
São os frutos civis ou prestações periódicas em dinheiro, decorrentes da concessão do uso e gozo de um bem (ex.: aluguel).
6.4. Acessórios → produtos → é aquilo que eu retiro e não reproduz.
 → frutos → naturais → própria força orgânica da coisa (ex.: frutas, crias de animais, ovos, etc.).
 → industrial → engenho humano (ex.: produção de uma fábrica).
 → civil → juros de caderneta de poupança, aluguéis, dividendos ou bonificações de ações, etc.
 → pendentes → são os ligados ás coisas que os produziu.
 → colhidos ou percebidos → são os frutos já destacados da coisa principal, mas ainda existentes já separados em estantes ou armazenados em depósitos. 
 → estocados → são os frutos já destacados, que se encontram estocados e armazenados para a venda.
 → percipiendos → são aqueles que deveriam ter sido colhidos mas não foram. 
 → consumidos → são os que não mais existem.
BENFEITORIAS.
São obras ou despesas que se fazem em um bem móvel ou imóvel, para conservá-lo, melhorá-lo ou embelezá-lo.
→ Necessárias → as que têm por fim conservar ou evitar que o bem se deteriore (ex.: reforços em alicerces, reforma de telhados, substituição de vigamento podre, etc.). 
→ úteis → são as que aumentam ou facilitam o uso da coisa (ex.: garagem, instalação de aparelho hidráulico moderno, etc.). 
→ voluptuárias → são as de mero embelezamento, recreio ou deleite, que não aumentam o uso da coisa (ex.: uma pintura artística, ajardinamento, piscina, churrasqueira, etc.).
→ Não são benfeitorias → acessão artificial → obra feita na coisa já existente, criando coisa nova, como as construções e plantações (ex.: construção de um quarto a mais na casa, atelier, etc.).
→ Reembolso → Necessárias → indeniza.
 → úteis → indeniza, não indeniza.
 → voluptuárias → não indenizam, mas pode ser levantada.
SINGULARES X COLETIVOS.
Bens singulares são coisas consideradas em sua individualidade, representadas por uma unidade autônoma e, por isso, distinta de quaisquer outras.
Bens coletivos são os que, sendo compostos de várias coisas singulares, são considerados em conjunto, formando um todo homogêneo.
PUBLICOS X PRIVADOS.
Os bens públicos são os que pertencem a uma entidade de direito público interno:União, Estados, Distrito Federal, Territórios, Municípios, Autarquias, etc. 
 Os bens particulares são os que pertencem às pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado.
→ espécies → bem de uso comum → Destinado à utilização do público em geral; podem ser usados sem restrições por todos, sem necessidade de permissão especial (ex.: praças, jardins, ruas, estradas, mares, rios, praias, etc.). Não perdem a característica de uso comum se o Estado regulamentar seu uso, ou torná-lo oneroso (ex.: pedágio nas rodovias, fechamento de uma praça à noite por questão de segurança, etc.).
 → bem de uso especial → Imóvel (edifícios ou terrenos) utilizado pelo próprio poder público para a execução de serviço público (ex.: prédios onde funcionam tribunais, escolas públicas, hospitais públicos, secretarias, ministérios, etc.). 
 → dominicais → São os bens que constituem o patrimônio disponível da pessoa jurídica de direito público. Abrange os bens móveis e imóveis. Na verdade são os outros bens públicos, por exclusão (pois não são de uso comum do povo e nem têm uma destinação especial). Eles são desafetados não exercem função.
BENS NO COMÉRCIO X FORA DE COMÉRCIO.
Bens fora do comercio ou inalienáveis, consistentes nos bens que não podem ser negociados. A expressão comercio é utilizada no sentido da possibilidade de circulação e transferências de bens de um patrimônio para outro. 
→ fora → inapropriáveis pela própria natureza → uso inexaurível (ar, luz solar, etc.)
 → inalienáveis pela vontade humana → bens que, por ato de vontade, em negócios gratuitos, são excluídos do comércio jurídico, gravando-se a clausula de inalienabilidade/impenhorabilidade. 
 → Legalmente inalienáveis → bens públicos, das fundações, terras indígenas, bem de família e bens gravados com cláusula de inalienabilidade.
 BEM DE FAMILIA. 
É um instituto do direito civil pelo qual se vincula o destino de um prédio para ser domicílio ou residência de sua família, podem os cônjuges ou entidade familiar (famílias legítimas ou às uniões estáveis entre homem e mulher).
CONVENCIONAL
→ escritura pub. → tem direito ao bem de família mediante escritura pública. 
 → inalienabilidade e impenhorabilidade → Com a instituição o bem se torna inalienável e impenhorável. E o bem fica isento de execuções por dívidas posteriores à instituição.
 → duração limitada → A duração da instituição é até que ambos os cônjuges faleçam, sendo que, se restarem filhos menores de 18 anos, mesmo falecendo os pais, a instituição perdura até que todos os filhos atinjam a maioridade. Falecendo um dos consortes o imóvel não entrará em inventário e nem será partilhado enquanto viver o outro. Se este também falecer, deve-se esperar a maioridade de todos os filhos. O bem entrará em inventário para ser partilhado somente quando a cláusula for eliminada. A dissolução da sociedade conjugal, por si só, não extingue o bem de família.
 → 1/3 do patrimônio liquido → você pode destinar parte de seu patrimônio (desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido)
 → não atinge o supérfluo → coisas de dentro.
 → exceções → não pagamento de condomínio e tributos.
LEGAL ( LEI 8009/90)
 → menos valor ou dois anos → Se a entidade familiar for possuidor de vários imóveis, a impenhorabilidade recairá sobre o de menor valor.
Vimos que o bem de família do Código Civil só pode ser penhorado em duas hipóteses: tributos devidos em relação ao próprio bem imóvel ou condomínio.
 → exceções → • crédito de trabalhadores da própria residência.
 • hipoteca.
 • financiamento.
 • cobrança de impostos devidos em função do imóvel.
 • condomínio.
 • pensão alimentícia.
 • bem adquirido com produto de crime.
 • fiança em locação.

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