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Materiais odontologicos

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Prévia do material em texto

Materiais odontológicos 
 
Proteção do complexo 
dentino pulpar 
 A dentina é formada pela dentina intertubulae e 
peritubular; 
 A polpa é dividida em camada odontoblástica, zona 
acelular de Weil, zona rica em células e corpo pulpar; 
 Dentina intertubular: fica entre as dentinas 
peritubulares e possui grande quantidade de 
colágeno. 
 Dentina peritubular: dentina que envolve os 
túbulos, possui pouca matriz orgânica e maior 
conteúdo mineral. 
 Conforme os túbulos dentinários vão ficando mais 
perto da polpa, o diâmetro dos túbulos aumenta; 
 A dentina mais próxima a polpa é mais permeável do 
que a dentina mais próxima a junção amelo-
dentinária. 
Dentina primaria 
 Dentina normal e regular; 
 A maior parte é formada antes da erupção dos 
dentes; 
 É mais superficial; 
 Nasce e morre com a pessoa. 
Dentina secundária 
 É formada em resposta a estímulos de baixa 
intensidade; 
 É formada ao longo da vida devido aos estímulos 
anormais. 
Dentina terciaria 
 Formada em resposta a irritações pulpares mais 
intensas; 
 So se forma em casos de agressão pulpar (patológica); 
 É + avermelhada. 
Dentina esclerosada 
 É uma dentina reacional; 
 Chega perto da polpa do dente e esclerosa; 
 + escurecida. 
 Reacional: aumento da velocidade de deposição 
de dentina pelos odontoblastos; 
 Reparadora: as células mesenquimais se 
deslocam para que haja reparação. 
Polpa 
 Tecido conjuntivo altamente especializado, 
ricamente inervado, vascularizado e responsável pela 
vitalidade do dente; 
 É totalmente revestido pela dentina exceto nos 
forames apicais. 
 
Importância da manutenção 
da vitalidade pulpar 
mecanismos inerentes para limitar danos causados por 
agentes agressores 
 Esclerosamento dos túbulos dentinários: fecha para 
não ter permeação de estímulos elétricos; 
 Formação de dentina terciária; 
 Sensibilidade dolorosa: importante para que haja 
cuidado. 
 
Potencial de resposta do 
complexo dentino-pulpar 
 Em jovem é mais fácil; 
 Denpende de: 
 Condição clinica inicial da polpa do dente; 
 Se tem vitalidade ou não; 
 A profundidade da cavidade; 
 Idade do paciente; 
 A quantidade e qualidade de dentina 
remanescente; 
 Material protetor que será usado. 
 
Propriedades que os 
materiais devem apresentar 
para a manutenção do 
complexo dentino pulpar 
 
 Isolante térmico e elétrico; 
 Bactericida ou bacteriostático; 
 Adesão a estrutura dentária; 
 Estimular recuperação das funções biológicas da 
polpa (vitalidade dentro da normalidade); 
 Estimular a formação de dentina terciária ou 
esclerosada (dentina reparadora); 
 Resistência mecânica aos esforços de condensação e 
contração de polimerização; 
 Insolúvel ao meio bucal. 
 Nenhum dos materiais disponíveis apresentam todas 
as propriedades necessárias reunidas, por essa razão 
é recomendada a combinação de diferentes materiais, 
para que se obtenha o objetivo alcançado. 
 
Proteção pulpar indireta 
Sem contato com a polpa 
 Bloqueia os estímulos térmicos, elétricos e químicos 
decorrentes das restaurações e do meio bucal; 
 Mantem um ambiente cavitário apropriado para a 
manutenção ou recuperação da condição pulpar; 
 Exerce ou reduz a infiltração e o crescimento de 
bactérias sob as restaurações; 
 Interage com as restaurações, melhorando suas 
propriedades de selamento cavitário; 
 Dissipa as forças de condensação durante a inserção 
de materiais compactáveis. 
 
Proteção pulpar direta 
Com exposição da polpa 
 Micro exposição da polpa; 
 Fazer capeamento pulpar (recobrir); 
 Curetagem; 
Fatores a serem observados 
 Grau de comprometimento pulpar; 
 Extensão da lesão; 
 Tempo de exposição. 
 
Função dos materiais 
Selamento 
 Espessura aproximada: 1 a 50 mm; 
 Características: 
 Selar a embocadura dos túbulos dentinários para 
reduzir a sensibilidade, penetração de fluidos e 
os metabolitos bacterianos; 
 Reduz a penetração de íons metálicos na 
estrutura dental. 
forramento 
 Espessura aproximada: 0,2 a 1mm. 
 Características: 
 Estimular a formação de ponte de dentina; 
 Proteger a região mais profunda da dentina 
contra a penetração de subprodutos dos 
materiais restauradores ou provisórios. 
Base 
 Espessura aproximada: 1 a 2mm; 
 Características: 
 Proteger o material para forramento; 
 Proteger o dente contra estímulos térmicos e 
elétricos; 
 Diminuir a espessura do material restaurador – 
resina composta. 
Classificação dos materiais 
Limpeza cavitaria 
 Hidróxido de cálcio. 
 Base: 
 Cimento de fosfato de zinco; 
 Cimento de ionômero de vidro; 
 Cimento de ionômero de vidro por resina 
modificada; 
 Resina de baixa viscosidade; 
 MTA modificado; 
 Comento de oxido de zinco e eugenol. 
 Forramento: 
 Cimento de hidróxido de cálcio; 
 MTA; 
 MTA modificado. 
Selamento 
 Vernizes cavitários; 
 Sistemas adesivos. 
 
Materiais a base de 
hidróxido de cálcio 
 Pó: solução, suspensão e pasta. 
 Cimento: duas pastas quimicamente ativado ou 
única pasta fotoativada. 
Mecanismos de ação 
 Bioindutor: estimulo nas células, para a produção de 
dentina reparadora; 
 Dentina menor que 0,5mm produz uma cauterização 
química superficial em razão do seu alto pH (11-12); 
 Estimula células mesenquimais indiferenciais em 
odontoblastos que secretam uma ponte de dentina; 
 Quanto + básico: diminui a acides, cauterizando e 
formando a dentina terciaria; 
Propriedades 
 Estimula a formação de dentina esclerosada e 
reparadora; 
 Possui pH alcalino; 
 Protege a polpa contra estímulos térmicos e elétricos; 
 Tem ação antimicrobiana (por ter pH alcalino); 
 Isolante térmico; 
 Isolante químico – hidroxila (OH) neutraliza íons 
H ; 
 Consegue ter ligação com a polpa. 
 Usado em cavidades profundas (próximas a polpa). 
Desvantagens 
 Alta solubilidade no meio bucal (dissolve); 
 Não apresenta adesividade as paredes cavitarias (não 
tem adesão); 
 Baixa resistência mecânica (alto desgaste); 
 Estética ruim. 
Solução de hidróxido de cálcio 
 Estimula a formação de dentina esclerosada; 
 Neutraliza a acidez cavitaria; 
 Proteção da polpa; 
 Tem agentes bacteriostáticos e homeostáticos; 
 1g de pó para 10mls de água destilada; 
 Faz a limpeza da cavidade. 
Pó de hidróxido de cálcio 
 Para microexposição pulpar; 
 Indicado para capeamento pulpar direto; 
 Quando entra em contato com a polpa o Ca(OH)₂ se 
dissocia em íons Ca e OH¯; 
 O alto pH causa cauterização química superficial do 
tecido pulpar. 
Cimento de hidróxido de cálcio 
 Usado para proteção pulpar indireta; 
 Capeamento pulpar; 
 Forramento protetor sob matérias restauradores; 
 Cimento provisório; 
 Deve ser aplicado na região mais profunda da 
cavidade. 
Passo a passo de como usar 
 Volumes iguais de base e catalizador; 
 Com o auxílio de uma espátula misturar as duas 
pastas até obter uma cor uniforme; 
 Para obter o tempo máximo de trabalho, complete a 
mistura das bases em 10 segundos; 
 Aplique o material no interior da cavidade. A qual 
deverá estar seca, permitindo a inserção eficiente 
antes que a presa tenha início; 
 Sob condições ambientais normais (22°C e umidade 
relativa de 50%), o material tomará presa entre 2 a 3 
minutos sobre o bloco de mistura. Na boca o tempo 
será mais curto devido a umidade e temperatura; 
 Remover o excesso de material das áreas de retenção 
ou margens com o auxilio de curetas afiadas ou 
brocas. 
 
MTA – agregado de trióxido 
mineral 
 A composição em meio aquoso estimula a formação 
de uma barreira mineralizada; 
 Usada para tratamentos de canal; 
 Tem maior resistência mecânica, quando comparada 
aos materiais a base de hidróxido de cálcio; 
 Biocompatível; 
 Tem o pH alcalino de 12,5; 
 Se solidifica após 3-4hrs em contato com a água 
(precisa da umidade para funcionar); 
 Tem ótimo potencial para selar a cavidade; 
 Tem baixa solubilidade no meio bucal. 
Indicações do uso do MTA 
 Onde tem contato com polpa; 
 Proteção pulpardireta – microexposição; 
 Faz recobrimento pulpar; 
 Perfurações radiculares; 
 Cirurgias paraendodônticas; 
 Capeamento de polpa expoxta. 
 
Cimento de ionômero de 
vidro 
 Pó; 
 Liquido; 
 Usado para base; 
Indicações de uso 
 Endodontia; 
 Ortodontia – bandas ortodônticas; 
 Cirurgia; 
 Prótese; 
 Pediatria – liberação de flúor; 
 Dentística; 
Composição – CIV convencional 
 Basicamente composto de: 
 Pó de vidro; 
 Líquido – ácido poliacrilico. 
 Ácido tartárico – reduz o tempo de presa; 
 Óxido de silicato e alumínio – aumenta a resistência 
mecânica. 
 
Reação de presa 
 Ionômero convencional tem reação exotérmica – 
aproximadamente 5°C; 
Reação 
(incorporação do liquido e do pó) 
 
Ácido – Base 
= 
Formação de um sal 
(subproduto – sal) 
Adesão 
 Ocorre nos primeiros minutos; 
 Presença de líquido suficiente para adesão – mistura 
plástica e brilhante; 
 80% da adesão química ocorre em 1 min e 20 
segundos; 
 Tem ação quelante – pelo cálcio do dente, se 
sderindo. 
Características positivas 
 Liberação de flúor – é + eletronegativo, ajudando o 
dente a ter + eletroligações; 
 Previne a cárie dentária; 
 Tem potencial antibacteriano – diminui ou modifica 
a flora com o civ; 
 Dura por um tempo prolongado – alto percentual é 
liberado (quando recarregado libera 
constantemente); 
 Coeficiente de expansão térmica- dilata e contrai na 
mesma proporção da dentina; 
 Resiste a: 
 Mudanças térmicas; 
 Alterações dimensionais 
 Discrepâncias na interface dente – restauração; 
 Fluidos orais; 
 Irritação pulpar; 
 Recidiva de cárie. 
 Biocompatibilidade;Liberação de flúor 
 A maior liberação de flúor é nas primeiras 48 horas, 
reduzindo lentamente com o passar do tempo; 
 Potencial de recarga com dissociadores; 
 Uso de adesivos, vernizes, selantes vedam a passagem 
de flúor; 
 Recarrega, pois possui troca de íons – liberando o 
flúor; 
 O CIV metálico não libera flúor. 
Biocompatibilidade 
 Aplicada a uma distância mínima de 0,5mm do 
complexo dentino pulpar; 
 Se aplicados diretamente na polpa como capeamento 
direto - geram inflamação crônica e persistente; 
 Medicamento calmente – indiretamente usado. 
 características do CIV é a capacidade de impedir 
penetração bacteriana, pois possui a liberação de flúor e 
tem boa aderência ao dente; 
 Radiopacidade – aparece em rx. 
Características negativas 
 Baixa resistência à abrasão: 
 Fricção (escovação, mastigação); 
 Baixa resistência à compressão; 
 Flexão reduzida; 
 Microdureza; 
 Módulo de elasticidade. 
 Estética deficiente: 
 É poroso e gelatinoso; 
 Falta de translucidez; 
 Rugosidade superficial; 
 Porosidade interna – bolhas de ar; 
 Sem variedades de cores; 
 Excessiva opacidade. 
 Sinérese e embebição: 
 Mudanças de acordo com o ambiente; 
 Perde água para o ambiente; 
 Ganha água do ambiente; 
 Na hora de inserção a cavidade deve estar seca. 
Propriedades mecânicas 
 Melhora com o tempo – pela reação de presa 
continuada (24 a 48hrs); 
 Cimento de ionômero de vidro modificado por 
resina – com propriedades melhoradas quanto ao 
cimento de ionômero de vidro convencional. 
Manipulação 
 Material com redução de radicais carboxílicos livres 
 Coloca-se a quantidade de pó recomendado para 
cada caso sobre a placa de vidro ou bloco de papel; 
 Divide-se o pó em duas metades; 
 Goteje o líquido com o frasco na posição 
perpendicular; 
 Aglutina-se a primeira metade do pó ao líquido e 
manipula-se por 15 segundos; 
 Adiciona-se o pó restante a massa e manipula-se por 
mais15 segundos obtendo-se uma massa cremosa, 
vítrea e úmida; 
A modificação na proporção pó - líquido altera 
profundamente as propriedades do cimento. 
 
Falta de líquido 
 
 Pouca adesividade 
 
Excesso de líquido 
 
 Porosidade, aumento de solubilidade, diminuição 
da resistência à fratura e ao desgaste. 
 Proporção pó – líquido: 
 Depende da marca comercial; 
 1 – 1 ou 2 – 1. 
 Agitar o frasco para que as partículas se misturem. 
 
Proteção pulpar direta 
 
Proteção pulpar indireta 
 
 
Natureza do material 
 
Civs convencionais 
 
Civs metálicos 
 
Civs resinosos 
Soluções protetoras 
 Agentes para selamento superficial do ionômero de 
vidro: adesivo – base de unha – vaselina sólida. 
Civ´s convencionais 
 Curto tempo de trabalho; 
 Sensibilidade a variações de umidade – sínese e 
embebição; 
 Longo tempo de presa – 6 a 8 minutos (80% da 
reação de presa em 24hrs); 
 Baixa resistência mecânica – mastigação e escovação; 
 Impossibilidade de utilizar como material estético; 
 Reação de presa ácido – base  sal hidratado. 
Civ´s metálicos 
 Inclusão metálica ocasionou diminuição da liberação 
de flúor em razão da redução das partículas de vidro; 
 Intenção de apresentar maior resistência mecânica, 
sendo usada em regiões de amplo estresse 
mastigatório. 
Civ´s de alta viscosidade 
 Adicionado ácido poliacrilico ao pó; 
 Quando + viscoso + duro = tem + resistência. 
Civ´s resinosos 
 Inclusão de componentes resinosos; 
 Pode apresentar 2 ou 3 presas  ácido – base (reação 
química) / fotoativação (reação física) / química; 
 Partículas de resina composta misturada com 
ionômero de vidro – alterou a manipulação – precisa 
de fotopolimerização. 
 Vantagens: 
 Características de presa melhorada; 
 Obtenção de alta resistência inicia – no 
momento que fotopolimerizada já endurece; 
 Menor ganho ou perda pela matriz; 
 Maior resistência local; 
 Melhor estética inicial. 
 Desvantagens: 
 Contração de polimerização; 
 Mudança de cor após um ano. 
 
Indicação por Wilson e 
Mclean 
Tipo I 
 Materiais indicado para cimentação de quaisquer 
artefatos ortodônticos ou protéticos. 
Tipo II 
 Indicado para restauração; 
 Há uma subdivisão de acordo com à indicação: 
 II-A: para baixos esforços mastigatórios; 
 II-B: para esforços mastigatórios mais intensos. 
Tipo III 
 Para selamento de cicatrículas e fissuras: 
 Base; 
 Forramento. 
Classificação por indicação 
 R: CIV indicado para restauração; 
 F: CIV indicado para forramento; 
 C: CIV indicado para cimentação. 
 CIV´s R 
• Maior granulometria das partículas; 
• Maior resistência mecânica; 
• Partículas de vidro maiores. 
 CIV´s F e C 
• Menor granulometria e maior quantidade de 
liquido; 
• Película fina para molhar a superfície de fundo de 
cavidade ou materiais de cimento; 
• Maior escoamento. 
 
 
Cimento de óxido de zinco e 
eugenol 
Indicado 
 Cirurgias e periodontia – cimento cirúrgico; 
 Endodontia – material obturador; 
 Prótese – agente cimentante provisória; 
 Dentística – base para restaurações de amálgama e 
restaurações provisórias. 
 TIPO I: cimentação provisória – prótese; 
 TIPO II: cimentação definitiva – prótese; 
 TIPO III: restaurações provisórias (alguns dias ou 
semanas) – forramento/ base para amálgama (não 
usado com resina, pois libera eugenol que vai 
interagir com a resina e impedir a presa); 
 TIPO IV: restaurações provisórias – 1 ano (endo). 
Propriedades do OZE 
 Baixo custo; 
 Resistência mecânica moderada; 
 Fácil manipulação; 
 Adaptação marginal satisfatória (por curto período 
de tempo); 
 Isolante térmico e elétrico; 
 Biocompatível (mantém a vitalidade da polpa); 
 Efeito anti-inflamatório – eugenol; 
 Ação sedativa sobre a polpa; 
 Ação antibactericida (devido ao seu pH neutro). 
Eugenol 
 Efeito anti-inflamatório (em doses adequadas e em 
profundidades adequadas)  Vai inibir a síntese de 
prostaglandina que é liberada pelos leucócitos 
(diminui as bactérias); 
 Selamento da cavidade  Libera eugenol; 
 Efeito sedativo  Inibe a atividade sensorial das 
células nervosas locais; 
 Possui excelente efeitos terapêuticos; 
 Pode causar necrose pulpar em altas concentrações; 
 É liberado em contato com a umidade; 
 50% é liberado nos primeiro 10 dias o restante em até 
10 semanas (não tem mais função porquê acabou o 
eugenol); 
Desvantagens Não pode ser usado diretamente em cavidade muito 
profunda – 1mm de distância da polpa; 
 Quanto maior a difusão do eugenol para os tecidos 
pulpares, maior é a chance de causar efeito deletérios 
a polpa; 
 Não é adesivo; 
 Tem baixa resistência mecânica e abrasiva (+baixa 
que o CIV); 
 A superfície não possibilita polimento; 
 Não pode ser usado como base para restaurações de 
resina composta – libera eugenol que inibe a 
polimerização; 
 É incompatível com materiais a base de metacrilato, 
pois o eugenol consome radicais livres, inibindo a 
reação de materiais de polimerização; 
 So pode ser usado com amálgama; 
Recomendações 
 Cavidade retentiva – o IRM não é adesivo; 
 Realizar a proteção da polpa com hidróxido de cálcio 
antes (se não fizer proteção o material vai ser tóxico); 
 Se for usado como base, deverá ter entre 0,75/1mm 
de espessura e regularizar a cavidade. 
Manipulação 
 Po – liquido; 
 1 – 1; 
 Manipular o vidro para misturar as partículas 
menores com as maiores; 
 Adicionar uma porção de pó e dividir em 3 (25% - 
25% - 50%) para uma gota de líquido; 
 1º adicionar a mior porção e espatular por 10 
segundos; 
 Tempo de espatulação máxima é de 1 minuto - até ter 
uma consistência com pouco brilho e úmido na 
superfície; 
 Manipulação rápida, pois o eugenol evapora muito 
rápido; 
 Tempo de trabalho total de 2 a 3 minutos. 
 Tempo de presa inicial: aproximadamente 5 min 
(fica com aspecto poroso). 
Fatores que interferem nos tempos 
 Proporção pó – líquido 
 Quanto + líquido – maior será o tempo de 
trabalho – e maior será o tempo de presa; 
 Quanto + pó – menor será o tempo de trabalho 
(1 gota de líqudio). 
 Alterando a proporção, também altera  
a propriedade do material. 
 
 Temperatura: esfriacr a placa de vidro aumenta o 
tempo de trabalho – civ e eugenol. 
 
Sistemas adesivos 
 
O que é adesão? 
 Força que mantém juntas duas superfícies diferentes, 
desde que suas moléculas estejam em intimo contato; 
 Criação de uma interface que suporta as reações 
adversas da cavidade bucal. 
 
A falta de adesão de materiais 
restauradores pode gerar 
 Infiltração marginal; 
 Fraturas marginais – margem desadaptada; 
 Reincidência de cárie; 
 Sensibilidade pós operatória; 
 Reações pulpares; 
 Retenções macromecânicas. 
 
Umidecimento/molhamento 
 Capacidade do adesivo recobrir totalmente o 
substrato (dente) sem incorporar bolhas de ar entre 
eles; 
 Condições de uma superfície sólida interagir com 
líquidos; 
 Capacidade de ser impregnado. 
 
Viscosidade do líquido 
 Capacidade do adesivo de se espalhar de modo ráripo e fácil sobre o substrato; 
 Não pode ser um material muito viscoso ou pegajoso. 
 
Rugosidade superficial 
 Quanto maior a rugosidade, maior é a adesão – pelo 
aumento da área de superfície; 
 Naturalmente a estrutura dentária é lisa, precisando 
condicionar o dente para que fique + poroso e tenha 
melhor aderência; 
 
 
Esmalte 
 97% - Matriz inorgânica (hidroxiapatita); 
 2% - Água; 
 1% - Matriz orgânica; 
 Mais rugosa e porosa – histologicamente. 
Dentina 
 70% - Matriz inorgânica; 
 10% - Água; 
 20% - Matriz orgânica (é mais sensível). 
 Dentina superficial: é perto da junção amelo-
dentária e tem menos matriz orgânica; 
 Dentina profunda: tem mais matriz orgânica. 
 
Smear layer 
Lama dentinária 
 É tudo que tem de sujeira, fica nos túbulos 
dentinários; 
 Fica sobre o esmalte e dentina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Microfragmentos/microdentritos deixados sobre a 
dentina durante o preparo cavitário; 
 Remanescentes de substrato, sangue, salivra, 
microrganismos, fragmentos do abrasivo e óleo de 
lubrificação; 
 Podem interferir na adaptação de materiais 
restauradores ou de cimentação; 
Vantagens 
 Redução da permeabilidade a fluidos bucais e 
produtos tóxicos, com toxinas bacterianas e ácidos 
presentes em certos materiais. 
Desvantagens 
 Interfere na adesão dos materiais; 
 Possível inflamação pulpar pela presença de 
microrganismos; 
 Impede a penetração dos materiais, para o sistema 
adesivo penetrar é preciso remove-lo. 
 
Smear plug 
Tudo que penetra 
 Penetra dentro dos túbulos dentinários; 
 As partículas pequenas, obstruem e selam 
parcialmente os túbulos, siminuindo a 
permeabilidade dentinária. 
 
 
Condicionamento da superfície 
 Usado ácido fosfórico 37% - para remover o smear 
layer; 
 Ácido clorídrico 10% - é mais agressivo; 
Esmalte 
 Condicionamento com ácido remove 
aproximadamente 10µm (micrômetros) da 
superfície de esmalte; 
 O ácido vai criar poros de 5 a 50µm (micrômetros) de 
profundidade (fica + poroso); 
 Quando o adesivo é aplicado, flui nos microporos – 
criando retenção micromecânica com o esmalte; 
 O condicionamento aumenta o molhamento e a área 
de superfície do esmalte; 
 
Não condicionada Condicionada 
Morfologia de um esmalte superficial após o condicionamento com ácido fosfórico 
37% por 30 segundos. 
Fatores que interferem no 
condicionamento ácido 
 O tipo de ácido usado e onde será usado; 
 A concentração do ácido – 37% ou 10%; 
 Geralmente usado 37%; 
 Tempo de aplicação – se aplicado por mais tempo 
que o necessário, causará sensibilidade; 
 Apresentação do ácido; 
 Tempo de lavagem; 
 Composição química e condições do esmalte; 
 Dente decíduo ou permanente; 
 Esmalte fluoretado/manchado/desmineralizado. 
Dentina 
 Aplicação delicada; 
 Dificuldade de controle de umidade; 
 Adesão deficiente sem adequado controle; 
 Depois de condicionada a dentina tem que possuir 
em brilho, mas não pode estar úmida de mais; 
 
Primer 
 Aplicado na dentina; 
 Caráter hidrofílico (tem afinidade com água); 
 Monômeros funcionais (HEMA, GDMA); 
 Solventes (água, álcool ou acetona); 
 Aumenta a energia de superfície (permeia +); 
 Interage com a parte úmida da dentina e retira o 
excesso de umidade; 
 Prepara a superfície para a infiltração do monômero 
hidrófobo (adesivo); 
 Há uma carga de monômero, que quando aplicados 
precisa permear entre a dentina  o solvente é quem 
leva (serve somente para isso). 
 
Adesivo 
 Usado em esmalte ou em cima do primer; 
 Tem caráter hidrófobo (não tem afinidade com 
água); 
 Tem monômeros mais viscosos de ligação cruzada 
(bis-GMA, UDMA, PEGDMA, TEGDMA); 
 Não tem solventes; 
 Uma textura de “álcool em gel”; 
 Serve para penetrar na estrutura dentária (ao redor 
das fibrilas colágenas), mantendo a estabilidade e 
gerando adesão dos materiais restauradores. 
 
Camada híbrida 
 Estrutura formada nos tecidos duros dentais 
(esmalte – dentina – cemento) pela 
desmineralização da superfície e subsuperfície; 
 Infiltração de monômeros e polimerização. 
 
Primer + adesivo 
= 
Camada híbrida 
 Camada híbrida: condiciona e isola; 
 Gera um imbricamento micrommecânico 
(entrelaçamento do adesivoo com colágeno); 
 
Principais classificações 
1- Evolução cronológica ou 
geração: 
• Não usa clinicamente; 
• 1ª a 8ª geração; 
• Precisa de atualizações permanentes. 
 
Adesivos de primeira geração 
 Não é mais usada; 
 Baseado em cianoacrilatos, poliuretanos, moléculas 
de áciddo glicerofosfórico dimetacrilato; 
 Dimetracrilato – principio de craquelar o cálcio do 
dente; 
 Adesão por quelação com cálcio – com muita pouca 
força de 2/3MPa (mega pascal); 
 
Adesivos de segunda geração 
 Final da década de 70; 
 Não é usado mais; 
 Manutenção na capacidade de se ligarem ao cálcio da 
estrutura dentária; 
 Formulados para aderir diretamente ao smear layer 
(sujeira – não adere); 
 
Adesivos de terceira geração 
 Não é mais usado; 
 Condicionamento ácido da dentina, com objetivo de 
modificar ou remover parcialmente o smear layer; 
 Primer – agente promotor da adesão a dentina; 
 Adesivo – uma resina sem carga; 
 
Adesivos de quarta geração 
 Começaram a condicionar totalmente a dentina e o 
esmalte; 
Mudança na linha de pensamento: 
• Técnica do condicionamento ácido total ou 
autocondicionanete (total – etch); 
• Remoção do smear layer; 
• Técnica em 3 passos; 
• Resistência de união de 20MPa (mega pascal); 
• Formação da camada híbrida. 
1- Condicionamento com ácido fosfórico (30 a 
40%). 
2- Aplicação do primer (hidrofílico) – monômeros 
hidrófilos (hema). 
3- Aplicação de adesivo (hidrofóbico) – monômeros 
+ viscosos (bis – GMA+UDMA+TEGDMA). 
Adesivos de quinta geração 
 Teve como objetivo simplifica/reduzir o número de 
passos clínicos, o tempo de trabalho e minimizar a 
introdução de erros técnicos; 
 Dois passos: 
• 1º passo – agente condicionante; 
• 2º passo – primer/adesivo – simultaneamente; 
 Se misturar, absorve os 2 ao mesmo tempo – 
não condiciona muito bem – não forma a 
cama híbrida; 
 Ideal aplicar 1 de cada vez. 
 
Adesivos de sexta geração 
 Primer – autocondicionante; 
 Primer acídico; 
 Adesivo; 
 Modifica a smear layer; 
 Tem a ideia de não usar mais o ácido fosfórico 37%; 
 O primer é + ácido: 
 Não tira a smear laer; 
 Não deixa sensível. 
 
Adesivo de sétima geração 
 Autocondicionante; 
 Não precisa de nenhum tipo de mistura – all – in – 
one; 
 Primer ácido + bond; 
 Tem resistência de união baixa. 
 
Adesivos de oitava geração 
 Adesivo universal; 
 Pode ser usado: 
 Com condicionamento ácido prévio; 
 Autocondicionante. 
 Causa sensibilidade operatória; 
 Precisa de + cuidado em seu uso. 
 
2- Forma de tratamento da smear 
layer: 
• Condicionamento total/convencional; 
• Autocondicionamento. 
 
Remoção da smear layer 
 Condicionamento ácido total; 
 Frasco único – 2 passos; 
 Frascos separados – 3 passos. 
 
Modificação da smear layer 
 Autocondicionante; 
 Primer ácido + adesivo – 2 passos; 
 Todos em um – 1 passo. 
 
Condicionamento ácido total 
 Aplicação de ácido fosfórico 37%: 
 Esmalte – 30 segundos; 
 Dentina – 15 segundos; 
 Lavagem (ver a recomendação do fabricante) – deve 
ser feito pelo mesmo tempo do condicionamento ou 
o dobro (30 – 60 segundos) ; 
 Seguindo o controle da umidade relativa; 
 Aplicação em sistema adesivo – primer + adesivo = 
frascos separados ou primer/adesivo = no mesmo 
frasco; 
 Após o condicionamento – a superfície do dente fica 
opaca e sem brilho, por conta da desmineralização e 
remoção da umidade; 
 Aplicação do primer ou primer/adesivo deve ser 
esfregando na superfície (fricção) para infiltrar 
monômeros resinosos em fibrilas colágenas; 
 Evaporar o solvente e água residual para que as 
propriedades mecânicas sejam alcançadas (jato de ar 
com a distancia de 20 a 30 cm – para não ter 
deslocamento); 
 Sistema adesivo com água – demora +; 
 Sistema adesivo com álcool – não demora tanto; 
 Sistema adesivo com acetona – é + rápido. 
 
Autocondicionante 
 Modifica o smear layer; 
 Mantem a camada híbrida; 
 Não usa ácido fosfórico 37%; 
 O ácido é incorporado ao prime = primer acídico; 
 Reduz a sensibilidade operatória; 
 Aplicação ativa do primer em dentina – 20 segundos; 
 Volatização do solvente com jato de ar – distante 20 
a 30 cm. 
 
3- Número de passos clínicos: 
• Sistemas total ecth (condicionantes) de 2 e 3 passos; 
• Sistemas self-etch (autocondicionante) 1 e 2 passos. 
 
Subclassificações 
 Sistema adesivo: 
 Condicionamento ácido total: 
• 2 passos; 
• 3 passos. 
 Auto – condicionante: 
• 1 passo; 
• 2 passos. 
 
3 passos 
 condicionamento total 
 Ácido fosfórico: 
 Esmalte – 30 segundos; 
 Dentina – 15 segundos; 
 Lavar – pelo mesmo tempo ou o dobro de tempo. 
 Primer: 
 2 camadas; 
 Jato de ar suave (o tempo depende da marca). 
 Adesivo: 
 1 camada; 
 Fotopolimeriza – 20 segundos. 
2 passos 
Condicionamento total 
 Ácido fosfórico: 
 Esmalte – 30 segundo; 
 Dentina – 15 segundos; 
 Lavar – pelo mesmo tempo ou pelo dobro do 
tempo. 
 Primer + adesivo: 
 2 camadas; 
 Jato de ar suave; 
 Fotopolimeriza – 20 segundos. 
2 passos 
autocondicionante 
 Não precisa de ácido prévio; 
 Primer: 
 Aplicação ativa; 
 Secagem para evaporação dos solventes. 
 Adesivo. 
1 passo 
Autocondicionante 
 condiciona muito bem na dentina 
 Não tem um bom condicionamento no esmalte; 
 Frasco único: 
 Monômeros acídicos + solventes + monômeros 
hidrofílicos + monômeros hidrofóbicos; 
 Quando precisa que tenha uma maior aderência 
se faz o condicionamento com ácido fosfórico 
37% somente nas bordas de preparo. 
 
Sistemas adesivos autocondicionantes 
 Condicionamento seletivo do esmalte (opcional): 
 Primers acídicos não são táo efetivos em esmalte 
– quando comparado ao ácido fosfórico; 
 Pode ocorrer uma adesão inadequada no 
esmalte, gerando infiltração marginal da 
restauração; 
 Uma maneira de minimizar esse inconveniente – 
condicionando previamente com ácido fosfórico 
37% = melhor adesão. 
 
 Primer e adesivos no mesmo frasco ou separados. 
Qual a efetividade? 
Monômeros hidrofílicos e hidrofóbicos aplicados 
separadamente melhoram a adesão e reduzem a 
sensibilidade pós-operatória. 
 
Resinas compostas 
 Material restaurador a base de uma matriz orgânica e 
inorgânica capaz de reproduzir as características dos 
dentes naturais; 
 Restabelece requisitos funcionais, biológicos e 
estéticos; 
 
Resina composta X amálgama 
Resina 
 Estética – biomimética; 
 Propriedades mecânicas similares; 
 Adesão a estrutura dentária; 
 Não contem mercúrio; 
 Resina + dente = expansão e contração conjunta; 
 Se bem feita pode durar 15 a 18 anos. 
Amálgama 
 Deficiência estética; 
 Expansão linear térmica excessiva; 
 Retenção – desgaste compensatório; 
 Risco biológico de contaminação. 
 
Evolução das resinas 
 1940 – Resinas acrílicas quimicamente ativadas: 
• Monômeros – metacrilato; 
• Polímeros – polimetilmetacrilato (muda o 
tamanho); 
• Baixa estabilidade de cor; 
• Monômeros residuais – que não se convertem em 
polímeros. 
 1950 – Resinas epóxis (durepox): 
• Baixa concentração de polimerização; 
• Baixa solubilidade; 
• Alta resistência – única vantagem; 
• Longo período de polimerização; 
• Reação de presa demora de 1 a 2 hrs; 
• Não pode ter contato com a saliva. 
 
 Bis – GMA (bisfenol glicidil metacrilato – final dos 
anos 50 inicio dos 60: 
• Alto peso molecular; 
• Menor contração de polimerização; 
• Rápida reação de presa. 
 
Composição da resina composta 
Matriz orgânica 
 Tudo que for líquido; 
 Monômeros; 
 “formar uma massa plástica”; 
 Fluído; 
 Toda resina composta possui uma composição 
diferente; 
 O que faz a resina ficar +/- escupível é o monômero; 
 Depende da quantidade de monômero de alto 
peso e baixo peso molecular. 
 
Bis-GMA (bisfenol glicidil metacrilato) 
UDMA (uretano dimetacrilato) 
 
Alto peso molecular 
Alta viscosidade 
Baixa flexibilidade 
 
TEGDMA (trietileno-glicol dimetacrilato) 
EGDMA (etilenoglicol dimetacrilato) 
 
Baixo peso molecular 
Diluentes 
 
Incorporados com a finalidade de diminuir 
a viscosidade 
 
 Evita polimerização espontânea dos monômeros; 
 Sempre que possível armazenar a resina em 
refrigerador, pois as temperaturas baixas diminuem 
a formação de polímeros; 
 Faz com que os monômeros só ativem os 
polímeros por fotoativação; 
 Se o material estiver duro antes de usar, dificulta 
na aderência. 
 Modificador de cor: 
 Mimetiza as estruturas de esmalte e dentina; 
 Esmalte translucido – menor quantidade de 
óxidos; 
 Dentina opaca – maior quantidade de óxidos; 
 Mimetização = mascaramento. 
 Sistema iniciador/ativador: 
 Os radicais livres podem ser produzidos por 
estímulos químicos ou físicos – calor ou luz 
sensível; 
 Resinas fotoativadas: dicetona, conforoquinona 
(principal usada) e amina alifática; 
 Luz sensival com comprimento de onda variando 
entre 400 e 500 nanômetros; 
 Partícula que fica livre – espera a luz para pegar 
presa. 
 O estágio excitatório máximo da canforoquinona é 
atingido sob o comprimento de onda de 468 
nanômetros; 
 Se o comprimentoda onda não for o exato numero 
de onda, faz com que a resina fique + fácil a fraturas e 
pode não aderir; 
 Cor dos foto iniciadores: 
 
 O + difícil de atingir é o branco. 
Matriz inorgânica 
 O que da dureza; 
 Partículas de carga; 
 Aumenta as propriedades mecânicas; 
 Reduz a quantidade de matriz orgânica – 
reproduzindo contração de polimerização, 
coeficiente de expansão térmico linear e absorção de 
água; 
Tipos de partículas de carga 
Quartzo 
 Alta resistência mecânica; 
 Boa durabilidade; 
 Baixa radiopacidade; 
 Alto cetil; 
 Mal polimento; 
 Tem + pigmentação. 
Sílica coloidal 
 Baixa resistência mecânica; 
 Baixa radiopacidade; 
 Bom polimento. 
Partículas de vidro 
 Boa resistência mecânica; 
 Boa radiopacidade; 
 Bário e estrôncio. 
 Analisar se vai ser restauração estética ou se é um 
dente com prioridades funcionais. 
Agentes de união 
 Aumentar as propriedades mecânicas; 
 Reduz a sorção de água; 
 Coeficiente de expansão térmica linear; 
 Moléculas bifuncionais e anfóteras – capacidade de 
estabelecer ligações químicas com os compostos 
diferentes; 
 Ligações entre matriz orgânica e inorgânica. 
 
Classificação das resinas compostas 
pelo tamanho das partículas 
orgânicas 
Macroparticulada 
 Partículas de quartzo – 60 a 65% em volume (matriz 
inorgânica); 
 Alta rugosidade; 
 Difícil molhamento das partículas vítreas pelos 
monômeros; 
 Estão em desuso – não tem escupiabilidade – baixa 
adesão; 
 Praticamente não são comercializadas e seu uso deve 
ser evitado, pois não apresenta bons resultados 
clínicos. 
Microparticulada 
 Partículas de sílica coloidal – 30 a 40% de volume 
(inorgânico); 
 Maior lisura superficial; 
 Excelente polimento; 
 Alta quantidade de matriz orgânica pra gerar 
molhamento; 
 Baixa resistência mecânica; 
 Tem + matriz orgânica; 
 Usada para dentes anteriores; 
 Devem ser usadas em regiões em que a estética é 
primordial; 
 Excelente lisura e brilho superficial; 
 Não deve ser usada em regiões de grandes esforços 
mastigatórios – baixa propriedade mecânica. 
Híbridas 
 Mistura das partículas: vidro de bário, estrôncio e 
lítio + sílica coloidal; 
 59 a 70% em volume; 
 Alta resistência mecânica; 
 Lisura superficial adequada; 
 Uso universal – apresenta excelente propriedade 
mecânica e lisura superficial, podendo ser 
empregadas e, dentes posteriores e anteriores. 
Microhíbridas 
 Mistura de partículas inferiores – 57 a 71% de carga; 
 Universais – dentes anteriores e posteriores; 
 Lisura superficial; 
 Adequada resistência mecânica. 
 Uso universal – apresenta excelente propriedade 
mecânica e lisura superficial, podendo ser 
empregadas e, dentes posteriores e anteriores. 
Nanoparticuladas 
 Partículas de pequeno diâmetro, formando um 
nanoaglomerado; 
 10 vezes inferior ao tamanho das partículas das 
resinas microparticuladas; 
 Excelente brilho e polimento; 
 Altas propriedades mecânicas; 
 Dentes anteriores – é + cara. 
 Uso universal – apresenta excelente propriedade 
mecânica e lisura superficial, podendo ser 
empregadas e, dentes posteriores e anteriores. 
 
Classificação quanto a viscosidade 
 Resinas compostas de alta viscosidade (compactáveis 
ou condensáveis); 
 Resinas de viscosidade regular (Mais usadas); 
 Resinas de baixa viscosidade ou flow. 
Alta viscosidade 
 Restauração de dentes posteriores; 
 Alusão como AAA é inserido na cavidade; 
 Menos pegajoso e adesivo; 
 Resina condensável. 
Viscosidade regular 
 Uso universal: 
 Dentes anteriores; 
 Facetas estéticas; 
 Restaurações de dentes posteriores; 
 Varia de pegajosa a dura; 
 Estética e resistência mecânica adequada; 
 +escupivel. 
Baixa viscosidade/flow 
 Selamento de fissuras; 
 Cavidades conservativas; 
 Base de restaurações de resina; 
 Selantes – usados em crianças (não tem boa higiene); 
 Escoam com facilidade-: 
 Preenchendo toda a cavidade; 
 Tem - partículas inorgânicas: 
 Difícil para esculpir; 
 Condutora de calor. 
 
Classificação quanto á técnica de 
inserção na cavidade 
 Resinas de inserção incremental; 
 Resinas para inserção em único incremento (bulk 
fill); 
 
Resina de inserção incremental 
 Incremento causa – bolhas; 
 Requerer mais tempo clínico; 
 Aumenta a incorporação de bolhas de ar; 
 Dificuldade de polimerização emregiões profundas; 
 A cada incremento – polimerizar. 
Resina de incremento único 
(bulk fill) 
 Incrementos com espessuras de 4 a 5 mm de uma 
única vez; 
 Menor resistência mecânica; 
 Maior escoamento em áreas de difícil acesso; 
 Subdivididas em fluidas de viscosidade: baixa – 
media – alta. 
 
 
Contração de polimerização 
 Conversão de monômeros em polímeros com 
fotoativação = contração; 
 Os monômeros não foram convertidos em polímeros 
– monômeros residuais; 
 A contração nunca será anulada, mas pode ser 
controlada: colocando incrementos pequenos e 
fotopolimerizando no tempo correto; 
 
 
 
 
Consequências 
 Descoloração marginal; 
 Micro infiltração; 
 Lesão de carie secundária; 
 Microfraturas de esmalte; 
 Sensibilidade pós-operatória Desadaptação; 
 Contração volumétrica das resinas compostas pode 
variar de 2 a 4,5%. 
 
Sorção de água e solubilidade em 
meio aquoso 
 
 Se não feita adequadamente a técnica – há 
penetração de água = enfraquece. 
 
 Toda resina composta precisa ter radiopacidade. 
 
Subclassificação 
Matiz 
 Nome da cor. 
Croma 
 Saturação da cor; 
 Azul escuro ou claro. 
Valor 
 Luminosidade da cor; 
 Brilho da cor; 
 Intensidade da cor.

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