Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Materiais Semi-condutores Teoria dos semicondutores Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro Teoria dos semicondutores 4.1) Introdução • Eletrônica – Ciência e tecnologia do movimento de cargas num gás, vácuo ou semicondutor. • Períodos – Era dos tubos a vácuo (válvulas) • Fenômeno de emissão termoiônica • Omitido em praticamente todas ementas de engenharia – Era dos transistores • Semicondutores cristais sólidos • Física do Estado Sólido • Dispositivos semicondutores – Componentes básicos para processar sinais elétricos nos sistemas de comutação, comunicação, computação e controle. – Exemplos: • Transistores, diodos, termistores, varistores, fotocondutores, tiristores, transistores de efeito de campo (FETs) e circuitos integrados. Teoria dos semicondutores 4.1) Introdução • Condutividade elétrica – Conceito genérico: condutividade é proporcional à concentração de portadores de carga (elétrons livres) 𝑛 – Bom condutor 𝑛 = 1022 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑜𝑛𝑠 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒𝑠/𝑐𝑚3 – Isolantes 𝑛 = 107 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑜𝑛𝑠 𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒𝑠/𝑐𝑚3 – Semicondutores • Concentrações intermediárias • Dois tipos de portadores de carga: elétrons livres e lacunas • O valor numérico da condutância é um critério insuficiente para caracterizar o comportamento de um semicondutor exige um modelo mais complexo • Existem materiais com condutâncias intermediárias que não são semicondutores Teoria dos semicondutores 4.2) Materiais semicondutores • Condutividade elétrica de semicondutores – Condutividade vs temperatura • Condutividade aumenta com a temperatura • Coeficiente de temperatura da resistividade 𝛼 em geral é negativo • Concentração de portadores de carga 𝑛 não é constante e varia exponencialmente – Materiais mais conhecidos e usados • Germânio (Ge) • Silício (Si) mais utilizado • Arsenieto de Gálio (GaAs) – Outros materiais • Selênio (Se) • Gálio (Ga) • Sulfeto de cádmio • Fosfeto de índio Teoria dos semicondutores 4.2) Materiais semicondutores • Condutividade elétrica – Estrutura do semicondutor • Si e Ge 4 elétrons na camada de valência • Necessita de 8 para estabilidade • Ligação com 4 átomos adjacentes • Arranjo forma a configuração de cristal Teoria dos semicondutores 4.2) Materiais semicondutores Teoria dos semicondutores 4.2) Materiais semicondutores Grupo VI-A • Todos com estrutura de cristal • Carbono - Cristal diamante - Isolante - Energia do Gap=6eV (muito alta) • Germânio - Semicondutor - Energia do Gap=0.785eV (valor pequeno) • Silício - Semicondutor - Energia do Gap=1.21eV (valor pequeno) • Estanho - Condutor - Energia do Gap=0 eV (inexistência de banda proibida entre Banda de Valencia e Banda de Condução) • Silício – Em baixa temperatura (T=0 K) Silício Isolante • Elétrons presos nas ligações covalentes Teoria dos semicondutores 4.3) Fenômenos de Transporte em semicondutores • Silício – Temperaturas mais altas Silício Semicondutor • Elétrons se deslocam para banda de condução • Formação de lacunas na banda de valência • Silício pode então conduzir corrente • Lacuna se comporta como portador de carga semelhante ao elétron • Cada elétron que se desloca para BV forma um par elétron-lacuna Teoria dos semicondutores 4.3) Fenômenos de Transporte em semicondutores • Energia térmica gera pares elétron-lacuna • Recombinação elimina pares elétron-lacuna • Semicondutor puro (intrínseco) – Número de lacunas = número de elétrons livres – 𝑛 = 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑜𝑛𝑠 𝑙í𝑣𝑟𝑒𝑠/𝑐𝑚3 – 𝑝 = 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑐𝑢𝑛𝑎𝑠/𝑐𝑚3 – 𝑛𝑖 = 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑟í𝑛𝑠𝑒𝑐𝑎 = concentração de pares elétron-lacuna num semicondutor intrínseco Teoria dos semicondutores 4.3) Fenômenos de Transporte em semicondutores • Energia térmica gera pares elétron-lacuna • Semicondutor puro (intrínseco) – Aumento de temperatura aumenta a concentração intrínseca (𝑛𝑖) • 𝐸𝐺𝑂(𝑒𝑉)= largura da banda proibida a 0 K = energia necessária para desfazer a ligação covalente • 𝐴0 𝑐𝑚 −6𝐾−3 =constante do material independente da temperatura • 𝐾𝐵 𝑒𝑉/𝐾 =Constante de Boltzmann Teoria dos semicondutores 4.3) Fenômenos de Transporte em semicondutores • Qual semicondutor é mais utilizado? Silício ou Germânio ? – Silício • Em temperatura ambiente praticamente não tem portadores livres se comparado ao Germânio • Menor dependência com a temperatura Silício é mais utilizado que o Germânio 4.3) Fenômenos de Transporte em semicondutores • Lacunas – Também conduzem corrente elétrica. – Silício aquecido presença de elétrons livres Sob ddp campo elétrico no interior condução de corrente - Movimento das lacunas movimento de cargas positivas dentro da banda de valência (BV) 4.3) Fenômenos de transporte em semicondutores • Principal diferença entre semicondutores e metais – Dois sentidos de condução de corrente – Dois portadores de carga – Elétrons livres (corrente negativa) • Deslocamento na banda de condução (BC) • Deslocamento na banda de valência (BV) – Lacunas (corrente positiva) • Deslocamento na banda de valência (BV) 4.3) Fenômenos de transporte em semicondutores • Densidade de corrente de condução (J) em material condutor: • Densidade de corrente de condução (J) em material semicondutor: – Condição: temperatura acima de 0 Kelvin. – Expressão que contempla a condutividade de ambos portadores: • Expressão da densidade de corrente de condução: 4.3) Fenômenos de transporte em semicondutores 𝑛: concentração de elétrons 𝑝: concentração de lacunas 𝜇𝑛: mobilidade dos elétrons 𝜇𝑝: mobilidade das lacunas • Condutividade nos semicondutores intrínsecos Logo: E E também, expressão da densidade de corrente nos semicondutores intrínsecos: 4.3) Fenômenos de transporte em semicondutores 𝑛𝑖 = 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑟í𝑛𝑠𝑒𝑐𝑎 = concentração de pares elétron-lacuna num semicondutor intrínseco • Propriedades importantes do silício puro (intrínseco) 4.3) Fenômenos de transporte em semicondutores - Silício puro em temperatura ambiente se comporta como isolante. Densidade (concentração) de átomos por cm3 = 1022 Concentração intrínseca de portadores a 300K cm3 = 1010 Poucos portadores por átomo! Apenas 1 elétron livre (e uma lacuna) para cada 𝟏𝟎𝟏𝟐 átomos Através da tabela percebe-se: • Propriedades importantes do silício puro (intrínseco) 4.3) Fenômenos de transporte em semicondutores Cálculo da resistividade do silício na temperatura ambiente: condutividade resistividade Carga do elétron Concentração intrínseca Mobilidade dos elétrons Mobilidade das lacunas 4.3) Fenômenos de transporte em semicondutores Fórmulas e dados do exercício 4.3) Fenômenos de transporte em semicondutores Fórmulas e dados do exercício 4.3) Fenômenos de transporte em semicondutores Seria necessário uma tensão de 1150V para produzir uma corrente de 1uA no silício. Para que o silício conduza é preciso introduzir átomos de certas impurezas para aumentar os portadores • Semicondutor intrínseco (puro) + impurezas = semicondutor extrínseco • Processo chamado DOPAGEM – Objetivos Reduzir a dependência da temperatura Produzir a perfeita difusão de impurezas – Processo sofisticado, cuidadosamente calculado – Tipos de átomos introduzidos: • Átomos trivalentes ou pentavalentes • Predomínio de elétron livre ou lacuna • 1 átomo de impureza para cada 106 𝑎 108 átomos de silício • Propriedades físicas e químicas são do silício • Propriedades elétricas mudam acentuadamente 4.4) O semicondutor extrínseco Semicondutor extrínseco tipo P Semicondutor extrínseco tipo N Predomínio de lacunas Predomínio de elétrons livres Átomo pentavalente 5 elétrons na Banda de Valência Aumenta o número de elétrons livres no silício intrínseco Realiza 4 ligações covalentes (estavel com 8 elétrons) e sobra 1 elétron livre para BC Impureza doadora de elétrons ou do tipo N (negativa) Exemplos: Arsênio (As), antimônio (Sb) e fósforo (P) 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.1) Semicondutor tipo N Átomo pentavalente Impurezas acrescentam níveis de energia permitidos na banda de condução Quinto elétron pode ocupar este nível Energia para retirar o quinto elétron livre do átomo 0,05eV Energia para retirar um elétron da ligação covalente 1,1eV O quinto elétron pode ser retirado facilmente Silício dopado com doadores é chamado de tipo N Impurezas tipo N reduzem a quantidade de lacunas 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.1) Semicondutor tipo N Silício intrínseco (puro) Quantidade de elétrons livres = quantidade de lacunas Silício extrínseco tipo N Quantidade de elétrons livres > quantidade de lacunas Portadores majoritários Portadores minoritários Bandas de energia de um cristal de silício dopado com impureza doadora 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.1) Semicondutor tipo N Mais elétrons livres que lacunas devido à dopagem Apenas algumas lacunas devido à energia térmica Portadores majoritários Portadores minoritários 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.2) Semicondutor tipo P Átomo trivalente 3 elétrons na Banda de Valência Aumenta o número de lacunas no silício intrínseco Realiza 3 ligações covalentes (7 elétrons na BV) e resta uma órbita para 1 elétron (lacuna) Impureza aceitadora de elétrons ou do tipo P (positiva) Produzem uma lacuna na banda de valência (BV) Exemplos: Alumínio (Al), Bóro (B) e o gálio (Ga) Átomo trivalente Impurezas acrescentam níveis de energia permitidos na banda de valência Energia para um elétron da BV ocupar esse nível 0,05eV Pequena energia para formar uma lacuna 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.2) Semicondutor tipo P Silício extrínseco tipo P, semicondutor tipo P Quantidade de lacunas > quantidade de elétrons livres Portadores majoritários Portadores minoritários Impurezas tipo P aumentam o número de lacunas mas também o número de elétrons lívres. Aumenta o número de recombinações pois o número de lacunas e elétrons livres deixa de ser igual. Bandas de energia de um cristal de silício dopado com impureza aceitadora 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.2) Semicondutor tipo P Mais lacunas na BV que elétrons livres Mais lacunas devido à dopagem Apenas alguns elétrons livres na BC gerados pela energia térmica Portadores majoritários Portadores minoritários Próxima aula Conceito: Resistência de um semicondutor. Obedece a lei de ohm: U=R.I A tensão aplicada é proporcional à corrente elétrica que a percorre, através de uma constante dependente da temperatura, que é sua resistência. 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.3) Resistência de corpo Quanto maior a dopagem Maior a quantidade de portadores de carga Menor a resistência do semicondutor extrínseco Material tipo N Menos lacunas, mais elétrons livres Material tipo P Menos elétrons livres, mais lacunas **Em equilíbrio térmico temos a criação constante de pares elétrons livres-lacunas 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.4) Lei da ação de massas Para qualquer dopagem, o produto das concentrações de cargas livres (elétrons n e lacunas p) é sempre igual ao produto das concentrações de cargas livres do semicondutor puro Quadrado da concentração intrínseca * Também válido para o material intrínseco Lei da ação de massas 𝑛: concentração de elétrons 𝑝: concentração de lacunas Semicondutores extrínsecos: 𝑛 ≠ 𝑝 • Predominância de um dos tipos de portadores • Elétrons-livres • Lacunas • Contudo, o produto (𝑛. 𝑝) continua constante (Lei da ação das massas) • Condutividade do material dopado se aproxima dos condutores. 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.4) Lei da ação de massas 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.5) Concentração de portadores em semicondutores extrínsecos Semicondutor Dopado com : • 𝑁𝐷 átomos doadores Concentração 𝑁𝐷(átomos/𝑐𝑚 3) • 𝑁𝐴 átomos aceitadores Concentração 𝑁𝐴(átomos/𝑐𝑚 3) Semicondutor tipo N (doador) Semicondutor tipo P (aceitador) Após doar 1 elétron, Se torna íon positivo Em 300K: • 𝑁𝐷 íons positivos Após receber 1 elétron, Se torna íon negativo Em 300K: • 𝑁𝐷 íons positivos 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.5) Concentração de portadores em semicondutores extrínsecos Lei da Neutralidade de Carga Semicondutor isolado deve manter sua neutralidade elétrica: Concentração de cargas positivas totais (íons positivos+lacunas) Concentração de cargas negativas totais (íons negativos + elétrons livres) = Em semicondutor extrínseco adiciona-se os índices N e P nas concentrações p e n: Semicondutor tipo N Semicondutor tipo P 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.5) Concentração de portadores em semicondutores extrínsecos Considerando material tipo N • Sem impurezas aceitadoras 𝑁𝐴=0 • 𝑛𝑁 : número de elétrons livres é muito maior que de lacunas 𝑛𝑁 ≫ 𝑝𝑁 desprezível Logo: Concentração de elétrons livres é aproximadamente igual à concentração de átomos doadores Lei da Neutralidade de Carga 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.5) Concentração de portadores em semicondutores extrínsecos Considerando material tipo N Cálculo da concentração do número de lacunas no material N: Utilizando Lei da Ação das Massas 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.5) Concentração de portadores em semicondutores extrínsecos Considerando material tipo N Expressão da condutividade elétrica Expressão da densidade de corrente de condução 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.5) Concentração de portadores em semicondutores extrínsecos Analogamente para o material tipo P Concentração de lacunas é aproximadamente igual à concentração de átomos aceitadores Sem impurezas doadoras Concentração de lacunas muito maior que de elétrons livres Pela Lei da Ação das Massas Cálculo da concentração do número de elétrons livres no material P: 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.5) Concentração de portadores em semicondutores extrínsecos Analogamente para o material tipo P Expressão da condutividade elétrica Expressão da densidade de corrente de condução 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.5) Concentração de portadores em semicondutores extrínsecos Dicas: Use a tabela: Calcule: concentração de elétrons livres: Exercício 4.4.1 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.5) Concentração de portadores em semicondutores extrínsecos Solução Exercício 4.4.1 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.5) Concentração de portadores em semicondutores extrínsecos Solução Calculando concentração de elétrons livres: Calculando concentração de lacunas:Exercício 4.4.1 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.5) Concentração de portadores em semicondutores extrínsecos Solução Condutividade do silício puro (calculado anteriormente) : Exercício 4.4.1 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.5) Concentração de portadores em semicondutores extrínsecos Solução Exercício 4.4.1 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.5) Concentração de portadores em semicondutores extrínsecos Solução Logo, substituindo apenas um átomo de silício a cada 10^8 átomos por um átomo de impureza, a condutividade aumenta 24000 vezes. 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.5) Concentração de portadores em semicondutores extrínsecos • Considerações importantes A condutividade dos semicondutores varia com a temperatura: Análise de efeitos importantes: Aumento da concentração do portador oposto 1) Concentração intrínseca 𝒏𝒊: Exemplo: Material tipo N Portadores majoritários: elétrons livres Quase todos portadores de carga são elétrons livres Aumento de temperatura gera pares elétrons livres-lacunas Aumento substancial do número de lacunas (portadores minoritários) Pequeno aumento relativo de elétrons livres (permanece praticamente constante) Efeito análogo com semicondutor tipo P Aumento do número de elétrons livres Pequeno aumento de lacunas 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.6) Variações de propriedades com a temperatura devido à dopagem O aumento da temperatura aumenta ou reduz a mobilidade de portadores de carga ? 2) Mobilidade dos portadores de carga (𝝁𝒏 𝒆𝝁𝒑): Aumento da temperatura provoca: Aumento da agitação das particulas Aumento das colisões Redução da mobilidade dos portadores de carga De 100K até 400K: • Mobilidade dos elétrons lívres 𝝁𝒏 proporcional a T −2.5 • Mobilidade das lacunas 𝝁𝒑 proporcional a T −2.7 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.6) Variações de propriedades com a temperatura devido à dopagem Condutividade aumenta ou diminui nos semicondutores intrínsecos e extrínsecos ? 3) Condutividade (𝛔): Semicondutor intrínseco - Aumento de temperatura: Aumenta a condutividade Reduz a mobilidade eletrônica (efeito inferior ao aumento de condutividade) Semicondutor extrínseco - Aumento de temperatura: Quantidade de portadores majoritários é constante entre 100k e 600k Quantidade de portadores minoritários aumenta substancialmente Reduz a mobilidade eletrônica Reduz a condutividade 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.6) Variações de propriedades com a temperatura devido à dopagem Fenômeno do aparecimento de um campo elétrico induzido E quando um metal ou semicondutor, conduzindo uma corrente elétrica I, é imerso em um campo magnético de indução B uniforme e transversal à corrente I. Surge um campo E perpendicular ao plano B-I O campo E tenta restabelecer o equilíbrio que foi alterado pela ação das linhas de indução sobre os fluxos de portadores. 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.7) Efeito Hall Quando os portadores majoritários são elétrons Elétrons se movem da face 1 para a face 2. Face 2 fica negativa e face 1 fica positiva Surge uma ddp entre a face 1 e 2 tensão de Hall 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.7) Efeito Hall 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.7) Efeito Hall Quando portadores majoritários são lacunas - Face 2 fica positiva e face 1 fica negativa. - Campo hall no sentido inverso no semicondutor tipo P - Efeito Hall permite determinar o tipo de uma amostra desconhecida de semicondutor - Sensores de corrente 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.7) Efeito Hall Fórmulas Módulo do campo elétrico gerado pelo feito Hall: Campo elétrico gera uma força 𝐹𝑒𝑙 que equilibra a força magnética 𝐹𝑚𝑎𝑔 Densidade de corrente: Valor da concentração da carga n 4.4) O semicondutor extrínseco 4.4.7) Efeito Hall Fórmulas Condutividade do material Cálculo da mobilidade das cargas: Questões 1) Comente sobre os materiais semicondutores em geral. 2) Explique o conceito de lacuna e como ocorre a condução em um semicondutor. 3) Qual o propósito da dopagem? 4) Comente sobre os semicondutores tipo N e tipo P. 5) Explique a Lei da Ação das Massas 6) Compare a condutividade entre os semicondutores intrínsecos e extrínsecos. 7) Explique o Efeito Hall e o que se pode determinar com ele.
Compartilhar