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Administração dos fluxos de materiais e de produtos Administração de Estoque Profª. Débora de Gois Santos DEC/UFS São Cristóvão, 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS O que é Logística? Produto certo, no local certo, no momento adequado e ao preço justo Logística é o processo de planejar, organizar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor NOVAES (2001) Missão da Logística Definição Principais atividades da logística Transporte Gestão de estoques Armazenagem Manuseio de materiais Embalagem Gestão de suprimento Logística Empresarial Perdas na Construção Civil Construção Enxuta Custeio ABC FORMOSO et al. (1991) P ER D A S Making do (KOSKELA, 2004) Logística na Construção Civil • A Construção Civil também lida com muitos materiais e serviços que devem ser administrados e colocados em uma ordem certa. Embora nem sempre isto esteja claramente identificado, uma obra usa muito da logística. Processo de Planejar + Organizar + Controlar De Forma Econômica, Eficiente e Efetiva Para atender às necessidades dos Clientes Fluxo e Armazenagem: * Matérias Primas * Produtos em Processo * Produtos Acabados * Informações Ponto de Origem Ponto de Consumo Definição de Logística RODRIGUEZ (1996) Fundamentos da Logística Empresarial * Dinheiro Fluxos Logísticos: indústria tradicional FORNECEDORES CLIENTES AMBIENTE INTERNO DE PRODUÇÃO DA EMPRESA ARMAZENAMENTO TRANSPORTE PRODUÇÃO DISTRIBUI- ÇÃO FÍSICA CRUZ (2000) Fornecedor Empresa Cliente Gestão da Cadeia de Suprimentos Logística de Suprimentos Logística de Canteiro Logística de Distribuição Gestão de Suprimentos Gestão de Materiais Caso Particular Gestão de Distribuição CARDOSO (2007) Incorporação Construção Sistema de fluxo • O que se mobiliza? – Manuseio, movimentação (com equipamentos), transporte, movimentação ativa, movimentação passiva. • O que adiciona valor? – Posição do produto, tempo, quantidade de produtos Aspectos do negócio • Natureza e objetivos da operação (aspectos qualitativos e quantitativos). • Natureza das mercadorias a serem deslocadas e projetadas. • A empresa é um fluxo contínuo de deslocamentos. • A operação industrial agregará valor às mercadorias. • As operações passivas agregam custo, mas não valor, e, portanto, devem ser eliminadas. • O processo de fluxo desloca quantidade, pesos e volumes, o que gera o movimento. • produto deve ser analisado também sobre sua expansão volumétrica. • Produtos classificados por: densidade de valor ou densidade de embalagem. • Na empresa deve haver uma integração e uma intercomunicação em todas as áreas para um fluxo dinâmico. • O aumento da velocidade dos fluxos sempre terá uma resposta positiva no Arranjo físico • Evitar armazenamentos intermediários; • Facilitar fluxo de materiais e produtos, eliminando armazenamentos; • Eliminar controles administrativos que possam reduzir a velocidade de fluxo; e • Possibilitar que o controle seja efetuado, movendo-se os papéis e as pessoas. Organização modal GURGEL (1996) Ocupação volumétrica ou acessibilidade? • Armazém primário – armazenamento de UNIMOV (Unidade de Movimentação). • Armazém secundário – armazenamento de unidades de vendas. • Armazém terciário – armazenamento de unidades de apresentação (embalagens), que é o contato direto com o usuário, como exemplo cita-se o supermercado. Organização modal Armazém GURGEL (1996) PCP: rastreabilidade Organização modal • As vantagens do sistema modal são: • Menor utilização dos espaços verticais. • Redução de acidentes. • Economia de até 40% no custo com deslocamentos de mercadorias. • Redução de tempo com deslocamento e aumento da velocidade de atendimento dos clientes. • Melhor qualidade de acondicionamento e redução de perdas. • Melhor funcionamento do sistema de informação. • Entrega de produtos aos clientes com aparência de novos. • Facilidade na rotulagem de produtos. • Dificuldade de desvio de mercadorias. • Possibilidade de introdução de armazenamento com endereço aleatório. • Aproveitamento de palletes com abas para o transporte aéreo. • Redução de custos com transporte, pela redução de tempo de carga e descarga. • Facilidade de esvaziamento das linhas de montagem. • Liberação de operários para atividades produtivas. Organização modal x Embalagens Tipos de embalagens: contenção, apresentação e comercialização Organização modal x Embalagens As embalagens não devem arrebentar no processo de distribuição (sub-embalagens) e nem serem resistentes demais (super-embalagem) Organização modal x Movimentação Características dos movimentos Equipamentos Roteiro Programação repetitiva Monovia Programação aleatória Empilhadeiras Frequência de movimentaç ão Fluxo contínuo de materiais Correia transportadora Fluxo intermitente de materiais Tratores para movimento horizontal Distâncias percorridas Distâncias curtas e freqüentes Empilhadeiras Distâncias longas e sistemáticas Comboios tracionados por tratores industriais Ambiente fabril Interno Empilhadeiras elétricas que evitam a contaminação das mercadorias e dos operários Externo Tratores movidos à GLP ou diesel Direção do fluxo Horizontal Tratores industriais Vertical Elevadores de cargas Acionamento Manual Paleteiros Motorizados Empilhadeiras e tratores industriais GURGEL (1996) Áreas para a localização dos equipamentos -Abastecimento -Manufatura -Distribuição Peculiaridades da seleção de equipamentos - Estado de conservação do piso da fábrica e sua capacidade de carregamento. - Exame das dimensões de portas e corredores. - Altura do teto e do pé-direito, o que limita a altura máxima de utilização dos prédios. - Condições do ambiente e sua natureza. - Evitar a utilização de equipamentos tracionados por motores à combustão em armazéns de produtos alimentícios. - Atendimento a normas de segurança. - Exame dos tipos de energia disponível e a capacidade de suprimento. Administração dos serviços de compras: Despesas com compras sobre a receita líquida TIPO DE INDÚSTRIA % % Produtos farmacêuticos 25,7 57,4 Ferramenta de matrizes especiais 27,8 Fábricas de cartão 58,7 Equipamento fotográfico 32,3 Plásticos, resinas 59,8 Equipamento de rádio e TV 35,9 Tecelagem de algodão 60,5 Equipamento aeronáutico 38,1 Pneus e câmaras de ar 62,2 Cimento, hidráulica 41,0 Receptores de rádio e TV 62,8 Motores, geradores 43,3 Altos fornos, siderurgias 63,5 Engrenagens e distribuições 43,4 Tecelagem de fio sintético 64,8 Rolamentos 43,8 Produtos sanitários de papel 64,9 Construção e reparação naval 43,8 Acabamento de algodão 67,0 Componentes eletrônicos 44,8 Embalagens corrugadas 67,7 Produtos de borracha 48,1 Sacos de papel 68,8 Aviões 48,9 Carpetes e tapetes 73,6 Produtos químicos e inorgânicos 50,1 Laminados e fios de alumínio 73,9 Produtos plásticos 52,4 Laminados e fios de cobre 74,0 Produtos químicos orgânicos 53,0 Cobre primário 97,6 Máquinas de construção 54,3 Refinação de petróleo 83,4 Máquinas agrícolas 57,1 Alumínio primário 59,1 GURGEL (1996) PARTICIPAÇÃO %Baixa 40 Normal 55 Substancial > 56 Administração dos serviços de compras • Tipos de compras – Quanto ao mercado produtos de venda corrente; produto com preços fixados convenientemente; fornecimento sob encomenda, com preços fixados pelo fornecedor; fornecimento em regime de escassez. – - Quanto à frequência da necessidade de suprimento pela empresa compras constantes e habituais, programadas, de investimentos, de emergência, sofisticadas Administração dos serviços de compras • Organização do serviço Centralização Descentralização Visão do todo Adequada à determinada área Poder de negociação Menor estoque (peculiaridades regionais da qualidade, quantidade, variedade) Influência no mercado Coordenação (por se relacionar direto com o fornecedor) Analise do mercado Flexibilidade (por menor tempo de tramitação de ordens) Controle financeiro Economia de escala Melhor qualidade Sortimento de produtos Especialização GIL (1996) Posição do serviço de compras no organograma da empresa • Participação das compras totais no custo de operação (define o nível hierárquico). • Nível de conhecimento especializado para a compra (define a área de subordinação), com: – Conhecimento de padrões de comercialização e de normas. – Conhecimento tecnológico. – Gosto pessoal e sensibilidade comercial. Compras, organização e controle • Complexidade técnica do produto a ser comprado; • Valor do item; • Freqüência de compra; • Essenciabilidade do produto; e • Conseqüências de uma decisão errada. Cadastro de fornecedores • Contato inicial – fornecedores potenciais. • Fornecedores habituais – manutenção do relacionamento. • Agir com segurança antes de eliminar fornecedores; • Explicar aos outros fornecedores a escolha feita; • Acompanhar as condições de fornecimento ao longo do tempo; e • Fornecer subsídios ao comprador. Requisição de compra e resumo da ocorrência • Informações importantes e que devem constar da ficha são: – Discriminação do material solicitado. – Explicação da aplicação do material. – Posição atual do estoque, consumo mensal e data em que o material será necessário na empresa. – Data e preço da última compra e quantidades compradas. – Instruções para preenchimento do documento (no verso). – Área para registro de determinação de quem é o responsável pela compra, assinatura do tomador de decisão e lugar para número e data da ordem de compra a ser emitida. Ficha do produto • Para todas as matérias-primas e compras regulares de importância para a empresa. • Para itens pequenos adquiridos em grandes quantidades: – Examine de uma só vez todos os itens. – Evita esquecer uma compra. – Permite o acompanhamento de material de uso diário, de difícil controle. – Compra todos os itens em um só fornecedor. Concorrência • Registrar consultas aos fornecedores em potencial por escrito e anexar ao resumo da concorrência, junto com a própria requisição de compras. • Passar resumo aos fornecedores por portador ou fax, para esclarecimentos de dúvidas, melhores condições de pagamento e escolher a proposta. • Preferir consultas formais, pelas garantias do cumprimento das condições ofertadas, podendo dispensar assim os outros fornecedores. Ordem de compra 1ª via – fornecedor 2ª via – seção de compras 3ª via – almoxarifado 4ª via – contas a pagar 5ª via – controle qualitativo Cuidados ao comprar • Comprar a partir da necessidade da programação. • Número ideal de fornecedores. • Cuidados ao rejeitar uma proposta. • Prazos de entrega: materiais de consumo, atendimento à programação, situações especiais. • Tentação da especialização. • Problema da embalagem (grande ou pequena quantidade compra, transporte, armazenagem consumo imediato ou estocagem) Cuidados ao receber • Prazo de entrega pedido velho. • Controle quantitativo. • Controle qualitativo (controle qualitativo, seção de compras, programação de produção, contas a pagar, controle de impostos). • Registros históricos. • Controle de embalagens: – No almoxarifado; Embalagens compradas para reaproveitamento; Embalagem a devolver; Embalagem sucatas. Cuidados no suprimento para a produção • Nomenclatura-padrão dos itens em estoque. • Funcionamento das requisições do almoxarifado. • Modelos de fichas de controle de estoque: – Físico; Seletivo (embalagens originais e abertas); De comprometimento (pedidos em andamento, em elaboração ou reservado pelo cliente); De valores com preço médio para custeio das saídas; De beneficiamento (controle de encomendas e processamento externo); e De valoração da ordem de produção (movimentação de estoque movimentado para a utilização dos materiais). . . . Cuidados no suprimento para a produção • Realização de inventários: – Determinação de consumo para comparar com o estoque inicial. – Confirmação, no caso de auditoria para controle do consumo histórico. – Rotativo para confirmação e controle. • Fiscalização dos itens com rotação baixa: – Especulação (muito estoque e com produtos com defeitos). – Descontinuidade (vendas paradas e almoxarifado cheio de material). – Reposição (manutenção de componentes nos estoques para assistência técnica). Controle da eficiência de serviço de compra • Avaliação externa: – Completa autonomia na fixação dos preços, por parte do fornecedor. – Preços fixados por um mercado permanentemente cotado. – Compras sazonais. – Preços oficiais fixados pelo governo. – Compra de materiais para manutenção e itens de consumo geral. Preço determinado pelo mercado Controle da eficiência de serviço de compra • Avaliação interna: – Volume total do estoque de matérias-primas da empresa e sua rotatividade. – Índice de avaliação de faltas em estoque durante certo período–padrão e seu custo para a empresa. – Tempo de aprovisionamento determinado para características de mercado e agilidade do departamento de compras. • Numa empresa os custos de logística envolvem custos de transporte e de estocagem. • Como estes custos não agregam valor ao produto, o objetivo é sempre reduzi-los ao mínimo necessário. • Para isso, é importante estudar estes custos. Custo de transporte e de estocagem Os modais possuem características mais ou menos adequadas para cada tipo de carga • Altamente eficiente para mover líquidos ou gasosos por grandes distâncias • Exemplo: Petróleo, derivados e gás • Os custos de movimentação são baixos, mas a linha de produtos atendida é limitada Dutoviário Aéreo Hidroviário • Limitados, pelas altas taxas de frete, aos produtos que podem compensar os custos elevados por melhor nível de serviço • Exemplo: equipamentos eletrônicos, instrumentos óticos • Produtos de alto valor específico ou que necessitam de rapidez na entrega • Produtos de baixo valor específico e não perecíveis • Custos de estoque mais baixos, permitem a utilização de um modal mais lento com fretes mais baixos • Exemplo: graneis: minérios, areia, grãos e cimento Os modais possuem características mais ou menos adequadas para cada tipo de carga Ferroviário Rodoviário • Em países com alta disponibilidade de transporte ferroviário, existe competição pelos produtos transportados pelo modal ferroviário com o modal rodoviário • O trem, com fretes mais baratos e desempenho ligeiramente inferior, concentra-se nas cargas de valor específico menor. Exemplo: produtos químicos, siderúrgicos eplásticos • O oposto ocorre com as cargas rodoviárias. Exemplo: móveis, bebidas, etc. Modal 96 97 98 Ferroviário 20,7 20,7 19,9 Rodoviário 63,7 62,9 62,6 Hidroviário 11,5 11,6 12,8 Dutoviário 3,8 4,5 4,4 Aéreo 0,3 0,3 0,3 Participação (%) dos Modais na Matriz de Transporte no Brasil ZANCUL (2004) Comparação entre o sistema ferroviário brasileiro e o americano ZANCUL (2004) Características dos custos de estocagem: aquisição, manutenção, falta de estoque e de instalações. São custos: – fixos impostos prediais, o aluguel, a supervisão e a depreciação; – de estocagem variam com o montante de estoque existente na instalação, como utilidades públicas, impostos de propriedade pessoal, capital alocado no estoque e seguro no valor do estoque; e – de manuseio variam com o processamento da instalação, como custos de mão de obra para estocar e retirar os itens. Estocagem: custo de instalações (armazéns) Gerenciamento de cadeias de suprimento PLANEJAMENTO LOGÍSTICO: estratégias R ED E LO G ÍS TI C A / S U P P LY C H A IN LOCALIZAÇÃO ESTOQUES TRANSPORTES NÍVEL DE SERVIÇO AO CLIENTE Tipo de sistema de produção Sistema Empurrado (MRP) Sistema Puxado (JIT - Just in time) Mas o que é lote econômico? É a definição do tamanho do lote de reposição. Quando comprar Tipos de lote econômico Lote econômico com entrega parcelada Lote econômico básico - conhecido como lote de compra, custo unitário fixo e entrega total Lote econômico com descontos Fatores que interferem na escolha do lote econômico •Tipo de sistema produtivo •Estoque de segurança - para absorver variações na demanda durante o período de ressuprimento Classe % de itens % do valor A 10 a 20 50 a 70 B 20 a 30 20 a 30 C 50 a 70 10 a 20 Curva ABC de Pareto - Classe A - direto - Classe B - Classe C - indireto Curva ABC de Pareto Exercício: Produto Qua nt. Custo Unitário Valor Estoque % sobre Valor % acumulado Gru po Microcomputador 3 R$ 32.000.000,00 R$ 96.000.000,00 25,67% 25,67% A Cadeira 35 R$ 1.760.000,00 R$ 61.600.000,00 16,47% 42,15% A Diskettes 100 R$ 400.000,00 R$ 40.000.000,00 10,70% 52,85% A Monitor de vídeo 5 R$ 8.000.000,00 R$ 40.000.000,00 10,70% 63,54% A Mesa 14 R$ 2.800.000,00 R$ 39.200.000,00 10,48% 74,03% B Impressora 2 R$ 15.000.000,00 R$ 30.000.000,00 8,02% 82,05% B Grampeador 85 R$ 350.000,00 R$ 29.750.000,00 7,96% 90,01% C Mouse 10 R$ 1.200.000,00 R$ 12.000.000,00 3,21% 93,22% C Papel Ofício 220 R$ 43.500,00 R$ 9.570.000,00 2,56% 95,77% C Furador Papel 36 R$ 224.000,00 R$ 8.064.000,00 2,16% 97,93% C Borracha 1100 R$ 4.000,00 R$ 4.400.000,00 1,18% 99,11% C Clips 950 R$ 1.800,00 R$ 1.710.000,00 0,46% 99,57% C Caneta 2000 R$ 500,00 R$ 1.000.000,00 0,27% 99,83% C Lápis 2500 R$ 250,00 R$ 625.000,00 0,17% 100,00% C Totais -----------> 7060 R$ 61.784.050,00 R$ 373.919.000,00 100,00% Curva ABC De acordo com a posição do insumo na curva ABC, a seleção pode ser realizada por: • Diretor Executivo • Gerente Técnico • Setor de Compras Controle de Estoque Tempo Q Quando comprar – Ponto de Pedido (PP) Condições: consumo médio e tempo de ressuprimento constantes CM = 40 un/dia TR = 4 dias 40 x 4 = 160 un. Qs TR PP PP = CM . TR + Qs [quant. de estoque] D e m an d a in d e p e n d e n te Administração dos fluxos de materiais e de produtos Administração de Estoque Profª. Débora de Gois Santos DEC/UFS São Cristóvão, 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS
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