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Sistema de Excitação e Condução do Coração

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Fisiologia 11 – Sistema de Excitação e Condução do Coração
	Não são neurônios que atuam nesse sistema, e sim células musculares modificadas, nas quais algumas conseguem se auto estimular, então o coração consegue funcionar mesmo na ausência de estímulos externos. Lembrando que as células cardíacas estão unidas, então a propagação do potencial de ação, que é gerado por um grupo de células, se espalha por todas as células. A velocidade com que o sinal vai se propagar irá depender do número de junções comunicantes que existem entre as células.
	Nas células auto excitativas não existe potencial de repouso, pois na situação em que teria um potencial de repouso existe um potencial instável (abre canais If que permite a passagem de Na+ e K+). Outro fator importante é que a despolarização dessas células é causada pela abertura de canais de Ca+, sensíveis a essa voltagem específicas dessas células (-40).
	Fazem parte desse sistema: nó sinoatrial, vias intermodais, nó atrioventricular, feixe atrioventricular, fibras de Purkinje. O nó sinoatrial é quem controla a frequência de contração, que é o principal marca-passo, mas se por algum motivo essa célula não funcionar mais, outras células desse sistema assumem o controle (marca-passos ectópicos): primeiro o Nó A-V e depois as Fibras de Purkinje. 
	O sinal elétrico é gerado no nó sinoatrial, que vai se propagar para o nó AV pelas vias internodais. A despolarização de espalha lentamente através do átrio e a condução fica mais lenta através do nó AV (isso ocorre, pois, a única maneira que o sistema tem de estimular o ventrículo é por essa via, por isso deve haver um atraso nó AV para que o átrio se contraia antes do ventrículo- fica mais lento devido ao menor número de junções comunicantes). O sinal elétrico dos átrios não é diretamente transferido para os ventrículos devido a uma barreira fibrosa que atua como um isolante elétrico. Em seguida, esse impulso segue rapidamente para o ápice do coração, de onde se propaga do ápice do ventrículo e de volta para a base.
	Conforme essa onda de despolarização vai acontecendo, algumas porções do tecido vão ficar carregados negativamente na face externa. E essa propagação pode ser medida a partir da colocação de eletrodos (eletrocardiograma). Se a onda de despolarização estives indo no sentido do ápice, se registra um sinal positivo. Todos os eventos elétricos somados geram ondas: onda P (despolarização do átrio), complexo QRS (despolarização ventricular) e onda T (repolarização ventricular). O eletrocardiograma (ECG) mostra a resultante elétrica da tividade de varias células.

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