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HEMORRAGIAS NA GESTAÇÃO HEMORRAGIAS NA PRIMEIRA METADE DA GESTAÇÃO Doença hemolítica perinatal ● Anemia fetal por hemólise (hipertensão portal, hidropsia, hiperbilirrubinemia e icterícia neonatal) ● Gestante RH → Antígeno D ● 2ª exposição atravessa placenta ● Coombs indireto → mãe → pede no pré-natal - Solicitar primeira consulta - Se vier negativo: seguimento mensal - Positivo: pesquisa de anticorpos irregulares - Se títulos = 1:16 avaliação fetal → DNA fetal, USG com Doppler (aumento do líquido amniótico, ascite, hidropsia fetal) e pico da velocidade diastólica diminui viscosidade sanguínea e aumento da velocidade → PVS > 1,5 → cordocentese - Profilaxia: coombs positivo por 12 semanas ● Coombs direto → bebê ● Tratamento: se doppler alterado + hematócrito 1500 ● Cavidade endometrial vazia ● Culdocentese (não se usa mais) Conduta ● Expectante se BHCG 5000 ● Salpingectomia*** Abortamento de colo fechado IG 25mm sem embrião ou CCN > 6 mm sem BCE Abortamento de colo aberto Aborto inevitável ● útero = ou 12 semanas: misoprostol + curetagem HEMORRAGIAS NA GESTAÇÃO HEMORRAGIAS NA SEGUNDA METADE DA GESTAÇÃO Descolamento Prematuro de Placenta - Grau 0: nada - Grau 1: apenas sangue - Grau 2: clássico - Grau 3: morte fetal Fatores de risco: - Cordão curto - Versão uterina - Trauma (carro) - Trombofilias - Drogas (cocaína**) - Retração uterina - RPMO - Hipertensão ********* Sangramento → Hematoma retroplacentário → descolamento Se sangue passar pro sangre materno: CIVD Diagnóstico é clínico! Cliníca - Hipertensão - Hipertonia - Sangramento escuro (20% é oculto) - Sofrimento fetal Tratamento: parto pela via mais rápida - Amniotomia: diminuir a pressão na cavidade uterina e retardar o descolamento Feto vivo: tempo Feto morto: tolerar Útero de Couvelaire → hemorragia pós parto Placenta Prévia Somente após 28 semanas Recobre orifício INTERNO Fatores de risco ● Cicatriz no útero (cesárea, curetagens, miomectomia, multiparidade) Cliníca ● Sangramento progressivo, repetitivo, espontâneo, vermelho-vivo ● Indolor ● Ausência de hipertonia e sofrimento fetal Sangramento: - Não fazer toque vaginal - USG - Acretismo placentário (complicação) doppler e RNM Conduta: - Termo: parto → cesárea! - Pré-termo: internação hospitalar, corticóide (até 34 semanas), reserva de sangue Rotura Uterina - Parcial: miométrio - Total: chega até a serosa Fatores de risco: cicatriz uterina. Má assistência no parto, adenomiose. Cliníca: iminência (Bandl e Frommel (fronte de frente) e ruptura consumada (Clark e Recasens subida do feto) Conduta: evitar rotura, laparotomia, histerorrafia ou histerectomia Indução de parto: cuidar caso tenha cicatriz uterina, desproporção, apresentação anômala, placenta prévia e vitalidade fetal comprometida Acretismo placentário Placenta prévia! Cesáreas prévias, idade extrema, multiparidade, Sd Asherman Retenção placentária com sangramento maciço Se checa na serosa: increta Se ultrapassar: precreta USG com doppler RNM → adelgaçamento do miométrio Diagnóstico prévio!!!! Não tirar retirar placenta e partir para histerectomia Pode ocorrer uma cesárea programada com balão endovascular Rotura de seio marginal ● Vermelho vivo, indolor, placenta alta e feto bem ● Periparto e histopatológico ● Observar Vasa prévia ● Sangramento de origem fetal ● Inserção velamentosa ● Gemelaridade ● Anormalidades placentárias ● Vasos entre feto e canal ● Vermelho vivo, amniotomia, indolor e placenta baixa → tava bem e feto fica mal ● Cesariana eletiva a partir de 36 semanas CONCEITOS MATADORES ● Placenta prévia: sangramento vivo, indolor, não precisa interromper gestação, não fazer toque, solicitar USG ● DPP: hemorragia pós parto por atonia uterina ● Gestação ectópica rota: grito de Douglas positivo + Blumberg positivo ● Ameaça de abortamento: BCF presente ● Placenta prévia → RM ● Mola: dilatação cervical com velas de Hegar e aspiração intrauterina