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Crimes contra a pessoa - 18-02-16

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Vinicius Dias
viniciuscatan@gmail.com
Parcial 1 – 14/03/2016
Oficial 1 – 07/04/2016
Parcial 2 – 12/05/2016
Oficial 2 – 09/06/2016
2ª Chamada – 23/06/2016
Exame Final – 30/06/2016
Bibliografia
Cezar Roberto Bitencourt, Tratado de Direito Penal, parte especial 2 e 3, Editora Saraiva
Rogério Greco, Curso de Direito Penal, parte especial, volumes II e III, Editora Impetus
Luiz Regis Prado, Direito Penal, parte especial, volume 02, Editora Revistas dos Tribunais
Guilherme de Souza Nucci, Código Penal Comentado, Editora Revista dos Tribunais
Fernando Capez, Código Penal Comentado, Editora Saraiva
Cleber Masson, Direito Penal Esquematizado
CRIMES CONTRA A PESSOA
Introdução à parte especial do Código Penal
Primeira Parte – Crimes contra a pessoa – a partir do art. 121 do CP
Segunda Parte – Crimes contra o patrimônio – 
(5) Terceira Parte – Crimes contra a propriedade imaterial - art. 184 a 196
(3) Quarta Parte – crimes contra a honra – 138 a 145
(4) Quinta Parte – Crimes contra a Liberdade Individual – crimes contra a liberdade individual – art. 146 a 154
(6) Sexta Parte – Crimes contra a Família – art. 235 a 249
Primeira Parte 
Dos Crimes contra a Pessoa
Dos Crimes contra a Vida
Capítulo é o bem jurídico protegido – a vida
Objeto protegido – a pessoa
Crimes simples – o autor do crime ou a vítima não possuem nenhuma característica especial. 
Crime privilegiado – art. 121 § 1º - é aquele crime em que o autor realiza sua conduta impelido por um motivo (relevante valor social, moral ou dominado por violenta emoção).
Crime qualificado – é aquele em que no seu elemento subjetivo do tipo existe a presença de alguma qualificadora – art. 121 § 2º, I
Causas especiais de aumento de pena – motivo especial que, agregado à elementar, leva ao aumento da pena-base. 
Causas especiais de diminuição de pena - motivo especial que, agregado à elementar, leva à diminuição da pena-base. Não pode ser abaixo da pena mínima. Tem um quantum mínima e máximo estabelecidos a serem aplicados.
Circunstâncias atenuantes – elementos externos que circundam à elementar e que geram a atenuação da pena. Não tem uma causa máxima e mínima. Art. 65
Atenuantes nominadas 
Atenuantes inominadas 
Circunstâncias agravantes - elementos externos que circundam à elementar e que geram o agravo da pena base. Não é citado quantum máximo e mínimo.
Crime culposo - art. 18, II – negligência, imprudência ou imperícia, são tipos, espécies de culpa. É aquele em que o agente devendo observar um dever legal de cuidado, não o faz, pratica uma conduta delituosa.
Crime doloso – art. 18, I – quando o agente quis produzir o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo (espécies de dolo). DOLO – minha vontade + minha consciência. Quando o agente tem a vontade da prática da conduta e, ainda, possui a consciência que está praticando uma conduta.
Perdão judicial – vários crimes estarão sujeitos a este instituto. No exemplo da Cristiane Torloni, o fato foi típico, ilícito, culpável. Mas a perda atingiu a si mesma e de forma tão violenta que coube o perdão judicial. É facultativo ao juiz aplicar ou não o perdão. Ele PODERÁ aplicar.
Perdão legal – é a mesma coisa do perdão legal, e o juiz é OBRIGADO a aplicar o perdão. O juiz DEVERÁ aplicar. Art. 181 .
HOMICÍDIO SIMPLES
Art. 121 – 
Ser humano nascido com vida
Início da vida – respiração do feto ou início do parto voluntário (rompimento da bolsa ou início da cesárea)
Fim da vida – morte cerebral (garantia de irreversibilidade)
Não importa a capacidade de sobrevivência do recém-nascido (anencéfalo)
Execução
Direta (com dolo, o próprio autor pratica a conduta, o núcleo do tipo) ou indireta (utiliza outro instrumento para consumar o crime, o culpado é o que planejou e deu causa ao fato – o pitbull que mata o vizinho pagodeiro abusado. O culpado é o dono do cachorro que soltou o animal contra o vizinho)
Físicos (é o meio material, o instrumento, o veneno, a tortura, a arma) ou morais
Pena – reclusão de seis a vinte anos
Ação penal pública incondicionada – não está condicionada à representação de pais ou parentes. É obrigatória a apresentação do inquérito e da representação do Ministério Público
Competência do tribunal do júri para processar e julgar
HOMICÍDIO PRIVILEGIADO - Art. 121 § 1º 
É impelido por motivo de relevante valor social
Valores importantes para a sociedade
Ex.: Morte de um terrorista após um atentado
É impelido por motivo de relevante valor moral (valor moral é estabelecido por nós mesmos, de ordem pessoal)
Valores importantes de ordem pessoal
Ex.: Eutanásia
Ex.: Morte de traficante que viciou o filho nas drogas
Atua sob o domínio de violenta emoção
Sob o domínio (o ato tem que nascer dentro da pessoa agente do fato) – Não pode ser sob a influência de ninguém
Violenta emoção – sentimento intenso e passageiro que altera o estado psicológico do indivíduo
Logo após injusta provocação da vítima
Homicídio privilegiado-qualificado

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