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77 Abandono • Ação ou efeito de abandonar. • Desamparo, que não recebe cui- dados ou trata- mento. Ex.: Me- nor abandonado, que vive sem os cuidados de uma família ou res- ponsável. • Deixar de lado, esquecer, desis- tência, renúncia, desprezo. Ex.: Abandonou o emprego; A cida- de está abando- nada, suja e des- cuidada. • Relaxamento, imobilidade, indo- lência, moleza. Ex.: Deixou-se fi- car ali, abandonado na cama. Abertura urinária Orifício localizado no final da ure- tra, por onde sai a urina. Nos ho- mens, essa abertura se encontra na ponta do pênis; já nas mulheres, ela fica na parte frontal da vagina. Abertura vaginal Ligação entre a parte interna e a ex- terna do órgão sexual feminino. É o começo da vagina, sendo que pode ser parcialmente coberta por uma membrana, denominada hímen. É por essa abertura que o fluxo menstrual sai. Durante o ato sexual, o órgão sexual masculino (pênis) é ali introduzido; e, quan- do a mulher dá à luz por parto nor- mal, é por esse espaço que a crian- ça nasce – embora seja uma aber- tura muito pequena, ela possui uma grande elasticidade. Aborto • Ato ou efeito de abortar; abortamen- to. Interrupção prematura de uma gra- videz por meio da expulsão do útero do produto da concepção (embrião ou feto). As leis brasileiras proíbem Menor abandonado? “Toda a infância brasileira é capaz de ingressar no mundo das letras para se formar como um trabalhador prestante, um cidadão lúcido, se lhes forem dadas algumas ajudas fundamentais.” (Darcy Ribeiro) B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L 8 o aborto, exceto no caso de vítimas comprovadas de estupro ou quan- do a mãe corre risco de vida. • Coisa monstruosa, malfeita, ano- malia. • Insucesso, trabalho com péssima aparência ou interrompido antes de sua conclusão final. Aborto espontâneo Interrupção espontânea da gravidez antes da 28a semana de gestação, antes que o bebê esteja plenamen- te formado. Aborto espontâneo pre- coce: ocorre antes da 12a semana de gravidez. É bastante comum, ocorrendo quando há algo de erra- do com o bebê ou quando surge algum problema no organismo da mulher. Aborto espontâneo tardio: ocorre após a 12a semana de gravi- dez. É mais raro, podendo aconte- cer quando a placenta da mulher não estiver funcionando adequada- mente, ou em razão de algum trau- ma ou acidente. Apesar de ser emo- cionalmente traumático para a mu- lher, ele não significa que ela seja incapaz de gerar outros bebês. Absolutismo • Sistema de governo em que o go- vernante tem po- deres absolutos e ilimitados, exer- cendo de fato e de direito os atribu- tos da soberania. Foi adotado du- rante os séculos XV, XVI e XVII por grande parte das potências euro- péias ocidentais. No absolutismo, o monarca recebe o poder de Deus, por meio da hereditariedade; sen- do assim, passa a ser considerado seu representante na Terra. • Dominação e tirania. Absorvente higiênico Objeto absorvente, geralmente for- rado com tecido de algodão, que as mulheres usam durante seu pe- ríodo menstrual para absorver o flu- xo que sai pela vagina. O absorven- te higiênico é colocado na calci- nha. A maioria deles tem uma fai- xa aderente para ser fixado. Absorvente interno Rolo de algodão absorvente com forma cilíndrica, que a mulher uti- liza em seu período menstrual em lugar do absorvente higiênico. O absorvente interno é introduzido na vagina através da abertura vaginal, devendo porém ser trocado com freqüência, a fim de evitar o acú- mulo de bactérias. Abstinência Ato de se abster. Privação voluntá- ria: de carne por penitência; jejum; ou de contato sexual. Abstração • Operação mental que: 1. considera isoladamente uma par- te, elemento, propriedade, ou qua- lidade de um todo, a fim de exami- ná-lo ou de estudá-lo mais profun- damente. Maquiavel R E P R O D U Ç Ã O 99 2. parte do concreto, do objeto, a fim de desenvolver a idéia, o conceito. • A exploração pedagógica dessas operações permitiu elaboração de métodos de ensino cujos processos e objetivos não estão ainda clara- mente definidos. • Para Piaget, é possível fazer a se- guinte classificação: Abstração a partir dos objetos (que conduz aos conceitos); Abstração a partir de ações (que propicia a percepção das relações existentes entre as ações); Abstração matemática (es- tabelecida no plano das relações ló- gicas); A existência de diversos ní- veis de abstração, da “abstração simples” até a “abstração reflexiva”. • Nas artes (pintura e escultura, séc. XX) chama-se abstração toda a re- presentação não-figurativa, que não apresenta figuras reconhecíveis de imediato (seres humanos, animais, paisagens e objetos). Abstrato • Resultado da abstração. Aquilo que existe apenas no plano das idéias, sem comprovação material. • Diz-se de um ensino essencialmen- te conceitual, cujos processos con- sistem na exposição ou na análise de idéias, teorias e doutrinas. Sua exi- gência é, tanto para o professor como para o aluno, a capacidade de refle- xão, de raciocínio e especulação. • Aquilo que é de difícil compreen- são; obscuro. Abuso sexual Defloramento, estupro. Ação sexual em que não há o consentimento de alguma das partes. Pode ocorrer dentro da própria família (incesto), na escola, no trabalho, na rua etc., culminando ou não com a relação sexual propriamente dita. Ação • Ato ou efeito de atuar. • Na área educacional ou pedagó- gica, a ação é, geralmente, a in- fluência daquele que detém o co- nhecimento sobre aquele que de- seja aprender, com o objetivo de ajudá-lo a atingir certas metas, certos comportamentos ou condu- tas, nos planos: físico, intelectual, social, moral, estético etc. O en- sino pela ação busca fazer o alu- no agir sobre o objeto de estudo, a fim de construir seu próprio co- nhecimento. Ação conjunta Esforço realizado por várias pes- soas ao mesmo tempo, a fim de conquistar um objetivo comum. Ação social • Esforço organizado que pretende alterar as instituições estabelecidas. B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L 10 • Conduta humana, pública ou não, em que o agente atribui significa- do subjetivo; portanto, é uma es- pécie de comportamento que en- volve orientação de valor e condu- ta padronizada por normas cultu- rais ou códigos sociais. Acariciar Fazer carícias a; tocar com afeto acarinhar, afagar, amimar, roçar le- vemente. Lisonjear. Seduzir. Aceitação Ato ou efeito de aceitar; aceita- mento. Receptividade, acolhimen- to por parte do público. Ex.: O pro- duto teve boa aceitação no mer- cado. Concordância, aprovação, consideração, acolhimento. Ex.: O novo professor foi bem aceito pe- los alunos. Acne Manifestação de doenças inflama- tórias das glândulas sebáceas e dos folículos pilosos da pele. É bastante comum durante a puber- dade, bem como no período mens t rua l , em função das al tera- ções hormo- nais. O mé- dico pode diagnosticar suas possí- veis causas e indicar um tra tamento adequado, que minimize seus efeitos desagradáveis. Acomodação • Ato ou efeito de acomodar; acomo- damento. • Alojamento, aposentos. • Adaptação. Processo social em que indivíduos, ou grupos, ajustam-se a uma situação de conflito sem que sofram transformações internas. • Modificações interiores do ser vivo para melhor se adequar ao ambien- te e responder aos seus desafios. Acompanhamento pós-natal Após o parto, a mãe e o bebê de- vem ser acompanhados por um médico ou profissional da saúde, a fim de ga- rantir o total restabeleci- mento da mãe e um adequado desenvolvi- mento da criança. F O T O S : B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L 1111 Aculturação • Processo que ocorre quandoduas ou mais culturas diferentes entram em contato contínuo, originando mudanças importantes em uma delas ou em ambas. • Fusão de culturas diferentes que dá origem a uma nova cultura. • Capacidade que a criança vai de- senvolvendo progressivamente e que a possibilita explorar, de manei- ra racional, as influências ou as pres- sões que o meio exerce sobre ela. Acumulação • Ação ou efeito de acumular; acú- mulo. Acréscimo, aumento. • Processo que permite o crescimen- to e o desenvolvimento das diver- sas culturas, por meio do acúmu- lo de experiências de geração em geração. Adaptação • Ato ou efeito de adaptar. Acomo- dação. • Ajustamento biológico do ser hu- mano ao ambiente em que vive. Na sociedade significa o surgimento de um denominador comum entre os componentes, um grau de adesão às normas estabelecidas. • Ação do professor com o objetivo de ajustar o conteúdo e seus méto- dos às possibilidades, ao nível, à idade, às condições sociais e ao meio dos alunos, visando facilitar o processo de aprendizagem. Administração Ato de administrar. Estudo dos fatos e princípios da arte de ad- ministrar. Administração escolar • Conjunto de poderes em ação, agindo em nome e no interesse da instituição pública ou particular. Embora submetida a instâncias su- periores, a escola possui uma es- trutura interna de poder. Na escola pública, a posição hierárquica mais alta é ocupada pelo diretor e na par- ticular, pelo mantenedor. A direção das escolas pode ser: 1. Centralizada: as decisões admi- nistrativas e pedagógicas são to- madas exclusivamente pelo dire- tor; aos demais funcionários res- ta obedecer. 2. Participativa: as decisões mais im- portantes são tomadas em equipe, com a participação de todos os en- volvidos no processo educacional. R E P R O D U Ç Ã O 12 Adoção • Ato ou efeito de adotar. Aceitação legal. • Ato de agregar permanentemente um novo membro a uma família por meio de vínculo constituído legal- mente. Uma criança pode ser le- vada à adoção quando fica órfã e não possui nenhum parente com condições de abrigá-la; quando seus pais desistem dela por algum motivo, entregando-a para a ado- ção; ou quando a Justiça considera que seu lar verdadeiro não lhe pro- picia condições adequadas para sua sobrevivência. Adolescência Período da existência humana si- tuado entre a infância e a idade adulta e ca- racter izado por uma série de mudanças físicas e psi- cológicas. Si- tua-se aproxi- madamente entre os 14 e os 20 anos. Juventude. Adolescente Aquele que está na adolescência. Adultério Quebra da fidelidade conjugal. Re- lacionamento extraconjugal, em que uma das partes, ou ambas, já é casada com uma outra pessoa. Adulto Aquele que atin- giu o máximo de seu crescimento e a plenitude de suas funções bio- lógicas. Que che- gou à maioridade. Aerossol Solução co- loidal que permite a dispersão de algum ele- mento sólido ou líquido em meio gasoso. F O T O S : B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L R E P R O D U Ç Ã O 1313 Afasia De acordo com sua referência ao adulto, a afasia significa a perda da linguagem “já adquirida”, o que não ocorre com uma criança que jamais tenha desenvolvido a capa- cidade da linguagem. Afetividade • Qualidade de quem sente afeto. • Conjunto de fenômenos psíquicos – emoções, sentimentos e paixões – acompanhados sempre de sensa- ções como dor ou prazer, satisfa- ção ou insatisfação, agrado ou de- sagrado, alegria ou tristeza. Afrodisíaco Que restaura as forças e a libido. Substâncias que, de acordo com a crendice popular, aumentam o de- sejo sexual. Agregação Ato ou efeito de agregar. Associa- ção, reunião em grupo. Agregado Reunião de pessoas que, embora próximas fisicamente, têm um mí- nimo de comunicação e de rela- ções sociais. É territorial, temporá- rio e possui as seguintes caracterís- ticas: anonimato, não-organização, pouco contato social e modificação insignificante no comportamento dos componentes. Ex.: manifesta- ções públicas (pessoas reunidas de- liberadamente com um objetivo de- terminado); agregados residenciais (onde, apesar de seus componen- tes estarem próximos, mantêm-se relativamente estranhos); agregados funcionais (zona territorial onde os indivíduos mantêm funções espe- cíficas); multidões (quando várias pessoas ocupam determinado espa- ço físico de forma pacífica ou tu- multuada). F O T O S : B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L 14 Agressão Resposta instrumental que resulta em ganhos positivos por parte do agressor e, quando isso não ocor- re, provoca a frustração, que pode gerar maior agressividade. Agressividade Conceituar? Depende da posição do pesquisador: neurofisiologista, etólogo, psicólogo, psicanalista. Disposição para agredir, para de- sencadear condutas hostis ou des- trutivas. Pessoas com agressivida- de excessiva geralmente foram ví- timas de agressão ou do excesso de experiências frustrantes. Tipos de ocorrência: ímpeto emo- cional e caótico (chorar, espernear, esbravejar); reação mais premedi- tada e vingativa (ataques físicos com socos, ponta- pés e mordidas); com o desenvolvimento da lin- guagem o ataque físico pode se transformar em verbal (xingar, praguejar e ridicularizar). Tipos de situação que po- dem gerar a agressividade: rejeição dos pais ou pa- rentes; excessiva tolerân- cia na agressividade; falta de supervisão dos pais ou responsáveis; desvios so- ciais dos pais ou respon- sáveis; discórdias em fa- mília; tratamento contra- ditório; ameaça e/ou ado- ção de punições físicas dolorosas. Dicas para o trabalho do professor: rever o seu lidar com a agressivi- dade; valorizar o afeto; estabelecer regras / sanções para um compor- tamento esperado da classe; rever a postura do professor na sala de aula (firmeza / honestidade / impar- cialidade); conscientizar a criança sobre a necessidade de auto-con- trole; conquistar o papel de media- dor; combater o ócio da classe; não ignorar brigas nem mostrar indife- rença perante elas; chamar e cienti- ficar os pais nos casos de compor- tamentos agressivos. Postura ideal do professor: persuasão, compreen- são e flexibilidade. (Palestra ministrada por Lídia Laça- va, Sieeesp, 2002.) B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L 1515 Agrotóxico Defensivo agrícola com alta toxi- cidade. Agrupamentos sociais Reunião de indivíduos; associações. Englobam os grupos e os “quase gru- pos”: agregados (incluindo as mul- tidões), públicos e massa. Aids Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Doença de origem vi- ral, que causa o colapso do siste- ma imunológico do indivíduo, fa- zendo com que seu orga- nismo não consiga mais combater as infecções. O vírus transmissor é o HIV, e o contágio se dá através do sangue con- taminado ou do con- tato sexual. Apesar dos avançados es- tudos na área, cr iando trata- mentos mais efi- cazes, trata-se de uma doença fatal, cujo melhor combate é a prevenção. (Ver tam- bém HIV.) Ajustamento social Processo social que tende a esta- belecer o equilíbrio nas relações entre as pessoas. Alcorão Livro sagrado do islamismo que contém as doutrinas de Maomé. Tam- bém denomi- nado Corão. Alfabetização Ato ou efeito de alfabetizar. Trans- missão da instrução primária. Alfabeto Conjunto das letras usadas na grafia das palavras; abecedário. Álgebra Palavra de origem árabe que signi- fica “ciência da reintegração e equiparação”. Vertente da matemá- tica que estuda as operações com entidades abstratas. R E P R O D U Ç Ã O B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L RE P R O D U Ç Ã O 16 Alienação • Ação de transferir para outro. • Tornar-se alheio à um fato, aconte- cimento ou processo, transferindo para as outras pessoas a responsa- bilidade de agir. • Condições de trabalho em que os produtos são separados do interes- se e do alcance de quem os produ- ziu. Na vida econômica, o operá- rio, ao vender sua força de traba- lho, perde o que ele próprio pro- duziu. • Na linguagem informal, afirma-se que é alienado o indivíduo que não tem visão – política, econômica, so- cial – da sociedade e do papel que nela desempenha. Alma Essência de vida. Princípio espiri- tual do homem, imaterial, invisível e imortal, criado por Deus. Origem de todos os atos, pensamentos e sentimentos humanos. Alqueire • Medida de capacidade para grãos, variável nos diversos estados bra- sileiros. Ex.: 40 litros em São Pau- lo, 80 litros em Minas Gerais e Goiás. • Medida agrária equivalente a 48.400 m2 em Minas Gerais, Goiás e Rio de Janei- ro, a 24.200 m2 em São Paulo e a 27.225 m2 nos estados do nordeste brasi- leiro. Alternância • Ação de alternar; repetição de dois motivos ou temas diferentes, sem- pre na mesma ordem. • Em educação, diz-se do movimen- to que valoriza os elementos ou rit- mos de uma série, fazendo-os agir alternadamente, em intervalos mais ou menos regulares, incitando um progresso, um desenvolvimento. Em psicologia, percebe-se que os períodos de avanço rápido são pro- cedidos de períodos de recolhi- mento, e que os períodos de con- flito e oposição são sucedidos por períodos de acordo. Amamentação Ato de amamentar, alimentar, nu- trir. A amamentação natural consis- te no oferecimento do leite mater- no pela mãe através do seu próprio corpo. Esse leite é o ali- mento mais completo para o bebê, pois possui todos os nutrientes neces sá r io s para seu pleno desenvo lv i - mento nos pri- meiros meses de vida, além de ser de fácil digestão, sendo mais bem absorvi- do pelo organismo que ainda não está plenamente adaptado ao nos- so mundo. Ao mesmo tempo, o lei- te materno é rico em elementos que B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L W W W .C E N T R A L X .C O M /C O R E S 1717 protegem o bebê de diversas doen- ças e infecções. Amar Ter amor, carinho, afeição ou pai- xão por alguém. Amasso Gíria que significa beijar, tocar e afagar de forma sensual. Amazônia Legal Área da Amazônia sob atuação da Superintendência do Desenvolvi- mento da Amazônia (Sudam) que abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins. Ambiência • Meio onde se vive, material ou moral. • Clima psicológico em que a vida se desenrola (família, escola, grupo etc.) • Meio ambiente. • Espaço arquitetonicamente organi- zado. Ambiente Tudo aquilo que rodeia os seres vivos. Ambiente alfabetizador Tem o objetivo de promover situa- ções de leitura e escrita por parte dos alunos, diariamente, por meio de diversas atividades de comuni- cação e expressão. A participação dos alunos em atos que exploram diversos usos de es- crita e leitura, como ler uma notí- cia de jornal, copiar uma receita de doce, preparar convites para uma festa ou uma reunião, escrever um bilhete para um colega, manusear livros com histórias infantis; é de extrema importância para o proces- so de alfabetização. Amebíase Doença causada por um protozoá- rio denominado ameba, que se fixa no intestino, atacando as paredes internas do mesmo. F O T O S : B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L 18 A amebíase, também chamada di- senteria amebiana, provoca diar- réias sanguinolentas e cheias de muco. Para prevenção da doença, aconselha-se ingerir água fervida ou clorada e ao comer alimentos crus lavá-los muito bem. Amizade Afeto recíproco, afeição. Amenorréia Ausência de menorréia ou mens- truação. Essa ausência pode ocor- rer por gravidez, quando a mulher passa por algum distúrbio psicoló- gico (estresse, trauma etc.) ou físi- co (anemia, anorexia, alguma cirur- gia), entre outros motivos. Amnésia Perda da memória, total ou parcial. Amor • Sentimento de afeto, ligação ou de- sejo sexual poderoso; uma das emo- ções humanas básicas. Existem mui- tos tipos de amor: amor familiar, o re- ligioso, o amor platônico, o amor por amigos, por um bichinho de estima- ção, pelo trabalho que realiza etc. • Podemos dizer que a criança tem uma necessidade natural de ser amada. O afeto que ela recebe, ou não, determina, em parte, seu com- portamento futuro em relação aos outros. Quando a criança é privada de relações afetivas, pode desenvol- ver graves perturbações e até mes- mo um comportamento agressivo ou apático. No ambiente escolar, a re- lação de afetividade também se faz presente e se modifica ao longo dos anos. Se nas séries iniciais o apoio afetivo é dado principalmente pelo professor, com o passar do tempo as relações sociais vão se modifican- do e a criança passa a se amparar cada vez mais em seus colegas e nos amigos da mesma faixa etária. Amor próprio Auto-estima, sentimento de valori- zação pessoal. Amoral Aquilo que não está de acordo nem contrário à moral, que não perten- ce à moralidade. Amostragem Seleção de amostra. Uma pequena parte selecionada que será utiliza- da para representar o todo. B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L 1919 Análise Processo de decomposição, sepa- ração das partes de um todo. Estu- do de cada parte de um todo, vi- sando compreendê-lo melhor. Analogia • Ponto de semelhança entre coisas diferentes. • Em educação, dizemos da associa- ção, estabelecida pela imaginação e expressa pela linguagem, entre vá- rios objetos diferentes por natureza. • Aplicação da mesma linha de racio- cínio a objetos que são semelhantes. Anarquia Ausência de controle social por parte do Estado. Falta de uma au- toridade capaz de manter o equilí- brio da estrutura política, social, econômica etc. Negação do prin- cípio da autoridade. Anarquismo Teoria política e social segundo a qual todas as formas de governo in- terferem injustamente na liberdade individual. Defende que o Estado deve ser substituído pela coopera- ção de grupos associados. “Ancient Régime” (Antigo Regime) Expressão criada duran- te a Revolução Francesa para designar o absolu- tismo monárquico. Angústia • Sentimento de mal-estar psíquico, apresentan- do ansieda- de ou aflição intensa. É bastante co- mum duran- te o período da adoles- cência. • Filosofia: Para Kierkegaard, é a determinação que revela a condição espiritual do ho- mem, que se manifesta psicologi- camente de maneira ambígua e o desperta para a possibilidade de ser livre. E, para Heidegger, é a dispo- sição afetiva pela qual se revela ao homem o nada absoluto sobre o qual se configura a existência. Animação Em pedagogia, significa incitar a atividade em um grupo ou equipe por meio da motivação. Orientar essa atividade, bem como a ação dela resultante. Animismo • A crença de que todas as coisas, animadas ou inanimadas, são do- tadas de almas. • Atitude natural do comportamento infantil. A criança pensa e age R E P R O D U Ç Ã O F O T O S : B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L 20 como se tudo a sua volta fosse do- tado de qualidades e capacidades semelhantes às suas. Anísio Teixeira (1900-1971) Nasceu em Caieté, na Bahia, e suas idéias influenciaram todos os seto- res da educação no Brasil e o sistema educacional da América Latina. Formou-se em Edu- cação na Universi- dade de Colúmbia e foi discípulo e amigo do educa-dor norte-americano John Dewey. No Brasil, em 1935, tornou-se se- cretário da Educação e Cultura do Distrito Federal e lançou um siste- ma de educação global do primá- rio à universidade. Foi membro do Conselho Federal de Educação, rei- tor da Universidade de Brasília e re- cebeu o título de professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Obras do autor: Educação Pública: Organização e Administração; Edu- cação Não É Privilégio; A Educa- ção É um Direito; Pequena Intro- dução à Filosofia da Educação. Anistia Ato pelo qual o poder público de- clara determinados crimes pratica- dos até uma data específica como não puníveis. Anomia Ausência de leis, normas ou regras. Anorexia Perda de apeti- te. No período da adolescência é bastante co- mum os jovens (em especial as garotas) deseja- rem manter um peso mais bai- xo, em função do tipo físico ideal defendido pela mídia. Na ânsia por emagrecer, acabam co- metendo excessos que podem ge- rar distúrbios mais sérios, como a recusa do próprio corpo de rece- ber alimentos. Anormal Aquilo que está fora da normalida- de, uma exceção à regra. Anticoncepcional Substância que impede a concep- ção. Existem diversos ti- pos de anti- concepcio- nais, ou con- traceptivos. Os orais, elaborados à base de hor- mônios, são bastante utilizados em função da sua eficácia, porém o pre- servativo (camisinha) é o mais reco- mendado, por ser o único capaz de proteger também contra as doenças sexualmente transmissíveis. R E P R O D U Ç Ã O B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L R E P R O D U Ç Ã O 2121 Antígeno Substância nociva ao organismo, mas que em circunstâncias favorá- veis possibilita que o indivíduo ex- posto produza uma resposta imu- nológica específica, com a forma- ção de anticorpos ou de linfócitos. Antinomia Contradição entre duas leis, prin- cípios ou normas de um grupo ou sociedade. Antropologia • Estudo ou reflexão acerca do ser humano como um ser específico dentro da natureza. • Denominação comum a diferentes ciências ou disciplinas cujos obje- tivos são descrever e analisar o ho- mem com base nas características biológicas – antropologia biológi- ca – ou sociais e culturais – antro- pologia cultural. Antropomorfismo Tendência que estende atributos humanos, tanto físicos como psí- quicos, a divin- dades ou seres sobrenaturais. Ânus Abertura no final do reto por onde saem as fezes. Aparelho reprodutor Grupo de órgãos cuja finalidade é possibilitar a re- produção. No ser humano podemos dist in- guir entre o apare- lho reprodutor fe- minino e o apare- lho reprodutor masculino. “Apartheid” Termo que significa separação e é utilizado para designar o sistema oficial de segregação racial que era praticado na África do Sul. Nesse sistema, cada grupo étnico tinha seu desenvolvimento paralelo e to- talmente separado dentro do mes- mo país, sendo que a minoria bran- ca era privilegiada. Apatia Estado ou sentimento de indiferen- ça em relação a tudo ou a algo es- pecífico. Falta de interesse do aluno frente às atividades e aos conteúdos apre- sentados. Aplicação Ação de aplicar. Pôr em prática al- gum estudo, idéia ou teoria. “A posteriori” Conhecimento adquirido em fun- ção da experiência posterior. Zeus B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L R E P R O D U Ç Ã O R E P R O D U Ç Ã O 22 Apreensão Ato ou efeito de apreender. Retirar algo de uma pessoa. Receio, preo- cupação, cisma. Em filosofia, dize- mos do conhecimento imediato da idéia de um objeto. Aprendizagem Ato de aprender. Concepção construtivista de apren- dizagem: Aprender é construir – a aprendizagem é entendida como construção de conhecimentos. Prio- ridade no processo – os alunos são ativos; ao aprenderem, o que muda é que não importa apenas a quan- tidade de informação que ele pos- sui, mas sua competência (ser, fa- zer, compreender, questionar, refle- tir), as possibilidades de continuar aprendendo. Aprender não é co- piar ou reproduzir a realidade, mas elaborar uma representação pes- soal sobre um conteúdo ou objeto da realidade. Não há aprendizagem sem conteúdos; os conhecimentos não são estáticos e permitem a construção de outros. Os conhecimentos resultam de um processo de construção interno, no qual as crianças pensam e refletem sobre o que desejam conhecer. Aprender a brincar, a falar, a ler e escrever e a efetuar cálculos men- tais são cruciais para o desenvolvi- mento da competência de pensar. O pensamento se desenvolve, tam- bém, por meio da interação social, na qual conflito e negociações são efetivamente indispensáveis. Aprendizagem lúdica Ato de aprender brincando, com jogos, brincadeiras, desafios, mú- sicas, cantigas etc. “(...) Abre-se, assim, um espaço pro- pício ao nascimento da Psicologia In- fantil, que desabrocha, no século XX, com a produção de pesquisas e teorias que discutem a importância do ato de brincar para a construção de repre- sentações infantis. Estudos e pesqui- sas de caráter psicogenético, encabe- çados por Piaget, Bruner, Vygotsky, entre outros, fecundam relevantes pressupostos para a construção de re- presentações infantis relacionadas às diversas áreas do conteúdo, influen- ciando as atividades curriculares dos novos tempos. Brincar é muito importante, porque, enquanto estimula o desenvolvimen- to intelectual da criança, também en- sina os hábitos necessários ao seu cres- cimento.” (Beheheim, 1988, p.168.) “Vygotsky atribui importante papel ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil. Segundo ele, através da brincadeira, o educando re- produz o discurso externo e o inter- naliza, construindo seu próprio pen- B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L 2323 samento. A ludicidade e a aprendiza- gem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. O jogo e a brincadeira são, por si só uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem à criança comportamento além dos ha- bituais. Nos jogos ou brincadeiras a criança age como se fosse maior do que a realidade, e isto, inegavelmen- te, contribui de forma intensa e espe- cial para o seu desenvolvimento. A brincadeira, o jogo e o movimen- to natural e espontâneo (que ocorre na recreação) são fatores fundamentais em toda e qualquer escola de educação in- fantil e fundamental, uma vez que os mesmos contribuem e muito na edu- cação e formação geral do educando. É através do lúdico que ela abandona o seu mundo de necessidades e cons- trangimentos e se desenvolve, criando e adaptando uma nova realidade a sua personalidade. A infância é, portanto, um período de aprendizagem neces- sária à idade adulta. É nesse momento que a brincadeira se torna uma opor- tunidade de afirmação de seu ‘eu’. Brincando a criança se torna espon- tânea, desper- ta sua criativi- dade e intera- ge com o seu mundo interior e exter ior.” (Queiroz, Tâ- nia Dias e João Luiz Martins, Jogos e Brincadeiras de A a Z, 2002.) “Alexis Leontiev (1988) afirma que é na atividade lúdica que o educan- do desenvolve sua habilidade de su- bordinar-se a uma regra, mesmo quando um estímulo direto o impele a fazer algo diferente. Dominar as re- gras significa dominar seu próprio comportamento, aprendendo a con- trolá-lo, aprendendo a subordiná-lo a um propósito definido. O jogo e a brincadeira permitem ao aluno criar, imaginar, fazer de conta, funcionam como laboratório de apren- dizagem, permitem ao aluno experi- mentar, medir, utilizar, equivocar-se e fundamentalmente aprender”. (Vygotsky e Leontiev, Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem, São Paulo, Edusp, 1998.) Aprendizagem significativaOs conhecimentos precisam ser funcionais, isto é, devem ser efeti- vamente utilizados pelos alunos. Os assuntos trabalhados com os alu- nos devem guardar relações espe- cificadas com a lógica e os níveis de um conhecimento das mesmas. Jerome Bruner R E P R O D U Ç Ã O B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L 24 “A priori” Anterior a qualquer experiência. Aprovação social O desejo de adquirir prestígio jun- to a família, amigos, companheiros, no clube ou na comunidade, e de ser louvado, apreciado ou recom- pensado, de alguma forma, consti- tui uma das mais poderosas moti- vações sociais. Muitas vezes, a criança solicita a aprovação da família e, às vezes, de adultos estranhos, exibindo seu repertório de artimanhas, trepando, saltando, recitando poesias e rimas. Na fase adulta, em vez de apresen- tar atos positivos, o indivíduo pode cair na fanfarronice, na arrogância, na falta de educação e até apelar para atos anti-sociais e criminosos: qualquer atenção que se consegue atrair, mesmo sendo adversa, é melhor de que nada. Aptidão Capacidade natural para alguma coisa. Aquisição • Ato de adquirir. Em educação, o processo de desenvolvimento da língua materna. • Dentro da pedagogia ativa, a aqui- sição de um novo conhecimento ocorre por meio da motivação, do esforço e do interesse do aluno; so- mente assim aquilo que lhe é ensi- nado passará realmente a fazer par- te do seu universo. • Aquisição de hábitos: nesse sen- tido consiste em incutir na crian- ças hábitos e mecanismos que são considerados socialmente importantes, sem que aja um questionamento intelectual de sua importância. Ar livre Do lado de fora. Fora de um ambi- ente fechado. Em educação, dize- mos das atividades realizadas fora da sala de aula. Área cultural Áreas geográficas onde há seme- F O T O S : B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L 2525 lhanças em relação aos traços, complexos e padrões culturais dos grupos humanos. Argumentação Ação de argumentar. Defesa de idéias; discussão; demonstração. Aristocracia Organização política de uma socie- dade onde o governo é exercido por uma camada social privilegiada. A nobreza, os fidalgos, a classe alta. Aristóteles (384-322 a.C.) Filósofo grego, nasci- do na Macedônia. A partir de 367, tornou- se discípulo de Platão, e é considerado um dos mais brilhantes fi- lósofos e o maior or- ganizador do saber de toda Antiguidade. Aritmética • Parte da matemática que estuda as propriedades elementares dos nú- meros racionais e as operações com eles realizadas. • Podemos dizer que atualmente é o ramo da matemática que estuda os conjuntos de números inteiros na- turais N; de números inteiros rela- tivos Z; e de números racionais R, incluindo-se as frações. Arte • Capacidade humana de expressar suas idéias, sensações e emoções por meio de criações estéticas. O conjunto das obras artísticas de um país ou de uma época. • As diferentes formas e regras para realizar uma atividade ou ofício. Arte clássica Estilo artístico grego do período clássico (séculos V e VI a.C.) pre- R E P R O D U Ç Ã O R E P R O D U Ç Ã O B A N C O D E I M A G E N S R ID E E L R E P R O D U Ç Ã O 26 sente na arquitetura, nas esculturas e nas pinturas. Apresenta como ca- racterísticas o humanismo, a afir- mação da razão, a busca da har- monia e da beleza, o naturalismo e o ideal de juventude e serenida- de. Os motivos inspirados na mito- logia se misturam com os da vida cotidiana. Arte-educação Os PCNs-Arte expressam uma con- cepção ampla de arte, que integra as produções populares, eruditas e da indústria cultural. Suas propos- tas procuram resgatar os conteúdos específicos da arte e, mais precisa- mente, os conteúdos de cada lin- guagem artística. Os Parâmetros para a Arte apontam para uma re- novação, ajudando a consolidar uma nova postura pedagógica e a concepção da Arte como uma área de conhecimento específico. A par- tir dos PCNs, os alunos deverão compreender a Arte como fato his- tórico contextualizado nas diversas culturas, interagindo com materiais, instrumentos e procedimentos va- riados em artes – visuais, dança, música, teatro; deverão observar as relações entre o homem e a reali- dade, exercitando discussão, inda- gando, argumentando, desenvol- vendo sensibilidade, criatividade, conhecimento estético, autoconfian- ça, produzindo e apreciando a pro- dução coletiva, organizando infor- mações sobre a Arte em contato com artistas, acervos, espaços da escola e públicos. Artes liberais Constituem as sete artes liberais da Grécia Antiga, as artes do homem livre diferenciadas das artes do ho- mem servil, que eram as artes me- cânicas. Na Idade Média: gramáti- ca, retórica e dialética é o trivium; geometria, artimética, astronomia e música é o quadrivium. Arte nova (“Art Nouveau”) Forma de arte que surgiu na Euro- pa durante a transição do século XIX para o XX, como uma reação contra os principais valores estéti- cos convencionais. Tinha como ob- jetivo redefinir a função social da arte, visando a sua aplicação práti- ca e pedagógica, libertando o ho- mem do peso da mecanização por meio do embelezamento de seu co- tidiano. As principais característi- cas são: a simplificação do natura- lismo por abstrações e assimetrias e a introdução de traços orientais (em virtude da abertura do Japão ao mundo, permitindo uma maior divulgação de sua cultura). Na ar- R E P R O D U Ç Ã O 2727 quitetura, o uso do ferro e do vidro se acentua, como reflexo das ino- vações tecnológicas do século XIX. Arte rupestre Expressão artístico-simbólica do período Paleolítico, em que os ca- çadores representavam seu cotidia- no por meio de pinturas e gravuras na rocha (rupes) das paredes e te- tos das grutas e cavernas. Relacio- nada com ritos mágicos, desenha- vam figuras humanas, mãos e, so- bretudo, animais (bisontes, touros, cavalos, mamutes, veados etc.). Artificialismo Em educação, diz-se da caracterís- tica infantil de perceber as coisas e os fenômenos naturais numa pers- pectiva finalista. Ex.: Chove para regar as plantas. Ascenção social Diz-se da melhora de posição do indivíduo dentro do sistema de estratificação social, integrando um grupo de situação superior a do seu grupo anterior. Assédio sexual Insistência impor- tuna por meio de olhares, convites, sugestões, elogios, ameaças, ou contato físico, repeti- dos e indesejados, que causam mal-estar na outra pessoa. Assimilação • Processo social em virtude do qual indivíduos e grupos diferentes acei- tam e adquirem padrões compor- tamentais, tradição, sentimentos e atitudes de outra parte. É um ajus- tamento interno e indício da inte- gração sociocultural, ocorrendo principalmente nas populações que reúnem grupos diferentes. • Em educação, é o nome que se dá ao erro de leitura em que ocorre a repetição de uma mesma letra no interior da palavra. Assimilação progressiva: dedilitro em lugar de decilitro. Assimilação regressiva: salchicha em lugar de salsicha. • Operação pela qual o indivíduo elabora e interioriza o conhecimen- to para ele proposto. • Ação pela qual a criança interio- riza o meio, para então adaptá- lo interiormente ao seu universo (seu organismo, sua capacidade cognitiva). • Operação complementar da aco- modação. A assimilação prolonga naturalmente o processo de aqui- sição, integrando os conhecimen- tos em conjuntos que ainda podem ser modificados. Assincrônico Que não tem sincronia. De acor- do com o sociólogo italiano Gino Germani (1911-1979), isso se dá quando os diversos aspectos da R E P R O D U ÇÃ O B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L 28 cultura e da sociedade não cami- nham no mesmo ritmo, não ocor- rendo sincronicamente. Assistencialismo Ação realizada pelo poder público a fim de desviar a atenção de gru- pos, associações, sindicatos etc. da causa real de um problema. Dessa forma, o debate fica concentrado apenas nas conseqüências de um problema. Ex.: no caso da violên- cia, mobiliza-se uma associação ou um grupo para fortalecer o policia- mento, sem no entanto combater as possíveis causas, como o desem- prego, a falta de escolas etc. Associação Combinação, união. Organização social cuja característica é ser mais especializada e menos universal do que as instituições. União de várias pessoas por um fim específico; con- junto de ações específicas pelas quais os homens se aproximam. Associação de pais e mestres Entidade da qual participam repre- sentantes dos professores, da direção da escola e dos pais dos alunos, com o objetivo de realizar melhorias e benfei- torias dentro da uni- dade escolar. Ateísmo Falta de crença em qualquer divin- dade. Não acreditar em Deus e não seguir nenhuma religião. Ser ateu. Atenção Concentrar-se em algo, voltar a mente para uma única coisa; re- flexão. Atitude • Forma de pensar e proceder de uma pessoa. Processo de consciência in- dividual que determina a real ou pos- sível posição do indivíduo no mun- do social. A tendência de agir da maneira coerente com referência a certo objetivo ou ponto de vista. • Posicionamento e ação do profes- sor em relação ao aluno e vice- versa. Comportamento do profes- sor em relação ao aluno, indepen- dentemente do conteúdo a ser es- tudado. Atividade • Atos motivados de um indivíduo, com o objetivo de produzir um resultado. • Em psicologia, é o conjunto de fe- nômenos psíquicos (instinto, von- tade, estímulo etc.) que conduzem à ação. F O T O S : B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L 2929 Atividade sexual Praticar atos sexuais de qualquer natureza (genitais, orais, anais, ca- rícias sensuais, masturbação etc.). Ativo • Aquele que age. • Em educação, esse termo qualifica tanto o professor como o aluno que age, bem como o método que faz agir, isto é, uma pedagogia baseada na ação, na atividade e na iniciativa. • Em sexualidade, diz-se do indiví- duo que pratica a penetração du- rante o ato sexual. Ato Ação do conjunto com um fim definido. Em metafísica, (Aristóte- les) significa o que está plenamen- te realizado. Atraente • Aquilo que atrai. • Em pedagogia, diz-se dos métodos ou dos processos pedagógicos que se opõem ao ensino dogmático, que buscam captar espontanea- mente a atenção dos alunos, des- pertando o interesse na aprendiza- gem por meio de práticas diversas, como o jogo, por exemplo. Atraso • Costuma-se dizer das crianças que apresentam progressos na aprendi- zagem inferiores ao do conjunto de alunos da mesma sala, com a mes- ma faixa etária. • O atraso escolar assim como as di- ficuldades em aprender são ques- tões delicadas e polêmicas dentro da pedagogia, por compreenderem uma gama imensa de possíveis cau- sas, inclusive a má qualidade do ensino oferecido e a falta de res- peito às características individuais de cada aluno. Audiovisual Recursos pedagógicos que utilizam o som e a imagem. Além da imagem da palavra escrita (livros, murais, qua- dros, cartazes etc.) presente nas prá- ticas escolares há muito tempo, te- mos mais recentemente o uso de re- cursos como a música, o cinema, os projetores etc, que ampliam e enri- quecem as atividades pedagógicas. Ausência • Ausência de normas. Aplica-se tan- to à sociedade como às pessoas: F O T O S : B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L 30 significa estado de desorganização social ou pessoal ocasionado pela falta real ou aparente de normas. • Perda de memória, lacuna nas lem- branças. • O não-comparecimento à escola ou à alguma atividade desta. • A não-participação física ou men- tal nas atividades propostas. Autismo Patologia que se caracteriza pelo desligamento da realidade exterior e pela criação mental de um mun- do interior autônomo. Autocontrole • É o domínio de si próprio. • O controle e a percepção por parte do aluno dos seus próprios conheci- mentos, progressos e aquisições. Em certos países, como os Estados Uni- dos e o Canadá, existem metodolo- gias que estimulam essa autonomia. Autocracia Governo exercido por uma única pes- soa de maneira des- pótica, absoluta. Automação Sistema automático onde os seres humanos são substituídos por má- quinas, praticamente autônomas, na realização de tarefas repetitivas. Pode ocorrer em qualquer setor da sociedade. Automatização. Automatismo Ação psíquica que ocorre de for- ma automática, sem o controle da vontade e até mesmo da cons- ciência. Após a aprendizagem, grande parte das ações se tornam automatismos. Autonomia Termo que significa governar por si mesmo, reger-se por leis próprias, liberdade ou independência moral ou intelectual. Aquele que tem independência e segue suas próprias leis. Liberdade para tomar as próprias decisões, de acordo com as regras ou os impe- rativos que o indivíduo impõe a si mesmo. A autonomia é um processo que se dá ao longo da vida e depende da qualidade vivida por cada pessoa. Autonomia regional Prerrogativa que permite a determi- nada região manter uma adminis- tração autônoma, apesar de conti- nuar subordinada às determinações dos órgãos de soberania do Estado a que pertence. Autoridade • O poder exercido de maneira le- gítima. • Em educação, a autoridade pode ser exercida de duas formas: pelo poder R E P R O D U Ç Ã O B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L 3131 de se fazer obedecer, de se impor sua vontade, de exigir, de mandar; ou en- tão pela influência e pelo magnetis- mo que emana do professor, por suas qualidades, como liderança, compe- tência, amizade etc. Autoritarismo Caráter ou sistema autoritário. Despotismo (poder absoluto e ar- bitrário). A pedagogia autoritária é aquela que prioriza a repetição, a decoreba, na qual o aluno é ou- vinte passivo, considerado uma tábula rasa, uma folha de papel em branco, cabendo ao professor preencher essa folha. O professor, assim, é um informador, contro- lador e classificador do produto (que é o aluno). Avaliação Apreciação, ação de determinar o valor de um trabalho, de uma ação. Consiste na coleta de dados quan- titativos e qualitativos. No universo pedagógico, o termo avaliação tem sido empregado para referir-se a: medida de desempenho escolar, procedimento de atribui- ção de nota / conceito ou aplica- ção de um instrumento de testagem do aproveitamento escolar – “pro- va”. Assim, revisar o significado de alguns termos, segundo alguns teó- ricos, é importante para nos apro- ximarmos de sua definição. ”Avaliação é um termo bem mais abrangente do que medida. Avaliação inclui descrições qualitativas e/ou quantitativas do comportamento do aluno e mais julgamento de valor quanto à desejabilidade do compor- tamento. Medida é limitada a descri- ções quantitativas do comportamen- to do aluno.” (Gronlund, 1974) “Avaliação não visa apenas mensuração, ou seja, apreciação do status atual de um fenômeno de um modo preciso, mas também um jul- gamento, uma determinação de va- lor.” (Popham 1977) F O T O S : B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L 32 “Avaliação é sinônimo de evolução. Avaliação é, basicamente, acompa- nhamento da evolução do aluno no processo de construção do conheci- mento. Eu não posso me postar no fi- nal do caminho edizer se o aluno che- gou lá. É preciso acompanhá-lo duran- te todo o caminho.” (Hoffmann, 2003) “Avaliar é um ato pelo qual, atra- vés de uma disposição acolhedora, qualificamos alguma coisa (um obje- to, uma ação ou pessoal) tendo em vis- ta, de alguma forma, tomar alguma decisão sobre ela.“ (Luchesi, 2000) “A avaliação é uma tarefa comple- xa que não se resume à realização de provas e atribuição de notas – a men- suração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciação qualitativa – a avaliação, assim, cumpre funções pedagógico- didáticas, de diagnóstico e de controle em relação às quais se recorre a ins- trumentos de verificação do rendi- mento.” (Libâneo, 1994). “O ‘fenômeno avaliação’ é, hoje, um fenômeno indefinido. Usam o ter- mo com diferentes significados rela- cionados à prática avaliativa tradici- onal: prova, nota, conceito, boletim, recuperação, reprovação. Dar nota é avaliar e o registro das notas denomi- na-se avaliação. Ao mesmo tempo, significados são atribuídos ao termo: análise de desempenho, julgamento de resultado. (...) A avaliação na pers- pectiva de construção do conheci- mento parte de duas premissas: con- fiança na possibilidade dos educan- dos construírem suas próprias verda- des e valorização de suas manifesta- ções e interesses. Exige do professor uma concepção de criança como su- jeito, seres autônomos, intelectual e moralmente. Nessa dimensão, os er- ros, as dúvidas dos alunos, são consi- derados episódios altamente signifi- cativos. Assim, avaliar é dinamizar oportunidades de ação-reflexão.” (Jus- sara Hoffmann, 2003) Segundo os PCNs, a avaliação atual apresenta três funções: Diagnosticar (avaliação diagnósti- ca; início do curso/conteúdo). Controlar (avaliação formativa; du- rante todo o ano letivo, feed-back; identifica deficiências). Classificar (avaliação somativa; fi- nal de curso/conteúdo). Avaliação de competências “A avaliação de competências visa verificar a capacidade do educando no enfrentamento de situações con- cretas, sendo que o foco não é ape- nas na tarefa, mas na mobilização e articulação dos recursos que o edu- B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L 3333 cando dispõe, construídos formal ou informalmente. Esses recursos dizem respeito aos saberes, saber fazer e saber ser relacionados a uma deter- minada profissão e implicam em de- senvolvimento autônomo, assunção de responsabilidades, postura crítica e, sobretudo, comportamento ético.” (Adaptado e extraído da Revista Nova Escola, Philippe Perrenoud, 2002.) Avaliação diagnóstica O objetivo desse tipo de avaliação é diagnosticar os conhecimentos prévios dos alunos e os problemas de aprendizagem. Deve ser feita a todo momento, para que o profes- sor possa dar um bom acompanha- mento aos alunos e ajudá-los a su- perar as dificuldades. Pode ser con- figurada dentro dos aspectos ou funções, tais como: Avaliação educacional “Um exemplo de avaliação edu- cacional seria verificar se o país está desenvolvendo uma educação de qualidade, traduzida não apenas em termos de acesso (quantidade), como de qualidade (desenvolvimento da cidadania). Para a avaliação educa- cional, concorre, evidentemente, a avaliação de currículos, buscando-se neles indicadores sobre a qualidade de seus principais componentes: ob- jetivos, estratégias de ensino, desem- penho dos docentes, materiais instru- cionais e as próprias formas de ava- liação da aprendizagem. Esta última é de responsabilidade dos docentes, e é proposta, atualmente, com dife- rentes referenciais: conteúdos, ha- bilidades, capacidades e competên- cias.” (Adaptado de Avaliando Com- petências na Escola de Alguns ou na Escola de Todos? Léa Depresbiteris in http://www.senac.br/informativo/ BTS/273/boltec273d.htm.) Avaliação formativa O objetivo desse tipo de avaliação é controlar o processo de aprendi- zagem do aluno durante todo o ano letivo, fornece feed-back, e identi- fica deficiências durante o proces- so. Pode ser configurada dentro dos aspectos ou funções, tais como: Avaliação somativa Avalia o desempenho do aluno ao final de cada porção de conteúdo; conhecer principalmente as aptidões, os interesses e as capacidades enquanto pré- requisitos para futuros trabalhos Orientar Explorar Identificar Adaptar Predizer Aluno enquanto produtor OBJETIVOS INTERESSES BUSCA A V A LI A Ç Ã O D IA G N Ó ST IC A OBJETIVOS INTERESSES BUSCA A V A LI A Ç Ã O F O R M A TI V A Regular Situar Compreender Harmonizar Tranqüilizar Apoiar Reforçar Corrigir Facilitar Dialogar Aluno em proces so de produ- ção informações sobre estraté- gias de solu- ção dos pro- blemas e das dificuldades surgidas 34 é cumulativa, procura verificar a to- talidade de conhecimento aprendi- do e pode ser configurada dentro dos aspectos ou funções, tais como: Avaliação qualitativa É realizada ao longo do processo de aprendizagem (formativa) e ao final do processo de aprendizagem (somativa). Inúmeros são os méto- dos avaliativos utilizados no pro- cesso de acompanhamento do alu- no, como, observações, reflexões, produções individuais ou em gru- pos, participação nos debates, nas dramatizações, seminários, elabo- ração de cartazes, campanhas, murais etc. Avaliação quantitativa É realizada em vá- rias situações de aprendizagem. São atribuídos valores quantitativos aos itens de testes e provas. São verifi- cadas respostas cer- tas ou erradas. Axiologia Estudo dos valores, em especial dos valores morais, que inspira a educa- ção moral empreendida na escola. Axioma Método que se refere aos axiomas (verdades evidentes, embora indemonstráveis), a fim de estabe- lecer um fato, construir um racio- cínio ou expor uma solução. Base de um sistema dedutível, como a lógica. observar comportamen- tos globais, socialmente significativos, determinar conhecimentos adquiridos e, se possível, dar um certificado Verificar Classificar Situar Informar Certificar Pôr a Prova Aluno como produtor final OBJETIVOS INTERESSES BUSCA A V A LI A Ç Ã O S O M A TI V A F O T O S : B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L 3535 “Background” cultural As bases culturais de uma socie- dade. Barreira social Fatores culturais que dificultam ou até impossibilitam o acesso de al- guém a um determinado grupo ou camada da sociedade. Essa barrei- ra pode se dar por meio de obstá- culos como diferenças culturais, raciais, preconceitos etc. ou resis- tências (ações conscientes e deli- beradas que impedem a mudança social). Bebê prematuro Criança nascida com menos de 37 semanas de gestação. Esses bebês podem precisar de cuidados médi- cos especiais nos primeiros dias de vida, mas, as- sim que alcan- çam a matura- ção e resistên- cia necessária, tendem a se desenvolver de forma normal e saudável. Behaviorismo Palavra de origem inglesa que se re- fere ao estudo do comportamento. Psicologia objetiva, iniciada por Watson e desenvolvida por Skinner. O behaviorismo surgiu no começo do século XX, sendo um método de observação psicológica que tem por objeto os estudos das relações entre os estímulos e as respostas comportamentais do sujeito. Barreira social? “Preconceito existe pela ignorância, pela incapacidade de compreender e aceitar as diferenças. Diferenças de cor, raça, sexo, classe social e até de linguagem. E é justamente na linguagem que se encontrará uma das piores manifestações de preconceito, o preconceito contra as formas consideradas ‘erradas’ de falar e de escrever, que corta as asas, barra as entradas, limita o crescimento, despreza e marginaliza.” (Chris Bueno, Projeto Aprendiz.) FOTOS: BANCO DEIMAGENS RIDEEL 36 Beijo Ato de tocar os lábios em alguém ou alguma coisa. O beijo é uma das formas de expressar amor, carinho, afeto ou amizade por alguém. Exis- tem várias for- mas de beijar alguém, como o beijo de cum- primento, quan- do costumamos tocar com os lá- bios no rosto do outro; ou o bei- jo sensual, quan- do as duas pessoas abrem os lábios e tocam as línguas, que exprime o desejo sexual. Beleza Característica daquilo que é belo, agradável, que encanta. Belo Bonito, agradável, grandioso, har- monioso, que desperta o prazer naquele que o percebe; que faz nascer no ser humano um prazer desinteressado, ligado a uma uni- versidade de direito, não de fato; que provoca emoção estética. Bem • Qualidade de caráter moral ligado às ações humanas. Tudo o que é bom e virtuoso. • Aquilo que é útil ou proveitoso para um fim determinado. Bens Aquilo que pertence a alguém. Coi- sas concretas que são produzidas para satisfazer as necessidades do homem. Propriedades. Bias Ponto de vista parcial, preconcei- tuoso. Condicionamento social do pensamento que pode provocar a distorção dos fatos por motivos in- conscientes. Bíblia Livro sagrado cristão composto por diversos textos religiosos antigos que contam a história do povo hebreu e dos primeiros cristãos, ins- tituindo um conjunto de regras morais. Divide-se em Antigo Testa- mento e Novo Testamento. Bibliografia Estudo dos livros enquanto unida- des físicas, sua história, descrição B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L R E P R O D U Ç Ã O B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L 3737 e classificação. Relação das obras consultadas por um autor. Biblioteca Coleção organizada de livros. Edi- fício onde os livros são instalados de forma ordenada para uso de consulta pública, ou de grupos se- lecionados de pessoas. Biodiversidade Corresponde ao grupo variado de espécies animais, vegetais ou de outras categorias taxonômicas exis- tentes em uma determinada região. Biografia A descrição da história de vida de uma pessoa. Biologia • É o estudo dos seres vivos e das ne- cessidades vitais. • Em educação, o estudo biológico do ser humano tem trazido contri- buições fundamentais para o de- senvolvimento de pesquisas na área de ensino e aprendizagem. É o caso, por exemplo, dos estudos so- bre a memória, sobre o desenvol- vimento cognitivo, das relações do ser humano com o ambiente em que vive, da análise do código ge- nético etc. Biomassa • Matéria vegetal utilizada como fon- te de energia. • Quantidade de matéria orgânica existente num organismo ou num ecossistema. É ainda o peso vivo constituído pelos componentes bióticos de um ecossistema. Bissexual • Em biologia, aquele que reúne em si mesmo os dois sexos. • Em comportamento, é a palavra uti- lizada para descrever uma pessoa que se sente atraída sexualmente tanto pelo sexo feminino quanto pelo masculino. Boicote Ação de boicotar. Exs.: Não comprar um produto de determinada origem. Sansão que suspende as relações comerciais, sociais ou políticas em relação a um determinado país. Bolchevismo Sistema social ou doutrina política defendida por Lênin e seus segui- dores revolucionários e que foi im- plantada na Rússia, em 1917. Bom Aquilo que é satisfatório. Benévo- lo, eficiente, competente, hábil. B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L 38 Usado também no sentido de in- tensidade de tempo. Bramanismo Religião surgida na Índia. Pregava como ideal o afastamento dos atos tidos como mundanos para se al- cançar a aproximação com os deu- ses. O bramanismo aceitava a exis- tência de castas na sociedade. Os principais deuses cultuados eram Brama, Vishnu e Shiva, sendo o pri- meiro o deus supremo. Brincar No universo pedagógico, brincar é uma proposta criativa e recreativa de caráter físico ou mental, desen- volvida espontaneamente, cuja evolução é definida e o final nem sempre previsto. Quando sujeito a regras, estas são simples e flexíveis e seu maior objetivo é a prática da atividade em si. É uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento e a educa- ção de um indivíduo. A brincadeira faz com que a crian- ça desenvolva sua imaginação, atenção, imitação e memória, além de amadurecer algumas competên- cias para a vida coletiva, por meio da interação e da utilização/expe- riências de regras e papéis sociais. Ao brincar, a criança explora, per- gunta e reflete sobre as formas cul- turais nas quais vive e sobre a rea- lidade circundante, desenvolven- do-se psicológica e socialmente. O brincar é uma forma de lingua- gem, pois permite que a criança se comunique com as outras pessoas, expressando seu mundo interior. O brincar é um processo no qual as crianças trocam entre si suas dú- vidas, angústias e hipóteses sobre os mais diferentes assuntos. O brincar pode favorecer a auto-es- tima das crianças de forma criativa, auxiliando-as a compreender e in- teragir com o mundo em que vive. Buda Buda nasceu numa família real do reino do Himalaia, mais ou menos em 600 a.C. Era ainda uma crian- cinha quando um velho sábio cha- mado Asita visitou o palácio. Asita era um homem de Deus e trouxe as boas novas ao pai de Buda B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L 3939 de que seu filho haveria de tornar-se o salvador da humani- dade. Buda então foi chamado de Príncipe Gautama. Budismo Sistema filosófico e religioso fun- dado na Ásia Central por Siddharta Gautama, o Buda (que significa “iluminado”), no século VI a.C. O budismo tem como objetivo final fazer com que seus seguidores al- cancem o estado de nirvana – au- sência de sofrimento e sentimento de paz e plenitude por meio da sa- bedoria. A religião se manifesta em duas correntes: a maaiana, também conhecida como “Grande Veículo” e a hinaiana, chamada de “Peque- no Veículo”. A maaiana determina que, apesar de o nirvana ser o ob- jetivo final, por compaixão ele deve ser adiado para que o sábio se de- dique a transmitir seus conhecimen- tos a outros. A corrente hinaiana se- gue os princípios tradicionais da doutrina budista. Burguesia A origem etimológica da palavra burguesia vem de burguesis deri- vação do alemão burg, que signifi- ca “praça fortificada, armada”. Foi, porém, em francês que o termo burguesia se popularizou. A partir do século VIII, o termo burguês pas- sou a ser empregado na Europa para designar, em especial nos tex- tos jurídicos, os habitantes das vi- las e cidades -– comerciantes em particular –, que possuíam um cer- to número de privilégios que lhes garantiam seus bens e suas ativi- dades. Para usufruir desses privi- légios, era preciso residir na vila ou no burgo. Com o passar do tem- po, o nome burguesia passou a de- signar todos os moradores da vila. Assim, a burguesia passou a ser, durante a Idade Média, um seg- mento social formado por homens juridicamente livres e economica- mente independentes, dedicados aos negócios e às pequenas ativi- dades industriais. Na sociedade medieval, rigidamen- te hierarquizada, o burguês era o homem livre que se antepõe ao cle- ro e à nobreza. A burguesia conso- lidou-se, historicamente, a partir do século XI, em conseqüência do re- nascimento do comércio nos cen- tros urbanos. Os burgueses não dependiam da terra e sua identifi- cação social se fez pelo trabalho e pelo dinheiro. Conseqüentemente, tornam-se independentes nas rela- ções do regime feudal, aparecen- do como uma classe livre, sem vin- culação nem obrigações de suse- rania e vassalagem. A burguesia era composta de mas- cates, comerciantes, corretores e ar- tesãos. É preciso salientar que tal composição variou de acordo com a época e o lugar. B AN C O D E IM A G E N S R ID E E L 40 O século XIX foi a fase de ouro da burguesia. Para fazer parte dela, era necessário ter fortuna ou uma ren- da satisfatória, possuir empregados, demonstrar certa cultura e adotar determinados valores que caracte- rizassem um estilo de vida. A interpretação marxista identifica a burguesia como uma classe domi- nante na sociedade capitalista. Dis- pondo dos meios de produção, sua fonte de renda provinha da mais-va- lia. Na fase inicial do capitalismo, a burguesia estimulou as forças produ- tivas, a fim de assegurar seu domí- nio político e econômico. A burguesia estruturava-se em ca- madas: a alta, a média e a peque- na burguesia. Todas, entretanto, possuíam idéias dominantes co- muns. Atualmente, porém, a bur- guesia não demonstra a mesma unidade. A camada inferior surge cada vez mais proletarizada, social e economicamente. Entretanto, per- manece o fato de que ela é uma fon- te de poder, mantendo-se as mes- mas tensões características da luta de classes, com ela de um lado e o proletariado do outro. Burguesia capitalista Nas sociedades industrializadas, a burguesia passou a receber essa denominação a partir do século XIX. Detentora do capital e dos meios de produção (principais fa- tores de riquezas), essa classe pas- sou a dominar a sociedade pela influência que nela exercia, por sua imagem de sucesso e pelo contro- le dos meios de comunicação so- cial; e a política, por exercer pres- são sobre os partidos e os gover- nos. (Ver consciência de classe.) Burocracia Organização com cargos hierarqui- zados, delimitados por normas, com área específica de competência e de autoridade, dotados tanto de poder de coerção quanto da limitação des- ta, em que a obediência é devida ao cargo e não à pessoa que o ocu- pa; as relações devem ser formais e impessoais, sem apropriação do car- go que, para ser preenchido, exige competência específica; todos os atos administrativos e decisões têm de ser formulados por escrito. Busto Seios da mulher, peito. Denomi- nação dada à es- cultura ou pintu- ra da região do corpo humano que inclui cabe- ça, pescoço e uma parte do peito. F O T O S : R E P R O D U Ç Ã O 4141 Cálculo Operação efetuada com números, como soma, subtração, divisão e multiplicação. Em nível mais avan- çado, o cálculo inclui símbolos. Caloria Quantidade de calor necessária para elevar de 14,5 oC a 15,5 oC a temperatura de um grama de água. Termo também usado na medição de quantidade energética de ali- mentos. Camada de ozônio Camada da atmosfe- ra terrestre que fica de 12 a 50 quilôme- tros de altitude e onde existe uma concentração de ozônio elevada. O ozônio é um gás azul oxidante e reativo. Camada social Cada uma das partes da divisão hie- rárquica da sociedade segundo as posses dos indivíduos. Camaradagem Termo que se atribui à pessoa que partilha com outras as mesmas ati- “Um relatório da NASA, divulgado em abril passado, mostrou que o buraco na camada de ozônio sobre regiões dos Estados Unidos estava aumentando a uma velocidade duas vezes maior do que a que se acreditava anteriormente. (…) A situação constatada terá conseqüên- cias muito graves para a vida marinha, assim como para a humanidade, porque um aumento da radiação ultravioleta que atinge a Terra pode matar o fitoplâncton, que é a base da cadeia alimentar da vida marinha.” (Gazeta Mercantil) B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L 42 vidades e com as quais mantém re- lação de familiaridade. Camisinha/preservativo Invólucro fino, porém resistente, de borracha, para recobrir o pênis quando do ato sexual. A camisinha impede, pela retenção do esperma, a fecundação e protege o homem e a mulher de doenças sexualmen- te transmissíveis, como a Aids. Canção Nome dado aos mais diversos ti- pos de composições musicais po- pulares ou eruditas para serem cantadas. Candidíase Infecção que ataca a vagina e que pode também afetar o pênis. É cau- sada por uma levedura do organis- mo chamada Cândida albicans. Os sintomas são coceira na região da vagina, ou pênis, e corrimento es- pesso e branco no órgão sexual. A doença pode surgir devido ao uso de desodorantes vaginais ou de sa- bonetes muito perfumados. Tam- bém o uso de calças jeans e calci- nhas muito apertadas pode causar o descontrole dessa levedura, que é natural do organismo. Canhoto Aquele que é mais habili- doso com a mão esquerda do que com a direita. Canto Arte da música vocal. Utilizado para iniciar crianças e desenvol- ver expressão corporal e de senti- mentos, por meio de gestos e ações que simbolizem o que está sendo cantado. Capacidade • Volume interior de um recipiente. • Qualidade que um indivíduo tem ao executar uma ação com uma de- terminada finalidade. Habilidade, talento, aptidão. Capacitação • Ato ou efeito de qualificar e tornar alguém capaz, com capacidade de desenvolver uma ação específica. • Cursos de capacitação: desenvol- vidos por escolas para especializar os alunos em determinada técnica ou profissão. Capilaridade social Movimento de ascensão de inte- grantes das camadas sociais mais B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L 4343 baixas para as mais elevadas. Mobilidade social em ritmo as- cendente. Capital Conjunto de bens utilizados para a produção de outros bens ou servi- ços. Referência dada, basicamen- te, a máquinas e equipamentos. Capitalismo Sistema em que os meios de pro- dução são de propriedade privada de uma pessoa (ou grupo de pes- soas) que investe o capital; o pro- prietário dos meios de produção (capitalis- ta) contra- ta o traba- lho de ter- ceiros que, portanto, v e n d e m suas forças de traba- lho para a produção de bens. Es- tes, depois de vendidos, permitem ao capitalista, não apenas a recu- peração do capital investido, mas também a obtenção de um exce- dente – o lucro. Tanto a compra dos meios e fatores de produção quan- to a venda dos produtos resultan- tes da atividade empresarial reali- za-se no mercado de oferta e pro- cura de bens e serviços, existente na sociedade capitalista. Capítulo Uma das partes de um livro. Siste- ma de divisão da obra literária. Captação A captação educativa, ou pedagó- gica, é a ação desenvolvida para de- terminar a conduta ou o comporta- mento do aluno. É o uso de influên- cia ou autoridade com o objetivo de criar determinados limites à li- berdade da criança ou do adoles- cente, o que pode cercear a inicia- tiva e originalidade dos mesmos. Características hereditárias Características herdadas genetica- mente dos pais e familiares. Ao decifrar o DNA (sigla de ácido de- soxirribonucléico), cientistas des- cobriram que essa molécula con- tém a informação genética de cada indivíduo e que esses “códigos” são transferidos para os integrantes da mesma família ao nascerem, gera- ção após geração. B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L 44 Características sexuais Características físicas específicas que diferenciam os indivíduos por sexo e faixa etária (homem/mulher, adulto/criança). As características sexuais primárias são os órgãos reprodutores. Caráter • Qualidade inerente, marca, nature- za, honradez. • Características pessoais, estados e movimentos que distinguem um indivíduo do outro e que expri- mem as manifestações congênitas de reagir, experimentar e sentir do ser humano. Carência Necessidade, privação. Ausência de algo muito importante para o in- divíduo e cuja falta provoca um profundo estado de tensão. Caridade Virtude que consiste no amor a Deus e ao próximo. Compaixão, benevolência. Vontade de fazer o bem por amor ao ser humano. Carisma • Graça divina,dom conferido a um escolhido pelo Espírito Santo para o bem dos outros cristãos. • Capacidade inata de liderança. Carismático Que tem carisma. Característica de um líder que exerce uma influên- cia profunda, espiritual e afetiva so- bre seus discípulos. Cartesiano • Relativo ao método de Descartes (1596-1650) ou ao cartesianismo, que considera um fenômeno ou um conceito, isolando-o da totalidade que compõe. Procedimento cientí- fico rigoroso. Que usa a razão, mas limita-se às explicações mecânicas, simplificadoras, que são inadequa- das à compreensão da realidade. • O ensino é freqüentemente inspira- do pela filosofia e pelo método car- tesianos. Podemos dizer que a con- cepção cartesiana do ensino é idea- lista, pois defende a existência do individuo pensante. Por outro lado, é também realista, no sentido em que ela apenas considera o Cogito (Penso, portanto existo) como um ponto de partida, admitindo a rea- lidade do mundo exterior como uma extensão do que constitui a es- sência do corpo, a substância cor- poral, sendo extensão também a própria coisa que é entendida. As tendências cartesianas inspiram igualmente as concepções do en- sino que consideram o corpo como R E P R O D U Ç Ã O 4545 uma máquina, sendo a alma sim- plesmente a essência que pensa, independente do corpo. Os princípios cartesianos que ser- vem à pedagogia moderna são: a igualdade dos espíritos (bom sen- so); o direito de cada um pensar por si mesmo; a liberdade do indivíduo; o direito de todos à instrução. Já na parte metodológica, sua in- fluência está nos métodos baseados na evidência da intuição racional e que indica a ordem capaz de con- duzir o espírito do conhecido ao desconhecido, do simples ao com- plexo, que defende a clareza do pensamento lógico e analítico. Casa Lar, abrigo, lugar em que vivemos. Em educação, este termo nos lem- bra que, na medida do possível, a educação na escola deve estar em acordo com os princípios morais, religiosos e ideológicos defendidos pela família. Casamento União entre um homem e uma mu- lher que é legitima- da por uma ceri- mônia civil e/ou re- ligiosa. Em algu- mas culturas, são os pais que deci- dem com quem o filho/a filha irá se casar; em outras, a própria pessoa es- colhe seu cônjuge. Casta social Sistema composto por grupos so- ciais fechados hereditários, geral- mente locais, dispostos numa hie- rarquia de inferioridade e superio- ridade. Geralmente os indivíduos seguem a profissão do pai, o que impossibilita a mobilidade social. Possuem quase sempre um fundo religioso. Castidade Qualidade de quem é casto, que se abstém dos prazeres sexuais. Castigo Punição infligida a alguém, a fim de modificar sua conduta. Hoje, no Brasil, o Estatuto do Menor e do Adolescente proíbe, tanto nos la- res quanto nas instituições de ensi- no, o uso de castigos corporais ou outros que possam causar constran- gimento moral. Casualidade • Eventualidade. Todas as relações de causa e efeito. • Na criança, a percepção dessas re- lações está submetida a uma estru- tura mental constituída pelo sincre- tismo e pelo egocentrismo, o que constitui um obstáculo a uma com- preensão, apreensão e explicação mais objetiva do mundo exterior. Isso, porém, não é incompatível à ação concreta dessa criança em re- lação às coisas ou às pessoas. As as- sociações, porém, se dão pela ex- periência vivida, e não pensada, pela observação da repetição dos fatos. B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L 46 Catolicismo • Termo derivado da palavra católico, que significa “universal”; designa a religião cristã praticada pela Igreja Católica e que foi hegemônica até a Reforma Protestante, ocorrida no século XVI. Sua doutrina reconhe- ce o papa como autoridade máxi- ma dentro da Igreja e os dogmas como incontestáveis e fundamen- tais. Seus teólogos sustentam que sua Igreja é única, santa, católica e apostólica (inspirada nos apóstolos e tendo como chefe o papa, que é o sucessor direto de São Pedro, pri- meiro bispo a ser designado pelo próprio Cristo). O catolicismo carac- teriza-se também por um conjunto uniforme de doutrinas e cerimônias e a continuidade da doutrina cristã constitui um de seus elementos es- senciais. • No mundo atual, o catolicismo é a religião cristã com maior núme- ro de fiéis. Além disso, os católi- cos acreditam que a doutrina des- sa Igreja é fiel à difundida pelos apóstolos. Assim, a missa (do la- tim, palavra que designa origina- riamente qualquer serviço religio- so) e o sacramento da Santa Euca- ristia podem ser celebrados ape- nas por um padre regularmente ordenado pelo bispo, cujo poder vem de uma transmissão direta a partir dos apóstolos. B A N C O D E IM A G E N S R ID E E L 4747 Caudilhismo Sistema de governo onde o poder é exercido por uma pessoa domi- nadora, com magnetismo pessoal e que age de maneira mais ou me- nos arbitrária. Causa O motivo, a motivação, o fenôme- no que determina outro que o pre- cede. Empirismo: antecedente constante (Hume) e incondicional. Causalidade A relação entre a causa e o efeito. Caxumba É uma virose transmitida pelo ar. Causa a inflamação das glândulas salivares e, às vezes, também testí- culos e ovários, provocando incha- ço, febre e mal-estar. Celibato Estado de uma pessoa que se man- tém solteira e que não pratica rela- ções sexuais. Célula Todos os seres vivos são compos- tos pelas células, que são unidades estruturais e funcionais básicas, cada uma composta de numerosas partes, sendo as principais: a mem- brana, o citoplasma e o núcleo. As células se agrupam em tecidos e os grupos de tecidos formam os órgãos (como coração, pulmão etc.). Os grupos de órgãos formam os siste- mas, que também são denomina- dos aparelhos (aparelho respirató- rio, aparelho reprodutor). Existem seres vivos formados por apenas uma célula e são chamados de uni- celulares. Célula sexual Expressão utilizada por algumas pessoas para se referir ao óvulo ou ao espermatozóide. Censura • Exame feito pelo censor de um tex- to de caráter artístico ou informati- vo, a fim de autorizar ou não sua publicação, exibição ou divulga- ção. É freqüente nos governos to- talitários. • Em psicanálise, é a função que im- pede à consciência o acesso aos desejos inconscientes reprimidos • Reprovação, crítica. Centro Posição política cujas idéias se si- tuam entre a esquerda e a direita. Certeza Convicção de que uma coisa é cer- ta. Conhecimento exato. 48 Cérvix O colo do útero. Cesariana Procedimento cirúrgico para a rea- lização de um parto, no qual é fei- to um corte no abdome e no útero da mulher grávida, por onde o bebê é retirado. É feito principalmente quando o bebê não pode nascer através da vagina, porque a pélvis da mulher é muito pequena, por- que a criança está sentada, ou por- que o bebê precisa ser retirado do útero rapidamente, entre outros motivos. Em um parto por cesaria- na, a mãe recebe anestesia peridu- ral para não sentir dor. Ceticismo Estado daquele que duvida de tudo. Doutrina filosófica na qual a ver- dade é algo inatingível, pois mes- mo que ela existisse o ser humano seria incapaz de reconhecê-la. Por esse motivo, aqueles que defendem essa doutrina cultivam sempre a dúvida. Cético Quem pratica o ceticismo. Des- crente, que duvida de tudo. CFC Sigla utilizada para denominar o gás clorofluorcarbono, que é utili- zado nas indústrias, principalmen- te de refrigeradores. Esse gás des- trói as moléculas que formam a camada de ozônio (O3), criando assim um buraco nessa camada, que é uma proteção natural da Ter- ra contra os raios ultravioleta emi- tidos pelo Sol e nocivos para o ser humano e para o meio ambiente. Choque cultural Embate violento
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