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Física III Apresentação da Disciplina Prof. MSc. Farley Correia Sardinha 2Prof. Sardinha Ementa da Disciplina Carga elétrica. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitores e dielétricos. Corrente e resistência elétrica. Força eletromotriz e circuitos elétricos. 3Prof. Sardinha Ementa da Disciplina O campo magnético. Lei de Ampère. Lei de Faraday. Indutância. Oscilações eletromagnéticas. Correntes alternadas. 4Prof. Sardinha Objetivos Gerais Destacar a relevância dos conceitos mais fundamentais em Eletricidade e Magnetismo como base para um curso de Engenharia; Desenvolver a capacidade de identificar tais conceitos diante de diferentes fenômenos naturais e aplicações tecnológicas. Empregar tais conceitos em situações do cotidiano profissional, utilizando-os no desenvolvimento de soluções dentro das atividades características da Engenharia. 5Prof. Sardinha Conteúdo Unidade Subunidades (ou temas) Eletrostática Carga Elétrica; Força Elétrica e Lei de Coulomb; Campo Elétrico; Campo Elétrico de Distribuições Discretas de Carga. Campo Elétrico de Distribuições Contínuas de Carga; Lei de Gauss. 6Prof. Sardinha Conteúdo Unidade Subunidades (ou temas) Eletrostática Potencial Elétrico; Campo Elétrico e Potencial Elétrico; Potencial Elétrico em Distribuições Discretas de Carga; Potencial Elétrico em Distribuições Contínuas de Carga; Superfícies Equipotenciais. Energia Potencial Eletrostática; Capacitância e Capacitores; Dielétricos e Capacitores. 7Prof. Sardinha Conteúdo Unidade Subunidades (ou temas) Eletrodinâmica Corrente Elétrica Resistência Elétrica e Lei de Ohm Combinações de Resistores Leis de Kirchhoff Capacitores, Baterias e Circuitos Elétricos Energia em Circuitos Elétricos Circuitos RC Equações de Laplace e Poisson 8Prof. Sardinha Conteúdo Unidade Subunidades (ou temas) Magnetostática Campo Magnético e a Força de Lorentz Movimento de Partículas em um Camp o Magnético Torque em Ímãs e Anéis de Corrente Efeito Hall Magnetismo em Materiais Fluxo Magnético Lei de Faraday Lei de Lenz Indutância 9Prof. Sardinha Conteúdo Unidade Subunidades (ou temas) Magnetostática Energia Magnética Propriedades Magnéticas de Supercond utores Corrente Alternada em um Resistor Circuitos de Corrente Alternada Circuitos LC e RLC Fasores 10Prof. Sardinha Conteúdo Unidade Subunidades (ou temas) Eletromagnetismo Correntes de deslocamento de Maxwell Equações de Maxwell Potencial Escalar e Potencial Vetorial Equação de Onda para Ondas Eletromag néticas Radiação Eletromagnética 11Prof. Sardinha Bibliografia Básica HALLIDAY, David; Resnick, Robert; WALKER,Jearl. “Fundamentos da Física: Eletromagnetismo”, Vol. 3, 9ª Ed., Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 2012. TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros: Eletricidade e Magnetismo, Óptica - vol. 2, 6ª ed, Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica: Eletromagnetismo - vol. 3, 1ª ed. 1997, 3ª reimpressão 2003, São Paulo, Editora Edgard Blücher LTDA. 12Prof. Sardinha Bibliografia Complementar SEARS, Francis; ZEMANSKY, Mark W.; YOUNG, Hugh D. Física 3: eletricidade e magnetismo, 12ª Ed., São Paulo: Pearson Editor a, 2008. CHAVES, A. Física Básica – Eletromagnetismo, 1ª Ed., Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 2007. TIPLER, Paul. “Física: Eletromagnetismo”, Vol. 2, 4ª Ed., Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, 2000. JEWETT Jr., J. W.; SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros: Eletricidade e Magnetismo, vol. 3, 8ª Ed., São P aulo, Cengage Learning Edições, 2012. HEWITT, P. G. Física Conceitual. 9° Ed., Porto Alegre, Editora Bookman, 2002. 13Prof. Sardinha DICAS! Dificuldades básicas podem ser sanadas com a leitura de livros de ensino médio. No entanto, essa disciplina exige ferramentas matemáticas mais avançadas, então não ignore a bibliografia sugerida! Resolva quantos exercícios puder, buscando sempre entender o significado físico, tanto dos resultados obtidos, quanto da técnica matemática utilizada. O “SOLUTIONS” não é a solução! 14Prof. Sardinha Formas de Avaliação - PROVAS 1º Bimestre (2 avaliações) Trabalho Experimental= 4,0 pontos B1 = 6,0 pontos (Sem. de Avaliações) 2º Bimestre (3 avaliações) Simpósio das Engenharias = 1,5 pontos Artigo Científico = 2,5 pontos P2 = 6,0 pontos (Sem. de Avaliações) 15Prof. Sardinha Formas de Avaliação - TRABALHO Motivação: Identificar dispositivos, aplicações e fenômenos de origem elétrica e/ou magnética que possam ser relacionados à Engenharia Civil. Meta: Formar uma equipe de NO MÁXIMO 5 PESSOAS para construir um protótipo funcional que demonstre aplicações práticas ou dispositivos elétricos e/ou magnéticos. 16Prof. Sardinha Exemplos Gerador de Wimshurst Gerador de Van der Graaf Bobina de Tesla 17Prof. Sardinha Outros Exemplos Transmissão de rádio por raio laser; Proteções para instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais; Influência e propagação de ondas eletromagnéticas em estruturas (metálicas, concreto, etc); Poluição eletromagnética; Cimento condutor de eletricidade; Abastecimento de eletricidade alternativos para residências, comércios e indústrias. 18 Prof. Sardinha Prof. Sardinha ELETROSTÁTICA – Conceitos Básicos – A estrutura atômica e o Modelo Padrão 19Prof. Sardinha Objetivos Reconhecer as partículas elementares do Modelo Padrão; Compreender o conceito de Carga Elétrica, como propriedade dessas partículas; Compreender o conceito de campo, como efeito da interação de cargas elétricas; Concluir a importância dessa abordagem quântica para iniciar o estudo do eletromagnetismo. 20Prof. Sardinha Reflexão Inicial Qual seu conhecimento atual sobre as seguintes questões (responda em seu caderno): 1. O que é carga elétrica? 2. Qual sua causa? E seus efeitos? 3. Como atua a força elétrica? 4. O que é o campo elétrico? Em que ele atua? 5. Como calcular o campo elétrico? E a força elétrica? 21Prof. Sardinha Reflexão Inicial Desenhe um átomo em seu caderno, tal como você o imagina. 22Prof. Sardinha E como entendemos a matéria? Toda a matéria do Universo é constituída de átomos. Estes, por sua vez, são constituídos de partículas ainda menores: Os núcleons, chamados assim por se localizarem no núcleo, que são os nêutrons e os prótons; Os elétrons, que “orbitam ao redor do núcleo”. 23Prof. Sardinha E como entendemos a matéria? 24Prof. Sardinha De que as coisas são feitas? Os antigos atomistas acreditavam que toda a Natureza se constituía de duas coisas – o átomo e o vazio. Esses átomos existiriam em infinitas formas e tamanhos, todos indestrutíveis, imutáveis e circundados pelo vazio. Nesse vazio eles colidiriam ou se uniriam para formar diversos tipos de aglomerados que dariam origem à matéria macroscópica. 25Prof. Sardinha De que as coisas são feitas? Alguns filósofos indianos do século III a.C. também desenvolveram diferentes teorias atômicas. Uma delas, por exemplo, acreditava que os átomos piscavam para dentro e para fora da existência, sendo partículas momentâneas. Somente no século IV a.C. Leucipo e seu pupilo, Demócrito, propuseram que tudo era composto de átomos fundamentais e invariantes. Desde então vários modelos atômicos foram desenvolvidos. Prof. Sardinha Prof. Sardinha Platão Átomos de Platão - ~ séc. V a.C (4 elementos e muitos triângulos) Modelos Atômicos FOGO Tetraedro (4f e24t) AR Octaedro (8f e 48t) ÁGUA Icosaedro (20f e 120t) TERRA Cubo (6f e 24t) Prof. Sardinha Prof. Sardinha John Dalton Átomo de Dalton - 1808 (cada elemento é um átomo e cada átomo é uma esfera maciça) Modelos Atômicos Prof. Sardinha Prof. Sardinha Joseph John Thomson Átomo de Thomson - 1897 (um Pudim de Passas) Modelos Atômicos Prof. Sardinha Prof. Sardinha Gilbert Newton Lewis Modelos Atômicos Átomo de Lewis - 1902 (cubos e ligações atômicas) Prof. Sardinha Prof. Sardinha Hantaro Nagaoka Átomo de Nagaoka - 1904 (como os anéis de Saturno) Modelos Atômicos Prof. Sardinha Prof. Sardinha Ernest Rutherford Átomo de Rutherford - 1911 (um “Sistema Planetário”) Modelos Atômicos Prof. Sardinha Prof. Sardinha Niels Henrik David Bohr Átomo de Rutherford-Bohr 1920 (as órbitas permitidas e os fótons) Modelos Atômicos Prof. Sardinha Prof. Sardinha A Conferência de Solvay de 1927, em Bruxelas Átomo da Física Quântica - 1927 (nuvens de probabilidade) Modelos Atômicos 34Prof. Sardinha “Tabela Periódica dos Orbitais Reais” Prof. Sardinha Prof. Sardinha Prof. Sardinha Prof. Sardinha James Chadwick Átomo Completo? - 1932 (a descoberta do nêutron) Modelos Atômicos 37Prof. Sardinha E o átomo que imaginamos? 38Prof. Sardinha E o que preenche o Universo? Todas as diferentes forças observadas na Natureza podem ser entendidas em termos de quatro interações básicas: Interação nuclear forte (ou hadrônica); Interação eletromagnética; Interação nuclear fraca; Interação gravitacional. Certas partículas participam das quatro interações, enquanto outras participam de apenas algumas delas. 39Prof. Sardinha Léptons Partículas que participam de interações fracas, mas não participam de interações fortes são chamadas de léptons (“lépton” significa “partícula leve”). Entre os léptons temos o elétron, o múon, o táuon e seus respectivos neutrinos. Todos os léptons são mais leves que o hádron mais leve, exceto o táuon, que tem o dobro da massa do próton. São partículas puntiformes e sem estrutura, de forma que não são compostas por outras partículas. 40Prof. Sardinha Hádrons Partículas que participam de interações fortes são chamadas de hádrons, dos quais existem dois tipos: Bárions – são as partículas elementares mais pesadas e possuem spin semi-inteiro (1/2, 3/2, 5/2, etc). Entre eles estão os núcleons. Mésons – possuem massa intermediária entre a do elétron e a do próton e possuem spin inteiro. Atualmente, acredita-se que todos os hádrons são compostos de partículas ainda mais elementares, chamadas quarks. 41Prof. Sardinha Quarks Gell-Mann e Zweig propuseram em 1963 que todos os hádrons seriam compostos de combinações de quarks, de forma que: Bárions são constituídos de três quarks; Mésons são constituídos de um quark e um antiquark. Gell-Mann escolheu o nome “quark” de um livro de James Joyce (Finnegan’s Wake). Atualmente os quarks são divididos em seis sabores, que juntamente com os seis sabores de léptons formam o grupo de partículas que obedecem à estatística de Fermi-Dirac, os férmions. 42Prof. Sardinha Férmions – As Partículas Fundamentais 43Prof. Sardinha Cromodinâmica Quântica (CDQ) O Princípio da Exclusão de Pauli funciona para os quarks, assim como para os elétrons. Mas, além de atuar no spin, ele também atua em outra propriedade quântica chamada carga de cor. Dessa forma, podemos ter quarks de mesmo spin combinados, que são de cores diferentes. A CDQ exige que essa combinação de cores resulte em partículas de cor neutra. Prof. Sardinha Prof. Sardinha As cargas de cores obedecem às cores primárias: Azul (B) Verde (G) Vermelho (R) Antipartículas são formadas de antiquarks, cujas anticores são: Amarelo ou Antiazul ( 𝐵) Ciano ou Antiverde ( 𝐺) Magenta ou Antivermelho ( 𝑅) Cromodinâmica Quântica (CDQ) B GR B G R 45Prof. Sardinha Cromodinâmica Quântica (CDQ) Sendo assim, um próton é formado pela combinação de dois quarks up e um quark down, de forma que a carga elétrica resulta em: 𝑞𝑝 = 2. 𝑞𝑢 + 𝑞𝑑 = 2 × 2 3 + − 1 3 = 1 PRÓTON Interação Forte 46Prof. Sardinha Cromodinâmica Quântica (CDQ) Já um nêutron é formado pela combinação de dois quarks down e um quark up, de forma que a carga elétrica resulta em: 𝑞𝑛 = 2. 𝑞𝑑 + 𝑞𝑢 = 2 × − 1 3 + 2 3 = 0 NÊUTRON Interação Forte 47Prof. Sardinha Bósons São partículas de spin inteiro e que, por isso, obedecem à estatística de Bose-Einstein. Enquanto os férmions são as partículas que constituem a matéria, os bósons são as partículas que mantém a matéria coesa. A maioria dos bósons são partículas complexas, como os mésons e os núcleos de isótopos estáveis (deutério, hélio-4, etc). Qualquer partícula composta contendo um número par de férmions é um bóson. 48Prof. Sardinha Bósons de Calibre No entanto, existem cinco bósons que são partículas elementares associadas às interações fundamentais, sendo também chamados de partículas de campo, ou quanta de campo, ou ainda transportadoras de força: Interação Fundamental Partícula de Campo Símbolo Nuclear Forte Glúon g Nuclear Fraca Bósons Vetoriais W+, W–, Z0 Eletromagnética Fóton g Prof. Sardinha Prof. Sardinha Bósons de Calibre A figura ao lado mostra glúons sendo emitidos pelos quarks que compõem um nêutron. O glúon é representado com a carga de cor no centro e a carga de anticor no seu exterior. Segundo teóricos, todos os campos das interações fundamentais seriam criados dessa forma. Prof. Sardinha Prof. Sardinha Sobre o quanta de campo gravitacional, o gráviton, este permanece na teoria. Enquanto outro que adquiriu fama recente, o bóson de Higgs, foi descoberto, rendendo o Nobel de 2013. O bóson de Higgs é a partícula responsável por dar massa às demais partículas ao causar a separação das interações eletromagnética e nuclear fraca. Outros Bósons Fundamentais 51Prof. Sardinha Prof. Sardinha Prof. Sardinha
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