Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Data: ______________. Nome: __________________________________________________________. Engenharia Elétrica ENG 3511 - Conversão de Energia https://sites.google.com/site/cx3medeiros LAB 02 Força Magnetomotriz (fmm) em Circuito Magnético com Dois Enrolamentos * Objetivo: saber calcular a fmm e perceber a soma ou subtração de fluxo magnético através de forças magnetomotrizes aplicadas em um núcleo, concordantes ou discordantes. (01) Fundamentação teórica Além das grandezas fundamentais, campo intensidade magnética ( H ), campo densidade de fluxo magnético ( B ) e fluxo magnético (), uma outra muito utilizada em circuitos magnéticos é a força magnetomotriz fmm (também simbolizada por ). A fmm expressa o produto das N voltas do enrolamento pela corrente que o percorre. Por exemplo, no circuito magnético da fig. 1, ela é dada simplesmente pelo produto Ni, ou seja, se relaciona com o campo H , pela Lei de Ampère como: ldHNifmm cHlNifmm (1) onde: na prática atribui-se à fmm a unidade ampère-espira (Ae). Fig. 1. Circuito magnético simples com um enrolamento de N espiras. Embora a fig. 1 mostre somente uma bobina, os transformadores e a maioria das máquinas rotativas têm, no mínimo, dois enrolamentos e, nesse caso, a força magnetomotriz resultante é a soma algébrica dos ampères-espiras de todos os enrolamentos. Isso será examinado a seguir, utilizando um aparato especialmente construído para essa experimentação, um eletroímã composto por dois enrolamentos. Desta maneira, se pode comprovar o efeito de soma ou subtração do fluxo magnético. São colocados em torno de um núcleo ferromagnético dois enrolamentos dotados de N1 e N2 espiras, nas quais são aplicadas correntes elétricas contínuas (CC) I1 e I2, respectivamente, ver fig. 2. Fig. 2. Eletroímã com duas bobinas. A fmm resultante, fmmr, é expressa por: 221121 ININfmmfmmfmmfmm rr (2) O sinal no membro da direita da eq. (2) depende do sentido de enrolamento das bobinas e do sentido das correntes aplicadas pelas fontes de tensão independentes Vcc1 e Vcc2. Aplicando a regra da mão direita, como ilustra a fig. 3, pode-se concluir se o sinal é positivo ou negativo, conforme é explicado no próximo parágrafo. 2 Fig.3. Regra da mão direita sobre bobina para determinar sentido do fluxo magnético resultante. Toma-se como referência positiva a fmm1 = N1I1. Em seguida obtém-se, para determinado sentido de enrolamento e da corrente I2 a fmm2. Se for concordante o sinal na eq. (2) será positivo. Caso contrário, isto é, para forces magnetomotrizes discordantes o sinal é negativo. A atração ou não da peça inferior depende do fluxo magnético resultante no núcleo. Esse efeito deverá ser observado durante o próprio experimento. Esta observação permite a comprovação de que os fluxos parciais gerados pelos enrolamentos adicionam-se ou cancelam-se, em função da fmm resultante conforme estabelece a eq. (2). (02) Lista de materiais Um núcleo ferromagnético, um alicate, uma bobina de 300 e outra de 600 espiras, uma fonte CC com dois canais independentes, dois multímetros, três abraçadeiras de naylon, uma viga de madeira (1 metro). (03) Procedimento prático 3.1 O eletroímã é montado como mostra a fig. 4, usando uma bobina com N1 = 300 e outra com N2 = 600 espiras. Finalizar com as abraçadeiras e demais acessórios. Fig. 4. Eletroímã com duas bobinas. A peça móvel (inferior) está abaixo das bobinas. 3.2 Em seguida montar o circuito elétrico como ilustra a fig. 2, adicionando um amperímetro de cada lado para registrar as correntes I1 e I2. Aplicando tensões pelas fontes independentes Vcc1 e Vcc2 atingir os valores de correntes mostrados e preencher os demais campos da tabela abaixo. I1 (A) I2 (A) fmmr (Ae) 2211 ININfmmr Atração: sim ou não? Fluxos magnéticos dos enrolamentos: concordantes ou discordantes? Obs.: 1,0 0,0 1,0 0,5 1,0 1,0 1,0 0,5 Inverter a polaridade de I2 em relação aos três casos anteriores 1,0 1,0 0,0 1,0 (04) Conclusões
Compartilhar