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APRESENTAÇÃO DE DADOS TABULAÇÕES E GRÁFICOS • Dados desordenados • Ordenação/simplificação • Difícil interpretação • Alta complexidade • Facilita interpretação • Baixa complexidade Exemplo: Medidas de capacidade vital de 50 adultos do sexo masculino, de 18 a 27 anos de idade. São Paulo, 2001. Capacidade vital (litros) 5,63 6,03 4,83 5,95 5,22 4,48 7,28 4,96 4,85 4,55 4,23 5,56 5,90 4,27 5,76 4,25 6,92 4,92 4,98 5,00 4,55 5,37 4,97 5,82 5,78 4,08 5,61 5,70 5,66 5,53 5,03 6,00 5,33 4,34 4,12 4,68 5,83 5,66 4,49 7,04 6,08 4,82 6,30 5,75 6,07 7,51 4,52 6,08 5,76 6,72 Formas de Apresentação Séries Estatísticas (tabelas ou quadros) Gráficos Uma tabela (série) tem que ser auto-explicativa isto é, deve ter significado próprio, de modo a prescindir, quando isolada, de consulta ao texto Séries Estatísticas Geográfica ou Espacial Histórica ou Temporal Especificativa e Mista Séries Estatísticas Uma, duas, três ou mais entradas Elementos que compõem as tabelas • Elementos essenciais: Título, Corpo, Cabeçalho e Coluna indicadora – Título: é a indicação que precede a tabela e contém a designação do fato observado, o local, a época em que foi registrado, respondendo as perguntas: o que?, como?, onde? E quando? Ex.: Óbitos (o quê?), segundo sexo (como?), no município de Fortaleza (onde?), em 2001 (quando?). – Corpo da tabela: é o conjunto de colunas e linhas. Ao cruzamento de uma linha com uma coluna chamamos de casa ou casela ou célula. Nunca devem ficar em branco; – Cabeçalho: especifica o conteúdo das colunas; – Coluna indicadora: especifica o conteúdo das linhas; Tabela 1 – Casos de febre amarela silvestre, registrados no Brasil, no período de 1987-1990. Anos Casos (%) 1987 1 3,03 1988 21 63,64 1989 9 27,27 1990 2 6,06 Total 33 100,00 Fonte: Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde Regras para construção de tabelas • Códigos, abreviações ou símbolos utilizados devem ser explicados em detalhe no rodapé; • Cada linha e cada coluna devem apresentar cabeçalhos concisos e claros; • As unidades de medidas usadas devem ser indicadas; • O título deverá estar claro, conciso e adequado. Devendo responder às questões: O que? (fato estudado), Como? (as variáveis), Onde? (local), Quando? (época); • Os totais e subtotais devem de aparecer. Podem ser fornecidos na primeira ou na última linha do corpo da tabela (quando se referem às colunas) e na primeira ou última coluna do corpo da tabela (quando se referem as linhas). Regras para construção de tabelas cont... a) As tabelas devem, preferencialmente, ser maiores no sentido vertical que no horizontal; b) As tabelas excluindo-se os títulos, são delimitadas no alto e em baixo por traços horizontais grossos, e recomenda-se não fechá-las à esquerda e à direita por traços verticais. É facultativo o uso de traços verticais para separação das colunas no corpo da tabela, onde nunca devem apresentar os traços horizontais. c) Quando existir mais de uma tabela no texto devem ser numeradas em algarismos arábicos; Elementos que compõem as tabelas • Elementos complementares: Fonte, Notas e Chamadas, situados no rodapé da tabela. – Fonte: indica a entidade responsável pelo fornecimento dos dados ou elaboração. Não há necessidade indicação de fonte quando os dados são originais (primários); – Notas: São esclarecimentos de ordem geral da tabela, são numeradas ou usa-se símbolos gráficos (*); – Chamadas: Esclarece detalhes das caselas. São indicadas no corpo da tabela em algarismos arábicos, entre parênteses, à esquerda nas caselas e à direita na coluna indicadora; Sinais convencionais de uma tabela - Quando o dado (freqüência) for nulo. ... Quando não se dispuser dos dados. 0; 0,0; 0,00 Quando o valor (frequência relativa) é muito pequeno para ser expresso pela unidade utilizada. X Quando o dado for omitido a fim de evitar a individualização das informações Tipos de tabelas • Temporal (histórica ou cronológica) Tabela 1 – Número de casos de febre amarela silvestre, registrados no Brasil, no período de 1987-1990 Anos No. 1987 1 1988 21 1989 9 1990 2 Total 33 Fonte: Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde Tipos de tabelas • Geográfica (espacial ou territorial) Tabela 2 – Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) em diversos países – 1980. Países CMI (por 1.000 nascidos vivos) Nicarágua 101,4 Turquia 101,4 Brasil 62,2 Fonte: Organização Mundial da Saúde Tipos de tabelas • Específica Tabela 3 – Óbitos na cidade X, segundo principais causas, no ano T. Causas No. A 325 B 295 C 253 Total 873 Fonte: Hipotética Tabela de distribuição de freqüências • ROL: arranjo mais elementar dos dados (observações). É uma ordenação dos dados de acordo com seus valores numéricos, do menor para o maior. – Vantagens: permite tirar mais informações a respeito dos dados. P. ex.: variação, maior freqüência. – Desvantagens: Não é prático, contém muitos detalhes. Exemplo: Medidas de capacidade vital de 50 adultos do sexo masculino, de 18 a 27 anos de idade. São Paulo, 2001. Capacidade vital (litros) 5,63 6,03 4,83 5,95 5,22 4,48 7,28 4,96 4,85 4,55 4,23 5,56 5,90 4,27 5,76 4,25 6,92 4,92 4,98 5,00 4,55 5,37 4,97 5,82 5,78 4,08 5,61 5,70 5,66 5,53 5,03 6,00 5,33 4,34 4,12 4,68 5,83 5,66 4,49 7,04 6,08 4,82 6,30 5,75 6,07 7,51 4,52 6,08 5,76 6,72 Exemplo: Medidas de capacidade vital de 50 adultos do sexo masculino, de 18 a 27 anos de idade. São Paulo, 2001. Capacidade vital (litros) 4,08 4,55 5,03 5,70 6,03 4,12 4,68 5,22 5,75 6,07 4,23 4,82 5,33 5,76 6,08 4,25 4,83 5,37 5,76 6,08 4,27 4,85 5,53 5,78 6,30 4,34 4,92 5,56 5,82 6,72 4,48 4,96 5,61 5,83 6,92 4,49 4,97 5,63 5,90 7,04 4,52 4,98 5,66 5,95 7,28 4,55 5,00 5,66 6,00 7,51 Construção de uma tabela de distribuição de freqüências • Número de grupos ou classes: nK Onde: n número de valores observados 255 K • Porém: Classes <5 perde-se muita informação Classes >10 conserva-se muito detalhe inútil • Exemplo: 07,750K Construção de uma tabela de distribuição de freqüências • Agrupamento: – Amplitude total (AT): AT=L (maior valor)-l (menor valor) – Amplitude da classe (Ac): Ac=AT/k • No exemplo: AT= 7,51-4,08= 3,43 Ac= 3,43/7,07= 0,485 = 0,5 O primeiro intervalo deve conter o menor valor (limite inferior) + Ac. Esta é uma decisão arbitrária. Os intervalos devem ser práticos. Podem ser iguais ou desiguais, depende da situação. Exemplo Tabela 5. Medidas de capacidade vital de (50) adultos do sexo masculino, de 18 a 27 anos de idade. São Paulo, 1974 Capacidade vital (litros) No. Fr% 4,00 |--- 4,50 8 16,0 4,50 |--- 5,00 11 22,0 5,00 |--- 5,50 5 10,0 5,50 |--- 6,00 15 30,0 6,00 |--- 6,50 6 12,0 6,50 |--- 7,00 2 4,0 7,00 |--- 7,50 2 4,0 7,50 |--- 8,00 1 2,0 Total 50 100,0 Fonte: Santa Casa de São Paulo Histograma e Polígono de Freqüência •É um gráfico em coluna/barra para representar tabelas de distribuição de freqüências. •São utilizados para dados quantitativos contínuos. Dados quantitativos discretos também podem ser representados quando aparecem agrupados por intervalos de classe. Histograma e Polígono de freqüência Gráfico 6. Capacidade vital (em litros) de 50 adultos do sexo masculino, de 18 a 27 anos. São Paulo, 1974. 0 2 4 6 8 10 12 14 16 0 4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00 7,50 8,00 capacidade vital (litros) fr eq uê nc ia Gráficos •Colunas ( justapostas, complementares,superpostas etc.) •Barras (simples, bidirecionais, superpostas etc.) •Linha •Setores •Dispersão •Área •Com ou sem perspectiva Gráficos •Outros gráficos: • Pictograma: representado por grupos de figuras geométricas ligados ao fenômeno estudado; • Cartograma: representa séries geográficas, ex.: mapas; Gráficos •Diagrama de correlação ou dispersão Uso: •Comparação de 2 quantitativas. Gráfico 5. Notas em provas e exercíciios de 20 alunos da FAMED/UFC. Ceará, 2000. 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 Exercícios Pr ov as
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