Modelos de Experimentação em Imunologia

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Modelos de Experimentação
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Imunologia
Kaio Henrique Santana
Ludnna Baraúna
Modelo de Experimentação - Definição
Materialização da realidade – uma tentativa de simulação;
Necessita de precisão adequada
Demonstra limitações em relação à realidade.
Importância:
Auxilia na compreensão de mecanismos e fenômenos naturais;
Entendimento de ciências como: fisiologia, patologia, farmacologia, novas intervenções cirúrgicas, entre outros.
Modelo de Experimentação - Modelos
Cultura de células e tecidos
Modelos Animais
Modelos In Vitro
Modelo Cadáver Experimental
Principal entrave dos Modelos de Experimentação
Respeito à barreira ética.
Modelo de Experimentação – Modelo Animal
Atua como uma materialização de uma parte da realidade;
Permite a observação in vivo de fenômenos biológicos e comportamentais naturais ou induzidos;
Possibilita a comparação com os fenômenos humanos.
1. Sistema Imunológico do camundongo simulando a realidade in vivo.
2. Indução da imunossupressão para estudo da resposta imune em transplantados. 
3. Resultados sugerem possíveis similaridades na resposta imune humana.
Modelo de Experimentação – Modelo Animal
Fatores levados em conta na escolha do modelo animal
A própria escolha do modelo animal
A escolha do animal
Custo-benefício desse modelo;
Recursos para a manutenção do experimento – são caros;
Questões bioéticas.
Ciclo Reprodutivo;
Genética;
Fácil manejo;
Sensibilidade do animal;
Mecanismo fisiológico estudado ser similar com o mecanismo fisiológico humano.
Camundongos NOD são animais com autoimunidade espontânea, com destruição de ilhotas pancreáticas – semelhantes aos humanos, resultando em diabetes tipo 1.
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Modelo de Experimentação – Modelo Animal
Para esses estudos, condições são necessárias:
Condições ideais de qualidade sanitária e genéticas; pois, nesse caso, animais são “reagentes biológicos”
Modelo de Experimentação – Modelo Animal
A) Status sanitário: Interação do animal com o ambiente em que se desenvolve + relação com outros seres vivos. 
	 Isso inclui: microbiota do animal ou agentes ambientais.
Podem ser dividos em:
Axênicos (Germ Free)
Flora Definida
OU
Modelo de Experimentação – Modelo Animal
B) Status genotípico: fator genético inerente àquele ser vivo ou àquela espécie.
HETEROGÊNICOS: Obtidos mediante cruzamento ao acaso
		 > 99% de heterozigoze dos genes alelos
ISOGÊNICOS: Cruzamento co-sanguíneo
	 > 99% de homozigoze entre genes alelos
Animais Híbridos
Animais Transgênicos
Animais Mutantes
Knock-Out Mice
Knock-In Mice
Knock-Out Mice são camundongos transgênicos em que um determinado gene foi silenciado. Diferentemente, um Knock-In Mice é um camundongo transgênico com um gene adicionado.
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Estudos com camundongos “nude” (animais mutagênicos com gene que confere fenótipo de timo rudimentar, resultando em deficiência de linfócitos T e, portanto, imunodeficiência). Essa é uma mutação espontânea.
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Modelo de Experimentação – Modelo Animal
C) Status do Modelo Experimental:
Animal é submetido a um procedimento, de natureza clínica ou cirúrgica, capaz de provocar uma morbidade. A finalidade dessa variável é “adequar” o modelo experimental.
Modelo Negativo: Animais com ausência de reatividade a um estímulo específico; porém têm fisiologia normal;
Modelo Órfão: Patologias que ocorrem naturalmente em espécies não-humanas;
Modelo Adotado: Modelo órfão “torna-se” adotado quando doença semelhante é identificada em humanos;
Modelo com “Local de Privilégio Imunológico”: Animal imunossuprimido para experimento; fisiologia anormal.
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Estudo relacionando adenovírus como fatores de risco para aquisição do vírus do HIV. Estudo com chipanzés. 
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Estudo com galinhas, relacionando taxas de IgE com o diagnóstico e prognóstico de Isquemia Cardíaca.
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Modelo de Experimentação – Modelos Não-Animais
Modelos In Vitro
Cadáver Experimental
Usado em Imunologia
É um modelo baseado no uso de células e tecidos para observação de comportamentos moleculares, bioquímicos, histoquímico, entre outros.
Pouco usado em estudos Imunológicos, é um método que utiliza o corpo para estudos, em geral, anatômicos e procedimentos cirúrgicos.
Transgênicos
Células-Tronco
Modelo Animal
Experimento em humanos
Modelo de Experimentação – Bioética
“(...) os grupos opositores entendem que o uso de animais é decorrente de atitude preconceituosa e de caráter especista. Ainda, alguns alegam que a experimentação animal não trouxe benefício para a sociedade.”
Modelo de Experimentação – Bioética
“Todavia, não se pode negar que o uso de animais em experimentação trouxe inegável melhoria da qualidade de vida dos animais, sejam eles humanos ou não humanos. De fato, é visível que a experimentação animal promoveu, direta ou indiretamente, significativo crescimento no desenvolvimento de medicamentos contra a Aids, na geração de antibióticos, de fármacos antipsicóticos, medicamentos contra a artrite, câncer, diabetes, doença de Alzheimer, valvopatias – doenças de válvulas cardíacas –, esquizofrenia, hepatite, fibrose cística, lesões de medula e cérebro, hipertensão arterial.”
Modelo de Experimentação – Métodos Alternativos
Definição: 
Então:
1. Redução de danos
2. Modelos Substitutivos
Conceito Ampliado de Métodos Alternativos
Método Alternativo, em seu sentido amplo, é toda ferramenta utilizada para reduzir dor e dano aos animais utilizados em experimentos/ensaios e/ou para substituir o modelo animal.
Modelo de Experimentação – Métodos Alternativos
Pensando nisso, há 50 anos atrás surgiu a idéia dos 3 R’s: Replacement – Reduction – Refinement. 
Replacement: Métodos que evitam e/ou utilizam animais alternativos;
Reduction: Métodos que minimizam o números de animais por experimento;
Refinement: Métodos que diminuem o sofrimento e dor sofridos pelos animais e elevam seu bem-estar.
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Modelo de Experimentação – Métodos Alternativos
Métodos Utilizados:
Simulador Computadorizado In Vivo;
Uso da Bioestatística;
Teste primários In Vitro;
Modelos animais com espécies de anfíbios ou répteis;
Em animais: testes de irritabilidade e toxicidade;
Entre outros mecanismos.
	
END...