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PONTOS PRINCIPAIS DAS AULAS ANTERIORES Gametogênese masculina e feminina começam cedo durante a vida fetal, retomam na puberdade, e no homem ocorre durante toda a vida adulta, na mulher termina na menopausa CGPs migram até à futura gonada No homem, ficam dormentes até à puberdade Na mulher, se diferenciam em ovócitos primários antes do nascimento Processo de meiose permite que CGPs (diplóides) originem gametas (haplóides) Meiose é desigual na ovogênese: uma CGP origina 1 ovócito e 3 corpúsculos polares; No homem, a meiose é igual: uma CGP origina 4 espermatozóides Controlo hormonal da gametogênese (eixo hipotalamo-hipófise) e quais as estruturas que produzem testosterona, estrogêneo, progesterona Ciclo menstrual feminino FECUNDAÇÃO, CLIVAGEM E NIDAÇÃO FECUNDAÇÃO Fecundação A fecundação é uma sequência complexa de reações que começa com o contato entre um espermatozóide e um ovócito, fusão dos dois gametas, e que termina com a recombinação dos cromossomas maternos e paternos na metafase da primeira divisão mitótica do zigoto, o embrião no estádio unicelular. Este processo normalmente ocorre na tuba uterina Dura aproximadamente 24 horas Recombinação do material genético materno e paterno Restauração da diploidia, determinação do sexo do embrião Ativação do desenvolvimento do zigoto COM A FERTILIZAÇÃO TRANSPORTE DOS GAMETAS Os eventos da ovulação resultam na expulsão do líquido do antro e do ovócito do folículo e do ovário para a cavidade peritoneal •complexo liberado consiste em: •- ovócito -zona pelúcida -- corona radiata (2 ou 3 camadas) - matriz viscosa que rodeia o cumulus oophorus Este complexo é capturado pela tuba uterina TRANSPORTE DO OVÓCITO Expulsão do ovócito secundário do ovário (ovulação) Durante a ovulação, as fímbrias da tuba (“franjas” da parte distal) se aproximam do ovário. Estímulos hormonais vão regular: O movimento peristáltico alterna relaxamento e contração da parede muscular da tuba levando o ovócito do ovário ao útero O movimento das fímbrias e fluídos produzidos pelas células mucosas, juntamente com a ação dos cílios da parede uterina “empurram” o ovócito em direção à ampola, região da tuba onde se dá a fecundação. TRANSPORTE DO OVÓCITO TRANSPORTE DOS ESPERMATOZÓIDES O transporte dos espermatozóides se dá no homem e na mulher TÚBULOS EFERENTES TUBA UTERINA TÚBULOS SEMINÍFEROS REDE TESTIS EPIDÍDIMO DUCTO DEFERENTE URETRA VAGINA ÚTERO Maturação Fluido testicular Movimentação ciliar e contrações musculares Secreções da próstata e vesícula seminal Capacitação Contração muscular Fator quimiotático do óvocito TRANSPORTE DOS ESPERMATOZÓIDES no homem Os espermatozóides são rapidamente transportados para a uretra por contrações peristálticas da camada muscular do ducto deferente As glândulas sexuais acessórias, glândulas seminais, prostata, produzem secreções que se vão adicionar aos fluídos contendo os espermatozóides no ducto deferente e uretra TRANSPORTE DOS ESPERMATOZÓIDES na mulher Durante o ato sexual, são depositados 200 a 600 milhões de espermatozóides. Estas células percorrem o trato sexual feminino, da vagina à tuba, passando pelo útero. Apenas cerca de 200 chegam ao local da fecundação. A maioria degenera e são reabsorvidos pelo trato genital feminino. Com a ovulação, o muco cervical aumenta e torna-se menos viscoso, facilitando o transporte dos espermatozóides. CAPACITAÇÃO- aquisição da capacidade de fertilização • Desencadeada por íons bicarbonato (HCO3 -) na vagina; • Reação que dura algumas horas • Alterações no espermatozóide: • Modificações no conteúdo lipídico e glicoproteico da membrana; • Aumento do metabolismo e da motilidade; •Não sofrem alterações morfológicas VIABILIDADE DOS GAMETAS • Ovócitos humanos são normalmente fertilizados até 12 horas depois da ovulação. • Observações in vitro mostram que o ovócito não pode ser fertilizado após 24 horas, e que degenera em seguida. • Os espermatozóides não sobrevivem mais do que 48 horas no trato genital feminino. • Avanços na medicina reprodutiva permitem que espermatozóides e ovócitos possam ser congelados por muitos anos para serem usados em reprodução assistida. Passagem do espermatozóide através da corona radiata Dispersão das células foliculares que rodeiam o ovócito e a zona pelúcida A enzima hyaluronidase liberada pelo acrossoma, enzimas da mucosa da tuba e movimentos da cauda do espermatozóide são importantes na penetração da corona radiata Hialuronidase??? FUNÇÕES DA ZONA PELÚCIDA • Barreira espécie específica • Bloqueia a polispermia • Impede a implantação prematura Penetração da zona pelúcida. Passagem de um único espermatozóide através da zona pelúcida. • Glicoproteínas da Zona pelúcida: ZP1, 2 e 3 (ZP3 responsável pela ligação do espermatozóide à ZP). • A lise da ZP dá-se por ação enzimática (esterases, acrosina, e neuraminidase), abrindo caminho para o espermatozóide chegar ao ovócito. • Quando o espermatozóide penetra a ZP, dá-se uma alteração das propriedades da ZP, fazendo com que esta fique impermeável à penetração por outros espermatozóides. Chama-se Bloqueio à polispermia. REAÇÃO ACROSSOMAL : O espermatozóide capacitado entram em contato com a corona radiata que envolve o ovócito secundário O acrossoma intacto se liga a uma glicoproteina (ZP3) na zona pelúcida. Sofre alterações moleculares complexas que resultam na perforação do acrossoma. Criam-se múltiplos pontos de fusão entre a membrana plasmática do espermatozóides e da membrana externa do acrossoma. Quebra de membrana nesses sítios origina aberturas. As alterações induzidas pela reação acrossomal estão associadas à liberação de enzimas como a hyaluronidase e acrosina pelo acrossoma de modo a facilitar a fertilização. AO LIGAR-SE À ZONA PELÚCIDA O ESPERMATOZÓIDE SOFRE UMA REAÇÃO ACROSSOMAL Acrosina Neuraminidase Colagenase Hialuronidase PLC A FECUNDAÇÃO ACONTECE COM A FUSÃO DAS MEMBRANAS DO ESPERMATOZÓIDE E DO OVÓCITO QUANDO O ESPERMATOZÓIDE PENETRA NO OVÓCITO... Termina a segunda divisão meiótica do ovócito Formação do pronúcleo feminino Descondensação do material genético masculino Formação do pronúcleo masculino Fusão dos pronúcleos - ZIGOTO Completa-se a segunda divisão meiótica do ovócito e forma-se o pronúcleo feminino. • A penetração do espermatozóide induz o ovócito a completar a meiose II, originando um ovócito maduro e o segundo corpúsculo polar • Após a descondensação dos cromossomas maternos (do ovócito maduro), o núcleo do ovócito torna-se o pronúcleo feminino. Formação do pronúcleo masculino. • Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozóide se transforma em pronúcleo masculino, com degeneração da cauda e cabeça do espermatozóide • O ovócito neste momento possui dois pronúcleos haplóides. Fusão dos pronúcleos: conjunto diplóide de cromossomas e formação do zigoto. • Os cromossomas no zigoto ficam organizados no fuso mitótico, aguardando o início da fase de clivagem (divisão) do zigoto Zigoto: primeira célula diplóide formada após a fecundação. Célula toti-potente Zigoto: sofre uma série de primeiras divisões mitóticas (as células resultantes se chamam blastómeros); este processo é conhecido como clivagem: Divisões rápidas que se dão enquanto o embrião está “em trânsito” da trompa uterina em direção ao útero, onde se irá implantar e desenvolver. CLIVAGEM A CLIVAGEM LEVA ALGUNS DIAS, DURANTE OS QUAIS O EMBRIÃO É TRANSPORTADO DAS TUBAS UTERINAS ATÉO ÚTERO A clivagem nos mamíferos é lenta e assíncrona Cada célula é conhecida como BLASTÔMERO O embrião de 16 células é chamado de mórula Até chegar ao útero, o embrião ainda está contido na ZP Quatro dias após a fertilização forma-se o BLASTOCISTO BLASTOCELE Massa celular interna Trofoblasto MÓRULA Células tronco embrionárias CHEGANDO AO ÚTERO... ZONA PELÚCIDA BLASTOCISTO NIDAÇÃO (IMPLANTAÇÃO) 6 ou 7 DIAS DEPOIS DA FERTILIZAÇÃO... • A ZP deixa de existir; • O local da implantação é recoberto por epitélio; • O primeiro estágio da nidação é caracterizado pela adesão do embrião ao endométrio (pelo pólo embrionário); • O segundo estágio envolve a penetração no epitélio uterino; • A diferenciação do blastocisto ocorre ao mesmo tempo em que a implantação está acontecendo; DIFERENCIAÇÃO DO TROFOBLASTO E DA MASSA CELULAR INTERNA ESTÁGIO INICIAL DA PENETRAÇÃO DO EPITÉLIO CONTINUAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO... AVANÇO DO SINCICIOTROFOBLASTO As projeções do sinciciotrofoblasto rompem os vasos sanguíneos maternos e o sangue preenche as lacunas FINALIZANDO A IMPLANTAÇÃO REAÇÃO DECIDUAL (das células do estroma endometrial) • Em resposta à presença do embrião e à progesterona secretada pelo corpo lúteo; • Células da decídua – metabolismo e secreção aumentados; • Desenvolvimento das glândulas uterinas; • Vascularização e edema. •GRAVIDEZ ECTÓPICA •Cavidade peritoneal •Ovário •Oviduto •Sítios ectópicos no útero Etapas pré-natais do desenvolvimento Período Pré-embrionário: desde a formação do zigoto até à implantação (7º dia) Período Embrionário: 8º dia até ao 2º mês. Implica morfogênese e diferenciação celular. Se diferenciam os tecidos principais e surgem os primórdios dos orgãos Período Fetal: 3o ao 9º mês. Se desenvolvem aparelhos e sistemas; caracteriza-se pelo crescimento e aumento corporal
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