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AULA TECNICAS EDIFICAR

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Atividade de fixação 01 – Responda:
d) Quanto ao movimento de terra: 
Será necessário o serviço de movimento de terra neste edifício? Se sim, como você o planeja fazer? Que equipamento(s) empregaria? 
Quais formas de contratação dos serviços de movimento de terra são possíveis e que forma você utilizaria? Por quê? Apresente suas vantagens e desvantagens em relação a uma outra possibilidade. 
CONTEUDO PROGRAMATICO DISCIPLINA
Técnicas construtivas de edifícios;
Equipamentos de construção.
Cronograma.
Execução das fundações.
Execução da superestrutura. 
Painéis de vedação, pisos e revestimentos.
Impermeabilização, 
Caixilharia, 
Vidros, 
Pintura, acabamento.
 Estudo de edifícios inteligentes. 
Estudo de edifícios sem vigamento. 
Estudo de edifícios com pré-moldado. 
Industrialização da construção civil. 
Sistema de administração da produção-sap. 
Qualidade total.
 Reciclagem e desperdício de materiais. 
Patologia e recuperação das estruturas. 
Diagnóstico e reparo-técnicas de execução. 
Manutenção e recuperação de estruturas. 
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS DE EDIFÍCIOS: Classes de edifícios
 
Tomando-se como referência classes adotadas em códigos de obras municipais e documentos técnicos (ISO 6241:1984, ABCB-1996), propôs-se a seguinte classificação dos edifícios de acordo com a utilização a que se destinam:
 
Classe 1 – Edifícios habitacionais
- 1a – Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos
- 1b – Edifícios habitacionais com mais de cinco pavimentos
Classe 2 – Edifícios de escritório
Classe 3 – Edifícios institucionais. Exemplos: hospitais, escolas, teatros, cinemas, salas de conferências, bibliotecas, igrejas, museus, etc.
Classe 4 – Edifícios industriais e outros
TÉCNICAS DE EDIFICAR
Exigências dos usuários e elementos da edificação
 
A partir da lista de exigências do usuário apresentadas na norma ISO 6241:1984
e em publicação mais recente (CIB, 1998), definiram-se as 14 exigências dos usuários
a serem consideradas nos textos normativos:
a) Segurança
1. Desempenho estrutural
2. Segurança contra incêndio
3. Segurança no uso e operação
 
TÉCNICAS DE EDIFICAR
Exigências dos usuários e elementos da edificação: A partir da lista de exigências do usuário apresentadas na norma ISO 6241:1984 e em publicação mais recente (CIB, 1998), definiram-se as 14 exigências dos usuários a nos textos normativos:
b) Habitabilidade: 
4. Estanqueidade
5. Conforto térmico
6. Conforto acústico
7. Conforto lumínico
8. Saúde e higiene
9. Funcionalidade e acessibilidade
10. Conforto tátil
11. Qualidade do ar
c) Sustentabilidade
12. Durabilidade
13. Manutenabilidade
14. Adequação ambiental
 
TÉCNICAS DE EDIFICAR: SUBSISTEMAS
 Tomando-se como base os mesmos documentos citados em 4.1.2, propôs-se a divisão do edifício nos seguintes elementos ou subsistemas:
- Fundação
- Estrutura
- Pisos internos
- Fachada e paredes internas
- Cobertura
- Sistemas Hidrossanitárias
- Sistemas de condicionamento ambiental
- Sistemas de gás combustível
- Sistemas de telecomunicação
- Sistemas elétricos
- Sistemas de elevação e transporte
- Sistemas de proteção contra incêndios
- Sistemas de segurança e automação predial
TÉCNICAS DE EDIFICAR
Sistema Construtivo: um conjunto de subsistemas. Dentre os subsistemas identificados é possível destacar quatro (estrutura, cobertura, vedações e instalações) como definidores do sistema construtivo do edifício.
Muitas são as possibilidades de classificação dos vários subsistemas. Segundo uma classificação tradicional dez subsistemas principais podem ser identificados:
 
1. Serviços Preliminares
2. Fundações
3. Estrutura
4. Cobertura
5. Instalações
6. Vedações
7. Esquadrias
8. Revestimentos
9. Piso e pavimentações
10. Trabalhos complementares
 
TÉCNICAS DE EDIFICAR
a) O subsistema estrutural pela sua função condiciona os demais subsistemas. Independentemente de seu material e sua forma de execução, pode ser considerado um subsistema fixo, ou seja, uma vez construído não pode ser mudado sem interferir nos outros subsistemas, e sem se correr o risco de estrangular o funcionamento normal do edifício.
Tal característica fundamentalmente o torna ainda mais importante dentro do contexto de estabelecimentos de saúde, onde flexibilidade6 é requisito para um funcionamento ideal.
 
b) O subsistema cobertura, assim como o estrutural, determina condicionamentos que se compõem fortemente com a estrutura. É portanto também um subsistema rígido, independente do seu material e forma de execução tem fortes requisitos de compatibilização.
 
TÉCNICAS DE EDIFICAR
 
c) O subsistema vedações, tanto externo como interno, basicamente se interage com os subsistemas estrutural e de cobertura, portanto um forte fator nas condições de flexibilidade espacial. Com a função principal de delimitar o espaço em funções específicas, programadas e organizadas no projeto, é um subsistema criticamente responsável pela flexibilidade do edifício hospitalar.
 
d) O subsistema de instalações pode ser considerado o responsável pela complexidade característica da construção e funcionamento do estabelecimento de saúde, devido ao extenso número de diferentes sistemas a serem acomodados, associados e coordenados entre si e com o todo sem prejuízo da flexibilidade.
Construção Civil I - LEGALIZAÇÃO DA OBRA
SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS
a) ESCOLHA DO LOCAL
Inclui análise do Código de Obras e Lei de Uso e Ocupação do Solo do município,
para colher informações sobre as possibilidades de construir determinado tipo de
estabelecimento (habitacional, comercial etc) no local escolhido.
b) AQUISIÇÃO DO TERRENO
Qualidades que um terreno deve possuir:
• dimensões de acordo com o que se pretende construir;
• pouca ou nenhuma exigência de movimento de terra;
• seco;
• facilidade de acesso;
• solo resistente, que não exija solução onerosa para as fundações;
• cuidados especiais devem ser tomados com o título de propriedade (Escritura,
verificada em Cartório de Registro Geral de Imóveis) e com as dimensões reais do
terreno e de posicionamento de construções vizinhas.
SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS
c) SERVIÇO DE TOPOGRAFIA
Fundamental para a execução do projeto arquitetônico - conhecimento de perfis
longitudinais e transversais do terreno - e para realização de movimento de terra,
quando necessário.
d) SONDAGEM
Pesquisa da qualidade e características do solo para conhecer a constituição de suas
camadas e respectivas profundidades, com vistas à aplicação e distribuição das cargas
do edifício a construir. Comumente entrega-se este serviço a uma empresa
especializada e acompanham-se os trabalhos com a orientação de um engenheiro de
estruturas.
e) PROJETOS
Arquitetura, estrutural e instalações (elétrica, hidráulica, esgoto, gás, incêndio, ar
condicionado), além de especificações, orçamento e cronogramas.
Serviços Preliminares
Atividades: 
1-Verificação da disponibilidade de instalações provisórias; 
2-Demolições, quando existem construções remanescentes no local em que será construído o edifício; 
3-Retirada de entulho;
 4-Movimento de terra necessário para a obtenção do nível de terreno desejado para o edifício.
1- VERIFICAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
Para o início e desenvolvimento das atividades de uma obra é necessário que o canteiro seja provido de instalações elétricas (de força e luz) e de instalações Hidrossanitárias.
1.1. Instalações de Força e Luz
Os equipamentos para o desenvolvimento das atividades de obra: betoneiras, serras elétricas, guincho para funcionamento do elevador de obra, gruas utilizam potências cuja resultante para a demanda total em uso simultâneo determinará a potência da rede a implantar
EQUIPAMENTO
POTÊNCIA
SISTEMA
GUINCHO
7,5 – 15
TRIFÁSICO
BETONEIRA
3,0
TRIFÁSICO
BOMBAS D’ÁGUA
3,0
TRIFÁSICO
SERRA ELÉTRICA
2,0
TRIFÁSICO
MÁQUINA DE CORTE
2,0
TRIFÁSICO
VIBRADOR
3,0
TRIFÁSICO
1.2.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 
Inexistência da rede pública verificar a possibilidade de expansão da rede junto à concessionária ou perfuração de poços no local da obra ou ainda a compra da água, que comumente é entregue através de caminhões e armazenar;
Construção de fossas sépticas e sumidouros, para atender a demanda do edifício em utilização.
1.3-SERVIÇOS DE DEMOLIÇÃO
A existência de edifícios no local pode-se ter o aproveitamento de parte ou de todas as edificações existentes como instalações provisórias para escritório, almoxarifado ou mesmo alojamento dos operários. 
A demolição é um serviço com riscos de desmoronamento. 
Observe-se que a responsabilidade pela segurança é sempre da construtora, ainda que tenha contratado uma empresa especializada para fazer o serviço de DEMOLIÇÃO; 
A NBR 5682 - "Contratação, execução e supervisão de demolições" [ABNT, 1977], fixa algumas condições exigíveis para a contratação e licenciamento de trabalhos de demolição, providências e precauções a serem tomadas antes, durante e após os trabalhos e métodos de execução.
Toda a equipe deve trabalhar em um único pavimento;
Garantir a iluminação adequada de todo o local de trabalho; 
Usar roupas adequadas (que não enrosquem) para a realização do trabalho;
Evitar acúmulo de carga (sobrecargas) em pontos localizados, principalmente em lajes de forros e telhados;
Escorregar em vez de arremessar materiais e peças demolidas;
Não demolir a peça em que está trabalhando; • usar equipamentos de segurança, tais como botas, luvas e máscara;
Os locais de trabalho devem ser periodicamente aspergidos com água.
DEMOLIÇÃO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO POR MÉTODOS MANUAIS 
SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES:
certifique-se de que todas as sobrecargas foram removidas; 
ate um cabo a uma das extremidades da viga (A); 
corte o concreto expondo as armações nas extremidades (A e B);
corte a armação em sequência nas posições 1, 2 e 3 respectivamente; 
desça a viga lentamente ao chão (extremidade A); f) ate o cabo à extremidade B, corte a armação na posição 4 e abaixe a extremidade B lentamente até o solo.
1 - A plataforma de proteção é entendida como sendo um anteparo protetor de largura mínima de 1,50m, com bordo externo fechado por meio de cerca de tábuas ou tela metálica, de 0,90m de altura, com inclinação de 45º, que se instalação longo de paredes externas de edifícios de quatro ou mais pavimentos em que se executam operações de demolição. [NBR 5682, ABNT, 1977].
2 - A galeria de proteção é entendida como um anteparo protetor constituído de tapume e cobertura sobre o passeio, construído quando se executam demolições de edifícios de mais de dois pavimentos ou de altura equivalente, que distem menos de 3m dos alinhamentos do terreno com o passeio. [NBR 5682, ABNT, 1977].
DEMOLIÇÃO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO POR MÉTODOS MANUAIS 
SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES:
A decisão pelo tipo de proteção dos transeuntes é função da altura do edifício que está sendo demolido e do seu recuo do passeio, como ilustra a figura 3.2, devendo-se verificar as seguintes condições:
Edifícios com mais de quatro pavimentos, deve-se prever as plataformas de proteção;
Edifícios com recuo do passeio "d">3m, deve-se utilizar tapume com altura superior a 2,5m; 
Edifícios com recuo do passeio "d"<3m, e altura "h">6m ou 2 pavimentos, deve-se utilizar galeria no passeio.
Após a demolição, ocorrem os serviços de retirada do entulho, e muitas vezes, na sequência, a retirada da vegetação existente e da camada superficial do solo, também considerados serviços preliminares. 
Tais serviços serão abordados em conjunto com o movimento de terra.
SERVIÇOS DE MOVIMENTO DE TERRA
 “Conjunto de operações de escavação, carga, transporte, descarga, compactação e acabamentos executados a fim de passar-se de um terreno no estado natural para uma nova conformação topográfica desejada". [Cardão, 1969]
ETAPA DE MOVIMENTO DE TERRA:
Retirada de entulho de demolição;
Desmatamento e o destocamento;
Limpeza do terreno retirando-se a camada superficial, dando condições para o prosseguimento das atividades de movimento de terra propriamente ditas.
O movimento de terra pode ser variável. Depende, muitas vezes, das características de execução das fundações e do próprio cronograma de desenvolvimento do empreendimento. 
Pode ser necessário executar as fundações antes de se escavar o terreno (principalmente quando se trabalha com grandes equipamentos, para facilitar sua entrada e retirada). 
Definido QUANDO realizar o movimento de terra, é preciso definir COMO executá-lo, e para isto deve-se considerar alguns fatores que interferem no projeto do movimento de terra.
Alvará de demolição
Demolição
Sondagem Movimento de terra
Obra Implantação do canteiro
A sondagem proporciona obter: 
Características do solo;
Espessuras das camadas;
Posição do nível da água;
Prover informações sobre o tipo de equipamento a ser utilizado para a escavação e retirada do solo;
Ajuda a definir qual o tipo de fundação que melhor se adaptará ao terreno de acordo com as características da estrutura;
Identificar, quando necessário, o tipo de contenção mais adequada.
Os resultados dos serviços de sondagem são acompanhados de relatórios com as seguintes informações [CAPOTO, 1988]:
Planta de situação dos furos; 
Perfil de cada sondagem com as cotas de onde foram retiradas as amostras;
Classificação das diversas camadas e os ensaios que as permitiram classificar;
Níveis do terreno e dos diversos lençóis de água, indicando as respectivas;
Pressões e resistência à penetração do barrilete amostrador.
COTA DE FUNDO DA ESCAVAÇÃO
Parâmetro de projeto pois define em que momento deve-se parar a escavação do terreno. Para isto, é preciso conhecer: 
Cota do pavimento mais baixo;
Tipo de fundação a ser utilizada; 
Características das estruturas de transmissão de cargas do edifício para as fundações, tais como os blocos e as vigas baldrames
TIPOS DE SONDAGENS:
De Reconhecimento, que .podem ser feitas utilizando-se o Método de Percussão com Circulação de Água ou "Standard Penetration Test", sendo este o mais amplamente usado pois é um método rápido, econômico e aplicável à maioria dos solos (exceto pedregulho).
O número de sondagens a serem realizadas num terreno, sua localização em planta, bem como a profundidade a ser explorada para o caso de Sondagem de Reconhecimento estão definidos na NB-12/79 (NBR 8036). 
"Na hipótese de ocorrência, nas fundações, de cargas muito divergentes ou de grandes cargas concentradas, será obrigatória a execução de um maior número de sondagens nas áreas mais carregadas, bem como a retirada de amostras significativas para ensaio de laboratório" [GUEDES, 1 994].
Os resultados dos serviços de sondagem são acompanhados de relatórios com as seguintes informações [CAPOTO, 1988]:
Planta de situação dos furos; 
Perfil de cada sondagem com as cotas de onde foram retiradas as amostras;
Classificação das diversas camadas e os ensaios que as permitiram classificar;
Níveis do terreno e dos diversos lençóis de água, indicando as respectivas;
Pressões e resistência à penetração do barrilete amostrador.
Cota de fundo da escavação
É um parâmetro de projeto pois define em que momento deve-se parar a escavação do terreno. Para isto, é preciso conhecer: a cota do pavimento mais baixo; o tipo de fundação a ser utilizada; e ainda, as características das estruturas de transmissão de cargas do edifício para as fundações, tais como os blocos e as vigas baldrames
TIPOS DE MOVIMENTO DE TERRA
CORTE; 
ATERRO;
CORTE + ATERRO.
A situação CORTE geralmente é a mais desejável uma vez que minimiza os possíveis problemas de recalque que o edifício possa vir a sofrer.
Nos casos em que seja necessária a execução de aterros, deve-se tomar cuidado com a compactação do terreno.
Quando o nível de exigência da compactação é baixo, isto é, não é fundamental para o desempenho estrutural do edifício, é possível utilizar-se pequenos equipamentos,
tais como os "sapos mecânicos", os soquetes manuais, ou ainda, os próprios equipamentos de escavação (devido sobretudo ao seu peso). 
Quando o nível de exigência é maior deve-se procurar equipamentos específicos de compactação, tais como os rolos compactadores liso e pé-de-carneiro
EQUIPAMENTOS USUALMENTE EMPREGADOS NA ESCAVAÇÃO
Equipamentos manuais ou mecânicos.
Os manuais, constituídos sobretudo pelas pás, enxadas e picaretas, são empregados quando se tem pequeno volume de solo a ser movimentado (até 100m3). 
Para volumes superiores, recomenda-se a utilização de equipamentos mecânicos:
Pá-carregadeira (sobre pneus, sobre esteiras); 
• Escavadeiras;
Para a retirada do solo do local da obra são utilizadas as unidades de transporte:
Caminhões basculantes, cuja capacidade da caçamba é bastante variável, sendo as mais comuns as de 5,0 a 7,0m3.
SISTEMAS DE CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS
A contratação dos serviços de movimento de terra pode se dar por: 
Empreitada global; 
Aluguel de equipamentos; 
Empreitada por viagem.
Empreitada global
Contrata-se uma empresa especializada neste tipo de serviço, a qual é remunerada pelo todo, isto é, pelo conjunto total dos serviços (escavação e retirada do material).
Para este tipo de contratação é necessário que:
A avaliação do volume de solo a ser escavados;
 Os dados da topografia do terreno; 
A cota do fundo da escavação; 
Que se conheça o tipo de solo e seu fator de empolamento
ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS
Neste tipo de contratação, paga-se a máquina de escavação por hora e os caminhões para a retirada do solo, por viagem.
Nesta contratação existe a dificuldade de controle da duração dos serviços.
 De modo geral, o serviço ocorre de maneira lenta, uma vez que ganhando por hora os operadores não têm pressa. 
Além disto, é necessário que o volume dos caminhões seja controlado, pois é comum haver o interesse de se levar menos material do que a capacidade do caminhão, para que se façam mais viagens.
EMPREITADA POR VIAGEM
Paga-se por caminhão retirado (volume retirado), estando o aluguel da máquina incluso no preço da viagem.
Deve-se tomar cuidado com os caminhões mal cheios, havendo a necessidade de se registrar o número de viagens.
Quaisquer dos tipos de contratação o empreiteiro é responsável por providenciar um "bota-fora" para a remoção do solo.
DIMENSIONAMENTO DOS SERVIÇOS – 
O dimensionamento do número de máquinas é função do espaço disponível no terreno.
 Terrenos com até 1500m2, não há espaço para mais de uma máquina de escavação.
O dimensionamento da frota de caminhões depende:
Do número de máquinas trabalhando, preferencialmente sem folga;
• Da produtividade da máquina;
• Do tempo de ciclo do caminhão, que é função do local do "bota-fora" , do horário de realização do serviço e do tráfego existente.
O número ideal de caminhões é tal que a máquina de escavação não permaneça parada e, também, de modo que não haja caminhões esperando na fila.
DRENAGEM E ESGOTAMENTO DE LENÇOL
Há a necessidade de drenagem sempre que o lençol freático estiver localizado em cota tal que interfira com as atividades de escavação e contenções. 
Neste caso, deve utilizar uma técnica de drenagem ou esgotamento adequada à intensidade e tipo de interferência. As principais técnicas de esgotamento de lençol estão abordadas na apostila: "Obras Hidráulicas: Drenagem e esgotamento de lençóis aqüíferos" [Cardoso e Barros, 1989], da disciplina PCC 132 - Introdução à Engenharia Civil I.
O dimensionamento da frota de caminhões depende:
Do número de máquinas trabalhando, preferencialmente sem folga;
• Da produtividade da máquina;
• Do tempo de ciclo do caminhão, que é função do local do "bota-fora" , do horário de realização do serviço e do tráfego existente.
O número ideal de caminhões é tal que a máquina de escavação não permaneça parada e, também, de modo que não haja caminhões esperando na fila.
DRENAGEM E ESGOTAMENTO DE LENÇOL
Há a necessidade de drenagem sempre que o lençol freático estiver localizado em cota tal que interfira com as atividades de escavação e contenções. 
Neste caso, deve utilizar uma técnica de drenagem ou esgotamento adequada à intensidade e tipo de interferência. 
LOCAÇÃO
A locação tem como parâmetro o projeto de localização ou de implantação do edifício.
No projeto de implantação, o edifício sempre está referenciado a partir de um ponto conhecido e previamente definido.
 A partir deste ponto, passa-se a posicionar (locar) no solo a projeção do edifício desenhado no papel.
É comum ter-se como referência os seguintes pontos:
O alinhamento da rua;
Um poste no alinhamento do passeio;
Um ponto deixado pelo topógrafo quando da realização do controle do movimento de terra; 
Uma lateral do terreno.
MÉTODO EXECUTIVO
CONDIÇÕES PARA O INÍCIO DOS SERVIÇOS
O terreno necessita estar limpo e terraplenado até proximamente ás cotas de nível definidas para execução das fundações. 
A locação tem de ser realizada somente por profissional habilitado (utilizando instrumentos e métodos adequados), que deve partir da referência de nível (RN) para demarcação dos eixos, A locação tem de ser global, sobre um ou mais quadros de madeira (gabaritos), que envolvam o perímetro da obra.
 As tábuas que compõem esses quadros precisam ser niveladas, bem fixadas e travadas, para resistirem à tensão dos fios de demarcação, sem oscilar nem fugir da posição correta
INICIAR A LOCAÇÃO
Nos casos em que o movimento de terra tenha sido feito, deve-se iniciar a locação pelos elementos da fundação, tais como as estacas, os tubulões, as sapatas isoladas ou corridas, entre outros. Caso contrário, a locação deverá ser iniciada pelo próprio movimento de terra.
Uma vez locadas e executadas as fundações, pode ser necessária a locação das estruturas intermediárias, tais como blocos e baldrames.
Os elementos são comumente demarcados pelo eixo, definindo-se posteriormente as faces, nos casos em que seja necessário, como ocorre, por exemplo, com as sapatas corridas, baldrames e alvenarias.
Os cuidados com a locação dos elementos de fundação de maneira precisa e correta são fundamentais para a qualidade final do edifício, pois a execução de todo o restante do edifício estará dependendo deste posicionamento, ele é a referência para a execução da estrutura, que passa a ser referência para as alvenarias e estas, por sua vez, são referências para os revestimentos.
 
Terraplenagem 
Aspectos que devem ser verificados durante a terraplenagem
conferir visualmente a fidelidade da planta do levantamento planialtimétrico com o terreno; 
verificar visualmente, durante a execução do movimento de terra, se as principais características do solo local confirmam as indicações contidas nas sondagens anteriormente realizadas; 
proceder ao controle geométrico dos trabalhos, com o auxílio da equipe de topografia, conferindo as inclinações dos taludes, limites e níveis de terraplenos e outros, com vistas à obediência ao projeto e à determinação dos quantitativos de serviços realizados, para a liberação das medições; 
controlar a execução dos aterros, verificando, por exemplo, a espessura das camadas, e programar a realização dos ensaios necessários ao controle da qualidade dos aterros (determinação do grau de compactação, ensaios de CBR, entre outros) pelo laboratório de controle tecnológico; 
conferir a veracidade da planta de cadastramento das redes de águas pluviais, esgotos e linhas elétricas existentes na área. 
Movimento de terra
Podemos executar, conforme o levantamento altimétrico, cortes, aterros, ou cortes + aterros: 
Cortes:
Porcentagem de empolamento
Fonte: CATERPILLAR
Noções de segurança para movimentação de terra:
1 - Depositar os materiais de escavação a uma distância superior à metade da profundidade do corte; 
2 - Os taludes instáveis com mais de 1,30m de profundidade devem ser estabilizados
com escoramentos; 
3 - Estudo da fundação das edificações vizinhas e escoramentos dos taludes; 
4 - Sinalizar os locais de trabalho com placas indicativas; 
5 - Somente deve ser permitido o acesso à obra de terraplenagem de pessoas autorizadas; 
6 - A pressão das construções vizinhas deve ser contida por meio de escoramento. 
Locação de obra 
Aspectos que devem ser verificados durante a locação
existência de empecilho à locação da obra; 
capacitação técnica da equipe de topografia contratada; 
aferição dos instrumentos porventura utilizados, visando à precisão das medidas; 
proteção dos marcos de locação para conservá-los inalterados durante a execução dos serviços; 
necessidade de amarração de marcos de locação, a serem removidos por necessidade do serviço, para futura relocação. 
Locação da obra e execução do gabarito 
 A Foto ao lado apresenta o croqui de um terreno, contendo no seu interior a planta da construção a ser executada e o desenho do gabarito (estrutura auxiliar da locação). 
O gabarito deve ser construído com ângulos retos e deve ser referencia do com as medidas do terreno e as cota de implantação
.
 A locação com gabarito de aço é bastante utilizada em obras repetitivas, a exemplo de conjuntos habitacionais e assemelhados.
Locação da obra e execução do gabarito 
Marcação da obra
Execução da locação
Atividade de fixação 01 – Como base nos dados apresentados responda os questionamentos
Dados:
edifício de 20 pavimentos com dois subsolos; localizado em Águas Claras; 
a ser construído no lugar de 4 antigos sobrados (ainda existentes, mas desabitados); 
vizinhança: 
 do lado direito: construção da década de 60; 
do lado esquerdo: um edifício de 8 pavimentos com um subsolo; e 
 no fundo: um edifício de múltiplos pavimentos, também com dois subsolos; 
área total do terreno onde o edifício será construído 2000m2 (40mx50m); 
Atividade de fixação 01 – Como base nos dados apresentados responda os questionamentos
área do pavimento tipo do edifício: 280m2; 
pé-direito dos subsolos de 3,0m; 
presença de lençol freático a 7,0m do nível da rua e solo areno-argiloso; 
o subsolo ocupará todo o terreno menos o recuo frontal exigido pela legislação de 5,0m 
Dados:
Atividade de fixação 01 – Responda:
Caso você sendo o engenheiro responsável pela obra. Proponha um planejamento das atividades iniciais, estimando o tempo que espera gastar em cada uma delas. 
Por que antes do início dos serviços preliminares de construção, deve-se realizar a vistoria no local da obra e nas vizinhanças? Para este caso específico, proponha um roteiro de como você realizaria esta visita, destacando os principais pontos que deverão ser observados. Como propõe que seja feito o registro? 
Será necessária a demolição das edificações existentes para o início da obra. Discuta quais responsabilidades e providências que cabem ao empreendedor/incorporadora/construtora, destacando os principais cuidados e dificuldades existentes. 
Atividade de fixação 01 – Responda:
d) Quanto ao movimento de terra: 
Será necessário o serviço de movimento de terra neste edifício? Se sim, como você o planeja fazer? Que equipamento(s) empregaria? 
Quais formas de contratação dos serviços de movimento de terra são possíveis e que forma você utilizaria? Por quê? Apresente suas vantagens e desvantagens em relação a uma outra possibilidade. 
Atividade de fixação 02 – Calcule o volume de material que deverá ser cortado, para que possa ser executada uma rampa na frente da edificação que possibilite o acesso a garagem.
Dados:
Récuo frontal: 30metros;
Rampa de 15% de inclinação;
Argila e cascalho úmido – tipo de solo que será escavado;
A entrada para acesso a garagem terá 3metros.
Atividade de fixação 02 – Planta da edificação
Bibliografia
BARROS, M.M.S.B.; MELHADO, S.B. ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL PCC: Serviços Preliminares de Construção e Locação de Obras, 2002;
Tribunal de Contas da União – Obras Públicas Recomendações básicas para a contratação e fiscalização de obras de edificações públicas, 2009;
RODRIGUES, E. Trabalhos preliminares de construção, 2005.
Portanto, o tempo empreendido para a correta locação dos eixos iniciais do edifício favorece uma economia geral de tempo e custo da obra.
A demarcação dos pontos que irão definir o edifício no terreno é feita a partir do referencial previamente definido, considerando-se três coordenadas, sendo duas planimétricas e uma altimétrica, as quais possibilitam definir o centro ou eixo central do elemento que se vai demarcar (fundação, parede, etc.).
A medição das distâncias é feita com uma trena, que pode ser de aço (comum ou tipo invar) ou de plástico armada com fibra de vidro. 
Existem também as trenas de pano que, no entanto, devem ser evitadas pois deformam-se sensivelmente, causando diferenças significativas nas medidas.
A coordenada altimétrica é dada pela transferência de nível de um ponto origem (referência) para o outro que se deseja demarcar. 
Esta operação pode ser realizada com auxílio de um aparelho de nível, com um nível de mangueira associado ao fio de prumo, régua de referência (guia de madeira ou metálica) e trena.
Pode-se utilizar um teodolito para definir precisamente dois alinhamentos mestres, ortogonais entre si, sendo as demais medidas feitas com a trena.
MATERIALIZAR A DEMARCAÇÃO
A demarcação poderá ser realizada totalmente com o auxílio de aparelhos topográficos (teodolito e nível), com o auxílio de nível de mangueira, régua, fio de prumo e trena, ou ainda, um misto entre os dois, como citado anteriormente. 
A definição por uma ou outra técnica dependerá do porte do edifício e das condições topográficas do terreno.
EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
Além da referência de nível (RN) da obra, é necessário definir a referência pela qual será feita a locação da construção e conferir os eixos e divisas da obra, verificando as distâncias entre si (eixos e divisas).
A partir da referência escolhida no terreno, deve-se marcar uma das faces do gabarito com uma trena metálica e uma linha de náilon, obedecendo ao afastamento de peto menos 1,0 m da face da edificação. 
As demais faces do gabarito podem ser marcadas a partir dessa face e do projeto de locação. 
O gabarito tem de ser construído por meio de enérgica cravação dos pontaletes no terreno ou, havendo necessidade, estes devem ser chumbados ao solo
com concreto. 
EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
Eles precisam estar aprumados e alinhados, faceando sempre o mesmo lado da linha de náilon, procurando-se manter a distância de aproximadamente 1,0 m um do outro. 
Após a colocação dos pontaletes seus topos necessitam ser arrematados, de maneira que formem uma linha horizontal perfeitamente nivelada na altura média do solo de cerca de l m a 1,5 m.
 Na face interna dos pontaletes, deve-se pregar tábuas, também niveladas, formando a chamada tabeira.
O processo topográfico é utilizado principalmente em obras de grande extensão ou em obras executadas com estrutura pré-fabricada (de concreto ou aço), pois neste caso, qualquer erro pode comprometer seriamente o processo construtivo. 
Nos casos de edifícios de pequena extensão, construídos pelo processo tradicional, é comum o emprego dos procedimentos "manuais".
Em quaisquer dos casos, porém, a materialização da demarcação exigirá um elemento auxiliar que poderá ser constituído por simples piquetes, por cavaletes ou pela tabeira
(também denominada tapume, tábua corrida ou gabarito).
A tabeira ou gabarito é montada com auxílio de pontaletes de madeira de 7,5x7,5cm ou 7,5x10,0cm, espaçados de 1,50 a 1,80m, nos quais são fixadas tábuas de 15 ou 20cm de largura, que servirão de suporte para as linhas que definirão os elementos demarcados, que podem ser de arame recozido nº 18 ou fio de náilon.
A tabeira, devidamente nivelada, é colocada ao redor de todo o edifício a ser locado, a aproximadamente 1,20m do local da construção e com altura superior ao nível do baldrame, variando de 0,4m a 1,5m acima do nível do solo.
 Há também quem defenda seu posicionamento de modo que fique com altura superior aos operários, para facilitar o tráfego tanto de pessoas como de equipamentos pela local da obra.
A tabeira pode ser utilizada mesmo em terrenos acidentados e com grande desnível. Nestes casos é construída em patamares, como ilustra a figura 2.3.
O ponto que define o eixo central dos elementos deve ser destacado através de pintura, para que não se confunda com os laterais.
Observe-se que se a locação ocorrer pela face, sempre existirá o risco de haver confusão na obra, pois pode-se não saber qual face foi locada inicialmente, de onde se iniciou as medidas, se a espessura do revestimento foi ou não considerada.
Assim, após ter sido demarcado o ponto central, deve-se locar os pontos laterais utilizandose preferencialmente pregos menores.
De modo geral é preferível que se tenha a tabeira como apoio à demarcação do que o cavalete, pois este pode se deslocar com maior facilidade, devido a batidas de equipamentos ou mesmo esbarrões, levando à ocorrência de erros na demarcação.
 No entanto, existem situações em que não é possível o emprego da tabeira, nestes casos, o uso de equipamentos topográficos auxiliados por cavaletes é a solução que torna viável a demarcação.
Seja qual for o método de locação empregado, é de extrema importância que ao final de cada etapa de locação sejam devidamente conferidos os eixos demarcados, procurando evitar erros nesta fase. 
A conferência pode ser feita com o auxílio dos equipamentos de topografia ou mesmo de maneira simples, através da verificação do esquadro das linhas que originaram cada ponto da locação. 
Para isto, pode-se utilizar o princípio do triângulo retângulo
CONTROLE TECNOLÓGICO DA EXECUÇÃO DE ATERROS
CONDIÇÕES GERAIS
O controle tecnológico é obrigatório na execução de aterros em qualquer dos seguintes casos:
Aterros com responsabilidade de suporte de fundações, pavimentos ou estruturas de contenção
Aterros com altura superior a 1,0m
Aterros com volume superior a 1000 m³. Nesses casos, a execução dos aterras deverá ter a orientação e fiscalização de um consultor especialista em mecânica dos solos.
- Para os aterros acima referidos, precisam ser previamente elaborados projetos geotécnicos, inclusive com as investigações geotécnicas necessárias, em cada caso, para verificação da estabilidade e previsão de recalques.
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CONTROLE TECNOLÓGICO DA EXECUÇÃO DE ATERROS
CONDIÇÕES GERAIS
Ensaios especiais de laboratório ou in situ a sondagem complementar, sempre que necessário, têm de ser também efetuados quando da execução dos aterros, cm complementação aos procedimentos mínimos de controle aqui recomendados.
O controle tecnológico da execução dos aterros levará em conta as exigências do projeto, em especial quanto a:
Características e qualidade do material a ser utilizado
Controle da umidade do material
Espessura e homogeneidade das camadas
Equipamento adequado para a compactação
Grau de compactação mínimo a ser atingido.
FUNDAÇÕES
DEFINIÇÕES
FUNDAÇÃO EM SUPERFÍCIE (TAMBÉM CHAMADA RASA, DIRETA OU SUPERFICIAL)
Fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pela pressão distribuída sob a base da fundação e em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação: as sapatas, os blocos, as sapatas associadas, os radiers e as vigas de fundação. 
Sapata: elemento de fundação superficial de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões de tração nele produzidas não podem ser resistidas pelo concreto, de que resulta o emprego de armadura. 
Pode ter espessura constante ou variável e sua base em planta é normalmente quadrada, retangular ou trapezoidal;
Tipos de fundações: 
fundações diretas rasas: 
Sapatas corridas
Alvenaria 
Concreto 
Sapatas de concreto isoladas associadas alavancadas
Radiers 
Fundações profundas: 
Tubulões
Tubulões de concreto a céu aberto
ar comprimido
Estacas: madeira; Concreto; moldadas in loco; Pré-moldadas de Aço
TIPOS ESTACAS
A estaca Hollow Auger se caracteriza principalmente pela versatilidade dos equipamentos utilizados, que podem acessar áreas com dimensões limitadas e pela ausência de fluido de perfuração, sendo totalmente revestida e com o solo escavado transportado pela hélice externa ao tubo de revestimento.
 
Em razão da ausência de vibrações e de descompressão do terreno, no processo de perfuração, a estaca tipo Hollow Auger garante a integridade de edificações próximas eventualmente sensíveis.
 
Aplicações: As aplicações para as estacas do tipo Hollow Auger são as mesmas que para as estacas-raiz em solo, porém, não existe a produção de lama de refluxo de escavação resultado do procedimento da estaca-raiz
 
TIPOS ESTACAS
Estacas tipo Hélice Contínua Monitoradas;
Estacas Escavadas com emprego de lama bentonítica;
Estacas Pré-moldadas de concreto;
Estacas Metálicas;
Estacas tipo Franki;
Estaca tipo raiz;
Estaca Hollow Auger;
Estaca tipo Strauss
A estaca tipo Hollow Auger se caracteriza principalmente pela versatilidade dos equipamentos utilizados, que podem acessar áreas com dimensões limitadas e pela ausência de fluido de perfuração, sendo totalmente revestida e com o solo escavado transportado pela hélice externa ao tubo de revestimento.
 
Em razão da ausência de vibrações e de descompressão do terreno, no processo de perfuração, a estaca tipo Hollow Auger garante a integridade de edificações próximas eventualmente sensíveis.
 
Aplicações:As aplicações para as estacas do tipo Hollow Auger são as mesmas que para as estacas-raiz em solo, porém, não existe a produção de lama de refluxo de escavação resultado do procedimento da estaca-raiz
 
Capacidade de carga admissível - maior carga que o terreno admite, com deformações compatíveis com a sensibilidade da estrutura aos deslocamentos da
fundação
Classe
Descrição
Valores (MPa)
1
Rocha sã, maciça, sem laminações ou sinal de decomposição
3,0
2
Rochas laminadas, com pequenas fissuras, estratificadas
1,5
3
Rochas alteradas ou em decomposição
ver nota (c)
4
Solos granulares concrecionados, conglomerados
1,0
5
Solos pedregulhosos compactos a muito compactos
0,6
6
Solos predregulhosos fofos
0,3
7
Areias muito compactas
0,5
8
Areias compactas
0,4
9
Areias medianamente compactas
0,2
10
Argilas duras,Siltesduros (muito compactos)
0,3
11
Argilas rijas,siltesrijos (compactos)
0,2
12
Argilas médias,siltesmédios (medianamente compactos)
0,1
4	As propriedades dos materiais são estimados com base em correlações.
4	São usadas teorias da Mecânica dos Solos.
SONDAGEM
• Métodos semi-empíricos
4	Chega-se à pressão admissível com base na descrição do terreno (SPT)
4	Utiliza-se para cargas inferiores a 1.000 KN.
4	Tensão admissível  a = 0,02 N (Mpa) p / 5  N  20.
• Métodos empíricos
Estimativa de N médio
Prova de Carga sobre Placas
FUNDAÇÕESEM SUPERFÍCIE (TAMBÉM CHAMADA RASA, DIRETA OU SUPERFICIAL)
DEFINIÇÕES
- Bloco: elemento de fundação superficial de concreto, geralmente dimensionado de modo que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura. Pode ter as faces verticais, inclinadas ou escalonadas e apresentar planta de seção quadrada, retangular, triangular ou mesmo poligonal:
Sapata associada: sapata comum a vários pilares, cujos centros, em planta, não estejam situados em um mesmo alinhamento;
Radier. sapata associada que abrange todos os pilares da obra ou carregamentos distribuídos (tanques, depósitos, silos etc);
- Viga de fundação: fundação comum a vários pilares, cujos centros, em planta, estejam situados no mesmo alinhamento ou para carga linear.
b)	Sapata – elemento de concreto armado cujas armaduras combatem os esforços de tração.
Fundações Superficiais
a)	Bloco – elemento em concreto simples onde as tensões de tração são resistidas pelo próprio concreto.
Viga de fundação – elemento que recebe pilares alinhados. Podem ser armados ou sem armação 	(baldrames). Se recebem carga distribuída linear recebem o nome de sapata corrida.
d)	Radier – elemento tipo placa de concreto armado monolítica que recebe todos pilares da obra e/ou cargas lineares.
e)	Sapata associada – elemento que recebe vários pilares que não estejam alinhados. Conhecido também por radier parcial.
Fundações Profundas
Estacas
Transmitem as cargas ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou pela combinação das duas.
Tubulão
Elemento executado por equipamentos ou ferramentas não ocorrendo a descida de operário durante a sua execução.
Elemento de forma cilíndrica que na sua execução ocorre a descida de operário. Pode ser executado com ou sem revestimento e a céu aberto ou sob ar comprimido.
Estacas
a)	Metálica
b)	Pré-moldada de concreto vibrado
c)	Pré-moldada de concreto centrifugado
d)	Tipo Franki e tipo Strauss
e)	Tipo raiz
f)	Escavadas
Alguns tipos de fundações profundas
g)	A céu aberto, sem revestimento
h)	A céu aberto, com revestimento de concreto
i)	A céu aberto, com revestimento de aço
Tubulões
Alguns tipos de fundações profundas
Tubulões
São elementos estruturais de fundação profunda constituídos da concretagem de um poço usualmente de forma cilíndrica, escavado em um terreno, geralmente dotado de uma base alargada.
•	exeqüível somente acima do NA
•	altura da basenão deve ser superior a 2,00 m
•	concretagem da base não deve ultrapassar 24h após escavação
•	fuste geralmente de forma circula - Ø > 70 cm
•	despreza o atrito lateral entre o fuste e o terreno
•	não recebem armação quando as cargas são somente verticais
•	área da base = carga atuante: taxa do terreno
4	Tubulões a céu aberto
volume da base
4	Tubulões a ar comprimido (pneumático)
•	altura limitada a 34 m – pressão de 3,4 atm
•	equipe de socorro médico disponível
•	câmara de descompressão na obra
•	manter compressores e reservatório de ar reserva
•	renovação de ar garantida
São indicados quando as escavações são abaixo do lenço freático e não se consiga esgotar a água por perigo de desmoronamento. Atualmente tem sido utilizado somente com camisa de concreto e em obras de arte especiais.
Tubulão com camisa de concreto
Principais tipos de estacas considerando o método executivo
1 – Grandes deslocamentos (cravadas)
•	Concreto
pré-moldadas
cravadas a percussão
cravadas por prensagem
moldadas in situ
tipo Franki
tubo de ponta fechada
•	Madeira
•	Aço
•	Perfis de aço
2 – Pequenos deslocamentos
•	Concreto
moldadas in situ com pré-furo
tipo Strauss
tipo raiz
pré-moldada com pré-furo
3 – Sem deslocamentos (escavadas)
•	Concreto
Ferramentas rotativas
sem suporte
com uso de lama
com revestimento
diafragmadora
com uso de lama
•	argilas muito moles  não utilizar estaca de concreto moldadas in situ
•	solos resistentes (compactos ou pedregulho)  não utilizar estacas de concreto pré-moldadas
•	solo com matacão  não utilizar estacas cravadas de qualquer tipo
•	NA elevado  não utilizar estacas de concreto moldadas in situ sem revestimento
•	aterro recente  possibilidade de atrito negativo  utilizar estacas com superfície mais lisa ou com tratamento betuminoso
Na escolha do tipo de estaca deve-se observar:
1 – Características do subsolo
Bate-estaca típico
Estacas moldadas no local
4	Tipo Franki
Origem		Edgard Frankignoul (Bélgica – início do século XX). Patente de domínio público a partir de 1960.
Idéia		Cravar um tubo no solo através de golpes de um pilão, em queda livre, numa bucha de concreto seco colocada na extremidade inferior do tubo.
Características 
gerais
•	estacas de carga elevada	
•	necessário equipamento específico
•	necessário mão-de-obra especializada

Tipos de bate-estacas
Categoria / Característica
Tipo 1
Tipo 2
Tipo 3
torre (m)
13.5
20
30
guincho (kN)
70 a 100
120 a 150
180
tubos (cm)
30 a 52
30 a 60
30 a 60
profundidades da estaca (m)
15 a 18
20 a 25
30
Tubos e pilões
diâmetro do tubo (cm)
30
35
40
52
60
peso do tubo (kN/m)
1.4
1.74
2.25
3.65
4.50
pilão (kN)
10
15
20
28
35
diâmetro do pilão (cm)
18
22
25
31
38
Método executivo
1 –	Posicionamento do tubo de revestimento
2 –	Formação da bucha (brita e areia) dentro do tubo
3 –	Compacta-se a bucha com o pilão de maneira a fazê-la aderir ao tubo
altura da bucha: 1,5 a 2,0 vezes o diâmetro do tubo
4 –	Crava-se o tubo no terreno através do impacto do pilão na bucha
5 –	A profundidade é definida pela nega do tubo
p/ queda de 1,0 m no pilão (10 golpes): nega entre 5 e 20 mm
p/ queda de 5,0 m (1 golpe): nega entre 5 e 20 mm
6 –	Prende-se o tubo na torre
7 –	Expulsa-se a bucha para iniciar a base alargada
8 –	Alarga-se a base pelo apiloamento de pequenas quantidades de concreto quase seco
9 –	Coloca-se a armação e compacta-se volume adicional de concreto para fixá-la
10 –	Inicia-se a concretagem do fuste com pequenas quantidades de concreto
concreto Fck > 20 MPa, baixo fator água/cimento e ‘slump’ zero
11 –	Recupera-se o tubo à medida que o concreto é apiloado
12 –	Marcações no cabo do pilão controlam a altura das camadas de concreto
Fases de execução da estaca tipo Franki usando cravação com tubo aberto
Quando há problema para a penetração do tubo tais como ocorrência de matacões ou camadas 
de solo muito resistente pode-se utilizar tubo aberto na cravação. 
Neste caso utiliza-se bate-estaca adequado e ferramentas especiais como piteira (sonda), pilão e trépano.
Alternativa na cravação
•	A cravação com ponta fechada isola o tubo evitando a entrada de água do subsolo
•	A base alargada dá maior resistência de ponta
•	Em solos arenosos o apiloamento da base os compacta e aumenta o diâmetro da base
•	Em solos argilosos o apiloamento expele a água que é absorvida pelo concreto seco
•	O apiloamento do concreto do fuste compacta o solo e aumenta o atrito lateral
•	O comprimento da estaca pode ser facilmente ajustado durante a cravação
Características executivas que diferenciam a estaca
•	A cravação com ponta fechada isola o tubo evitando a entrada de água do subsolo
•	A base alargada dá maior resistência de ponta
•	Em solos arenosos o apiloamento da base os compacta e aumenta o diâmetro da base
•	Em solos argilosos o apiloamento expele a água que é absorvida pelo concreto seco
•	O apiloamento do concreto do fuste compacta o solo e aumenta o atrito lateral
•	O comprimento da estaca pode ser facilmente ajustado durante a cravação
Características executivas que diferenciam a estaca
Estaca escavada com o emprego de uma sonda, revestida por uma camisa metálica recuperada 
que é cravada em toda sua profundidade. 
O revestimento garante a estabilidade da perfuração e permite que não ocorra mistura 
com o solo durante a concretagem.
Estacas moldadas no local
4	Strauss
•	Guincho com motor acoplado
•	Chassi de madeira (para movimentar a máquina)
•	Tripé metálico com carretilha no topo
•	Guincho manual para levantamento dos tubos
•	Tubos de aço de 2,5 m com roscas macho e fêmea
•	Sonda, piteira ou soquete com lastro de chumbo > 300 Kg (possui válvula mecânica que permite a entrada da escavação)
Equipamentos Utilizados
1 –	Inicia-se com um pré-furo feito com a sonda
2 –	Posiciona-se o primeiro tubo com extremidade inferior dentada
3 –	Posiciona-se a sonda internamente ao tubo
4 –	A sonda é manobrada para cima e para baixo cortando o terreno
5 –	É jogado água internamente e externamente ao tubo
6 –	A sonda é retirada e o material escavado é descarregado pelas janelas
7 –	Tendo escavado o comprimento de um tubo, inicia-se manobra conjunta tubo/sonda. Coloca-se uma haste de aço na seção superior do tubo. Com a sonda
ele é percutido para dentro do furo escavado
8 –	Rosqueia-se novo tubo e continua o procedimento
Método Executivo
4	Perfuração
4	Concretagem da estaca
1 –	Lava-se o tubo internamente retirando-se lama/água com a sonda
2 –	O soquete é lavado e posicionado
3 –	O concreto é lançado através de funil. Fck > 15 Mpa – ‘slump’ > 8 cm. Consumo de cimento > 300 kg/m3
4 –	Apiloa-se o concreto com o soquete formando-se um bulbo na base
5 –	Na concretagem do fuste vai-se retirando o tubo à medida que o concreto é socado. Cada camada de concreto deve ter 1,0 m
6 –	Deve-se manter uma coluna de seis metros de concreto a fim de evitar solapamentos e mistura com solo
7 –	Coloca-se no topo a ferragem de espera
Obs.: A estaca pode ser armada
Vantagens
1 –	Equipamento leve e econômico – adapta-se em terrenos pequenos
2 –	Ausência de vibrações
3 –	Possibilidade de executar a estaca do tamanho projetado
4 –	Possibilidade de verificar corpos estranhos no solo
5 –	Possibilidade de verificar a natureza do solo
6 –	Possibilidade de executar a estaca próximo a divisas
7 –	Estacas econômicas para cargas leves
Limitações
1 –	Com elevada vazão não se consegue esgotar a água com a sonda. Não é recomendada nestes casos
2 –	Em argilas moles ou areias submersas o risco de seccionamento é muito grande. Não é recomendada nestes casos
3 –	Deve-se ter um controle rigoroso na concretagem (falhas) e na retirada do tubo
4 –	Indicadas para comprimentos máximos de 25,0 m
É executada por meio de escavação com um trado contínuo e injeção de concreto, sob pressão controlada, através da haste central do trado simultaneamente à sua retirada do terreno.
Estacas Escavadas
4	Hélice Contínua
•	Originária nos EUA e aplicada na Europa e Japão na década de 1980.
•	No Brasil desde 1987.
Vantagens
1 –	Elevada produtividade
2 –	Adaptável à maioria dos terrenos. Exceto rocha e matacões
3 –	Não causa vibrações e descompressão no terreno
4 –	Não usa lama betonítica
5 –	Cargas leves ou pesadas
Limitações
1 –	Equipamento de grande porte, necessita de áreas planas
2 –	Necessita de pá carregadeira para remoção do material escavado
3 –	Custo de mobilização elevado. Número mínimo de estacas
4 –	Limitadas a 24 metros de profundidade
4	Concretagem
1 –	Atingida a profundidade determinada inicia-se a concretagem através do tubo central.
2 –	À medida que vai bombeando o concreto a hélice vai sendo retirada. O tampão é expulso pelo concreto.
3 –	Concreto Fck  20 MPa – ‘slump’ 200 mm – consumo de cimento 350 a 450 kg/m3.
4	Armação
1 –	As estacas submetidas somente a esforços de compressão normalmente não são armadas.
2 –	A armação, quando necessária, é colocada após a concretagem, com as dificuldades inerentes.
3 –	As ‘gaiolas’ são com barras de grosso diâmetro e estribos na forma helicoidal soldados nas barras.
Monitoramento
As estacas hélice contínua são monitoradas por sistema de computador alimentado por baterias. 
O operador monitora da cabine, através de mostradores digitais, diversos parâmetros da estaca, tais como: profundidade, velocidade de rotação da mesa, torque, inclinação da estaca, pressão e volumes do concreto etc. 
Para cada estaca é emitido um relatório com o seu perfil provável.
Estacas cravadas de concreto
Tipo de estaca
Dimensão
Carga usual (tf)
Carga máx. (tf)
Obs.
Pré-moldada vibrada
Quadrada
= 60 a 90 kgf/cm2
20 x 20
25 x 25
30 x 30
35 x 35
25
40
55
80
35
55
80
100
Disponíveis até 8 m
Podem ser emendadas
Pré-moldada vibrada
Circular
= 90 a 110 kgf/cm2
22
29
33
30
50
70
40
60
80
Disponíveis até 10 m
Podem ser emendadas
Podem ter furo central
Pré-moldada protendida
Circular
= 100 a 140 kgf/cm2
20
25
33
25
50
70
35
60
80
Disponíveis até 12 m
Podem ser emendadas
Com furo central (ocas)
Pré-moldada centrifugada
= 90 a 11 kgf/cm2
20
26
33
42
50
60
25
40
60
90
130
170
30
50
75
115
170
230
Disponíveis até 12 m
Podem ser emendadas
Com furo central (ocas) e paredes de 6 a 12 cm
Tipo Franki
= 60 a 100 kgf/cm2
35
40
52
60
60
75
130
170
100
130
210
280
Tubos até 25 m (podem ser emendados)
Cargas maiores requerem armaduras/bases especiais
Estacas moldadas in situ com pré-escavação
Tipo de estaca
Dimensão
(cm)
Carga usual
(tf)
Carga máx.
(tf)
Obs.
Tipo Strauss
= 40 kgf/cm2
25 cm
32 cm
38 cm
45 cm
20
30 – 35
45
65
Não são indicadas na ocorrência de argilas
muito moles
Tipo raiz
= 100 kgf/cm2
17
22
27
32
30
50
70
100
40
60
90
110
diâmetro acabado 20 cm
diâmetro acabado 25 cm
diâmetro acabado 30 cm
diâmetro acabado 35 cm
Estacas escavadas
Tipo de estaca
Dimensão
(cm)
Carga usual
(tf)
Carga máx.
(tf)
Obs.
Tipo “broca”
= 40 a 40 kgf/cm2
20
25
10
15
15
20
Executadas até o NA
Escavadas circulares
= 30 a 50 kgf/cm2
60
80
100
120
90
150
240
340
140
250
390
560
Escavação estabilizada com lama ou camisa de aço
Estacas diafragmas ou “barretes”
= 30 a 50 kgf/cm2
40 x 250
60 x 250
80 x 250
100 x 250
500
750
1000
1250
Escavação estabilizada com lama
Estacas de aço cravadas
Tipo de estaca
Tipo / Dimensão
Carga máx.
(tf)
Peso / Metro
(kgt/m)
Trilhos usados
= 800 kgf/cm2
TR 25
TR 32
TR 37
TR 45
TR 50
2 TR 32
2 TR 37
3 TR 32
3 TR 37
20
25
30
35
40
50
60
75
90
24,6
32,0
37,1
44,6
5-,3
64,0
74,2
96,0
111,3
Perfis I e H
= 800 kgf/cm2
(correto: descontar
1,5 mm para
corrosão e aplicar
= 1.200 kgf/cm2)
H 6”
I 8”
I 10”
I 12”
2 I 10”
2 I 12”
40
30
40
60
80
120
37,1
27,3
37,7
60,6
75,4
121,2
Estacas Escavadas
4	Injetadas – Tipo Raiz
A técnica de estacas injetadas foi originalmente desenvolvida para reforço de fundações e melhoramentos das características mecânicas de solos. 
A patente italiana data de 1952 e com o domínio público na década de 1970 iniciou-se a comercialização de estacas similares por diversas empresas. 
Inicialmente eram denominadas estacas de pequeno diâmetro ou micro estaca.
Método Executivo
1 –	A perfuração é realizada por meio de perfuratriz rotativa com a descida de tubo de revestimento. Em terrenos resistentes utiliza-se brocas de três asas ou coroa diamantada.
2 –	Em solos a perfuração é auxiliada por circulação de água.
3 –	A armadura é montada na forma de gaiola.
4 –	Após o término da escavação mantém-se a circulação de água até a limpeza completa do tubo.
5 –	Coloca-se tubo 11/2” internamente, procedendo a injeção de argamassa de baixo para cima. Consumo mínio de 600 kg/m3.
6 –	Rosqueia-se na parte superior um tampão e aplica-se golpes de ar comprimido que, auxiliado por macaco hidráulico, retira o revestimento. Completa-se o nível de argamassa.
Cargas admissíveis máximas de estacas-raiz
Estacas Pré-moldadas
Caracterizam-se por serem cravadas no terreno por percussão, prensagem ou vibração. 
São constituídas por um único elemento estrutural (madeira, aço ou concreto) ou pela associação de dois 
destes elementos (estacas mistas).
4	Estacas de madeira
•	Em obras definitivas deve-se usar madeira de lei.
•	Abaixo do lenço freático a sua duração é ilimitada.
•	Atualmente a sua utilização é limitada em razão da dificuldade em obter boas estacas.
•	Para evitar danos durante a cravação, as cabeças devem ser protegidas por anel de aço.
•	Ф=20 cm  150 KN 
Ф =30 cm  300 KN 
Ф = 40  500 KN
4	Estacas metálicas
•	São utilizados perfis de aço I ou H tubos e trilhos (usados).
•	Podem ser cravadas em terrenos resistentes sem risco de levantar estacas vizinhas.
•	Estando coberta por solo a corrosão é praticamente inexistente.
•	Custo elevado devido ao material e pela diferença de comprimento em relação a outras estacas.
4	Estacas de concreto
•	São confeccionadas com concreto armado ou protendido e adensadas por centrifugação ou vibração.
•	As seções são quadradas, circulares maciças ou vazadas.
•	Comprimento da peça de 12 m devendo ser emendadas através de anéis soldados (tração).
•	A carga máxima
é indicada pelos fabricantes, porém deve-se observar se o comprimento é compatível com a transferência de carga para o solo.
Cálculo da nega
R =	cinco vezes a carga admissível da estaca
S -	nega (penetração permanente da estaca devido a um golpe) (medido em dez golpes)
S = 
W . P . h
R (W + P)
(fórmula de Brix)
P – peso da estaca
W – peso do pilão
H – altura de queda
R – resistência do solo à penetração
FUNDAÇÕES (Resumo)
•	Bloco
•	Sapata
•	Radier
4	Fundações diretas
-	tubulão a céu aberto
-	tubulão a ar comprimido
4	Fundações profundas
•	Tubulões
4	Fundações profundas
•	Estacas
-	Sem deslocamento 
	(escavadas)
-	Grandes deslocamentos
	Madeira
	Pré-moldada de concreto
	Franki
	Aço com ponta fechada
-	Pequenos deslocamentos
	Perfis de aço
	Strauss
	Raiz
	Pré-moldada com pré-furo
	Com rotativa
	Diafragma
trado
hélice contínua
raiz
•	Argila muito mole – não usar estaca de concreto moldada no local
•	Solos resistentes compactos e pedregulho – não usar estacas de concreto pré-moldadas
•	Solo com matacão – não usar estacas cravadas
•	NA elevado – não usar estaca de concreto moldada in situ e tubulão e céu aberto
•	Camadas de areia ou aterro mole – não usar tubulão a céu aberto
APLICAÇÕES
Raiz
4	todo tipo de solo
	até 150 T
4	usada para cargas mais baixas
Madeira
4	usada somente abaixo do NA
	até 50 T
Strauss
4	não usada com argila mole ou areia 
	submersa
	até 65 T
4	usada em solos coesivos e arenosos com ou sem presença de água
Hélice contínua
Tipo broca (trado)
Franki
4	até 280 T
4	restrições em casos particulares de espessas camadas de solo mole
4	produz altas vibrações
4	não usada abaixo do NA e terrenos arenosos
	até 20 T
APLICAÇÕES
FUNDAÇÕES RASAS
RADIER
Montagem das ferragens, vigas baldrames, blocos estruturais, arranques de pilares."
Detalhe das armações estruturais dos blocos de
 fundações" 
"Lançamento e vibração do concreto"
" Montagem das ferragens,
 vigas baldrames, 
blocos estruturais, 
arranques de pilares." 
Tipos de fundação mista: (a) estaca ligada a sapata {"estaca T"),
 (b) estaca abaixo de sapata ("estaca sobre sapata"), (radier sobre estacas e (d) radier sobre tubulões 
sapatas sobre estacas — associação de sapata com uma estaca (chamada de "estaca T" , dependendo se há contato entre a estaca e a sapata ou não); 
 
radiers estaqueados — radiers sobre estacas (ou tubulóes) , que transfere parte das cargas que recebe por tensões de contato em sua base e parte por atrito lateral e carga de ponta das estacas. 
TÉCNICAS DE EDIFICAR
SISTEMAS E SUBSISTEMAS CONSTRUTIVOS
RADIER
TÉCNICAS DE EDIFICAR
SISTEMAS E SUBSISTEMAS CONSTRUTIVOS
GESSO ACARTONADO
ALVENARIAS
Tirantes de cabos ou monobarras de aços especiais que permitem exercer esforços de tração de 150 a 1.500 KN (15 a 150 tf).
 Os principais campos de aplicação são: 
sustentação de paredes para escavações profundas 
contenção de taludes
ancoragem de lajes para combater pressões de água 
fundações de linhas de transmissão, etc. 
A técnica executiva normalmente empregada é a seguinte:
1) Perfuração do solo com sonda rotativa, ou rotopercussão, com inclinação, diâmetros e comprimentos de projeto.
Tirantes de cabos ou mono barras de aços especiais que permitem exercer esforços de tração de 150 a 1.500 KN (15 a 150 tf). Os principais campos de aplicação são: 
2) Colocação dos cabos de ancoragem junto com os tubos de injeção, preparados normalmente na obra. 
3) Injeções de nata de cimento, a pressões controladas, na parte mais profunda da ancoragem, chamada bulbo, para cimentar e criar no solo a devida resistência.
4) Colocação da cabeça de protensão. 
5) Protensão dos cabos ou monobarras dos tirantes com macacos hidráulicos até a carga de projeto.
6) Caso necessário, pode-se providenciar novas protensões para compensar eventuais recalques do terreno em volta da área ativa. 
 
 
6) Caso necessário, pode-se providenciar novas protensões para compensar eventuais recalques do terreno em volta da área ativa. 
Os tirantes podem ser provisórios ou definitivos, sendo o grande problema destes últimos a corrosão. 
Cuidados especiais devem ser adotados, entre os quais a proteção com pinturas anticorrosivas. 
TIRANTES
Função básica - transmitir um esforço externo de tração para o terreno, através do bulbo.
O esforço externo é aplicado na cabeça e transferido para o bulbo de ancoragem através do trecho livre.
 
O aço constituinte do tirante deve suportar o esforço com uma segurança adequada em relação ao escoamento e ainda deve ter uma proteção adequada contra a corrosão, conforme definido na norma brasileira, para garantir sua durabilidade.
 
O bulbo não deve se romper por arrancamento e nem se deformar em demasia em função da carga de longa duração, por efeito de fluência.
 
  
Em obras de contenção: comum o uso das ancoragens constituídas por barras, fios ou cordoalhas de aço, que transferem um esforço aplicado no extremo ligado à estrutura (cabeça de ancoragem ativa) ao outro extremo trecho ancorado.
 
É usual também que a cabeça transfira a carga mecanicamente à estrutura por meio de porcas, cunhas ou clavetes. 
A transferência de esforços no extremo ancorado é feita através de atrito / adesão no terreno, causado pelo preenchimento com calda de cimento ou algum tipo de resina.
 
No trecho ancorado são utilizados espaçadores, para manter os elementos de aço igualmente espaçados entre si e sem contato direto com o solo ou com a rocha, de tal forma que a calda de cimento ou a resina injetada mantenha um recobrimento e envolvimento total dos cabos, fios ou barras.
 
Aplicações:
 
Como a ancoragem – tirante – é um elemento que trabalha essencialmente à tração, é natural que seu componente principal seja constituído por material altamente resistente (em geral aço e, mais recentemente, plásticos especiais tratados com fibra de vidro). 
Assim, o emprego de ancoragens em engenharia se destina, basicamente, aos casos onde esforços de tração devem ser combatidos, resistidos e controlados, tais como:
Contenção de encostas;
Contenção de cavas (subsolos de edifícios, túneis etc.);
Lajes de subpressão;
Chumbamento de superfícies rochosas.
 
 
TIRANTES – CORTINAS ATIRANTADAS
CORTINAS ATIRANTADAS
São contenções sustentadas por tirantes protendidos, ancorados profundamente no maciço, e que se caracterizam por serem autoportantes, ou seja, não dependem de nenhum outro apoio, contendo os maciços instáveis, quer sejam naturais, constituídos por corte ou em aterros.
  
Aplicações:
 
Contenção de encostas naturais;
Contenção de cortes e aterros em obras rodoviárias e ferroviárias;
Contenção de cortes e aterros para constituição de platôs em terrenos acidentados
NSTRUTIVOS
O concreto projetado é um revestimento com a finalidade de proteger o taludes, túneis, shafts etc., além de ser utilizado em recuperação de estruturas.
 
Inicialmente, a superfície a ser protegida deve estar regularizada, limpa de qualquer material e escarificada superficialmente.
Aplicações:
Revestimento de taludes, túneis etc.;
Recuperação de estruturas
Execução de Mureta-Guia para a parede diafragma

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