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Bens jurídicos

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Introdução
1. A todo direito subjetivo (faculdade de agir do sujeito) deverá corresponder um determinado bem jurídico. Os bens jurídicos podem ser materiais, como um terreno (objeto do direito de propriedade), podem ser imateriais, como a honra (objeto de direito da personalidade). Pode ser ainda uma prestação (que corresponde a atuação de um devedor).
Classificação dos bens jurídicos
1. Bens considerados em si mesmos
1.1. bens imóveis e móveis
1.2. bens fungíveis e infungíveis
1.3. bens consumíveis e inconsumíveis
1.4. bens divisíveis e indivisíveis
1.5. bens singulares e coletivos
2. Bens reciprocamente considerados
2.1. bem principal e bens acessórios
2.1.1. bens acessórios:
a) frutos;
b) produtos;
c) rendimentos;
d) benfeitorias (necessárias, úteis e voluptuárias)
3. Bens públicos e particulares
A disciplina Bens de Família, será estudado em Direito de Família. 
Dos bens considerados em si mesmos
Bens corpóreos e incorpóreos 
1. Bens corpóreos são aqueles que têm existência material, perceptível pelos nossos sentidos.
2. Os bens incorpóreos, que são aqueles abstratos, de visualização ideal (não tangível). Tendo existência apenas jurídica, por força da atuação do Direito.
Bens imóveis e móveis
1. Bens imóveis são aqueles que não podem ser transportados.
2. Bens móveis, por sua vez, são os passíveis de deslocamento.
3. A distinção legal tem especial importância prática, pois a alienação de bens imóveis reveste-se de formalidades não exigidas para os móveis. Por exemplo: só se pode operar a aquisição da propriedade imobiliária se ao título aquisitivo (em geral o contrato) se seguir a solenidade do registro.
4. Classificação dos bens imóveis:
· Imóveis por sua própria natureza: pertencem a esta categoria “o solo com a sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais, compreendendo as árvores e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo.
· Imóveis por acessão física, industrial ou artificial: É tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao solo, como a semente lançada à terra, os edifícios e construções, de modo que se não o possa retirar sem destruição ou dano (art. 79). Vale advertir não perderem a natureza de imóveis os materiais provisoriamente separados de um prédio para nele mesmo se reempregarem (ex.: retirada de telhas, enquanto se reformam as vigas de sustentação da casa, para nesta voltarem a ser reempregadas, ao final da obra) e, bem assim, as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local (art. 81, I e II).
· Imóveis por acessão intelectual: São os bens que o proprietário intencionalmente destina e mantém no imóvel para exploração industrial, aformoseamento ou comodidade. Exemplos típicos são os aparelhos de ar condicionado e escadas de emergência.
· Imóveis por determinação legal: Nessa categoria não prevalece o aspecto naturalístico do bem, senão a vontade do legislador. Principalmente por imperativo de segurança jurídica, a lei civil optou por considerar tais bens de natureza imobiliária. Consideraram-se imóveis por força de lei “os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram”, bem como “o direito à sucessão aberta” (art. 80, I e II).
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
II - o direito à sucessão aberta.
Obs.: Isso é melhor compreendido quando se estuda as disciplinas de Direitos Reais e Direito das Sucessões. 
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:
I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local;
II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.
5. Classificação dos bens móveis 
· Móveis por sua própria natureza: São aqueles bens que, sem deterioração de sua substância, podem ser transportados de um local para outro, mediante o emprego de força alheia. É o caso dos objetos pessoais em geral (livros, carteiras, bolsas etc.).
· Móveis por antecipação: São os bens que, embora incorporados ao solo, são destinados a serem destacados e convertidos em móveis, como é o caso, por exemplo, das árvores destinadas ao corte.
· Móveis por determinação legal: São bens considerados de natureza mobiliária por expressa dicção legal.
6. Energias: O Novo Código Civil atualiza a disciplina normativa, considerando móveis: “as energias que tenham valor econômico, os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes, os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações” (art. 83, I).
7. Semoventes: Os semoventes são os bens que se movem de um lugar para outro, por movimento próprio, como é o caso, seguindo entendimento tradicional, dos animais. Sua disciplina jurídica é a mesma dos bens móveis por sua própria natureza, sendo-lhes aplicáveis todas as suas regras correspondentes (art. 82 do CC/2002).
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
I - as energias que tenham valor econômico;
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.
Bens fungíveis e infungíveis
1. Bens fungíveis são aqueles que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. É uma classificação típica dos bens móveis. Exemplos: café, soja, minério de carvão. O dinheiro é um bem fungível por excelência.
2. Bens infungíveis, por sua vez, são aqueles de natureza insubstituível (ex.: uma obra de arte).
Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.
Bens consumíveis e inconsumíveis
1. Bens consumíveis são os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, bem como aqueles destinados à alienação. É o caso do alimento.
2. Bens inconsumíveis são aqueles que suportam uso continuado, sem prejuízo do seu perecimento progressivo e natural (ex.: o automóvel).
3. Bens destinados à alienação, como um aparelho celular vendido em uma loja especializada, adquirem, por força de lei, a natureza de consumíveis. Por outro lado, nada impede seja considerado inconsumível, pela vontade das partes, um determinado bem naturalmente consumível: uma garrafa rara de licor, apenas exposta à apreciação pública.
Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação.
Bens divisíveis e indivisíveis
1. Bens divisíveis são os que podem ser repartidos em porções reais e distintas, formando cada uma delas um todo perfeito. Caso contrário, são bens indivisíveis.
Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.
2. Observe-se que os bens poderão ser indivisíveis:
a) por determinação legal (o módulo rural, a servidão);
b) por convenção (em uma obrigação de dinheiro que deva ser satisfeita por vários devedores, estipulou-se a indivisibilidade do pagamento);
c) por sua própria natureza (um animal).
Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.
Bens singulares e coletivos
1. Bens singulares são coisas consideradas em sua individualidade, representadas por uma unidade autônoma.
· Simples: quando as suas partes componentes encontram-se ligadas naturalmente (uma árvore, um cavalo).
· Compostos, quando a coesão de seus componentes decorre do engenho humano (um avião, um relógio).
2. Bens coletivos são os que, sendo compostos de várias coisas singulares,são considerados em conjunto, formando um todo homogêneo (uma floresta, uma biblioteca). As coisas coletivas formam universalidades de fato ou de direito:
· Universalidade de fato é o “conjunto de coisas singulares simples ou compostas, agrupadas pela vontade da pessoa, tendo destinação comum, como um rebanho, ou uma biblioteca.
· Universalidade de direito consiste em um “complexo de direitos e obrigações a que a ordem jurídica atribui caráter unitário, como o dote ou a herança. A unidade é resultante da lei.
Art. 89. São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais.
Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.
Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias.
Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.
Dos bens reciprocamente considerados (arts. 92 a 97 do CC)
1. Principal é o bem que possui autonomia estrutural, ou seja, que existe sobre si, abstrata ou concretamente.
2. Acessório é aquele cuja existência supõe a do principal (art. 92 do CC/2002). Os bens acessórios seguem o principal (regra da gravitação, será visto melhor em direito das obrigações). São bens acessórios:
· os frutos;
· os produtos;
· os rendimentos (frutos civis);
· as pertenças
· as benfeitorias;
· as partes integrantes.
Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal.
Os frutos
1. Frutos são utilidades que a coisa principal periodicamente produz, cuja percepção não diminui a sua substância (ex.: a soja, a maçã, o bezerro, os juros, o aluguel). Percepção significa produzido ou colhido. Se a percepção da utilidade causar a destruição total ou parcial da coisa principal, não há que se falar, tecnicamente, em frutos.
2. Os frutos podem ser classificados quanto a sua natureza em:
· Naturais: são gerados pelo bem principal sem necessidade da intervenção humana direta.
· Industriais: são decorrentes da atividade industrial humana (bens manufaturados);
· Civis: são utilidades que a coisa frutífera periodicamente produz, viabilizando a percepção de uma renda (juros, aluguel).
3. Quanto a sua ligação com a coisa principal:
· Pendentes: são aqueles que ainda se encontram ligados à coisa principal, não tendo sido, portanto, destacados;
· Percipiendos: são aqueles que deveriam ter sido colhidos, mas não o foram;
· Estantes: são os frutos já destacados, que se encontram estocados e armazenados para a venda;
· Consumidos: são os que não mais existem.
Produtos
1. Também espécies de bens acessórios, os produtos são utilidades que a coisa principal produz, cuja percepção ou extração diminui a sua substância (ex.: pedras e metais que se extraem das minas e das pedreiras).
2. A alterabilidade da substância principal (do bem principal) é o ponto distintivo entre os frutos e os produtos.
Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico.
Rendimentos
1. Rendimentos consistem em frutos civis, a exemplo do aluguel, dos juros e dos dividendos.
Pertenças
1. As pertenças são “coisas acessórias destinadas a conservar ou facilitar o uso das coisas principais, sem que destas sejam parte integrante” (ex.: as máquinas utilizadas em uma fábrica, os implementos agrícolas, as provisões de combustível, os aparelhos de ar condicionado).
Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.
2. Vale acrescentar que as pertenças não se submetem à regra geral da “gravitação jurídica” (no sentido de que o acessório segue a sorte do principal), nos termos do art. 94 do CC.
Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.
Benfeitorias
1. Pode-se definir a benfeitoria como sendo a obra realizada pelo homem, na estrutura da coisa principal, com o propósito de conservá-la, melhorá-la ou embelezá-la.
2. Classificam-se em:
· Necessárias: as benfeitorias realizadas para evitar um estrago iminente ou a deterioração da coisa principal (ex.: reparos realizados em uma viga). 
· Úteis, aquelas empreendidas com o escopo de facilitar a utilização da coisa (ex.: a abertura de uma nova entrada que servirá de garagem para a casa) 
· Voluptuárias, quando empreendidas para mero deleite ou prazer, sem aumento da utilidade da coisa (a decoração de um jardim) (art. 96 do CC/2002).
Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias.
§ 1º. São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.
§ 2º. São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.
§ 3º. São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.
3. Toda benfeitoria é artificial, decorrendo de uma atividade humana, razão por que não se confunde com os acessórios naturais do solo (art. 97 do CC/2002).
Art. 97. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor.
4. Benfeitorias não se confundem com acessões industriais, previstas nos arts. 545 a 549 do Código Civil. Benfeitorias são obras ou despesas feitas em coisa já existente. As acessões industriais são obras que criam coisas novas (ex.: galpão construído para servir de garagem, que aumenta o volume da coisa principal).
Partes integrantes
1. Embora não disciplinadas expressamente pela legislação civil, entendem-se por partes integrantes os bens que, unidos a um principal, formam com ele um todo, sendo desprovidos de existência material própria, embora mantenham sua identidade. É o caso, por exemplo, de uma lâmpada em relação a um lustre, pois, mesmo admitindo-se a sua identidade autônoma, carece a lâmpada de qualquer utilidade individual.
Bens públicos e particulares
1. Os bens particulares se definem por exclusão, ou seja, são aqueles não pertencentes ao domínio público, mas sim à iniciativa privada, cuja disciplina interessa, em especial, ao Direito Civil.
2. Já os bens públicos são aqueles pertencentes à União, aos Estados ou aos Municípios (art. 98 do CC/2002). Esta classe, objeto de domínio público, em função de sua grande importância, subdivide-se, por sua vez, em:
· Bens de uso comum do povo: são bens públicos cuja utilização não se submete a qualquer tipo de discriminação ou ordem especial de fruição. É o caso das praias, estradas, ruas e praças (art. 99, I, do CC/2002). São inalienáveis;
· Bens de uso especial: são bens públicos cuja fruição, por título especial, e na forma da lei, é atribuída a determinada pessoa, bem como aqueles utilizados pelo próprio Poder Público para a realização dos seus serviços públicos (art. 99, II, do CC/2002). É o caso dos prédios onde funcionam as escolas públicas. São também inalienáveis;
· Bens dominicais ou dominiais: são bens públicos não afetados à utilização direta e imediata do povo, nem aos usuários de serviços, mas que pertencem ao patrimônio estatal (art. 99, III, do CC/2002). É o caso dos títulos pertencentes ao Poder Público, dos terrenos de marinha e das terras devolutas. São alienáveis, observadas as exigências da lei.
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
Art. 99. São bens públicos:
I – os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
II – os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
III – os dominicais, que constituemo patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.
Coisas fora do comércio
1. Bens fora do comércio ou inalienáveis, consistentes nos bens que não podem ser negociados. A expressão “comércio” é utilizada no sentido da possibilidade de circulação e transferência de bens de um patrimônio para outro. Se classificam em:
· Inapropriáveis pela própria natureza: bens de uso inexaurível, como o mar e a luz solar.
· Legalmente inalienáveis: bens que, embora sejam materialmente apropriáveis, têm sua livre comercialização vedada por lei para atender a interesses econômico-sociais, de defesa social ou proteção de pessoas.
· Inalienáveis pela vontade humana: bens que, por ato de vontade, em negócios gratuitos, são excluídos do comércio jurídico, gravando-se a cláusula de Inalienabilidade/impenhorabilidade. Admite-se a relativização de tais cláusulas, pela via judicial, em situações excepcionais, como moléstias graves do titular.
Referências:
GAGLIANO, Pablo Stolze. RODOLFO, Pamplona Filho. Novo curso de direito civil – Parte geral – vol. 1. 23 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021.