Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ESTRADAS I Elementos Planimétricos • Eixo de uma estrada alinhamento longitudinal da mesma • Estudo de um traçado rodoviário com base neste alinhamento • O eixo localiza-se na região central da pista de rolamento • Apresentação de um projeto em planta disposição de alinhamentos retos, concordados pelas curvas de concordância horizontal. • Alinhamentos retos tangentes trechos retos situados entre duas curvas de concordância) ELEMENTOS PLANIMÉTRICOS Poligonal aberta, orientada, cujos alinhamentos são concordados, nos vértices, por curvas horizontais O eixo compreende trechos retos e curvos; na terminologia de projeto geométrico, os trechos retos do eixo são denominados tangentes (não sendo chamados “retas”) O eixo é orientado, isto é, tem um ponto de origem e um sentido de percurso definidos; as curvas horizontais podem ser curvas à direita ou curvas à esquerda, conforme o sentido de desenvolvimento das curvaturas Estacas marcadas a cada 20,00 m de distância a partir do ponto de início do projeto e numeradas sequencialmente ESTAQUEAMENTO Projetos de estradas equidistância de 20,00 metros entre estacas Ponto de início do projeto estaca “zero” 0 = PP (estaca zero = Ponto de Partida Demais pontos equidistantes numerações progressivas, que representam as estacas 1, 2 , 3.... Precisão 0,01 m Início do projeto: 1.357,786m estaca 67 mais 17,786 metros, ou seja, na estaca ( 67 + 17,786) Trechos curvos com cordas de 20,00 m raios de curva superiores a 600,00 m. Trechos curvos com raios menores que esse valor, mas superiores a 100,00 m pontos distantes não mais de 10,00 m entre si. Deverão ser marcados, nos trechos curvos, além dos pontos correspondentes às estacas inteiras, também os pontos correspondentes a estacas fracionárias, múltiplas de 10,00 m. Raios de curva são inferiores a 100,00 m comprimentos máximos de corda são fixados em 5,00 m, devendo ser caracterizados, nos trechos curvos, pontos correspondentes às estacas inteiras e às estacas fracionárias múltiplas de 5,00 m DNER recomenda a caracterização: Outra forma de notação para referenciamento notação quilométrica posição de um ponto é dada indicando a sua distância à origem, pelo número inteiro de quilômetros, acrescido da fração, em metros, com a precisão de 0,01 m Exemplo: Estaca situada a 5.342,87 m da origem Notação quilométrica: km 5 + 342,87 m Método convencional de estaqueamento: estaca 267 + 2,87 m CONCORDÂNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES Ponto de intersecção das tangentes Ponto de tangente, inicio da curva circular Ângulo de Deflexão Ângulo central da curva Tangente da curva Desenvolvimento da curva Raio da curva Centro da curva Afastamento AC = I = Normas do DNIT cada classe de projeto e para as diferentes condições de relevo da região atravessada valores de raios mínimos, observadas as superelevações máximas recomendadas para cada caso Quanto maior raio da curva circular melhor será a concordância para o usuário curva resultará mais suave, melhor visibilidade Limitações valor limite de R=5.000,00 m curvas com raios superiores a esse teto tendem a se confundir visualmente com tangentes e dificultam a manutenção dos veículos na trajetória curva, devido à sensibilidade mecânica do procedimento de mudança de direção dos veículos GRAU DA CURVA (G) EXEMPLO Calcular as distâncias da origem até os pontos singulares do eixo (PC1, PT1, PC2, PT2 e PF), determinando-se as estacas desses pontos LOCAÇÃO DE CURVAS CIRCULARES Desenho do eixo projetado no campo marcação de pontos representativos do eixo, materializados por meio de piquetes (ou estacas) cravados no terreno, posicionados com precisão topográfica. Locação do eixo processo de materialização de pontos do eixo no terreno Alinhamentos retos e locação das tangentes não oferece dificuldades maiores consiste basicamente na medida de ângulos e de distâncias ao longo de alinhamentos retos. Locação dos trechos em curva método apropriado, já que não é praticável “riscar” a curva no terreno com auxílio de algum compasso, e nem se conseguem visadas curvas ou marcação de distâncias curvas com os recursos da topografia Locação por deflexões acumuladas posicionamento de pontos da curva a partir das medidas dos ângulos de deflexão em relação à tangente à curva onde está instalado o teodolito, e das respectivas distâncias, medidas ao longo da curva, desde o teodolito até os pontos em questão Precisão aceitável marcam as curvas com pontos que compreendam cordas não superiores a 20 m, a 10 m ou a 5 m, dependendo dos raios das curvas Grau de uma curva Grau de uma curva (Gc) para uma determinada corda (c) ângulo central que corresponde à corda considerada Deflexões de uma curva circular Deflexão (dc) de uma curva circular para uma corda (c) ângulo formado entre essa corda e a tangente à curva em uma das extremidades da corda corda c = MN arco lc = MN Considera-se: Deflexão para um arco de 5 m, de 10 m ou de 20 m = deflexão para uma corda de 5 m, de 10 m ou de 20 m Deflexão por metro Necessidade de se determinar valores de deflexão da curva para arcos fracionários não coincidentes com os valores “inteiros” de 5 m, de 10 m ou de 20 m Deflexão por metro (dm) valor da deflexão correspondente ao arco (ou à corda) de 1 m Usado quando a deflexão da curva não coincide com os valores de 5 m, 10 m ou 20 m Forma aproximada de se definir uma deflexão unitária precisão aceitável, o valor da deflexão (dl) que corresponde a um arco de comprimento “l” Deflexão por metro Métodos de locação Conhecidos: • grau curva para uma corda c Gc • deflexão para uma corda c dc • deflexão para um arco l dl Facilidades que o processo de locação por deflexões acumuladas oferece em relação a outros processos para a locação de curvas circulares locação por coordenadas cartesianas ou por coordenadas polares Prática inicia-se a locação por uma das extremidades da curva circular, instalando-se o teodolito no PC e tomando-se a direção da tangente como referência ou origem para a contagem dos ângulos de deflexão Métodos de locação Locação por estaca inteira Métodos de locação Locação por estaca fracionária Métodos de locação Locação por estaca fracionária Locados pontos que correspondem a arcos inteiros múltiplos do valor da corda c X = 5 + 1,07 m Y = 5 + 11,07 m Z = 6 + 1,07 m Estacas de X, Y, Z ? Métodos de locação Locação por estaca fracionária X: corda = cx ângulo central = G10 dx = d10 Y: corda = cy ângulo central = 2.G10 dy = dx + d10 = 2.d10 Z: corda = cz ângulo central = 3.G10 dz = dy + d10 = 3.d10 dx = 1º25’57” dy = 1º25’57” + 1º25’57” = 2º51’54” dz = 2º51’54” + 1º25’57” = 4º17’51” R = 200m dx = d10 = G10 / 2 G10 = 2.arc sen (10/2.200) = 2º51’54,31’’ dx = d10 = 2º51’54,31’’ / 2 = 1º25’57,16’’ Métodos de locação • Teodolito no PC1 • Tomar a direção da tangente à curva origem • Posiciona-se a visada correspondente à deflexão dx = 1º25’57” • Marcar o comprimento do arco de 10 m ao longo do alinhamento visado obter o ponto X • Manter o teodolito no mesmo ponto • Gira-se até obter a visada da deflexão acumulada para o arco de 20 m (dy) • Medir o comprimento do arco de 20 m • Tomar a medida de 10 m a partir do ponto X, de modo que a extremidade da medida coincida com a linha de visada, obtendo-se a posição do ponto Y Métodos de locação Métodos de locação Obstrução que impeça as visadas a partir do teodolitoinstalado no PC1 mudar a posição do teodolito, instalando-o no último ponto locado da curva, e reiniciando a locação a partir daí. Necessário obter a direção da tangente à curva nesse ponto, que será a nova referência (ou origem) para a contagem dos ângulos de deflexão Direção da tangente ângulo entre a última corda (cz) e a tangente cuja orientação se quer determinar “ângulo de ré” Ângulo correspondente ao da última deflexão visada antes da mudança de instalação do teodolito (dz) “ângulo de vante” Por simetria ângulo de ré = ângulo de vante curvas circulares simples Métodos de locação LOCAÇÃO DA CURVA CIRCULAR POR ESTACA FRACIONÁRIA Estaca fracionária na locação do último ponto da curva (PT) Marcar os pontos que correspondem às estacas inteiras e múltiplas da corda máxima permitida para a locação da curva circular Estaca fracionária na locação do primeiro ponto da curva (PC) LOCAÇÃO POR ESTACA INTEIRA Pontos intermediários da curva (arcos de comprimentos inteiros) Procedimento de cálculo = locação por estaca fracionária LOCAÇÃO POR ESTACA INTEIRA RAIOS DE CURVA TABELADOS Valores inteiros de raios de curva não resulta em vantagens palpáveis, exceto as relacionadas com a facilidade de notação ou de digitação dos valores para fins de cálculos das concordâncias Melhor com deflexões de interesse inteiras ou múltiplas de valores que possam ser facilmente marcados nas visadas Ex. – Utilizados raios de curvas inteiros (R1 = 200 m) Cálculos para fins de locação de curvas – deflexões fracionárias demandando arredondamentos Dificulta o posicionamento das visadas no campo (d10 = 1º25’57” e dm = 0º08’36”) RAIOS DE CURVA TABELADOS dm = 8’ 36’’ Qual é o valor correspondente a uma corda de 10,00 m (d10)? d10 = 10.dm = 10.8’36’’ = 1º 25’ 57’’ dm = 8’ d10 = 10.dm = 10.8’ = 1º 20’ 00’’ RAIOS DE CURVA TABELADOS RAIOS DE CURVA TABELADOS 1- Dados I = 47º30’, G20 = 12º. Calcular T e A 2- Dados I = 40º, A = 15m. Calcular T e R 3- Dado R = 150m, calcular a deflexão sobre a tangente para c = 20m. 4 – Dados I = 30º12’, G20 = 2º48’, calcular T e D. Sendo E(PI) = 42 + 16,60, calcular as estacas PC e PT. EXEMPLOS:
Compartilhar