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Seja bem-vindo!
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Estou MUITO feliz por você ter adquirido esta apostila!
Ela foi criada com muita dedicação e carinho para lhe auxiliar nos
estudos. Espero tornar a sua caminhada um pouco mais leve
durante a faculdade com esse material. 
 
Caso utilize-o, me marca em suas publicações e stories
(@dentologa), para eu poder compartilhar. Ficarei muito feliz em
vê-lo utilizando a minha apostila. 
 
 
Um grande abraço e bons estudos!
 
 
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Conteúdos
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Karoliny da Veiga
Nesta apostila você vai encontrar os seguintes assuntos:
 
Histórico dos materias, classificação e propriedades
Contexto, silicato e resina acrílica
Resinas compostas
Cimentos odontológicos 
Cimento de ionômero de vidro
Ligas metálicas e fundição 
Amálgama 
Materiais de moldagem 
Elastômeros 
Cerâmicas odontológicas 
 
 
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1 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
 
Antes das cerâmicas, metais e polímeros: 
substituição por dentes humanos ou de animais e por 
marfim e conchas. 
 3000 a.C.: registro da prática odontológica 
 1774: francês Alexis Duchateu usou dentes 
de cerâmica 
 1789: surge a porcelana fundida 
 Séc. XIX: desenvolvimento do amálgama 
Final do séc. XIX: surge o cimento de 
fosfato de zinco 
 Séc. XX: ligas metálicas (restaurações 
indiretas) 
1935: resina acrílica polimerizável 
Prevenção como tema 
 
 
 
 American Dental Association (ADA) 
 International Organization for Standartization 
(ISO) – mais usada no Brasil 
 Fedération Dentaire Internationale (FDI) 
 
Padronização dos protocolos de ensaios mecânicos: 
confiabilidade, replicação e qualidade 
 
 
Metálicos 
 Forma pura 
 Ligas metálicas (peças protéticas, aparelhos 
ortodônticos, limas endodônticas, implantes 
e instrumentais) 
 
Cerâmicos 
 Propriedades físicas semelhantes ao dente 
 Ótima estética e biocompatibilidade 
 Resistente a corrosão 
 Dureza compatível com a do esmalte 
 Baixa condutividade térmica 
 
Polímeros 
 Metacrilatos (resinas acrílicas, compostas, 
cimentos odontológicos, materiais de 
moldagem, selantes e adesivos) 
 
 
Simular o comportamento em condições proximais 
às bucais. 
 Resistência à compressão 
 Microdureza de Knoop e Vickers 
 Resistência flexural uniaxial e biaxial 
 Microtração 
 Resistência ao cisalhamento 
 Tenacidade a fratura 
 Microcisalhamento 
 Microinfiltração 
 Tração diametral 
 
 
Ligações interatômicas 
Ligações iônicas: transferência de elétrons 
(fases cristalinas de gesso e cimentos a base 
de fosfato) 
Ligações covalentes: compartilhamento de 
elétrons (compostos orgânicos de resinas 
odontológicas) 
Ligações metálicas: doação de elétrons 
(nuvem de elétrons livres) 
 Alta condutibilidade térmica e elétrica 
 Alta capacidade de deformação 
 
Ligações intermoleculares (determinam ponto de 
fusão e ebulição) 
Pontes de hidrogênio: compostos orgânicos 
(resinas sintéticas) 
Forças de Van der Waals: dipolo induzido 
(moléculas apolares) e dipolo permanente 
(moléculas polares) 
 
 
Forma que os átomos estão arranjados 
espacialmente. 
Sólidos não cristalinos ou amorfos: líquidos 
 
Físicas: caracterizar a matéria e energia e suas 
interações 
Mecânicas: grupo das propriedades físicas. Resposta 
dos matérias em resposta às influencias mecânicas 
externas 
 
 
 
HISTÓRICO 
ASSOCIAÇÕES E ESPECIFICAÇÕES 
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DENTÁRIOS 
TESTES 
PROPRIEDADES DOS MATERIAIS 
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2 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
Luz: onda eletromagnética, transversal e 
tridimensional. 
 
Meios ópticos 
 
Cor: resposta fisiológica a um estímulo físico (feixe de 
luz). 
 Matiz: cor propriamente 
 Luminosidade: claridade 
 Saturação: grau de intensidade do matiz 
 
 
Adesão: contato entre moléculas de substratos 
diferentes 
 Química 
 Mecânica (retenção por imbricamento) 
 
Adesivo = material para produzir adesão 
Aderente = substratos a serem unidos 
 
Coesão: contato entre moléculas semelhantes 
 
Energia de superfície/tensão superficial: aumento de 
energia por unidade de área de superfície. 
 Baixa energia permite facilidade dos líquidos 
se espalharem 
 
Molhamento: medida da afinidade de um líquido por 
um sólido. 
 
Ângulo de contato: forma de uma gota de líquido 
sobre a superfície do sólido, forma um ângulo em 
suas margens. Importante para materiais de 
moldagem. 
 Baixo ângulo = bom molhamento 
 Alto ângulo = material hidrófobo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Absorção: capacidade de um sólido captar líquido. 
Adsorção: concentração de moléculas na superfície 
de um líquido ou sólido. 
Sorção: ocorrência simultânea da absorção e 
adsorção. 
 
Condutividade térmica: transferência de calor 
através do fluxo de energia. 
 Cimentos odontológicos condução igual a 
estrutura dental 
 Resinas compostas condução semelhante a 
estrutura dental 
 Metais condução maior que plástico e 
cerâmica 
 
Coeficiente de expansão térmica: alteração da 
dimensão de uma estrutura por unidade de sua 
estrutura inicial, quando a temperatura é aumentada 
em 1°C. 
 
Tensão: resistência a uma força externa. 
 
 
 
 
Deformação: alteração do comprimento ao ser 
submetido a uma força. 
 Expressa em porcentagem 
 
 
 
 
 
Curva de tensão-deformação: comportamento do 
material submetido a uma carga. 
 Fase elástica: aumento progressivo da 
tensão e deformação com proporcionalidade. 
 Fase plástica: aumento progressivo da 
tensão com perda de proporcionalidade. 
 
Opacidade Sem passagem de luz 
Translucidez Passagem parcial 
(cerâmicas, resinas) 
Transparência Passagem total (vidro, acrílico 
transparente) 
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Capacidade de acomodar as tensões. 
Resistência máxima: tensão máxima antes de 
fraturar. 
 Teste de tração 
 Teste de compressão 
 
 
Ao remover a carga, o material volta às dimensões 
iniciais. 
 
Módulo de elasticidade (E): rigidez de um material na 
fase elástica. 
 Expresso em MPa 
 É uma constante 
 Quanto menor a deformação ao progressivo 
aumento da carga, maior o E. 
 
 
 
 
Limite de proporcionalidade (P): maior tensão 
sustentada sem desvios da proporcionalidade linear 
entre tensão e deformação. 
 
Limite de elasticidade: máximo de tensão sustentada 
sem deformação permanente. 
 
Resiliência: capacidade de absorver energia 
enquanto é deformado elasticamente. 
 Cálculo da área abaixo da porção elástica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais com deformações permanentes. 
 
Limite convencional de escoamento: valor de tensão 
com uma quantidade pequena (até 0,2%) deformação 
plástica. 
 Percentual de deformação estabelecido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tenacidade: quantidade de energia aplicada até que 
ocorra uma fratura. 
 Cálculo da área abaixo das porções elástica e 
plástica Valor depende da resistência e da 
ductibilidade 
 
Tenacidade à fratura: medida de absorção de energia 
de materiais friáveis. 
 
Ductilidade: capacidade de resistir a força de tração, 
formando uma estrutura afilada, sem ruptura. 
 Característica de metais e ligas metálicas 
 
Maleabilidade: resistir a cargas de compressão, 
formando uma estrutura de disco (laminado ou 
chapa), sem ruptura. 
 Ouro, prata e cobre 
 
 
Dureza: resistência à endentação ou à penetração 
permanente na superfície. 
 Facilidade de acabamento de materiais 
restauradores e de resistência de uso 
 Ensaio de microdureza: Vickers e Knoop 
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4 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
 
Fricção: força de oposição ao movimento de dois 
objetos em contato. 
 Implantes dentários 
 Fio metálico na canaleta do braquete 
 
Desgaste: perda de material pelo contato entre dois 
ou mais materiais. 
 
 
Tensão de tração: força que tende a alongar o corpo. 
 Forças na mesma direção 
 Forças em sentidos opostos de afastamento 
 Ensaio de resistência a microtração: 
resistência de união de um adesivo entre 
duas superfícies 
 
Tensão de compressão: força que tende a encurtar o 
corpo. 
 Forças na mesma direção 
 Forças em sentidos opostos de aproximação 
 Processo mastigatório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tensão de cisalhamento: porção plana de um 
material desliza sobre outra. 
 Forças paralelas de mesmo sentido 
 Forças em direções opostas 
 
Tensão por flexão: pressiona-se um corpo ancorado 
inferiormente ou aplica-se uma força sobre a 
extremidade de uma barra com a extremidade oposta 
fixa. 
 Mastigação e próteses fixas 
 
Tensão por torção: rotação das extremidades de um 
corpo com sentidos opostos. 
 Instrumentos endodônticos girados dentro 
do canal do dente 
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1 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
1) Saúde bucal 
2) Cárie dentária: causada pelo desequilíbrio do 
processo des-re, na ausência de fatores que 
impeçam este desequilíbrio: 
 Flúor 
 Hábitos de higiene 
 Alimentação 
 Streptococcucus mutans: produz 
ácido lático (pH abaixo de 5,5) 
 
Quando ocorre perda de estrutura dentária é 
necessária intervir: 
Esmalte = alisamento e não precisa restaurar 
Dentina = restaurar, pois causa dor (frio, calor, doce) 
 
Diante da necessidade de reparo anatômico e 
funcional, surgiram os materiais dentários. 
 Primeiro material em 1940: amálgama dental 
 
Princípios gerais do preparo de cavidades (1898) 
1) Remoção da dentina cariada 
2) Forma de contorno 
3) Forma de conveniência 
4) Forma de resistência 
5) Forma de retenção 
6) Remoção de prismas sem suporte 
7) Limpeza da cavidade 
 
 
IMPORTANTE: Interromper o ciclo da doença para 
depois recuperar a forma anatômica, biologia pulpar. 
 “Prevenir para o pior não vir” 
 
 
1. Vasodilatação pela bradicinina 
2. Aumento da permeabilidade dos capilares 
3. Células de defesas (leucócitos) migram para 
a zona lesada/inflamada 
4. “Guerra” entre células de defesa e a 
inflamação (quem vence: polpa se 
reestabelece ou perde a vitalidade) 
Por quimiotaxia celular, células odontoblásticas são 
substituídas por células mesenquimais, causando a 
reparação. 
Se inflamação é intensa, com ação maior que os 
odontoblastos e células mesenquimais, causa a 
necrose. 
 
 
Ouvir sinais e sintomas do paciente para fazer um 
diagnóstico sobre a polpa: dói quando? Frio ou calor? 
Aguda ou crônico? 
 Calor: vasodilatação 
 Rubor: aumento do fluxo sanguíneo 
 Edema: muitas células, muito plasma 
 Dor: pressão das células nervosas 
 
Medicação e regressão para depois fazer a 
restauração. 
 
 
Elevação do ponto de termorregulação (set 
point) da temperatura. O centro termorregulador está 
no hipotálamo, que funciona como um termostato, 
garantindo o equilíbrio da nossa temperatura. 
Na febre, ocorre um reajuste do termostato, 
sendo o set point deslocado para níveis mais altos, 
para eliminar o micro-organismo nocivo. Ocorre em 
resposta a um estímulo endógeno ou exógeno. 
. 
 
 
 
 
 
QUAL É O PAPEL DO CIRURGIÃO-DENTISTA EM 
UM CONTEXTO DE SAÚDE? 
 
PROCESSO INFLAMATÓRIO 
MECANISMO DA FEBRE 
Na formação do esmalte (entre 8 meses e 13 anos), 
a febre pode interferir na formação, uma vez que os 
ameloblastos são as células mais especificas do 
corpo humano e, portanto, sensíveis. Levando a 
interrupção da formação do esmalte 
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2 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Refazer a anatomia perdida 
 Resina acrílica 
 Resina composta 
 Adesivos dentinários 
 Ionômero de vidro 
 Hidróxido de cálcio 
 Agregado de tri-oxido mineral - MTA 
 
 
1840: Amálgama de prata 
1898: Melhor utilização do amálgama após a 
classificação de Black 
 
 
1906: Cimento de silicato 
 Com flúor na composição: doação para 
estrutura dentária remanescente (finita) 
 Utilizado até 1985 
 Pó (fosfatos e floretos) e líquido (ácido 
ortofosfórico: pH 2,8) 
Sílica, fluoreto de cálcio, fluoreto de 
fosfato, fluoreto de alumínio e zinco. 
 
 Geleificação (resistência máxima não 
imediatamente) 
 Precisa ser protegido da água e não pode 
ficar seco 
 Placa resfriada para mais tempo de 
manipulação do pó e líquido 
 Não espatula e sim aglutina (movimentos 
circulares) 
 
 
DESVANTAGENS 
 Sindérese (perda de água) e embebição 
(ganho de água) 
 Característica química do ácido ortofosfórico 
(molécula com peso molecular muito baixo, 
penetra facilmente nos canalículos 
dentinários, modificando o pH, que é neutro 
ou alcalino, para pH 3 ou 4) 
 Necrose assintomática e asséptica (dente 
escurecido) 
 Erosão acentuada 
 Baixa resistência ao desgaste 
INDICAÇÃO 
 Pequenas cavidades (classe III: supra 
gengivais fora do ponto de contato e classe 
V: supra gengivais) 
 
CONTRAINDICAÇÃO 
 Posteriores (classe I, II) 
 Classe IV 
 
1940: adição ao cimento de silicato partículas de vidro 
(carga) 
 Não pode manipular com instrumento 
metálico, apenas com espátula de Ágata, pois 
risca e deixa o material cinza 
 
 
 
1936: resina acrílica por Blumenthal 
 Metacrilato de metila, hidroquinona, dimetil-
p-toluidina (líquido); e polimetacrilato de metil 
e peróxido de benzoíla (pó) 
 Reação de oxirredução (re-dóx): oxigênio sai 
da reação e hidrogênio permanece – gera 
calor 
 Atualmente é usada para provisórios 
 
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS 
 Alta contração de polimerização 
 Forte expansão térmica (dimensional) 
 Gosto e cheiro desagradável 
 Sorção de água, por ser porosa 
 Instabilidade de cor (manchamento) 
 Baixa resistência ao desgaste 
 Toxicidade (monômeros gera calor e é volátil) 
 
FINAL DOS ANOS 40 E INÍCIO DOS ANOS 50 
Bom: insolubilidade e estética 
Ruim: alta contração e alto coeficiente térmico linear 
 
1948: primeira mudança nas resinas por Ward 
Líquido: dimetil-p-toluidina ou ácido sulfinico-p-
tolueno 
Pó: ftalato dibutilico ou tulco 
 
 Resultado foi precário 
 
1950: adição de cargas na resina acrílica 
MATERIAIS DENTÁRIOS 
Solubilização das partículas = 8 minutos (4 
minutos evitar a água [embebição] e 4 minutos 
finais não pode perder água, pois crepita) 
 
Resina acrílica + cimento silicato = tentativas de 
acrescentar carga para reduzir 
 
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3 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 Exemplo: permite C, camaleon e merdon 7 
(pseudocompósitos) 
 
Comportamento clínico razoável 
 
 
UTILIZAÇÃO 
 Confecção da base de prótese parciais e 
totais 
 Placas miorrelaxantes 
 Moldeiras individuais 
 Padrões de fundição 
 Próteses provisórias imediatas 
 Coroas provisórias 
 Dentes artificiais 
 Reparo de próteses totais 
 Acrilização de aparelhos ortodônticos 
 
VERSATILIDADE DA RESINA ACRÍLICA 
 Insípida e inodora 
 Não tóxica e não irritante aos tecidos bucais 
 Insolúvel na saliva 
 Fácil de manipular e de polir 
 Possível de desinfecção 
 Alta estabilidade dimensional, morfológica e 
de cor 
 
VANTAGENS 
 Resistência a tração 
 Fácil manuseio 
 Baixo custo para dentista 
 Tempo de trabalho suficiente 
 Estética 
 Reembasamento (acrescentar e tirar) 
 Boa tolerância pelos tecidos de suporte 
 
DESVANTAGENS 
 Baixa flexibilidade 
 Pouca resistência à deflexão e ao impacto 
 Baixa resistência transversal 
 Temperatura na polimerização 
 
 
A resina acrílica é termopolimerizavel 
é utilizada para as bases de 
dentaduras e apresenta várias cores, 
podendo ser caracterizada. 
 
 
FASE ARENOSA: as pérolas de polímero são 
completamente envolvidas pelo monômero que 
preenche os espaços vazios e o conjunto adquire uma 
cor translúcida. O nome é consequência do aspecto 
semelhante a uma massa de areia molhada, que 
apresenta baixo escoamento e ganha brilho 
superficial por afloramento do excesso de líquido 
quando pressionada. 
 
FASE FIBROSA: na fase pegajosa o líquido dissolve as 
longas cadeias de polímero, tornando a mistura 
viscosa e aderente, fazendo com que na tentativa de 
manipulação apareçam inúmeros fios finos e 
pegajosos entre as porções resultantes. 
 
FASE PLÁSTICA: a massa resultante perde a 
pegajosidade a partir de certo ponto de saturação da 
solução de polímero no monômero, começa a escoar 
de modo homogêneo, torna-se manipulável e sem 
aderência, sendo a fase de trabalho. 
 
FASE BORRACHOIDE: aumento da concentração de 
cadeias de polímero no monômero e a evaporação do 
monômero residual, tornando o líquido escasso, 
fazendo com que o escoamento da massa se torne 
precário e apareçam características de recuperação 
elástica. 
 
FASE RÍGIDA: fase final, já polimerizou. 
 
DÉCADA DE 60 
Matriz orgânica e matriz inorgânica = compósito 
(duas estruturas diferentes) 
 
 
 
 
FASES DA POLIMERIZAÇÃO 
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1 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Inicialmente, problemas na alta contração de 
polimerização 
Final dos anos 50, proposta de Bowen 
 Bis-fenol A (maior resistência mecânica) + 
metil metracrilato de glicidina = Bis-GMA 
 
 Resina acrílica + Bis-GMA 
 Matriz: Bis-GMA (porção orgânica) 
 Carga: quartzo de 120 mm (porção 
inorgânica) 
 
PROBLEMA: carga não se aderia a matriz orgânica, 
pois não haviam sofrido tratamento – separação da 
porção orgânica e da porção inorgânica 
Precisa ser feito o tratamento da superfície: coloca-se 
ácido para ficar porosa e agente de união (vinil-silano) 
Bis-GMA (60%) + partículas de quartzo (40%) + vinil-
silano 
Reagia quimicamente (reação de oxirredução) 
 Reação de polimerização: peróxido de 
benzoila + amina terciária 
 
PROBLEMAS: Bis-GMA era muito viscosa, sem 
escoamento, não causa molhamento. 
 Solução: TEGDMA e UDMA 
 Mais plasticidade 
 Menos frágil 
 Maior contração de polimerização 
 Hidrofilia 
 
ATIVADOR: amina terciária 
CATALIZADOR: peróxido de benzoila e 
canforoquinona 
MATRIZ: Bis-GMA e UEDMA 
CARGA: quartzo, vidros de Ba, Sr, Zr 
AGENTE DE LIGAÇÃO: vinil-silano 
INIBIDOR: hidroxitolueno butilado 
OPACIFICADORES/PIGMENTOS: TiO2, AlO3 
 
 Insolúveis no meio bucal 
 Maior resistência ao desgaste (relação à 
resina acrílica) 
 Excelente adaptação de cor inicial 
 
 Menor lisura superficial (partículas de quartzo 
grandes) 
 Contração de polimerização 
 Alteração térmica dimensional 
 
Redução da carga de 120 para 80 micrômetros (ficar 
mais lisa) - 1970 
Aumento do percentual de carga inorgânica de 45 
para 60% (melhor comportamento mecânico) - 1972 
 
Outras formas: pó/líquido 
 Partículas irregulares 
 Tamanho de mais ou menos 80 micrometros 
 Aspereza superficial 
 Indicação para dentes anteriores 
 
Resinas fotoativas com luz ultravioleta (1971) 
 Éster iniciador: éster benzoico 
 Éster ativador: éster metílico de benzoila 
 
1962 – COMPLEXO DE BOWEN 
COMPOSIÇÃO DA RESINA COMPOSTA 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
PRIMEIRAS MUDANÇAS NAS RESINAS 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA DE 
ATIVAÇÃO 
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2 @dentologa – Karoliny da Veiga 
PROBLEMAS: pouca profundidade polimerização, não 
ultrapassa o esmalte, comprimento de onda de 370 
nanômetros, risco de sensibilidade visual e risco de 
sensibilidade dermatológica 
OUTRAS CARACTERÍSTICAS: menor contração de 
polimerização, menor expansão higroscópica, menor 
quantidade de bolhas e camada máxima de 2 mm 
 
 Tamanho de carga de 0,01 a 0,5 micrometros 
 No máximo 70% de carga inorgânica 
 Carga inorgânica de sílica-pirolítica / coloidal 
 Sistema pasta/pasta 
 
Características 
 Maior contração de polimerização 
 Maior expansão higroscópica 
 Menor resistência ao desgaste 
 Maior lisura 
 
 Comprimento de onda de 450 a 500 
nanômetros 
 Ultrapassa o esmalte 
 Iniciador: canforoquinona 
 Camadas de resina de até 3 mm 
 Maior profundidade de polimerização 
 Menor risco de sensibilidade 
 
 Resina pré-polimerizada 
 Brilho molhado 
 Partículas aglomeradas 
 
Resinas convencionas: 120 a 80 
Resinas de micropartículas 
Química: pó-líquido ou pasta/pasta 
Física (luz): pasta única 
 
 
+
 78% carga inorgânica 
 Reposição individual de catalisador 
 Cores da escala Dentron 
 Carga de sílica coloidal (SiO2) 
 Vidro cerâmico 
 Tamanho varia de 0,1 a 15 mm 
 Menor contração de polimerização (maior 
quantidade de carga) 
 Menor expansão higroscópica 
 Menor alteração térmica dimensional 
 Menor lisura 
 Maior resistência ao desgaste 
 
NOVA CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TAMANHO DAS 
PARTÍCULAS (1983) 
1. Convencional 
2. Micropartícula 
3. Híbrida 
 
Macro partículas (convencionais): + de 15um – mais 
ou menos 70% 
Micropartículas: 00,1 a 0,1um – mais ou menos 65% 
Híbridas: 0,6 a 2um – mais ou menos 80% 
 
 
ESTÉTICA: translucidez/transparência, cores, 
estabilidade de cor 
PROPRIEDADES FÍSICAS: resistência ao desgaste, 
deformação plástica, estabilidade dimensional 
PROPRIEDADES BIOLÓGICAS: sem gosto/odor, não 
irritante 
TÉCNICA: fácil manuseio, não produz gases ou 
sujeira, possibilidade de reparo, disponibilidade no 
mercado, baixo custo 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TAMANHO DA 
CARGA INORGÂNICA 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TAMANHO DAS 
PARTÍCULAS E PERCENTUAL DE CARGA 
CARACTERÍSTICAS DAS RESINAS 
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3 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Avaliava-se as características para ver se o material 
era apto. 
Translucidez e transparência: esmalte se comporta 
como vidro e dentina como plástico 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS 
QUANTO A EVOLUÇÃO 
Quartzo: partículas irregulares de alta dureza (8 a 120 
um) 
Exemplo: Adaptic 
 Não políveis 
Contraindicação em posteriores 
 Baixo CET 
 Menos contração de polimerização 
 Alta resistência mecânica 
Matriz inorgânica: 0,04 um (pré-polimerizada ou não) 
Matriz orgânica: Bis-GMA e UEDMA 
 Políveis 
 Radiolúcidas 
 Alto CETL 
 Maior concentração de polimerização 
 Baixa resistência mecânica 
 
Carga inorgânica: vidro de bário, estrôncio, lítio (1 a 5 
um – maior porcentagem de carga) 
Matriz orgânica: Bis-GMA, TEGMA ou UEDMA 
 Políveis 
 Baixo CETL 
 Menor contração de polimerização 
 Maior resistência mecânica 
 Parcialmente radiopacas 
 Indicação para posteriores 
Carga inorgânica: vidro de bário, estrôncio, silicato de 
zircônio, óxido de zinco vitroso (0,6 um a 1um) 
Matriz orgânica: Bis-GMA, TEGMA ou UEDMA 
 Políveis baixo CETL 
 Menor contração de polimerização 
 Alta resistência mecânica 
 Uso em posteriores 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS 
HÍBRIDAS 
Tamanho médio de carga 
MACRO: acima de 1 um (mais resistente) 
MICRO: abaixo de 1 um (mais lisa) 
 
 
Resinas convencionais 
 Adaptic 
 Concise 
 Exact 
 Alpha plast 
 Smile 
 Prisma fill 
 
Resinas de microparticulas 
 Isopast 
 Silar 
 Silux plus 
 Foto fill 
 Dura fill 
 Heliomolar 
 A110 
 
Resinas macrohíbridas 
 Miradapt 
 Fill magic 
 Lumifor 
 Heculite 
 Charisma 
 Sculpt it 
 Pertac II 
 TPH 
 APH 
 Tetric 
 P50 
 
 
EVOLUÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS 
MARCAS COMERCIAIS 
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4 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Resinas microhíbridas 
 Saunter 
 3M 
 Dentsply 
 
 
Resinas convencionais 
 Manchamento 
 Dificuldade de polimento 
 Superfície porosa 
 Resistência ao desgaste 
 
Resinas micropartículas 
 Lisura superficial 
 Menor resistência ao desgaste 
 
Resinas macrohíbridas 
 Lisura superficial intermediária 
 Maior resistência ao desgaste 
 Indicação para anteriores a posteriores 
 Parcialmente radiopaca 
 
Resinas microhíbridas 
 Resistência ao desgaste semelhante 
 Lisura superficial maior 
 Parcialmente radiopacas 
 Indicada para dentes anteriores e posteriores 
 
 
 Radiopacidade 
 Maior homogeneização de carga 
 Redução da dureza da carga 
 
 
Pasta/pasta 
 Formação de bolhas 
 Irregularidade superficial 
 Possibilidade de alteração de cor 
 Direção da contração da polimerização 
 
Pasta única 
 Polimerização incompleta 
 Camadas muito espessas 
 Direção da contração de polimerização 
 
 O principal elemento das partículas inorgânicas 
é o silício. Como a superfície de sílica não é 
energeticamente uniforme, pois é dependente da 
espessura, os locais que apresentarem pouco silano 
serão susceptíveis a degradação hidrolítica. A energia 
das uniões siloxanas é de 89,3 keal/mol, diminuindo 
para 22,8 na presença de água. 
 A água absorvida penetra na partícula através 
dos locais mais finos da camada de silano ou nas 
trincas, originando reações químicas instáveis, 
notadamente com a ligação H-H. 
 Este fenômeno é denominado degradação dos 
vidros, que resulta na ruptura de união das partículas 
e no desgaste da superfície 
 
MODIFICAÇÕES 
O principal problema a ser resolvido era a contração 
de polimerização 
Restaurar classe II: uso de anéis para facilitar 
polimerização das proximais 
Técnicas de inserção proximal com camadas 
diferentes 
 
 
 
 
 
Técnica de como colocar as camadas de resina 
 
 
 
 
 
COMPORTAMENTO CLÍNICO 
MODIFICAÇÕES IMPORTANTES 
PROBLEMAS CLÍNICOS 
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5 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Prevenção de micro infiltração: parede gengival em 
cemento: amalgama + resina ou ionômero + resina 
Técnica do sanduíche: colocar ionômero de vidro no 
fundo e depois a resina 
Técnica incremental 
Matriz oclusal anatômica 
Obtenção do ponto de contato: contact pro 
 
 
 Classe I 
 Classe II 
 Classe III 
 Classe IV 
 Classe V 
 Reanatomização: coronóide, diastema, 
tratamento para alterações irreversíveis de 
cor, estética e resistência a fratura 
 
 Tamanho da cavidade 
 Comportamento do paciente 
 Conhecimento do profissional 
 
 Economia de tecido dentário 
 Reforço da estrutura remanescente 
 Estética 
 
 Resistência ao desgaste menor que o 
amalgama 
 Técnica restauradora complexa 
 
Número de superfícies aderidas x superfícies não 
aderidas 
 
 
 
 
 
 
 Técnica restauradora 
 Material restaurador 
 Comportamento do paciente 
 
 Radiopacidade 
 Híbrida (mais carga, mais resistente) 
 Fotoativada 
 Lisura 
 Translucidez 
 
São resinas destinadas ao segmento posterior, por 
apresentarem maior quantidade de carga, maior 
resistência ao desgaste, diminuição da contração de 
polimerização, da expansão higroscópica e da 
expansão térmica 
 Substituição do TEGDMA por componentes 
menos hidrofílicos (UDMA e Bis-EMA) 
 Modificação da matriz orgânica: Bis-EMA, 
poliglass, policarbonato e ormocer 
 Maior resistência na união matriz orgânica e 
inorgânica (vinil-silano e sistema advance) 
 Mais carga inorgânica 
 
 Mais de 82% de carga 
 Homogeneização da carga 
 Tamanho médio de carga menor que 1um 
INDICAÇÕES CLÍNICAS 
CONTRAINDICAÇÃO 
LONGEVIDADE DAS RESTAURAÇÕES 
RESINAS CONDENSÁVEIS 
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6 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 Partículas asperizadas 
 Adaptáveis 
 Camadas maiores 
 Menor contração de polimerização (1 - 2%) 
 Menor expansão 
 Menor hidrofilia 
 Menor desintegração 
 Matriz metálica 
 Desgaste médio de 3 a 5 micrômetros por 
ano 
1. Condicionamento ácido do esmalte 
2. Menor tamanho de partículas 
3. Pré-mistura (encapsulamento) 
4. Alta porcentagem de carga 
5. Polimerização física 
6. União a dentina: hibridização e integração 
7. Melhor polimento 
8. Melhor estabilidade de cor 
9. Desgaste reduzido 
10. Mudanças na matriz orgânica 
 
 Estética 
 Reforço da estrutura dentária 
 
 Maior resistência ao desgaste 
 Condensabilidade (ajeitar a resina na 
cavidade = apertar) 
 Facilidade de construção do ponto de contato 
 Maior sensibilidade do iniciador de 
polimerização 
 Intensamente radiopaca 
 
 Limitadas ao segmento posterior 
 Consistência 
 Capacidade de polimento 
Vitra APS 
 Sem mudança de cor e opacidade após a 
polimerização 
 Excelente tolerância a luz 
 Alta eficiência de fotopolimerização 
 Propriedades mecânicas superiores 
 Maior grau de adesão 
 Mais resistente 
 Maior longevidade clínica 
 
 
Surgiu para solucionar a questão do número de 
camadas de resina em uma restauração 
 Menor concentração de polimerização 
 Um único bloco de resina 
 “preenchimento em massa” 
 Inserção de incrementos de 4 a 5 milímetros 
de profundidade em uma única 
polimerização 
 Consistências fluídas (flow) ou pasta 
 No final, uso de resinas convencionas nos 2 
milímetros 
 
 
 
RESINAS SEM BISFENOL A 
RESINAS BULK FILL 
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1 @dentologa – Karoliny da Veiga 
São, geralmente, obtidos por uma reação ácido-base 
 Pó + liquido (ácido +base) = cimento 
 
A atribuição dos cimentos está ligada a viscosidade e 
a espessura, tempo de trabalhoe presa, 
economicamente viáveis e fácil manuseio 
 
 Cimentação de próteses (provisórias e 
definitivas) 
 Tratamento de perfurações radiculares 
 Obturação de canal 
 Restaurações provisórias 
 Proteção pulpar 
Cavidades muito profundas (próximas ao complexo 
dentinopulpar) 
Principal material estimulador na formação de 
dentina reparadora 
Proteção do complexo dento pulpar 
Isolante térmico e elétrico (isolamento da polpa frente 
as situações adversas do meio bucal) 
Usado indiretamente, sem contato com a polpa ou 
diretamente, com contato com a polpa 
Não é adesivo 
 
 Baixa elasticidade 
 Baixa resistência a compressão 
 Baixa resistência à tração 
 
Por isso, deve-se usá-lo e protegê-lo com cimento de 
ionômero de vidro. Se não, ao condensar algo em 
cima dele, ele quebra e perde suas capacidades. 
 
 Forramento, onde não ocorrem cargas 
excessivas 
 
Cimento de hidróxido de cálcio = pasta base + pasta 
catalisadora (capeamento pulpar indireto) 
Pó (capeamento pulpar direto pulpotomia) 
Solução ou água de cal = soro + hidróxido de cálcio 
(hemostasia na pulpotomia, capeamento pulpar 
direto, limpeza de cavidades) 
Pasta Calen (tratamento de canal) 
PASTA BASE: tungstênio de cálcio, fosfato de cálcio 
tribásico, óxido de zinco em salicilato de glicol 
PASTA CATALISADORA: hidróxido de cálcio, óxido de 
zinco, estearato de zinco 
 
 
Aplicado de Dycal 
Gotas de tamanho igual (tempo de presa rápido) 
Homogeneizá-las 
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA: com pH alcalino (12), 
a liberação dos íons hidroxila altera a membrana 
citoplasmática, incluindo alteração do pH e alterando 
o metabolismo, crescimento e divisão celular do 
microrganismo 
CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
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2 @dentologa – Karoliny da Veiga 
EFEITO MINERALIZADOR: ativa a fosfatase alcalina, 
estimulando a produção de dentina secundária. Seu 
pH alcalino gera a necrose superficial, com isso, 
estimulando a diferenciação das células 
mesenquimais indiferenciadas em odontoblastos. 
Esses, por sua vez, produzem dentina reparadora 
TEMPO DE PRESA: 3/5 minutos 
RADIOPACIDADE: devido ao sulfato de bário 
BAIXA COMDUTIBILIDADE TÉRMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Surgiu no mercado 1990 e tem um custo alto 
Estimula a polpa a forma dentina reparadora 
(secundária) 
Fechamento de perfurações radiculares 
Material biocompatível que estimula a regeneração 
tecidual com baixo estímulo inflamatório (não causa 
necrose) 
Muito utilizado na endodontia, no tratamento de 
perfurações radiculares 
Sela a comunicação entre dente e periodonto 
 
 Capeamento pulpar direto 
 Apecificação (fechamento do ápice do 
dente) 
 Perfurações radiculares 
 Retro obturação (em remoção do ápice) 
 Antes de clareamento interno (dentes já com 
endodontia) 
 Restaurador temporário 
 Pulpotomia 
 Reabsorções radiculares (parar a 
reabsorção) 
 
Cimento obturador de canal 
Consistência flow (cimento) – uso de seringa 
Convencional (pó + líquido) 
LÍQUIDO: água deionizada ou soro fisiológico 
PÓ: silicato tricálcio, silicato dicálcio, óxido tricálcio, 
óxido de silicato, óxido de bismuto, alumínio tricálcio, 
aluminato de tetracálcio, sulfato de cálcio di-
hidratado 
Pó + líquido = consistência de cimento (massinha de 
modelar) 
 
ANTIVIDADE ANTIMICROBIANA: com pH alcalino (12), 
após 3h, alterando o metabolismo, crescimento e 
divisão celular 
 Depende da concentração de MTA 
 
SELAMENTO: baixos índices de infiltração e sangue 
não afeta sua capacidade 
EFEITO MINERALIZADOR: ocorre pela formação de 
uma camada cristalina na superfície da polpa 
exposta. Após algumas reações, teremos a formação 
do carbonato de cálcio 
BIOCOMPATIBILIDADE: possui capacidade de criar 
um ambiente favorável ao reparo e estimular a 
proliferação de células (reparo da polpa) 
TEMPO DE PRESA: 2h45 min. Até 4h. 
 Longo tempo confere estabilidade 
dimensional e, consequentemente, baixa 
infiltração 
 
RADIOPACIDADE: por conta do óxido de bismuto 
BAIXA CONDUTIBILIDADE TÉRMICA: é um isolante 
térmico 
AGREGADO DE TRIÓXIDO MINERAL (MTA) 
 
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3 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não é mais utilizado, pois alguns autores dizem que, 
pela presença do eugenol, ele inibe a resina de 
polimerizar 
Substituição: cimento de ionômero de vidro 
 
TIPO I: cimento provisório (cimentação provisória de 
peças protéticas) 
TIPO II: cimento definitivo (cimentação definitiva) 
TIPO III: materiais restauradores temporários e base 
cavitária 
TIPO IV: forradores cavitários 
 
 Radiopacidade 
 Tempo de presa adequado (até 30 min.) 
 Fácil aplicação (massa de vidraceiro) 
 Baixa solubilidade (0,1 a 3,5%) 
 Bom escoamento 
 Economia 
 Bom selador (evita infiltração e sensibilidade) 
 Bactericida e bacteriostático 
 Isolante térmico 
 pH 7 
 Irritante tecidual 
 Sabor desagradável 
 Eugenol interfere na polimerização da resina 
 Sem adesão na resina composta 
 
Pó + líquido 
 Endofill (obturação de canais) 
 Pulpo-sam (restaurações provisórias, 
capeamento pulpar indireto, bases e 
forramentos) 
 Provy (cimentação provisória de peças 
protéticas) 
 
LÍQUIDO: eugenol, óleo de amêndoas, ácido acético 
glacial (cheiro de cravo) 
PÓ: óxido de zinco, colofônia hidrogenada, sulfato de 
bário, borato de sódio anidro 
 
Mistura do pó e liquido = massa de vidraceiro 
Proporção: 1: 0,25 
 
Tempo de mistura = 3 min. 
Tempo de trabalho = 30 min. 
Tempo de presa na placa = 2h 
 
Quando o cimento se descolar da espátula e da placa 
de vidro é porque está na consistência ideal para ser 
utilizado. 
Pode resfriar a placa para demorar mais ou vice-versa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL 
 
CIMENTO DE FOSFATO DE ZINCO 
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4 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Muito utilizado em 1990, como base e restaurador 
provisório, no entanto perdeu espaço, pois sofre 
solubilização da saliva. 
Cimentação de peças protéticas, especialmente, 
aquelas com metal na estrutura (metalocerâmicas ou 
metaloplásticas) 
pH baixo (ácido fosfórico) e, por isso, irritante pulpar 
 Excelentes resultados a longo prazo em 
cimentações definitivas 
 Proteção a estímulos térmicos e elétricos 
 Baixa infiltração 
 Dissolução na cavidade bucal muito grande 
 Menor resistência a união 
 
Pó + líquido 
 
 Cimentação definitiva 
 Cimentação de bandas ortodônticas 
 Base e forramento sob restaurações 
 
ESPESSURA DA PELÍCULA: máximo de 25 um 
VISCOSIDADE: quanto mais viscoso, menos solúvel 
TEMPO DE PRESA: 2,5 min. / 8 min. 
RESISTÊNCIA: 70 Mpa após 24h 
SOLUBILIDADE: evitar contato prematuro com água 
ou saliva 
ESTABILIDADE DIMENSIONAL: contração de 0,04 
(boa) 
 
PÓ: óxido de magnésio (melhora a temperatura para 
a calcinação), dióxido de silício (facilita a calcinação), 
trióxido de bismuto (lisura a massa), fluoreto de 
tanino 
LÍQUIDO: ácido fosfórico e água, zinco e alumínio 
 
Divide em 6 partes 
1ª: 10 segundos 
2ª: 10 segundo 
 3ª: 10 segundos 
 4ª: 15 segundos 
 5ª: 15 segundos 
 6ª: 30 segundos 
 
Manipulação inadequada aumenta a solubilidade 
Quanto maior a proporção P/L, menor tempo de 
trabalho e maior resistência e menor solubilidade 
 Reação exotérmica 
 Não utilizar líquido turvo, porque perde as 
características Usar maior área da placa de vidro 
 Fio de bala 
 
 
 
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1 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Cimento híbrido 
 Cimento de fosfato de zinco (perigoso 
biologicamente, logo material de cimentação) 
 Cimento de silicato (doação de flúor e pobre 
mecanicamente) 
 Cimento de policarboxilato de zinco 
(manipulação ruim, aderência aos metais) 
 
Óxido de zinco + ácido poliacrílico + vidro de Al e 
Silicato = cimento de ionômero de vidro 
 
 
 
Cimento de silicato (1906): liberação de flúor e 
estética 
Policarboxilato de zinco (1968): adesividade e 
biocompatibilidade 
 
 
 
É um cimento cujo pó é similar ao do silicato, que se 
mistura com o líquido (ácido poliacrílico modificado) 
semelhante ao do cimento policarboxilato, 
apresentando características semelhantes a estes 
dois materiais 
 
 
 
LÍQUIDO: ácido poliacrílico, ácido itacônico, 
ácido tartárico e água 
PÓ: alumínio fluorsilicato de cálcio, bário e 
pigmento de óxido de ferro 
 Íons H+ liberados pelos grupos carboxílicos 
reduzem o pH do meio reacional, provocando a 
dissolução superficial das partículas, que liberam 
cálcio (Ca+²), alumina (Al-³), fosfato (-) e flúor (F+) 
 
 A adesão química ocorre em 
aproximadamente 90 horas após a colocação do 
material na cavidade. 
 Os íons de carboxila atacam o cálcio que 
libera íons cálcio e fosfato para o meio acidificado. 
Esta solubilidade fará com que haja uma nova reação 
entre o ácido poliacrílico e o cálcio/fosfato 
solubilizado e nesta nova situação ele vai se aderir, de 
volta, ao cálcio de maneira coesiva. 
 Não se une ao ouro puro. 
 
 Liberado com a solubilização durante a 
reação de presa inicial e, já que o flúor não participa 
da formação da matriz, torna-se disponível. 
 Sua atuação não está só restrita nas paredes 
adjacentes da restauração, mas também na saliva, 
participando do processo de desmineralização e 
remineralização. 
 Os íons disponíveis de flúor se ligam ao cálcio, 
criando uma nova composição, a flúor apatita, que é 
menos solúvel que a hidroxiapatita, naturalmente. 
 
 
 
Principalmente, em dentes decíduos 
 Classe III de Black 
 Classe V de Black 
 
 
Criada para diminuir a sensibilidade 
 Três materiais na técnica 
HISTÓRICO 
O QUE É O IONÔMERO DE VIDRO? 
CARACTERÍSTICAS 
COMO MATERIAL RESTAURADOR 
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2 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Cobrir paredes de fundo (axial e pulpar) 
 Camada de ionômero pode ser até 2/3 da 
cavidade 
 
 
 
 
 
 
Mudança na formulação cavitária para o ionômero de 
vidro 
 Nasce o conceito de mínima intervenção e 
máxima preservação 
 
 
O amálgama precisa de uma cavidade mais profunda 
que larga. 
Precisa ter retenção em bases de cúspides. 
Ionômero aderido ao dente e ao amálgama (duas 
formas de retenção: união química e imbricamento 
mecânico). 
O amálgama adesivo é a compreensão da máxima 
preservação, exige preparações maiores do que o 
necessário. 
 
 
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1 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
Busca pela estética, mas mesmo assim ainda se 
utiliza metais. 
Exemplo: PPR e pinos 
 
 Propriedades melhores que o amálgama 
 Longevidade maior 
 Desgaste menor da estrutura dental 
(espessuras metálicas muito finas) 
 Diminuição do risco de fratura 
 Economia no custo 
 
 
 
Fatores que influenciam 
1) Tecnologias das próteses dentárias 
2) Avanço metalúrgicos 
3) Variação dos preços dos metais nobres 
 
Troca das ligas nobres (ouro) pelas básicas (cobalto 
e titânio), pois, em 1970, houve um aumento do preço. 
 
 
 
 Dureza 
 Resistência à corrosão 
 Estável e inerte em altas temperaturas 
 Baixo custo (ligas básicas) 
 
 
 
 Técnica complexa 
 Alta temperatura (fundir metal) 
 Equipamento especial (maçarico e 
centrifuga) 
 
 
 
Sistemas binários quando dois elementos são 
combinados nas suas diversas proporções. 
Sistemas terciários para três. 
 Aumenta a resistência (dureza) 
 Aumenta a elasticidade 
 Aumenta a resistência a perda do brilho 
 Aumenta a resistência a corrosão 
 Não deve ser superior a 26% 
 
 Aumenta a maleabilidade da liga 
 
 
LIGA DE NÍQUEL E CROMA 
São ligas de alta fusão utilizadas como alternativa as 
ligas de ouro para cerâmicas, em trabalhos 
metalocerâmicas e para confecção de PPRs. 
Basicamente, o níquel, entra na formulação entre 67 a 
80% e o croma entre 12 a 23%, outros metais podem 
fazer parte da formulação (alumínio, manganês e 
titânio). 
Exemplos: Durabond, Resistal P, Nicrodente 
 
LIGA DE CROMA E COBALTO 
São ligas de alta fusão, constituída de 53 a 67% de 
cobalto e 25 a 32% de croma e 2 a 6% de molibdênio, 
possuindo a mesma indicação das ligas de níquel e 
croma. 
 
 
LIGA ALTAMENTE NOBRE 
 Constituída com quantidade maior ou igual a 
40% de ouro e maior ou igual a 60% de metais 
nobres (ouro, irídio, platina, rádio, paládio, 
rutênio, ósmio) 
 
LIGA NOBRE 
 Constituídas por maior ou igual de 25% de 
elementos metálicos nobres 
HISTÓRIA 
VANTAGENS 
DESVANTAGENS 
COMPOSIÇÃO 
CLASSIFICAÇÃO 
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2 @dentologa – Karoliny da Veiga 
LIGAS PREDOMINANTEMENTE DE METAIS BÁSICOS 
 Compostas por mais de 75% de metais 
básicos e menos de 25% de metais nobres 
 Geralmente, a que usamos 
 
LIGAS DE TITÂNIO 
 Percentual maior ou igual a 85% de titânio 
 
 Total metálica (restaurações inlay e onlay) e 
núcleos 
 Metalocerâmicas 
 Próteses parciais removíveis (PPR) 
MACIA 
 Pouca tensão – inlay 
 Ligas altamente nobres 
 Alta ductibilidade 
 
MÉDIA 
 Tensão moderada (brunidura) – inlay e onlay 
 Prata e estanho 
 Baixo custo 
 Baixa resistência a corrosão 
 
DURA 
 Tensão elevada – totais, PPF 3 
 Prata-plaládio, cobre-alumínio - Duracast 
(não usar, alta corrosão) 
 Baixa ductibilidade 
 
EXTRADURA 
 Metal fino, PPF longa (mais de 3 elementos) e 
PPR 
 Cromo-cobalto, níquel-cromo 
 Alta resistência 
 
 
 
Requisito principal para utilizar um material na 
cavidade oral 
 Não produzir qualquer resposta biológica 
adversa 
 Não induzir efeito sistêmico 
 Não-tóxico 
 Não-carcinogênico 
 Não-antigênico 
 Não-mutagênico 
A presença de íons em quantidade suficiente pode 
alterar ou desabilitar totalmente o metabolismo 
celular dos tecidos gengivais vizinhos, mas não se 
garante que danos vão ocorrer. 
Quanto mais for o tempo de exposição das células 
aos íons metálicos, menos concentrados encontram-
se os efeitos biológicos. 
Óxido pacificador = evita corrosão (cromo e titânio) 
 
Medida da força de ligação entre os átomos. 
Indica a rigidez do material e sua capacidade de 
resistir à deformação elástica (deformação 
reversível), semelhante ao que ocorre com uma mola. 
Quanto maior o módulo, mais rigidez - importante nas 
pontes fixas 
 
Ligas metálicas flexiona e cerâmica não = fratura 
(utilizar uma liga muito dura) 
 
Tensão no qual se excede o limite elástico do material 
e ele passa a sofrer uma deformação irreversível 
(deformação plástica). 
Grampos de PPR: módulo de elasticidade e 
escoamento adequado para abrir e fechar. 
 
 
PROPRIEDADES 
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3 @dentologa – Karoliny da Veiga 
Capacidade de adaptar o metal a pequenos detalhes. 
 Brunir ele para ficar bem adaptado 
 Restauração inlay ou onlay 
 Ligas macias (mais dúctil) permitem melhor 
brunidura 
 
Mede a variação dimensional em função da 
temperatura. 
Importante em estrutura metalocerâmicas 
 Cada cerâmica possui especificidade para 
um metal, por conta do coeficiente de 
expansão do metal 
 
 
 
Após a fundição, deixar esfriar naturalmente até a 
temperatura ambiente 
Coloca-se a restauração no forno a 370°C durante 15 
minutos, em seguida retirá-la do forno, deixado esfriar 
lentamente 
Após a fundição, retira-se o anel da centrífuga, 
espera-se até que a sobra da liga perca a sua cor 
rubra 
A seguir, imerge-se o anel em um recipiente contendo 
água fria, esfriando rapidamente o anel através de um 
choque térmico 
 
 
 
Cera perdida 
1) Padrão de cera ou resina da restauração 
o Verniz espaçador para criar espaço 
para o cimento que será utilizado 
posteriormente 
o Espessuras de 4 mm para o metal 
o Espessuras de 2 mm para a 
cerâmica 
 
2) Inclusão do padrão em um revestimento 
o Conduto de espessura de 3 mm e 
comprimento de 15 a 20 mm 
 
3) Eliminação da cera em alta temperatura 
o Forno com temperatura depende da 
cera 
 
4) Injeção do metal no molde 
o Derreter a liga com o maçarico 
 
5) Desinclusão 
o Quebrar com martelinho ou jatos o 
revestimento para liberar a peça 
 
6) Acabamento e polimento 
o Borrachas especificas para metais 
o Fresas 
 
 
 
Scanner a cavidade oral, realiza-se o modelo em um 
programa e uma máquina vai fresar um bloco de 
cerâmica e metal 
 Perda de material 
Scanner a cavidade oral, realizar o modelo e a 
impresso imprime o material 
 Não há perda de material 
 
TRATAMENTO TÉRMICO 
FUNDIÇÃO 
TECNOLOGIA 
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1 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
 
Antigamente, realizava-se a raspagem de moedas de 
prata e se acrescentava o mercúrio – mistura era na 
mão. 
Hoje não se encontra mais a mistura pó-líquido. 
 Apenas em cápsula e com a dosagem correta 
 
Restaurações de amálgama precisam de preparo 
cavitário (desgaste da estrutura dentária). 
 Black implementou os princípios do preparo 
 Também determinou a composição do 
amálgama: prata e estanho 
 
 
 
É uma liga metálica formada pela reação do metal 
com o mercúrio. 
 Ferro e platina não formam amálgamas com 
o mercúrio 
 
O pó (estanho e cobre) é misturado ao mercúrio, 
gerando uma massa plástica que pode ser 
condensada em uma cavidade. 
 
 
 
%
 Aumenta a resistência da restauração 
 Diminui o escoamento e a corrosão 
(“enferrujar”) 
 Aumenta a expansão de presa 
 
%
 Facilita a amalgamação 
 Redução da expansão da prata 
 Aumenta a contração 
 Aumenta o escoamento 
 Diminui a resistência/dureza 
 
%
 Aumenta a resistência e a dureza 
 Diminui o escoamento e a corrosão 
 Substitui parcialmente a prata 
 Até 6% de cobre = liga convencional/baixo 
teor de cobre 
 Acima de 6% (até 30%) = alto teor de cobre 
 
 Aumenta a plasticidade (facilita a 
manipulação) 
 Aumenta a expansão de presa 
 Reduz a formação de óxidos 
 Mais que 0,01% na liga = com presença de 
zinco 
 
 Nos dias atuais, só pode utilizar amálgamas 
pré-dosados na fábrica, ou melhor, em 
cápsulas 
 
 
 
 
1) Convencional + mercúrio 
 67% de prata 
 25% de estanho 
 6% de cobre 
 Zinco 
 
2) Alto conteúdo de cobre e prata 
 60% de prata 
 25% de estanho 
 12% de cobre 
 zinco 
 
3) Alto conteúdo de cobre e baixo conteúdo de 
prata 
 50 % de prata 
 27% de estanho 
 20% de cobre 
 Zinco 
 
Mais suscetível ao manchamento e corrosão pela 
redução da prata. 
 
HISTÓRICO 
O QUE É? 
COMPOSIÇÃO 
CLASSIFICAÇÃO 
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2 @dentologa – Karoliny da Veiga 
ALTO CONTEÚDO DE COBRE: melhoria nas 
propriedades mecânicas, mais resistência à corrosão 
e redução da fase gama 2. 
BAIXO CONTEÚDO DE COBRE (CONVENCIONAL): 
necessita de mais mercúrio. 
 
Ligas com formato de limalha 
 Formato irregular exige mais mercúrio 
 Necessita mais pressão, durante a 
condensação 
 
 
 
 
 
Ligas com formato esferoidal 
 Menos mercúrio 
 Menor pressão (efeito balão, se fizer muita 
pressão) 
 Melhor adaptação nas paredes 
 Maior resistência a compressão 
 
 
 
 
 
Liga de fase dispersa 
 2/3 de limalha 
 1/3 de esferoidal 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reação de presa cristalização 
 Fases metalúrgicas 
 
AgSn + Hg = AgSn + AgHg + SnHg 
 Gama Gama 1 Gama 2 
 
FASE GAMA (30% de formação) – prata e estanho: 
fase 3x mais resistente que a fase gama 1 e 7x mais 
resistente que a fase gama 2. 
FASE GAMA 1 (60% de formação) – prata e mercúrio. 
FASE GAMA 2 (10% de formação) – estanho e 
mercúrio: dissolve-se, criando poros e enfraquecendo 
a restauração. 
FASE ETA – cobre e estanho. 
 
AgSn + AgCu + Hg = AgSn + SnHg + AgCu 
SnHg + AgCu + AgHg + CuSn 
 
Inicialmente, a reação é igual a das ligas 
convencionais. Na sequência, o cobre por estar em 
maior quantidade faz com que o estanho da fase 
gama 2 reaja preferencialmente com ele, formando 
uma nova fase, fase eta. O mercúrio liberado forma 
mais fase gama 1, assim podemos dizer que ocorre 
praticamente a eliminação da fase gama 2. 
 Menor escurecimento 
 Não perde o brilho 
 Diminuição da corrosão e do escoamento 
 Alta resistência 
 Presa mais rápida 
 
Uma única partícula tem todos os elementos 
Mercúrio vai atacar a prata e o cobre e, por último o 
estanho, fazendo com que, praticamente, elimine-se 
a fase gama 2. 
 
 
 
FASES DE FORMAÇÃO 
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3 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
Manchamento e corrosão 
 fenômeno químico com destruição 
progressiva do metal 
 Componente positivo: os produtos da 
corrosão fazem um selamento da interface 
entre o dente e o amálgama 
 A restauração deve ser bem polida para evitar 
a corrosão (não imediatamente) 
 Óxidos de estanhos são colocados após a 
corrosão (pigmentos) – cuidar para não 
penetrar nos túbulos dentinários e usar verniz 
cavitário/adesivos dentinários 
 
 
 
 
 
 
Se a corrosão for exagerada, aumenta a porosidade e 
reduz a integridade marginal, levando a perda da 
resistência e a liberação de produtos para o meio 
bucal. 
Alto conteúdo de cobre diminui a corrosão, pois 
elimina a fase gama 2. 
As ligas convencionais apresentam uma corrosão 
exagerada, pois não tem a eliminação da fase gama 
2. 
A seleção de ligas com alto teor de cobre e o 
polimento das restaurações (consulta posterior) 
aumentam a longevidade das restaurações. 
 
Importante para não ocorrer a quebra da estrutura 
dental. 
Quantidade de mercúrio está, diretamente, ligado a 
variação dimensional. 
 Cápsulas pré-dosadas diminuem a expansão 
 Ligas com alto teor de cobre possuem menor 
expansão que ligas de baixo teor de cobre 
 
CONTRAÇÃO EXAGERADA 
 Microinfiltração 
 Acúmulo de placa 
 Cárie recorrente 
 
EXPANSÃO EXAGERADA 
 Pressão sobre a polpa 
 Sensibilidade pós-operatória 
 
Tensão máxima aplicada antes da ruptura. 
A resistência volume das partículas nãoconsumidade. 
Quanto mais mercúrio disponível, maior a dissolução 
das partículas, maior a formação da matriz e menor a 
resistência. 
Outro fator que interfere na resistência são os 
espaços e as porosidades. 
 
Nas primeiras 24 horas, a resistência é muito 
semelhante entre todos os materiais. 
 
 
 
 
 
 
A proporção correta da quantidade de mercúrio e uma 
adequada condensação interferem, diretamente, na 
porosidade interna, aumentando a resistência do 
material. 
 Limalhas = faz muita força 
 Esferoidal = acomodar na cavidade 
 
PROPRIEDADES DO AMÁLGAMA 
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4 @dentologa – Karoliny da Veiga 
AZUL = 1 hora após a restauração 
LARANJA = 7 dias após a restauração 
 
Após 1 hora, liga de partículas únicas é ideal para 
permitir forças mastigatórias. 
Escoamento = material querer “sair” da cavidade 
(máximo 3% do volume). 
Material apresenta um ponto de fusão, que quando se 
aproxima da temperatura bucal, o material irá escoar 
= creep maior 
 Amálgama apresenta ponto de fusão muito 
próximo ao bucal 
 
Deformação plástica sob tensão constante que 
acontece a temperatura ambiente 
 Protusão 
 Fraturas marginais 
 
Quanto mais fase gama 2, mais creep. 
Quanto mais mercúrio, mais escoamento e mais 
deterioração. 
 
 
Zinco reage com a água e o hidrogênio, isso gera uma 
pressão interna e sua expansão que pode chegar a 
400 um. 
 Fratura do dente se a parede estiver muito 
fina 
 
 
 
 
Sem adesão a estrutura dentária, por isso, realiza-se 
um preparo (retenção macromecânica) 
 Desgaste de estrutura sadia do dente 
 
 manual ou mecânica 
Antigamente: gral, pistilo e balança de grandal 
Atualmente: amalgamador e dedeira de 
borracha 
 
 porta-amálgama captura o amálgama 
da dedeira 
 
 condensadores (pontas menores, 
mais força) 
 
 
 
 brunidor tipo bola ou 
hollemback – retirar os excessos 
 
 cleóiode e discóide, hollemback – 
realizar a escultura 
 
Esperar um período, pois o processo de cristalização 
não termina imediatamente. 
 brocas multilaminadas 
 borrachas abrasivas (mais escura 
para a mais clara – marrom, verde e azul 
 
Borracha e metal esquentam = movimentos 
intermitentes e isolante (KY). 
 
 
MANIPULAÇÃO 
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1 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
Tem como finalidade a cópia de estruturas bucais: 
dentes e mucosas 
MOLDAGEM: procedimento clínico para obtenção de 
um molde – cópia negativa 
MOLDEIRA: dispositivo utilizado para levar o material 
de moldagem 
MOLDE: cópia negativa das estruturas bucais 
MODELO: cópia positiva em gesso 
MODELO DE TRABALHO: cópia positiva em gesso de 
alta dureza 
TROQUEL: modelo individual de um dente ou grupo de 
dentes que pode ser removido do modelo 
 
É necessário o conhecimento de suas propriedades 
físicas, químicas e mecânicas, pois nortearão o 
profissional na escolha do material adequado para o 
tratamento. 
 Evita pequenas distorções que levam a 
infidelidade da estrutura 
 
O gesso já tem alterações por si próprio e tudo que 
será feito com base nesse gesso será alterado 
também. 
 Vazar gesso nessa moldagem: a partir de 15 
minutos começa a ter contração e a partir de 
30 minutos ocorre expansão 
 O ideal é vazar até 30 minutos depois da 
moldagem, pois acima de 45 minutos tem 
muitas alterações 
 
 
 
 Ter fluidez para adapta-se aos tecidos bucais 
 Ter viscosidade suficiente para ficar contida 
na moldeira 
 Tempo de presa adequado 
 Não distorcer ou rasgar na remoção 
 Manter estabilidade dimensional para 
produção de modelos com fidelidade 
 
 
 
 
 
ELÁSTICOS (HIDROCOLÓIDES): poliéter, 
polissulfetos, silicona de adição, alginato, 
silicona de condensação 
ANELÁSTICOS: godiva, pasta zincoenólica, 
cera (geralmente, não se utiliza mais) 
 
CALOR: godiva (água aquecida) e cera 
QUÍMICA: alginato (água + pó), silicona de 
ação, poliéter, pasta zincoenólica 
 
 
MATERIAIS ANELÁSTICOS 
 
 
 Barra (placa): quando na água aquecida 
(55, 65 graus), plastifica-se 
 
 Bastão: pequenas cópias (fundo de sulco) 
 
 
 
 
 
 
Há moldeiras especiais para a godiva: lisas e sem 
retenção 
 
 Ceras 
 Resinas termoplásticas 
 Plastificantes (glicerina): melhora o 
manuseio 
 Agentes de carga garantem a sua 
viscosidade a temperaturas mais altas e 
a sua rigidez na temperatura ambiente 
 Agentes corantes 
REQUISITOS 
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
GODIVA 
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2 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 Moldagens preliminares em pacientes 
desdentados 
 Auxílio na montagem de modelos em 
articulador (modelo encaixa na godiva) 
 Fixar o grampo retrator no isolamento 
absoluto (212) 
 Antigamente, estabilizava uma matriz 
criada 
 Selamento periférico em moldagens 
funcionais 
 
MOLDAGEM 
 Panelinha que mantem a temperatura 
adequada para plastificar o material 
 Moldeira 
 
CORREÇÃO DE BORDOS 
 Aquecimento via lamparina (não pode ferver, 
pois perde as características de cópia – 
volatização de seus componentes e aspecto 
granuloso) 
 
 Afasta bem os tecidos bucais 
 
 Tempo de presa: cirurgião-dentista decide ao 
aquecer ou não 
 Rígida 
 Baixa capacidade de reprodução de detalhes 
 Escoamento a partir de 45 graus (6 a 37%): 
não é um bom escoamento 
 Contração de 0,3% 
 Alto coeficiente de expansão térmica linear: 
não tem uma boa estabilidade dimensional 
 Pode ser desinfectado 
 Afasta os tecidos 
 Vazamento com gesso imediato 
 Baixa condutividade térmica 
 
 
 
PASTA BASE 
 Óxido de zinco: 87% 
 Óleo mineral: 13% 
 Acetato de zinco 
 
PASTA ATIVADORA 
 Eugenol: 12% 
 Colofônia (resina): 50% 
 Excipiente: 20% 
 Corantes: 5% 
 Pacientes desdentados 
 Registro de mordida (une arcadas) 
 Ajuste de compressão: passar pasta base, na 
prótese, onde a pasta sair, tem zona de 
compressão 
 Gosto ruim 
 Muito pegajosa: forrar a placa com papel 
 Sensação de queimação (eugenol) 
1. Comprimentos igual da pasta base e pasta 
catalizadora 
2. Espatular por 1 minuto 
3. Consistência cremosa e homogênea 
 
 
Fatores que alteram o tempo e presa 
 Alteração na proporção das pastas, 
dependendo da pasta pode acelerar ou 
retardar 
 Adição de água, pode reduzir o tempo de 
presa 
 Resfriamento da placa de vidro, aumenta o 
tempo de presa 
PASTA ZINCOENÓLICA 
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3 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 Tempo de presa: 4 minutos – 10 minutos 
(final) 
 Ótima reprodução de detalhes 
 Excelente escoamento 
 Excelente estabilidade dimensional: 
contração de 0,1% - insignificante 
 Pode ser desinfectado 
 Não afasta os tecidos (moldeira 
personalizada) 
 Pode esperar para vazar o gesso 
 
 
 
 
 
 
ELÁSTICOS 
Hidrocolóide reversível 
 Não utilizado mais 
 Técnica complicada: muitos instrumentais 
 
Hidrocolóide irreversivel 
 
TIPO I: tempo de presa rápido (1-2 minutos) 
TIPO II: tempo de presa normal (2-4,5 
minutos) 
 Alginato de sódio ou potássio: 15% 
 Sulfato de cálcio (reagente): 16% 
 Sulfato trisódico (retardador): 2% 
 Diatomita (carga): 60% 
 Fluoreto de potássio: 3% 
 Gluconaro de clorexidine 
 Corantese aromatizantes 
 Obtenção de modelos de estudo 
 Moldagens em PPR 
 Modelos que não requerem grande precisão 
 Modelo de transferência 
Moldeira de aço inoxidável com retenções 
(perfurações), gral, espátula e medidores 
1. Uso do medidor: 1 de pó e 1 de água 
2. Primeiro coloca água e depois o pó 
3. Ir amaçando, formando uma superfície 
homogênea 
4. Preencher a moldeira completamente 
 
 
 
 Não é um reprodutor de detalhes: 
médio/regular 
 Esperar no máximo 30 minutos para fazer, 
senão distorce (ideal é 15 minutos) 
 Deformação permanente: 3% do volume 
 Fino e rasga com facilidade (>3mm): 
resistência mecânica pequena 
Evitar torção na moldeira e remover 
de uma vez 
 
 Estabilidade dimensional 
Embebição e sinérese 
Alginato tradicional foi superior aos 
alginatos com clorexidina 
Presa inicial: desde a espatulação 
ao assentamento na boca 
Presa final: ser removido da boca 
 
ALGINATO 
Pode esperar até 2 horas para vazar, para isso, 
armanezar em um plástico com gotas de água. 
Fazer o alisamento com o dedo para reduzir o 
número de bolhas. 
 
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4 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
 Resistencia a compressão: entre 4-8 minutos 
há maior resistência 
 Tem baixa recuperação elástica 
 Respire fundo: deve-se usar máscara para 
manipular (pode ter silicose, fibrose 
pulmonar,ou hipersensibilidade pulmonar) 
Há os dust free e dustless: sem pó 
 
 Desinfecção com hipoclorito de sódio: 
borrifar, colocar em um saco plástico por 10 
minutos, lavar e vazar. 
 Não deve-se imergir a moldagem em algum 
material, pois pode haver expansão 
 
GRANULOSO 
Espatulação inadequada Espremer o material 
contra as paredes 
Espatulação demorada 45 segundos a 1 minuto 
de espatulação 
Geleificação deficiente Verificar a qualidade 
Baixa relação água/pó Uso correto do medidor 
 
BOLHAS 
Incorporação de ar Espremer o material 
contra as paredes 
Geleificação deficiente Verificar validade 
 Água a 23°C 
 
RASGAMENTO 
Espessura inadequada Tamanho da moldeira 
Remoção prematura Aumentar o tempo na 
boca 
Espatulação inadequada Água a 23°C 
 
MODELO RUGOSO 
Limpeza inadequada Lavar adequadamente 
Excesso de água no molde Secar sem ressecar 
Remoção prematura do 
modelo 
Esperar presa do gesso 
Muito tempo no molde 
 
DISTORÇÃO 
Movimentação da 
moldeira 
Moldeira imóvel na boca 
Remoção prematura da 
boca 
Esperar de 4 a 6 minutos 
Muito tempo no molde Se não for possível vazar, 
manter no umidificador 
 
GESSO 
GESSO COMUM 
 Sulfato de cálcio hemihidratado 
 Aquecido a céu aberto a temperatura de 110 
a 130 graus 
 Obtendo partículas B que são fofas, 
irregulares e porosas, demandando grande 
quantidade de água 
 
GESSO PEDRA 
 Aquecido a 125 graus 
 Em autoclave gera partículas alfa que são 
partículas mais densas de forma prismática, 
regulares e menos porosas, por isso, 
necessitam menos água 
 
GESSO PEDRA MELHORADO 
 Partículas mais densas, regulares e lisas que 
o gesso pedra 
 Alta resistência 
 
 
 
 
Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Tipo V 
Desuso Modelos 
de estudo, 
planejame
nto 
preenchim
ento de 
muflas, 
fixação de 
modelos 
no 
articulador 
Modelos 
para 
aparelhos 
ortodôntic
os, placas 
de 
clareamen
to, placas 
interoclus
ais, 
prótese 
total 
Troquéis 
para 
cerâmic
a, 
núcleos 
fundidos
, PPR e 
prótese 
sobre 
implante 
Gesso 
para 
fundição 
de ligas 
com alta 
contração 
de 
solidificaç
ão 
(laboratóri
o apenas) 
Moldage
m 
Comum Pedra Pedra 
especial 
baixa 
expansã
o 
Pedra 
especial 
alta 
expansão 
 
 
 
O principal componente é o sulfato de cálcio 
hemihidratado, obtido da gipsita. Para obtenção, 
parte da água é removida pelo aquecimento e 
diferentes partículas são obtidas. 
 
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5 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
1. Pesar o gesso (100g de pó) e medir a água 
(35 ml) 
2. Espatular vigorosamente o gesso por 1 
minuto 
 
Espatulador mecânico tira as bolhas 
 
Expansão de presa: II = V > III > IV 
 
Proporção água e pó: II > III > IV > V 
 
Resistência a compressão (Mpa) 1h: V > IV > III > II 
 
 
 
 
Imersão durante 10 minutos no glutaraldeído 2% para 
a desinfecção 
Sintético 
tipo IV 
(tuffrock 
44) 
Baixa 
expansão 
Resistência 
alta 
Alta 
fidelidade 
Vazamento 
em 30 
minutos 
Modificado 
por resina 
tipo IV 
Baixa 
expansão 
Resistência 
alta 
150kg/cm² 12 minutos 
Sintético 
tipo IV 
0% de 
expansão 
Resistência 
alta 
150kg/cm² 15 minutos 
Sintético 
tipo IV 
Baixa 
expansão 
Resistência 
alta 
Alta fluidez 30 minutos 
Sintético 
tipo III 
(articstone) 
0,15% de 
expansão 
150kg/cm² Montagem 
ASA 
3 a 5 
minutos 
Ocorre uma expansão linear aproximadamente 
de 0,2-0,4%, explicado pelo choque dos cristais 
durante seu crescimento, empurrando um 
contra o outro 
Excesso de água aumenta a fluidez e facilita o 
escoamento, compromete a resistência e 
aumenta o tempo de presa. Mais pó aumenta a 
resistência, mas diminui a fluidez e pode 
incorporar bolhas 
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1 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 
 1925: hidrocolóide reversível (ágar) 
 1947: polissulfeto 
 1955: silicona de condensação 
 1962: poliéter (primeiro material 
especialmente desenvolvido para a 
odontologia) 
 1973: silicona de adição 
 
Os materiais de moldagem elásticos fazem parte da 
segunda categoria de uso 
 Podem ser esticados ou comprimidos 
ligeiramente, mas eles devem retornar sem 
deformação permanente quando a moldeira 
é removida da boca 
 
São borrachas sintéticas e classificadas como 
elásticos com presa por reação química 
São formados por polímeros que são unidos por 
ligações cruzadas e tem capacidade de copiar os 
tecidos bucais 
 
ADIÇÃO: macromoléculas são formadas a partir de 
monômeros, sem alteração na composição e sem 
formação de subprodutos 
 Exemplo: poliéter e silicone de adição 
 Tem estabilidade dimensional 
 
CONDENSAÇÃO: reação entre moléculas simples 
com formação de subprodutos como água, ácidos, 
amônia 
 Exemplo: polissulfeto e silicone de 
condensação 
 Ocorre contração ou expansão, por isso não 
tem estabilidade 
 
 
 
 
 
A cor marrom do produto é conferida pela presença 
de dióxido de chumbo 
 Apresenta uma reação exotérmica 
 Subproduto gerado pela reação é a água 
 
 Pasta base: polímero de polisulfeto, agente de 
carga (resistência), plastificador 
(viscosidade), e 0,5% de enxofre 
 Pasta catalisadora: dióxido de chumbo (cor 
marrom), plastificador, carga, ácidos 
(retardador) 
 
Na manipulação, comprimentos iguais de cada pasta 
e usar uma espátula metálica. 
Após a manipulação (45 segundos), deve ser uma 
massa homogênea. 
Importante: tem moldeiras individuais, para diminuir a 
quantidade de material e sua contração; e utilizar um 
adesivo para a fixação. 
 
TEMPO DE TRABALHO: 6 minutos 
TEMPO DE PRESA: 16 minutos 
 
 Imersão em hipoclorito de sódio 1% durante 
10 minutos 
 Evitar imersão prolongada em virtude da 
sorção de água 
 
 Tempo de trabalho relativamente alto 
 Copia muito bem 
 Alta resistência ao rasgamento 
Início da espatulação até inserir no paciente = 
tempo de trabalho 
Início de espatulação até a remoção do paciente 
= tempo de presa 
Início da espatulação até o fim da espatulação = 
tempo de mistura 
 
MERCAPTANA OU POLISSULFETOLicenciado para - R
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2 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 Preço acessível 
 Limpeza com facilidade 
 
 Cheiro desagradável 
 Gosto desagradável 
 Vazamento do modelo em no máximo 10 
minutos 
 Necessita de moldeira (fabricação de uma 
moldeira própria) 
 Machamento da roupa 
 
 Recuperação elástica mais lenta (vazar em 
30 minutos) 
 Calor e frio alteram o tempo de trabalho 
 Alta resistência ao rasgamento 
 Copia muito bem os tecidos bucais 
 Determinada rigidez (empurra os tecidos) 
 Biocompatibilidade 
 
 
 
Primeiro material desenvolvido para moldagem 
odontológica no final da década de 1960. 
 A reação não gera subprodutos 
 Estável em dimensão 
 
A reação ocorre a temperatura ambiente e a formação 
ocorre pela ligação cruzada entre os grupos terminais 
do polímero de silicone e o alquilsilicato formando 
uma rede tridimensional. 
 
 Pasta base: polímero de poliéter, sílica 
coloidal, carga e um plastificador 
 Pasta catalisadora: alquilsulfonato 
aromático, sílica coloidal, glicoléter 
 
Na manipulação, utiliza-se comprimentos iguais de 
cada pasta. 
Após, o material deve ficar homogêneo. 
 
TEMPO DE TRABALHO: 3,5 minutos 
TEMPO DE PRESA: 6 a 11 minutos 
 
 Imersão em hipoclorito de sódio 1% durante 
10 minutos (solução de Newton) 
 Não prolongar imersão por conta da sorção 
de água 
 Necessita de um adesivo para adesão em 
moldeira plástica ou metálica 
 Resistência a ruptura 
 Muito tempo em boca pode absorver água 
 Tempo de trabalho é relativamente rápido 
 Estabilidade dimensional adequada (não 
precisa vazar imediatamente) 
 Retorna ao ponto zero com facilidade 
 Pode vazar mais de um modelo de gesso 
 
 Capacidade de resistência ao rasgamento 
menor que o polissulfeto 
 Cuidar da limpeza 
 Sabor desagradável 
 Absorve líquidos 
 Preço alto 
 Estabilidade dimensional 
 Recuperação elástica muito boa 
 Melhor que a silicona em quesito rigidez 
 Mais rígido 
 Não é biologicamente compatível 
 Frio e calor não interferem 
 
 
 
 
Forma subprodutos, como o álcool etílico, que 
evapora e o material se contrai, também forma 
subprodutos como água e amônia 
 Não demorar para vazar o modelo 
 
 
POLIÉTER 
SILICONE DE CONDENSAÇÃO 
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3 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 Pasta base: polímero de 
hidroxipolidimetilsiloxano, sílica coloidal, 
corantes e aromatizantes 
 Pasta catalisadora: silicato alquílico, carga, 
sílica coloidal, corantes e aromatizantes 
 
Na manipulação, misturar a pasta base com a mão 
(sem luva), após isso, medir para colocar a pasta 
catalizadora e misturar novamente. Colocar o 
material na moldeira e ir ao paciente. 
Misturar a pasta leve, colocar na moldeira e ir ao 
paciente. 
 Imersão em hipoclorito de sódio 1% durante 
10 minutos 
 O enxofre das luvas de látex interfere na 
polimerização dos silicones. 
 O processo de luvas de vinil também 
emprega enxofre na sua estabilização 
 Copia bem 
 Tempo de trabalho adequado 
 Recuperação elástica adequada 
 Odor agradável 
 Removido da cavidade bucal com muita 
facilidade 
 
 Liberação de subprodutos: álcool etílico 
 Ocorre contração e, por isso, não apresenta 
estabilidade dimensional (vazar em no 
máximo 30 minutos) 
 Relativamente caro 
 Não tem uma capacidade de rasgamento 
muito alta 
 Pode absorver produtos 
 
 Rígido e menos elástico que a silicona de 
adição 
 Biologicamente compatível 
 Não tem estabilidade dimensional 
 Fácil de remover 
 Recuperação elástica muito boa 
 
 
 
Quando uma mistura é feita com as proporções 
corretas, não ocorre uma formação de subprodutos 
O ideal é esperar 1 hora para vazar o gesso, para não 
formar bolhas 
 A reação ocorre pelo grupo terminal vinil que 
é ativado pelo catalisador de sais de platina 
 Não libera subprodutos 
 
TEMPO DE TRABALHO: 3 minutos 
TEMPO DE PRESA: 9 minutos 
 Base da massa: polimetil-hidrogenosiloxano, 
sílica coloidal, corantes e aromatizantes 
 Pasta catalisadora: divinilpolidimetil siloxano, 
sílica coloidal, corantes e aromatizantes 
 
 Imersão em hipoclorito de sódio 1% durante 
10 minutos 
 Não prolongar a imersão 
 O enxofre das luvas de látex interfere na 
polimerização dos silicones 
 O processo de luvas de vinil também 
emprega enxofre na sua estabilização 
PASTA PESADA: medidas iguais das pastas, mistura 
na mão (sem luva) 1:3 minutos, coloca na moldeira e 
vai ao paciente (2:3 minutos) 
PASTA LEVE: aplicação com a pistola (3:30 minutos) 
 
 Não tem gosto desagradável 
 Resistência a ruptura 
 Estabilidade dimensional 
 Excelente cópia 
 Tempo de trabalho adequado 
SILICONE DE ADIÇÃO 
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4 @dentologa – Karoliny da Veiga 
 Caro 
 Hidrófobo: escoamento pobre na presença de 
umidade 
 Massa leve com baixa resistência a ruptura 
 Cuidar para não separar a massa leve e da 
pesada 
 
 Não absorve água 
 Não libera subprodutos 
 É biologicamente compatível 
 Tem resistência a ruptura adequada 
 Calor e frio interferem no tempo de trabalho 
 Melhor elasticidade e menor coeficiente de 
deformação 
 Estabilidade dimensional adequada (esperar 
1 hora para o vazamento) 
 
 
 
 
A estabilidade dimensional depende: 
1) Contração de polimerização 
2) Perda de subprodutos (água ou álcool) 
durante a reação de condensação 
3) Contração térmica pela mudança de 
temperatura da boca para a temperatura 
ambiente 
4) Embebição quando exposto à água, 
desinfetantes ou a um ambiente com alta 
umidade, por um período 
5) Recuperação elástica incompleta de 
deformação, em virtude do comportamento 
viscoelástico 
 
O teste de resistência ao rasgamento mensura a 
resistência à fratura de um material elastomérico 
submetido a uma força de tração que age 
perpendicularmente a um defeito superficial 
A força máxima necessária para rasgar o corpo-de-
prova dividida pela sua espessura é a resistência ao 
rasgamento (em N/m). Essa é uma propriedade 
importante quando se está moldando uma área 
interproximal ou subgengival 
 
 
As propriedades elásticas dos materiais de 
moldagem elastoméricos aprimoram-se com um 
aumento do tempo de polimerização na boca. 
Em outras palavras, quanto mais tempo a moldagem 
permanecer na boca, menor distorção ocorrerá 
durante sua remoção. 
 
Silicona de adição deve ser vazada antes de 1 hora 
 Liberação de oxigênio 
 
 
 
 
 
Polissulfeto é obrigatório ter moldeiras individual 
Alginato só faz cópias a partir de 20 micrometros, por 
isso, não é um bom copiador. 
A recuperação da deformação elástica é mais 
vagarosa para os polissulfetos do que para os outros 
três tipos de materiais de moldagem. Entretanto, 
sempre que a deformação é prolongada, como 
quando uma moldagem é removida vagarosamente 
dos dentes preparados, a recuperação elástica é 
suficientemente rápida, de forma que o vazamento do 
gesso não precisa ser adiado. 
Os vinilpolissiloxanos são os materiais de moldagem 
que apresentam a melhor elasticidade. A distorção, 
após a remoção de áreas retentivas, é praticamente 
inexistente, porque esses materiais exibem os mais 
baixos coeficientes de deformação permanente após 
deformação por compressão. 
COMPARAÇÃO ENTRE OS MATERIAIS 
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