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Aula 2 ministrada Resina Composta parte II 2016.1 Uninassau

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
UNINASSAU 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
 RESINAS COMPOSTAS
PARTE ii
Profa. MSc. Márcia de Almeida Durão
 Materiais Odontológicos II
COMPOSIÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS:
Matriz orgânica
Sistema ativador da polimerização
Inibidor de polimerização prematura
Estabilizador de cor
Pigmentos 
Partículas de carga inorgânica
Agente de união (silano)
Classificação
Quanto a viscosidade
Alta viscosidade – Condensáveis 
Média viscosidade – Viscosidade regular
Baixa viscosidade – Resina Fluida / Flow
Classificação
Quanto ao tipo de partículas:
Macroparticulada
Microparticuladas
Híbridas (Microhíbridas; Nanohíbridas)
Nanoparticuladas
Classificação
Quanto ao modo de ativação:
Quimicamente ativadas 
Fotoativadas
Processo de Polimerização
 Resinas ativadas			 Resinas
 quimicamente	 Fotoativadas:
 Sistema AUTO Sistema FOTO
 PERÓXIDO + CANFOROQUINONA +
AMINA TERCIÁRIA AMINA ALIFÁTICA
 Duas pastas			 Pasta única
 Polimerização ocorre Polimerização ocorre
 em toda extensão da 	 	somente nos locais que 
 mistura.				recebem luz.
polimerizaÇÃO
 Contração de
 Polimerização
Monômero
Polímero
ANTES: 
Agregado de moléculas flutuantes, peso molecular
Ligados por forças de Van der Waals (fracas)
DEPOIS:
Se convertem num corpo rígido
Ligados por ligações covalentes (fortes)
 2 a 4% depende
do tipo de monômero
polimerizaÇÃO
CUNHA
REFLEXIVA
CONTRAÇÃO
LUZ
LUZ
 PASSADO
Contração da resina em direção a luz
 Lutz et al., 1983
 
 
 ATUAL
Contração em direção ao sistema adesivo
Tensões são geradas na interface pois a resina tenta contrair mas está “presa” pelo restante da massa que está aderida.
 Versluis et al. 1998 e Ferracane 2005
 Contração do material
Tensão é gerada pela competição de forças na resina; uma quer deslocá-la da cavidade e a outra em oposição tendendo a mantê-la na cavidade.
VETOR DE CONTRAÇÃO
Contração de polimerização
 Problemas decorrentes:
 Fendas na interface
 Aderência do biofilme
 Infiltração marginal
 Descoloração marginal
 Cárie secundária
 Sensibilidade pós-operatória
 
COMO RESOLVER OU
 CONTORNAR ESSE PROBLEMA ?
Controle da Tensão de Contração
1. Configuração Cavitária
 . Fator C
 . Tamanho cavidade
2. Protocolo Clínico
 . Técnica incremental
 . Intensidade de luz
3. Material Restaurador
 . Módulo de elasticidade
 . Contração de polimerização
 UNTERBRINK & LIEBEMBERG: 1999 
FATOR DE CONFIGURAÇÃO CAVITÁRIA
1- FatoR C 
Representa a proporção entre o número de paredes aderidas com as paredes livres, em um preparo cavitário, influenciando diretamente a contração de polimerização.
 
 Classe I FC = P. Ad. = 5 Fc = 5 
 P. L. 1 
 
 
 IDEAL Fc <= 1
 
V
L
D
M
P
OCLUSAL
1- FatoR C 
< Nº DE PAREDES ADERIDAS
< FATOR C
< STRESS CONTRAÇÃO
< CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
 Fc = Paredes Aderidas
 Paredes Livres
1 F
3
2 F
2
3 F
1
 BOM SISTEMA ADESIVO E < Nº DE PAREDES ADERIDAS 
 VETOR DE CONTRAÇÃO EM DIREÇÃO AO ADESIVO
Incrementos de até 2mm
Técnica estratificada
 Menor número de paredes aderidas
 Reduz o estresse de contração e a flexão de cúspides 
 Reduz sensibilidade pós-operatória
 Facilita a escultura / anatomia ; caracterização e polimerização 
 Evita acabamento em demasia
2- protocolo ClÍnico
2.1Técnica incremental
ESCULTURA
 ESTRATIFICAÇÃO
 ANATOMIA
O QUE É POLIMERIZAÇÃO?
Reação química onde monômeros 
reagem entre si, originando polímeros
APARELHOS FOTOPOLIMERIZADORES
 
 
PRESENÇA DE LUZ VISÍVEL 
 Comprimento de onda de 400 a 500nm
Intensidade calibrada de 500mW/cm²
 
FOTOpolimerizaÇÃO
É a distância física percorrida 
 pela energia, emitida pela luz,
 num período cíclico.
 400-500 nm
ESPECTRO DE LUZ VISÍVEL
-700 nm-Vermelho
-600 nm
-500 nm
468 nm
-400 nm-Violeta
U.V.
I.V. 
 FOTOPOLIMERIZAÇÃO
Acima de 400-500nm, não nos interessa, pois só haverá emissão de calor
 FOTOINICIADOR
CANFOROQUINONA (CQ)
ABSORVE ENERGIA COM COMPRIMENTO DE ONDA DE 400-500 nm.
O
O
 AMINA 
ALIFÁTICA
 R`
RADICAIS
 LIVRES
 ESTADO
EXCITATÓRIO
 DICETONA
(CANFOROQUINONA)
+
 468nm
 Quebram
 Ligações 
 Monômeros
 
 Formando
 Polímeros
INDUÇÃO
PROPAGAÇÃO
TERMINAÇÃO
LEUCINA, IVOCERIN, PROPADIONA =PPD
O QUE É
 GRAU DE CONVERSÃO DA RESINA?
60%
 > GRAU DE CONVERSÃO 
 
 > CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
 
Cada cadeia polimérica formada, precisa de um radical livre, o qual depende DIRETAMENTE da quantidade de LUZ, com comprimento de onda adequado.
Se não houver LUZ suficiente para ativar a canforoquinona, o grau de conversão será deficiente;
 GRAU DE CONVERSÃO
COM ISSO:
Impede o vedamento da marginal (Infiltração);
Cárie Secundária;
Trincas e Fendas no Esmalte;
Manchamento Marginal;
Compromete a Adesividade;
Sensibilidade pós Operatória.
DENSIDADE DE POTÊNCIA / 
INTENSIDADE DE LUZ
É a quantidade de FÓTONS emitidos - mW/cm²
FONTE DE LUZ – 1000 mW / cm²
FONTE DE LUZ – 100 mW / cm²
FÓTONS COM A MESMA ENERGIA, MESMA CAPACIDADE DE INTERAGIR
MAIOR N° DE FÓTONS, SIGNIFICA MAIOR POSSIBILIDADE DE 
ALCANÇAR MAIS MOLÉCULAS FOTOINICIADORAS (500mW/cm²), PERMITINDO ADEQUADA POLIMERIZAÇÃO, MAIOR GRAU DE CONVERSÃO.
2 FONTES DE LUZ COM O MESMO COMPRIMENTO DE ONDA / 470 NM
MEDIÇÃO DA INTENSIDADE
 Radiômetro
 Registra a intensidade,
 a densidade de potência da luz dos aparelhos;
Sua unidade de medida é em mW/cm²;
Essa aferição da emissão de luz, deve ser feita regularmente.
 2.2- INTENSIDADE DA LUZ
Fatores que interferem na fotopolimerização
Tempo de exposição à luz;
Intensidade da luz ou Densidade de potência; 
 
Comprimento de onda.
 (Rueggeberg et al.,1993)
 
Por exemplo, quando o fabricante diz:
 Polimerize um incremento de 2mm de resina composta
 por 30 segundos a 500 mW/cm2.
SIGNIFICA QUE :
Sabendo-se que a resina necessita de uma resultante final de energia de 15 J/ cm2, então, se o aparelho está calibrado em 500 mW/cm2, o tempo de ativação de 30seg é suficiente para ser polimerizada, não precisando de 40seg.
(30 seg X 500mw/cm2 = 15.000 mJ/ cm2= 15 J/cm²);
Assim, devemos ver a calibragem do aparelho para definir o tempo de exposição à LUZ, e tendo com isso maior produtividade.
2- protocolo ClÍnico
3- Material Restaurador
EMBALAGENS DAS RESINAS DEVEM APRESENTAR :
 Valor da intensidade de luz ideal para a sua fotopolimerização;
A faixa do comprimento de onda necessária para ativar o seu iniciador, além de identificá-lo.
APARELHOS FOTOPOLIMERIZADORES DEVEM TER :
Valor da Densidade de potência / Intensidade de luz
Valor do Comprimento de onda correspondente
FASES DA FOTOPOLIMERIZAÇÃO 
DAS 
RESINAS COMPOSTAS
 FASE PRÉ-GEL
Antes do ponto gel existe uma fase chamada Pré-Gel;
Nesta fase as moléculas podem deslizar
e adquirir novas posições, compensando o stress da contração de polimerização;
Assim o stress de contração gerado NÃO é transferido para a interface de união.
 
(KANCA III & SUH,1999; VERSLUIS et al.,1999
O momento em que a resina passa do estado fluido para o estado viscoso é denominado ponto gel;
A partir deste ponto a resina sofre um stress que já é transferido para a interface dente-restauração
 (CARVALHO et al.,1996)
 FASE GEL
A capacidade de escoamento da resina fica restrita.
Toda a força do stress de contração gerado, a partir desse ponto, será transferido para a interface de união.
 
KANCA III & SUH,1999; VERSLUIS et al.,1999
 FASE PÓS-GEL
Fatores que mais influenciam o grau de conversão e contração da resina, e estão sob o controle dos profissionais, sendo:
1. A espessura do incremento /Técnica Incremental / Fator C
 
2. Tempo de exposição à luz - Modulação de Fotoativação
3. Intensidade de luz e Comprimento de onda do aparelho
4. Emprego de Bases Adesivas Extendidas
Devemos conhecer bem o aparelho foativador que trabalhamos, utilizando-o corretamente;
Saber a composição básica do compósito, suas propriedades, sua dinâmica de polimerização e alterações estruturais;
Utilizar técnicas que minimizem as possíveis limitações do material utilizado, não comprometendo seu desempenho clínico. 
 
 POLÍMEROS ABSORVEM ÁGUA
Quando isso ocorre, eles “incham” devido à capacidade em sofrer sorção de água. Assim, a resina sofre uma expansão, embora esse ganho de líquido não seja suficiente para compensar toda a contração de polimerização.
ESTABILIDADE DE COR
Algumas resinas fotoativadas têm uma tendência em se tornar amareladas com o tempo devido à presença, em sua composição, de uma amina como acelerador. 
 
InstrumentAL 
e
materiAL
Espátula SD2
PINCÉIS
Instrumentos e
materias utilizados 
1
2
3
 
 Acabamento e Polimento - Objetivos
 
 Corrigir eventual defeito marginal da restauração,
 nivelando as margens da restauração/dente
 
 Obter uma superfície lisa e polida do material restaurador
 
 CONCEIÇÃO, 2007
evitando manchamento e adesão de biofilme.
Classificação das
Resinas Compostas
 
 DESVANTAGENS:
Contração de polimerização
Sorção de água e pigmentos
Envelhecimento da matriz orgânica
Degradação em meio ácido e álcool
Manchamento Superficial
Técnica sensível: contaminação, manipulação, inserção, polimerização e acabamento
Mas, sabendo trabalhar corretamente com resinas compostas, 
 consegue-se ótima longevidade clínica!!
Evolução das Resinas Compostas
1950
1970
2000
Acrilico
1960
1980
1990
Metacrilato
Nanotecnologia
2007
Condensável
2002- 3M ESPE
 Resina 100% 
Nanoparticulada
1940
Bulk Fill
Autoadesivas
2008 
2011
Silorano
2009
2012
45
MÓDULO DE ELASTICIDADE OU
 MÓDULO DE YOUNG: 
É a razão entre a tensão e a deformação na direção da carga aplicada, sendo a máxima tensão que o material suporta sem sofrer deformação permanente
RESISTÊNCIA FLEXURAL
representa a resistência máxima ao dobramento de um material antes que ocorra fratura. 
A relevância clínica desta propriedade se faz presente, sobretudo, no ato da mastigação, quando ocorrem diferentes esforços mastigatórios, que induzem variadas tensões, tanto no dente quanto na restauração.
COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA OU COEFICIENTE DE DILATAÇÃO
é o aumento do volume de um material ocasionado pelo aumento de sua temperatura, o que causa o aumento no grau de agitação de suas moléculas e consequentemente aumento na distância média entre as mesmas
Obrigada !!!
Profa. Márcia Durão
CLASSE I DE BLACK
CLASSE II DE BLACK
CLASSE III DE BLACK
CLASSE IV DE BLACK
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