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PROCESSO CIVIL
RECURSO ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO
Embora sejam recursos diferentes, eles têm pressupostos comuns de admissibilidade
O objetivo do recurso é a revisão da decisão judicial, mas a atuação dos tribunais superiores não se limita à sucumbência e à reanalise da decisão, como é feito em segunda instância;
Quando o tribunal análise o recurso no âmbito dos tribunais superiores, o simples perder não é suficiente para sua interposição;
Seu papel é diferenciado, uma vez que incumbe ao STF a guarda da constituição federal
Enquanto que o STJ tem o papel de tutelar e preservar a legislação federal, bem como uniformização da jurisprudência;
Ao pensar em recurso para esses tribunais superiores, está-se arguindo sua função diferenciada;
Pressupostos específicos comuns
	Legitimidade e interesse ~ alguma sucumbência, total ou parcial
	Regularidade formal
		Interposição -> ao presidente do TJ “a quo”
		Razões -> aos ministros dos tribunais superiores
Tempestividade, 15 dias
	-Recurso adesivo
*É possível que de uma mesma decisão caiba o RE e o REsp, de modo que o prazo de 15 dias é comum, não se tem 15 dias para um e 15 para o outro
Preparo
	Para cada um deles
	Apresentam valores diferentes
Esgotamento das vias ordinárias
Súmula 281, STF ~ É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na Justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada.
*Não se trata do ROC, mas sim ordinário como comum, convencional, que ainda seria admissível na instância de origem
Súmula 207, STJ ~ É inadmissível recurso especial quando cabíveis embargos infringentes contra o acórdão proferido no tribunal de origem.
*Apesar de os embargos infringentes não existirem mais, aplica-se a inteligência do art. 1021 do CPC/2015; assim, substituindo embargos infringentes por agravo interno
Só se pode utilizar o RE e REsp depois de haverem sido interpostos todos os recursos possíveis nas instâncias ordinárias
Discussão exclusiva de teses jurídicas 
	Súmula 279, STF
	Súmula 7, STJ
Não se revolvem fatos ou provas, trata-se somente de matéria de direito; não há reexame de fatos e como consequência não se revolvem provas;
Deve-se extrair questão puramente de direito, análise deontológica;
Ex. de extração de tese jurídica: locatário queria documento que o locador não deu, tendo cláusula no contrato dizendo que o locador não era obrigado a fornecer qualquer documento; o acórdão do TJSP entendeu que havia provas de que o locador tinha que ceder esses documentos, logo, a tese levada ao STJ para não incidir na análise de fatos e provas seria “qual a extensão da obrigação do locador e qual a melhor interpretação do contrato?”
Prequestionamento
Art. 1025 ~ Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.
Não há previsão legal como pressuposto de admissibilidade, mas há referência no mencionado art. 1025
Apenas se pode levar aos tribunais superiores a matéria que foi abordada expressamente no recurso de apelação; não se pode levar matéria que não foi expressamente tratado pelo tribunal “a quo”
Não havendo sido apreciada a questão, deve-se pelo menos provocá-la, i.e. pré-questionamento, o que é feito por dos embargos de declaração que criam seus efeitos integrativos ao acordão do tribunal “a quo” embargado
Súmula 98, STJ ~ Embargos de declaração manifestados com notório propósito de prequestionamento não têm caráter protelatório.
			*Súmulas 356 STF e 211 STJ foram superadas
Logo, pode-se entrar com embargos de declaração para fins de prequestionamento; sobre os quais não há que se falar protelatórios
Necessidade de se levar apenas matérias que tenham sido abordadas na instância de origem, havendo caminho para provocar a manifestação do tribunal nesse sentido
Efeito translativo ~ permite ao tribunal superior tratar de matéria de ordem pública, mesmo que nenhuma parte a tenha alegado
Súmula 282 STF É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada
Súmula 356 STF O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do prequestionamento
Ainda não há posição definitiva sobre a possibilidade de o tribunal superior tratar de matéria de ordem pública sem essa haver sido ventilada como prequestionamento
Precedentes
Súmulas 286 STF Não se conhece do recurso extraordinário fundado em divergência jurisprudencial, quando a orientação do plenário do Supremo Tribunal Federal já se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida.
Interposto contra decisão de única ou última instância
Mesmo que a decisão originária não seja sentença, casos que se originam do agravo de instrumento etc.
RE, art. 102, III, CF/1988 -> JEC, competente para julgar decisão colegiada do colégio recursal
REsp, art. 105, III, CF/1988 -> Aqui não entre os recursos do JEC, pois esse é o único órgão de 2ª instância que não é tribunal; não cabe REsp da decisão do tribunal de contas
Efeito suspensivo excepcional
	Art. 1029, §5o, CPC/2015
Pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado
Duplo juízo 
	Art. 1030, V, CPC/2015
Realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao STF ou ao STJ, desde que:
a) o recurso ainda não tenha sido submetido ao regime de repercussão geral ou de julgamento de recursos repetitivos; b) o recurso tenha sido selecionado como representativo da controvérsia; ou c) o tribunal recorrido tenha refutado o juízo de retratação.
O TJ faz um juízo de admissão ~ apenas os pressupostos de admissibilidade
Não conhecido pelo juízo “a quo”, art. 1042, ARE / AREsp subindo obrigatoriamente
A corte superior reavalia essa admissão ~ 
Recurso especial
Para o STJ
	Manutenção da lei federal
	Uniformização da jurisprudência
Hipótese de cabimento
	Art. 105, III, a, b, c, CF/1988
A. Contrariar tratado ou lei federal ou lhe negar provimento
Contraria – decidir de modo diferente daquele que a lei diz, seria o contrariar de modo comissivo
	Negar vigência – não aplicar, seria o contrariar pela omissão
*Os tribunais entendem que o artigo contrariado ou a que se negou vigência precisa estar expressamente mencionado no acórdão recorrido; porém, tal entendimento é controverso e guerreado entre advogados e ministros
B. Julgar decisão que entendeu válido ato de governo local (município e estado-membro) em face de lei federal
	Portaria, decreto, etc.
C. Divergência / dissídio jurisprudencial
Art. 1029, §1º -> fatos e direito
Encontrar outro tribunal – inclusive do STJ – que entendeu diversamente, sobre os mesmos fatos, em caso análogo
Súmula 13, STJ - A divergência entre julgados do mesmo Tribunal não enseja recurso especial.
Súmula 83, STJ - Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida. -> precisa ser uma jurisprudência atual (entendendo-se como um espectro de até 5 anos)
Recurso Especial
	Hipóteses conforme o art. 105, III, c da CF/1988 -> dissídio jurisprudencial
Divergência jurisprudencial -> art. 1029, CPC/2015
	Análise comparativa / cotejamento analítico com o acórdão paradigmático
		Trazer julgado que trate exatamente da mesma situação
Tanto os fatos quanto à fundamentação (ratio decidendi) precisam ser equivalentes e o dispositivo ser divergente em relação à decisão recorrida
§1º Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente, ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso, mencionar as circunstâncias que identifiquem
ou assemelhem os casos confrontados.
	Arguição de relevância da questão federal
		Requisito específico que tem como finalidade
		Art. 105, §2º e 3º do CF/1988 -> EC 125/2022
§2º O recorrente deve demonstrar a relevância das questões de direito federal infraconstitucional discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que a admissão do recurso seja examinada pelo Tribunal, o qual somente pode dele não conhecer com base nesse motivo pela manifestação de 2/3 (dois terços) dos membros do órgão competente para o julgamento.
§ 3º Haverá a relevância de que trata o § 2º deste artigo nos seguintes casos: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 125, de 2022)
I - ações penais;
II - ações de improbidade administrativa;
III - ações cujo valor da causa ultrapasse 500 (quinhentos) salários mínimos;
IV - ações que possam gerar inelegibilidade;
V - hipóteses em que o acórdão recorrido contrariar jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça;
VI - outras hipóteses previstas em lei.
Enunciado administrativo n. 8 / STJ - a indicação no recurso especial dos fundamentos de relevância da questão de direito federal infraconstitucional somente será exigida em recursos interpostos contra acórdãos publicados após a data de entrada em vigor da lei regulamentadora prevista no art. 105, § 2º, da Constituição Federal.
			*Ainda não exigido por ausência de regulamentação
Recurso Extraordinário, hipóteses específicas de cabimento
	Para o STF, guardião da Constituição
	*Uma das exceções do princípio da unirrecoribilidade
Hipóteses de cabimento
	Art. 102, III, a, b, c, d, CF/1988
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
*Doutrina entende que nessa hipótese caberia a divergência na aplicação da norma constitucional, logo, a interpretação enquanto jurisprudência permite o cabimento de dissídio jurisprudencial; não precisa trazer cotejamento analítico nem evidenciar o julgado paradigmático
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
	Originada de controle difuso de constitucionalidade
Não cabe para quando se declara a constitucionalidade de tratado ou lei
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
Indicação para a decisão que julgou válido lei ou ato de governo local (até a esfera estadual)
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Era do STJ e foi puxada ao STF a fim de dirimir volume de recurso; ainda de maneira indireta essa hipótese demonstra uma afronta reflexa à CF
Alega-se que contrariando a lei local a lei federal, isso abala os preceitos constitucionais desvirtua a interpretação originária do constituinte e promove a mutação constitucional negativa
Súmula 282 STF - É inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal suscitada.
	
	Requisito específico do RE, §3º do art. 102 da CF/1988
Repercussão geral -> No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
2/3 dos membros do STF = 7 ministros
Somente o STF avalia a repercussão geral, não cabendo aos tribunais superiores nem aos TJs. O STF avalia todos os requisitos de admissibilidade novamente, mas exclusivamente o a repercussão geral
Art. 1035, §1º do CPC/2015 - Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
Ultrapassar os interesses do processo ->
	Econômico
	Político
Social
Jurídico
Repercussão geral ~ requisito específico do recurso extraordinário
Art. 1035, CPC/2015 -> não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele versada não tiver repercussão geral
Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
Definição, § 1º
Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
	Presunção, § 3º
		§ 3º Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que:
I - contrarie súmula ou jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal;
II – ( Revogado );
III - tenha reconhecido a inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal, nos termos do art. 97 da Constituição Federal.
CF/1988 Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
	Recurso interno do STF, arts. 323 ao 325
		
	Apreciação pelo STF -> decisão irrecorrível
A decisão que analisa a repercussão geral e entende que não há, por meio de acórdão, é irrecorrível
Caput do art. 1.035 do CPC/2015 + Regimento interno do STF, Art. 326. Toda decisão de inexistência de repercussão geral é irrecorrível e, valendo para todos os recursos sobre questão idêntica...
	Demonstração em preliminar
Relator – manifestação a respeito, emite um parecer segundo seu entendimento; assim, submete os autos e seu parecer aos demais ministros
		A existência – suspensão de todos os processos pendentes
§ 5º Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional ~ são os processos e não os recursos, resguardada a eficácia da coisa julgada
	Exclusão da suspensão para intempestividade -> art. 1035, § 6º
Caso em que foi reconhecida a repercussão geral e, nesse sentido, foi paralisado algum processo com recurso intempestivo que ainda nem foi analisado, logo, pode-se requerer a exclusão desse para que seja julgado e nem conhecido devido à sua intempestividade;
Negada por meio de decisão que não entender pela exclusão da ordem de repercussão geral, então, cabe agravo interno
Conhecida a ausência de repercussão geral -> todos os demais processos têm a mesma sina; inadmitidos o RE na origem pela 2ª instância ~ Art. 1035, § 8º
O julgamento deve ser feito no prazo de 1 ano, Art. 1035, § 9º; prazo impróprio
Art. 1035, § 11. A súmula da decisão sobre a repercussão geral constará de ata, que será publicada no diário oficial e valerá como acórdão.
RE e REsp – recursos repetitivos / RR
*Não se confunde com o IRDR, embora o objetivo seja o mesmo
*Origem no direito alemão, Musterverfahren
Art. 1036 ao 1041 do CPC/2015
Art. 1036 Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários ou especiais com fundamento em idêntica questão de direito, haverá afetação para julgamento de acordo com as disposições desta Subseção, observado o disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e no do Superior Tribunal de Justiça
*Observado o disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e no do Superior Tribunal de Justiça, art. 1036, caput, fine, CPC/2015
Presidente ou vice-presidente do TJ – juízo “a quo” – notam a multiplicidade de REs e REsps, selecionando 2 apenas
No juízo “a quo”, seleção de recursos representativos da controvérsia
§1º O presidente ou o vice-presidente de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal selecionará 2 (dois) ou mais recursos representativos da controvérsia, que serão encaminhados ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça para fins de afetação ...
O juízo “a quo” pode determinar
a suspensão no estado-membro
Juízo “ad quem” igualmente seleciona ou solicita outros
Demais recursos / processos ficam suspensos; no âmbito de competência do a quo
No “ad quem” -> relator suspende
*O tribunal superior não está vinculado à seleção da segunda instância, podendo eleger outros bem como exigir outros para depuração de amostra dos repetitivos
Em todo território nacional e específica à questão ~ decisão de afetação
*O juízo “ad quem” pode determinar, daí, a suspensão em todo território nacional
Possível a afetação por revisão da tese / tema repetitivo, em que se segue o mesmo trâmite, mas no sentido de superação do entendimento do recurso repetitivo
Comunicação aos presidentes dos tribunais de 2º instância
Pedido de exclusão da suspensão -> demonstração de distinção do caso em face da questão afetada
Art. 1037 § 9º Demonstrando distinção entre a questão a ser decidida no processo e aquela a ser julgada no recurso especial ou extraordinário afetado, a parte poderá requerer o prosseguimento do seu processo
Julgamento
Solicitação de informações
	Manifestação de 3º, “amicus curiae”
	Audiência pública
	Manifestação do MP
	Julgamento com preferência
	Decisão -> efeito vinculante
Recursos suspensos na origem
Acórdão recorrido está de acordo com o entendimento do STJ/STF -> nega-se o seguimento
Acórdão recorrido contrário ao entendimento do STJ/STF -> é dado o seguimento
Recurso suspenso no STJ / STF
Acórdão recorrido de acordo com o entendimento -> Recurso prejudicado
Acórdão recorrido contrariar o entendimento -> Aplicação do entendimento
Recurso Ordinário Constitucional
Art. 1027 ao 1028 do CPC/2015
Art. 1027 § 2º Aplica-se ao recurso ordinário o disposto nos arts. 1.013, § 3º, e 1.029, § 5º 
Se aproxima de uma apelação e agravo de instrumento, porque não tem muitas formalidades; parece-se recurso comum
*Cabível apenas contra sentença
*O ROC é cabível contra decisões denegatórias de ações constitucionais, como o habeas corpus, proferidas por tribunais superiores (STJ, TRFs, Tribunais de Justiça); a CF/1988 delimita as hipóteses de cabimento do ROC, principalmente nos arts. 102, II, alíneas (STF) e 105, II, alíneas (STJ);
Embora seja como se fosse uma apelação, o ROC não tem efeito suspensivo automático; então, requer-se a solicitação com demonstração do risco de dano e probabilidade do pedido
Para o STF (art. 1027, I, CPC/2015)
Decisões coletivas
Proferidas em única instância = competência originária 
Pelo tribunal superior (STJ, STM, TST apenas)
Denegatória de MS, HD, Mandado de Injunção -> remédios
Para o STJ
Decisão coletiva de única instância proferida pelo TRF / TJ
Denegatória de MS, apenas
*Cabível apenas contra sentença
* Se o STJ manter a denegação da ordem por acórdão, em tese, trânsito em julgado formal e se acabam os recursos cabíveis; porém, requer-se verificar o RISTJ para ver se cabe mais alguma coisa 
Processos que tenham como parte de um lado Estado estrangeiro / organismo internacional e do outro lado Município / pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Brasil
	Litisconsórcio aproveita aos demais se só um fizer, sendo matéria comum
Há jurisprudência do STJ admitindo a modalidade adesiva no ROC, mas pela lei não haveria previsão em tese
Nesse caso, seria cabível uma apelação, mas por se tratar de organismo internacional, cabe-se o ROC
Procedimento
Interposição no “a quo” -> endereçado ao relator do acórdão recorrido
Intimação para resposta em 15 dias
Remessa para o “ad quem” sem juízo de admissibilidade
Pedido de efeito suspensivo na forma do art. 1027, §2º
Decisão monocrática, art. 932, incisos
Aplicação do art. 1013, §3º
		A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
§3º Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando:
I - reformar sentença fundada no art. 485 ;
II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir;
III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo;
IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
	Sendo proferida uma decisão monocrática pelo relator, cabe agravo de instrumento
Embargos de divergência
Cabível apenas ao STF e ao STJ
		STF 2 turmas + plenário
		STJ 6 turmas organizadas em 3 seções, órgão especial + plenário
Finalidade de uniformizar a jurisprudência
	A divergência pode relacionar
		Entre turmas
		Entre turma de uma seção e turma de outra seção
		Entre turma e plenário
		Entre turma e órgão especial
Há diferentes entendimentos nos órgãos fracionários dos tribunais superiores; a organização interna pode naturalmente produzir entendimentos diversos entre os agrupamentos entre os ministros, ainda que a matéria seja a mesma; assim, vindo esses órgãos fracionários a discordar entre si, cabem os embargos de divergência
Art. 1.043. É embargável o acórdão de órgão fracionário que:
I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito;
III - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia;
Decisão de mérito X Decisão de conhecimento que tangenciou alguma parte do mérito (paradigma)
Mesmo que não tenha sido apreciada a questão de mérito na decisão paradigmática, o conflito de interesses é tangenciado e a matéria é minimamente tratada
§ 1º Poderão ser confrontadas teses jurídicas contidas em julgamentos de recursos e de ações de competência originária.
§ 2º A divergência que autoriza a interposição de embargos de divergência pode verificar-se na aplicação do direito material ou do direito processual.
§ 3º Cabem embargos de divergência quando o acórdão paradigma for da mesma turma que proferiu a decisão embargada, desde que sua composição tenha sofrido alteração em mais da metade de seus membros.
§ 4º O recorrente provará a divergência com certidão, cópia ou citação de repositório oficial ou credenciado de jurisprudência, inclusive em mídia eletrônica, onde foi publicado o acórdão divergente, ou com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, indicando a respectiva fonte, e mencionará as circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados.
Trabalha-se da mesma maneira que se aborda o dissídio jurisprudencial e, comparando as decisões, demonstra-se que a matéria é a mesma e que os entendimentos foram diversos
	Julgado recorrido X Julgado paradigmático
Art. 1043, CPC/2015
Comprovação da divergência, §4º - O recorrente provará a divergência com certidão, cópia ou citação de repositório oficial ou credenciado de jurisprudência, inclusive em mídia eletrônica, onde foi publicado o acórdão divergente, ou com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, indicando a respectiva fonte, e mencionará as circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados.
Atual, súmula 168, STJ - Não cabem embargos de divergência, quando a jurisprudência do Tribunal se firmou no mesmo sentido do acórdão embargado.
Interrupção do prazo para RE, art. 1044 - No recurso de embargos de divergência, será observado o procedimento estabelecido no regimento interno do respectivo tribunal superior.
§ 1º A interposição de embargos de divergência no Superior Tribunal de Justiça interrompe o prazo para interposição de recurso extraordinário por qualquer das partes.
Procedimento na forma do regimento Interno, art. 1044, caput,
*Importante notar que é necessário fazer os embargos de divergência para esgotar todos os meios antes de interpor RE
Precedentes
São crescentes nos países | de civil law o prestígio e a força dos precedentes, enquanto na common law as leis crescem em quantidade e adquirem maior relevância — relativizando-se com isso as tradicionais e notórias diferenças entre esses | dois sistemas. O
987. Do julgamento do mérito do incidente caberá recurso extraordinário ou especial, conforme o caso.
§ 1º O recurso tem efeito suspensivo, presumindo-se a repercussão geral de questão constitucional eventualmente discutida.
§ 2º Apreciado o mérito do recurso, a tese jurídica adotada pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça será aplicada no território nacional a todos os processos individuais ou coletivos que versem sobre idêntica questão de direito.
Força vinculante nos termos do art. 985 e art. 987, §2º
Não observância -> cabe a ação de reclamação, art. 985, §1º
Publicidade, art. 979
IRDR
Força vinculante, art. 785, I e II
	Aplicação aos processos suspensos
	Futuros 
Publicidade, art. 979, CPC/2015
incidente de assunção de competência / IAC
Incidente de assunção de competência, art. 947
É admissível a assunção de competência quando o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de processo de competência originária envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos.
	Competência do relator, no âmbito do tribunal
	Julgamento sobre questão de direito com repercussão
	Sem repetição, basta um processo
	Julgado na forma do -> regimento interno
Reclamação, art. 988, CPC/2015
Atenção, não confundir com a reclamação / representação ao CNJ
Qualquer cidadão pode acionar o Conselho Nacional de Justiça, desde que a reclamação ou representação esteja relacionada à competência institucional do CNJ, conforme o art. 103-B, §4º e §5º, da CF/1988, bem como o art. 4º e 8º do RICNJ
Na forma do RICNJ
Reclamação constitucional
Art. 102, I, alínea “l” -> STF
Art. 105, I, alínea “f” -> STJ
	Cabe incisos do art. 988 e §5º
Enunciado de súmula vinculante
Decisão do STF em controle concentrado de constitucionalidade
Acórdão proferido em julgamento de IRDR ou IAC
Após o trânsito em julgado da decisão reclamada
Acórdão de recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida
Acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias
Natureza jurídica da ação, objetivo de caçar decisão e fazê-la inexistente, pacificando a jurisprudência e habilitando a edição de decisão conforme o entendimento das cortes superiores
	Finalidade de preservação da competência e autoridade dos tribunais (incisos):
		I - Preservar a competência do tribunal;
II - Garantir a autoridade das decisões do tribunal ~ eg. juiz de primeira instância que não segue o acórdão do agravo de instrumento
	*Se o recurso foi conhecido e provido, resta prejudicada a reclamação
 	Cabível até o trânsito em julgado, art. 988, § 5º, I
Legitimidade ativa – a parte que foi prejudicada
Legitimidade passiva – quem praticou o ato e o beneficiado pela decisão reclamada, art. 989, III; litisconsórcio passivo obrigatório
Procedimento
	Inicial para o presidente do tribunal cuja decisão foi desrespeitada, art. 988, §§ 1º e 2º
	MP obrigatório, art. 991, CPC/2015
	Instrução documental
§ 1º A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu julgamento compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir.
§ 2º A reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao presidente do tribunal.
§ 3º Assim que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao relator do processo principal, sempre que possível.
	Distribuída ao relator, art. 989
I - requisitará informações da autoridade a quem for imputada a prática do ato impugnado, que as prestará no prazo de 10 (dez) dias;
II - se necessário, ordenará a suspensão do processo ou do ato impugnado para evitar dano irreparável;
III - determinará a citação do beneficiário da decisão impugnada, que terá prazo de 15 (quinze) dias para apresentar a sua contestação.
	*Requerer a suspensão do acórdão reclamado, sem efeito automático
Art. 992. Julgando procedente a reclamação, o tribunal cassará a decisão exorbitante de seu julgado ou determinará medida adequada à solução da controvérsia.
 Art. 993. O presidente do tribunal determinará o imediato cumprimento da decisão, lavrando-se o acórdão posteriormente.
Coisa julgada
Qualidade da decisão de mérito -> imutabilidade
Aspectos
Formal - processual, art. 505 - Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo: I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença; II - nos demais casos prescritos em lei (ação rescisória)
Trânsito em julgado
	Todas as decisões
	*A imutabilidade se dá dentro do mesmo processo -> endoprocessual
Material – art. 502 Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.
Necessariamente, decisão de mérito = versa sobre a pretensão resistida
*A imutabilidade se dá dentro da mesma relação litigiosa (partes legítimas, pedido, causa de pedir), mesma causa, condições da ação -> extraprocessual
Exceções ao trânsito em julgado material
Relações continuativas - Denominada também por Marcos Vinicius como: coisa julgada “rebus sic standibus”
Ação rescisória – incisos do art. 966
As situações previstas em lei
Limites subjetivos, art. 506 = A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.
	Partes, não sobre 3º que participaram do processo
	O 3º interveniente pode ser abrangido pela coisa julgada porque participou
	Substituição processual = legitimidade extraordinário
		Alguém em nome próprio defende direito alheio, autorizado por lei
	Sucessão = uma parte dá lugar a outra no processo
		Causa mortis
		Inter vivos
	Ações coletivas – erga omnes
Ação civil pública, mandado de segurança coletivo etc.
Limites objetivos, art. 503 = A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.
	Dispositivo apenas, é o que se torna imutável e é abrangido pela coisa julgada
		Sentença / Decisão / Acórdão
			Relatório – pode discutir em outro processo ainda, mutável
			Fundamentação – pode discutir em outro processo ainda, mutável
			Dispositivo – imutável
	Questão prejudicial – requisito do art. 503, §2º
	Aquela que impacta a análise do mérito
§ 2º A hipótese do § 1º não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial.
§ 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se: I - dessa resolução depender o julgamento do mérito; II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia; III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.
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987. Do julgamento do mérito do incidente caberá recurso extraordinário ou especial, conforme o caso.
§ 1º O recurso tem efeito suspensivo, presumindo-se a repercussão geral de questão constitucional eventualmente discutida.
§ 2º Apreciado o mérito do recurso, a tese jurídica adotada pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça será aplicada no território nacional a todos os processos individuais ou coletivos que versem sobre idêntica questão de direito.
Força vinculante nos termos do art. 985 e art. 987, §2º
Não observância -> cabe a ação de reclamação, art. 985, §1º
Publicidade, art. 979
IRDR
Força vinculante, art. 785, I e II
	Aplicação aos processos suspensos
	Futuros 
Publicidade, art. 979, CPC/2015
incidente de assunção de competência / IAC
Incidente de assunção de competência, art. 947
É admissível a assunção de competência quando o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de processo de competência originária envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos.
	Competência do relator, no âmbito do tribunal
	Julgamento sobre questão de direito com repercussão
	Sem repetição, basta um processo
	Julgado na forma do -> regimento interno
Reclamação, art. 988, CPC/2015
Atenção, não confundir com a reclamação / representação ao CNJ
Qualquer cidadão pode acionar o Conselho Nacional de Justiça, desde que a reclamação ou representação esteja relacionada à competência institucional do CNJ, conforme o art. 103-B, §4º e §5º, da CF/1988, bem como o art. 4º e 8º do RICNJ
Na forma do RICNJ
Reclamação constitucional
Art. 102, I, alínea “l” -> STF
Art. 105, I, alínea “f” -> STJ
	Cabe incisos do art. 988 e §5º
Enunciado de súmula vinculante
Decisão do STF em controle concentrado de constitucionalidade
Acórdão proferido em julgamento de IRDR ou IAC
Após o trânsito em julgado da decisão reclamada
Acórdão de recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida
Acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias
Natureza jurídica da ação, objetivo de caçar decisão e fazê-la inexistente, pacificando a jurisprudência e habilitando a edição de decisão conforme o entendimento das cortes superiores
	Finalidade de preservação da competência e autoridade dos tribunais (incisos):
		I - Preservar a competência do tribunal;
II - Garantir a autoridade das decisões do tribunal ~ eg. juiz de primeira instância que não segue o acórdão do agravo de instrumento
	*Se o recurso foi conhecido e provido, resta prejudicada a reclamação
 	Cabível até o trânsito em julgado, art. 988, § 5º, I
Legitimidade ativa – a parte que foi prejudicada
Legitimidade passiva – quem praticou o ato e o beneficiado pela decisão reclamada, art. 989, III; litisconsórcio passivo obrigatório
Procedimento
	Inicial para o presidente do tribunal cuja decisão foi desrespeitada, art. 988, §§ 1º e 2º
	MP obrigatório, art. 991, CPC/2015
	Instrução documental
§ 1º A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu julgamento compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir.
§ 2º A reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao presidente do tribunal.
§ 3º Assim que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao relator do processo principal, sempre que possível.
	Distribuída ao relator, art. 989
I - requisitará informações da autoridade a quem for imputada a prática do ato impugnado, que as prestará no prazo de 10 (dez) dias;
II - se necessário, ordenará a suspensão do processo ou do ato impugnado para evitar dano irreparável;
III - determinará a citação do beneficiário da decisão impugnada, que terá prazo de 15 (quinze) dias para apresentar a sua contestação.
	*Requerer a suspensão do acórdão reclamado, sem efeito automático
Art. 992. Julgando procedente a reclamação, o tribunal cassará a decisão exorbitante de seu julgado ou determinará medida adequada à solução da controvérsia.
 Art. 993. O presidente do tribunal determinará o imediato cumprimento da decisão, lavrando-se o acórdão posteriormente.
Coisa julgada
Qualidade da decisão de mérito -> imutabilidade
Aspectos
Formal - processual, art. 505 - Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo: I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença; II - nos demais casos prescritos em lei (ação rescisória)
Trânsito em julgado
	Todas as decisões
	*A imutabilidade se dá dentro do mesmo processo -> endoprocessual
Material – art. 502 Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.
Necessariamente, decisão de mérito = versa sobre a pretensão resistida
*A imutabilidade se dá dentro da mesma relação litigiosa (partes legítimas, pedido, causa de pedir), mesma causa, condições da ação -> extraprocessual
Exceções ao trânsito em julgado material
Relações continuativas - Denominada também por Marcos Vinicius como: coisa julgada “rebus sic standibus”
Ação rescisória – incisos do art. 966
As situações previstas em lei
Limites subjetivos, art. 506 = A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.
	Partes, não sobre 3º que participaram do processo
	O 3º interveniente pode ser abrangido pela coisa julgada porque participou
	Substituição processual = legitimidade extraordinário
		Alguém em nome próprio defende direito alheio, autorizado por lei
	Sucessão = uma parte dá lugar a outra no processo
		Causa mortis
		Inter vivos
	Ações coletivas – erga omnes
Ação civil pública, mandado de segurança coletivo etc.
Limites objetivos, art. 503 = A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.
	Dispositivo apenas, é o que se torna imutável e é abrangido pela coisa julgada
		Sentença / Decisão / Acórdão
			Relatório – pode discutir em outro processo ainda, mutável
			Fundamentação – pode discutir em outro processo ainda, mutável
			Dispositivo – imutável
	Questão prejudicial – requisito do art. 503, §2º
	Aquela que impacta a análise do mérito
§ 2º A hipótese do § 1º não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial.
§ 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se: I - dessa resolução depender o julgamento do mérito; II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia; III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.
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