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LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
• Interpõe-se entre a medula e o diencéfalo (um 
dos constituintes do encéfalo) 
• Ventralmente ao cerebelo → localização 
• Se limita inferiormente pela medula espinal 
(forame magno) 
• Situa-se na parte basal do osso occipital (clivo) 
• Ocupa o espaço anterior da fossa intracraniana 
posterior 
• 
Divisões 
✓ Mesencéfalo 
✓ Ponte 
✓ Bulbo 
 
Constituição 
• Corpos de neurônios → agrupam e formam 
núcleos 
o Recebem ou emitem fibras nervosas 
que entram na constituição dos nervos 
cranianos 
o 12 pares de nervos cranianos → 
inervam a cabeça e pescoço (exceção 
do nervo vago X que inerva vísceras) 
o 10 pares fazem conexão no tronco 
encefálico 
▪ N. olfatório 
▪ N. óptico 
▪ N.oculomotor 
▪ N. troclear 
▪ N. trigêmeo 
▪ N. abducente 
▪ N. facial 
▪ N. vestibulococlear 
▪ N. glossofaríngeo 
▪ N. vago 
▪ N. acessório 
▪ N. hipoglosso 
• Fibras nervosas (axônio)→ agrupam em tratos 
(conjunto de axônios), fascículos e lemniscos 
• Formação reticular: é uma região do tronco 
encefálico 
Possui relevo e depressões → O conhecimento dos 
principais acidentes anatômicos é essencial 
Função: não representa um sistema funcional 
uniforme. Os grupos neuronais do tronco tomam parte 
em praticamente todas as tarefas do SNC 
Contém: 
• Tractos ascendentes (aferentes) e 
descendentes (eferentes) 
o Originam da medula espinal, 
hemisfério central ou em núcleos do 
tronco 
• Formação reticular: vários núcleos 
• Núcleos de 10 nervos cranianos 
Bulbo raquídeo – medula oblonga 
Localização 
• Divisão mais inferior do 
encéfalo 
• Interposto entre a medula e 
a ponte 
• 3cm de comprimento 
• Alarga-se superiormente 
na forma de um cone 
• Assenta-se sobre a parte 
basilar do osso occipital 
 
Limites 
• Superior: sulco bulbo-pontino 
• Inferior: forame magno (não há linha de 
demarcação nítida entre bulbo e medula 
espinal) 
Constituição 
• Substância branca: contém todos os tratos dos 
nervos sensitivos e motores que se projetam 
entre a medula e o encéfalo 
o Tratos ascendentes → sensitivos 
o Tratos descendentes → motores 
• Contém diversos núcleos: são agrupamentos 
de corpos celulares que controlam funções 
Bulbo 
LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
vitais, como o centro cardiovascular e a área 
respiratória 
o Eles também controlam: vômito, 
deglutição, espirro, tosse e soluço 
o Núcleos dos nervos cranianos 
o Núcleos próprios do tronco 
• Contem relevos ou depressões na superfície 
do bulbo 
Morfologia externa 
Sulcos longitudinais → contínuos com a medula 
espinal, que delimitam áreas 
• Delimitam as áreas anterior, lateral e posterior 
• Fissura mediana anterior (termina no forame 
cego), que de cada lado existe uma eminência 
alongada, a pirâmide 
o Pirâmides: são protusões da 
substância branca formadas por tratos 
corticoespinais que passam do 
telencéfalo para a medula 
o Os tratos corticoespinais são 
responsáveis pelos movimentos 
voluntários dos 4 membros e tronco 
o Decussação das pirâmides: Logo 
acima da junção do bulbo com a 
medula os axônios cruzam de lado, o 
que explica por que de cada lado do 
encéfalo ser responsável pelos 
movimentos voluntários do lado oposto 
do corpo. 
 
 
• Sulco lateral anterior e posterior 
o Área lateral do bulbo → eminência oval 
chamada de oliva 
o Núcleo olivar inferior: substância 
cinzenta que faz conexão com o 
cerebelo → aprendizagem motora 
Ventral, lateral e dorsal → continuação dos funículos da 
medula espinal 
• Ventralmente à oliva emerge, do sulco lateral 
anterior, o nervo hipoglosso (XII) 
• Do sulco lateral posterior emerge o nervo 
glossofaríngeo (IX) e vago (X), além dos 
filamentos que constituem a raiz craniana do 
nervo acessório (XI) 
Divisão (ausência/presença do IV ventrículo) 
Porção fechada – caudal 
• Metade caudal do bulbo 
• Percorrida internamente por um estreito canal 
= continuação do canal central da medula 
• Esse canal de abre pra formar o IV ventrículo 
Porção aberta 
• Metade rostral (superior) do bulbo 
• Assoalho do IV ventrículo 
• Sulco mediano posterior divide e forma limites 
laterais do IV ventrículo 
 
 
 
 
 
 
Sulco 
mediano 
posterior 
 
Área posterior do bulbo 
• Entre os sulcos mediano e lateral posterior 
• Continuação do funículo posterior da medula 
espinal 
• Fascículos grácil (Membros inferiores e PIT) e 
cuneiforme (membros superiores e PST): fibras 
ascendentes provenientes da medula → 
terminam em dois núcleos (tubérculos por 
serem mais elevadas) 
o Transmitem sensibilidade tátil, 
vibratória e propriocepção consciente 
(posição do nosso corpo sem precisar 
da visão) ao córtex passando pelo 
tálamo 
• Fibras ascendentes provenientes da medula 
espinal 
 
LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
Lesões do bulbo são muito perigosas (lesões nas 
vértebras mais altas, como C1 e C2), pois ele contém 
funções vitais – formação reticular 
• Centro do vômito → área posterior 
• Centro respiratório 
• Centro vasomotor 
Diferenças do bulbo e da medula 
✓ Núcleos do bulbo 
✓ Decussação das pirâmides 
✓ Abertura do IV ventrículo 
Localização 
• Entre o bulbo e mesencéfalo 
• Anteriormente ao cerebelo 
• Repousa → osso occipital (parte basilar) e 
dorso da sela túrcica (esfenoide) 
• Parte anterior – base 
• Parte posterior – tegmento 
 
 
 
 
Limites 
• Superior: sulco ponto-mesencefálico 
• Inferior: sulco bulbo-pontínuo 
Constituição: 
• Tratos 
• Núcleos 
Base da ponte 
• Anterior 
• Estriações transversais: feixes de fibras 
transversais que convergem de cada lado para 
formar o pedúnculo cerebelar médio (braço da 
ponte) que vai fazer a conexão da ponte com o 
hemisfério cerebelar correspondente 
• Nervo trigêmeo (V)= limite entre ponte e 
pedúnculo cerebelar médio 
• Sulco longitudinal → sulco basilar (artéria) 
• Síndrome do ângulo ponto-cerebelar → 
Compressão das raízes 
 
 
 
 
Dorsal – tegmento 
• Não tem linha de demarcação com a porção 
aberta do bulbo 
• Assoalho do quarto ventrículo (junto com a 
parte aberta do bulbo) 
IV ventrículo 
• Cavidade do rombencéfalo (uma das vesículas 
primordiais que contribui para a formação do 
encéfalo) 
• Bulbo e ponte (ventralmente) 
• Cerebelo (posteriormente) 
• Continua inferiormente com o canal central do 
bulbo 
• Cranialmente se continua com o aqueduto 
cerebral (mesencéfalo), comunicando-se com 
o III ventrículo 
• Recessos laterais: comunicação com o espaço 
subaracnóideo 
o Aberturas laterais do IV ventrículo → 
forames de Luschka 
• Abertura mediana do IV ventrículo 
 
 
 
 
 
 
 
Ponte 
LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
Assoalho do IV ventrículo: 
• Fossa rombóide de forma losângica 
• Parte dorsal da ponte + parte aberta do bulbo 
• Limita-se ínfero-lateralmente pelos pedúnculos 
cerebelares inferiores e pelos tubérculos do 
núcleo grácil e do núcleo cuneiforme 
• Percorrido pelo sulco mediano → de cada 
lado tem uma eminência medial, limitada 
lateralmente pelo sulco limitante 
• Colículo facial: é uma elevação arredondada 
constituída por uma dilatação da eminência 
medial → fibras do nervo facial 
• Sulco limitante separa neurônios motores 
medial de sensitivos medial 
• Área vestibular: relacionada com o nervo 
vestibulococlear 
• Trígono do hipoglosso: parte caudal da 
eminência medial, que corresponde ao núcleo 
do nervo hipoglosso 
• Trígono do nervo vago: lateralmente ao do 
hipoglosso, correspondente ao núcleo dorsal 
do vago 
• Lateralmente ao trígono do vago → funículos 
separans 
• Área Locus coeruleus: mecanismo do sono 
Teto do IV ventrículo 
Parte cranial 
• Véu medular superior 
o Lâmina fina de substância branca 
o Entre os pedúnculos cerebelares 
superiores 
Metade caudal 
• Cerebelo: pequena parte de substância branca 
– nódulo 
• Véu medular inferior : finalâmina de substância 
branca fixada medialmente ao nódulo do 
cerebelo 
• Tela corióide 
o Epitélio ependimário + pia máter 
o Emite projeções irregulares muito 
vascularizadas 
o Invaginam a cavidade do ventrículo – 
plexo corióide → produzem liquor 
• Tela corióide: estrutura formada pela união do 
epitélio ependimário com a pia-máter → plexo 
corioide 
• Menor componente 
• Interpõe entre a ponte e o diencéfalo (III 
ventrículo) 
• Atravessado pelo aqueduto cerebral 
o Dorsalmente: teto do mesencéfalo 
o Ventralmente: tegmento (dorsal e 
predominantemente celular) e base 
(ventral e formada por fibras) 
• Pedúnculos cerebrais 
• Fossa interpeduncular 
Constituição 
Teto: dorsalmente ao aqueduto cerebral 
Pedúnculo cerebral: ventral 
• Tegmento (parte celular e central que é uma 
continuação do tegmento da ponte) 
Mesencéfalo 
LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
• Base do pedúnculo (fibras longitudinais que é 
a parte ventral e maior) 
• Sulcos longitudinais: sulco lateral do 
mesencéfalo e sulco medial do pedúnculo 
cerebral → marcam o limite entre a base e o 
tegmento 
• Do sulco medial emerge o nervo oculomotor 
(III) 
Substância negra 
• Entre o tegmento e a base 
• Neurônios que contém melanina que 
participam do controle motor 
Neurônios dopaminérgicos → degeneração → redução 
de dopamina → graves perturbações motoras como a 
doença de Parkinson 
Teto do mesencéfalo 
• Apresenta 4 eminências arredondadas que 
caudalmente emerge o nervo troclear (IV) → 
único que emerge dorsalmente e contorna o 
mesencéfalo para emergir ventralmente 
• Os colículos se ligam aos corpos geniculados 
presentes no diencéfalo 
 
Colículos superiores 
• Conexão com o diencéfalo (corpo geniculado 
lateral) 
• Braço do colículo superior 
• Visão 
• Fibras provenientes da retina, córtex occipital, 
núcleos do TE e medula espinal 
• Detecção dos movimentos dos objetos e 
reflexos que regulam o mov. dos olhos no 
sentido vertical 
Colículos inferiores 
• Conexão ao corpo geniculado medial 
• Braço do colículo inferior 
• Audição 
• Maior núcleo auditivo 
• Sinais do lemnisco espinhal lateral para o corpo 
geniculado medial 
Pedúnculos cerebrais 
• Dois grandes feixes de fibras 
• Surgem na borda superior da ponte 
• Divergem cranialmente 
• Delimitam a fossa interpeduncular → limitada 
anteriormente por duas eminências (corpos 
mamilares) 
• Substância perfurada posterior 
 
Cerebelo 
• Conecta ao tronco encefálico por três 
pedúnculos cerebelares 
• Superior: mesencéfalo 
• Médio: ponte 
• Inferior: bulbo 
LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
 
• É fragmentada em núcleos 
• Núcleos próprios do tronco encefálico e 
núcleos dos nervos cranianos 
• São encontrados aos pares de ambos os lados 
do TE 
• Estão envolvidos na formação dos nervos 
cranianos de III a XII 
• Núcleos motores: medialmente 
• Núcleos sensitivos: lateralmente 
Núcleos dos nervos cranianos 
Núcleo ambíguo: núcleo motor para a musculatura 
estriada. 
• IX, X e XI pares cranianos → laringe e faringe 
• Profundamente 
Núcleo do hipoglosso: núcleo motor de onde se 
originam fibras eferentes somáticas para a musculatura 
da língua 
• Trígono do hipoglosso → assoalho do IV 
ventrículo 
• Suas fibras dirigem-se ventralmente para 
emergir no sulco lateral anterior (entre a 
pirâmide e a oliva) 
Núcleo dorsal do vago: é motor e pertencente ao 
parassimpático 
• Corresponde à coluna lateral da medula 
• Situa-se no trígono do vaso no assoalho do IV 
ventrículo 
Núcleos vestibulares: núcleos sensitivos 
• Área vestibular do assoalho do IV ventrículo 
• Núcleos vestibulares inferior e medial 
Núcleo do trato solitário: é um núcleo sensitivo que 
recebe fibras que entram pelo VII, IX e X pares de 
nervos cranianos 
• Gustação 
Núcleo do trato espinhal do nervo trigêmeo: fibras 
aferentes somáticas gerais, que trazem sensibilidade 
de quase toda a cabeça (V, VII, IX e X) 
Núcleo salivatório inferior: origina fibras pré- 
ganglionares que emergem pelo nervo glossofaríngeo 
para inervação da parótida 
Núcleos próprios do tronco encefálico 
• Cortes transversais 
• Motores: mais anteriormente 
• Sensitivos: mais posteriormente 
 
Doença de Parkinson 
• Doença degenerativa 
• Diminuição da produção de dopamina que é 
um neurotransmissor que ajuda na transmissão 
de mensagens entre as células nervosas 
• A dopamina ajuda na realização dos 
movimentos voluntários do corpo de forma 
automática 
• Tremor das mãos e andar arrastado 
Os núcleos do mesencéfalo e da ponte integram um 
circuito motor importante → tônus muscular e 
aprendizagem motora 
 
Substância cinzenta 
LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
Substância cinzenta periaquedutal 
• Conexões com hipotálamo, amigdala, regiões 
do tronco encefálico 
• Vias ascendentes – dor 
• Vias descendentes – controle emocional 
• Mecanismos da inibição da dor (crônica) 
• Estimulação provoca analgesia 
• Participa de circuitos integradores do SNA – 
integra respostas somáticas e viscerais de 
reações de defesa do organismo 
• Pode agir desencadeando reações de pânico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Núcleos grácil e cuneiforme: dão origem a fibras 
arqueadas internas que cruzam o plano mediano para 
formar o lemnisco medial 
• Tato discriminativo, propriocepção consciente 
e sensibilidade vibratória do corpo 
• Enviam para o tálamo 
Núcleo olivar inferior: é uma grande massa de 
substância cinzenta 
• Recebe fibras do córtex cerebral, medula e do 
núcleo rubro do mesencéfalo 
• Fibras olivocerebelares → aprendizagem 
motora 
 
 
 
 
É uma agregação mais ou menos difusa de neurônios 
de tamanhos e tipos diferentes, separados por uma 
rede de fibras nervosas que ocupa a parte central do 
tronco encefálico 
• Substancia intermediária 
• Apresenta células e fibras 
• Região mais central do tronco encefálico 
• Têm axônios longos que se bifurcam dando 
origem a um ramo ascendente e outro 
descendente 
• Integra todos os influxos sinápticos da maioria 
de todos os axônios que atravessam o tronco 
encefálico 
• Lateral: aferente 
• Medial: eferente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Núcleos da rafe: 9 núcleos, sendo um dos mais 
importantes o núcleo magno da rafe → ricos em 
serotonina 
Locus cereleus: neurônios ricos em noradrenalina 
Área tegmentar ventral: situada medialmente à 
substância negra do mesencéfalo e contém muitos 
neurônios com dopamina 
Conexões da formação reticular 
• Com o cérebro: projeta fibras para o córtex 
cerebral, diencéfalo e também recebe do 
hipotálamo, córtex e sistema límbico 
o Nível geral de atividade do córtex 
cerebral que é relacionada com a 
consciência e atenção 
• Com o cerebelo: Conexões nos dois sentidos 
• Com a medula: Fibras rafe-espinhais e tratos 
reticuloespinais e recebe informações vindas 
das fibras espinorreticulares 
o Mecanismos posturais para a 
orientação da cabeça e do corpo em 
relação aos estímulos externos 
o Movimentos voluntários das partes 
corporais proximais 
 
Formação reticular 
LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
• Núcleos dos nervos cranianos 
Funções 
• Controle da atividade elétrica cortical → ciclo 
vigília e sono 
o Sistema ativador reticular ascendente 
(SARA)→ responsável pela 
manutenção da consciência e pelo 
acordar do sono 
o Consistem de fibras que se projetam 
para o córtex cerebral e ativa-o 
 
• Controle eferente da sensibilidade e da dor 
• Controle da motricidade somática e postura 
• Controle do sistema nervoso autônomo 
• Controle neuroendócrino 
• Integração de reflexos → centro respiratório e 
vasomotor 
A atividade da formação reticular é essencial para o 
reconhecimento consciente de estímulos 
sensitivos específicos e para adequadas respostas 
comportamentais a eles

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