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1/1 Inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas Cumpre destacar que, segundo jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o sigilo bancário é espécie do direito à privacidade, inerente à personalidade – VIDE RE 219.780/PE, relator ministro Carlos Velloso; MS 22.801, relator Carlos Alberto Menezes Direit, 1712/2007. Importante salientar que, considerando a inexistência de direitos absolutos em nosso ordenamento jurídico constitucional, o Supremo Tribunal Federal, afirmou que o sigilo deve ceder diante do interesse público, do interesse social e do interesse da justiça, sendo possível a quebra do sigilo bancário, observando os procedimentos estabelecidos em lei e com respeito ao princípio da razoabilidade – VIDE RMS 23302/RJ, relator ministro Ilmar Galvão. AI-Agr 541.265/SC, relator ministro Carlos Velloso, 04/10/2005. Em resumo, na análise do texto constitucional, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e a Lei Complementar que regula a matéria – Lei Complementar nº 105/2001 – são as seguintes hipóteses em que a garantia de inviolabilidade do sigilo bancário pode ser afastada: a) Por determinação judicial. b) Por determinação do Poder Legislativo, mediante aprovação pelo Plenário da Câmara dos deputados, do Senado Federal, ou do Plenário de suas respectivas comissões parlamentares de inquérito – CPI. c) Por determinação do Ministério Público, desde que no âmbito de procedimento administrativo visando à defesa do patrimônio público. d) Por determinação das autoridades e agentes fiscais tributários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando houver Processo Administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso e tais exames sejam considerados indispensáveis pela autoridade administrativa competente – Lei complementar nº 105/2001 – Artigos 5º e 6º.
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