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Teoria Geral do Direito 
 
 Sanção 
 • O que é: Consequência jurídica imposta pelo descumprimento 
de uma norma. 
 • Quando ocorre: Depois que a norma é violada. 
 • Finalidade: Punir ou corrigir o infrator e garantir o 
cumprimento do direito. 
 • Exemplo: Alguém comete um crime e recebe uma pena de 
prisão. A pena é a sanção. 
 
A sanção está ligada ao efeito da infração. 
 
⸻ 
 
 Coação 
 • O que é: Ameaça ou imposição de força para obrigar alguém a 
fazer ou deixar de fazer algo. 
 • Quando ocorre: Antes ou durante o cumprimento de uma 
obrigação. 
 • Finalidade: Forçar o cumprimento da norma (muitas vezes 
sem que a infração ocorra). 
 • Exemplo: Um policial ameaça prender alguém caso ele não 
pare de perturbar a ordem pública. Isso é coação legal. 
 
A coação está ligada à pressão para cumprimento da norma. 
 
 
2 
 
 Direito Natural 
 • Conceito: Conjunto de normas e princípios considerados 
universais, imutáveis e inerentes à natureza humana, 
independentemente de qualquer legislação criada pelo ser humano. 
 • Origem: Deriva da razão, da moral, da justiça e/ou da própria 
natureza humana. 
 • Características: 
 • Universal (válido em todos os tempos e lugares). 
 • Anterior e superior ao Direito Positivo. 
 • Serve como parâmetro de justiça. 
 
Exemplo: O direito à vida, à liberdade e à dignidade são considerados 
naturais, pois existem mesmo sem estarem escritos em lei. 
 
⸻ 
 
 Direito Positivo 
 • Conceito: Conjunto de normas jurídicas escritas e instituídas 
pelo Estado, que regulam a vida em sociedade em um determinado 
tempo e lugar. 
 • Origem: Deriva da vontade do legislador (autoridade 
competente), por meio de leis, decretos, códigos etc. 
 • Características: 
 • Varia conforme o tempo e o lugar. 
 • Pode ser alterado ou revogado. 
 • É coercitivo (impõe obrigações e sanções). 
 
Exemplo: O Código Penal Brasileiro é parte do Direito Positivo, pois é 
uma lei criada e aplicada pelo Estado brasileiro. 
 
⸻ 
 
 Diferença entre Direito Natural e Direito Positivo: 
Aspecto Direito Natural Direito Positivo 
Fonte Natureza humana, razão, 
moral, justiça 
Autoridade competente 
(Estado) 
Validade Universal e atemporal Relativa ao tempo e lugar 
Mutabilidade Imutável ou muito pouco 
mutável 
Mutável conforme legislação 
Exigibilidade Base moral e ética Base legal e coercitiva 
Função Fundamento de justiça Regulação concreta da vida 
em sociedade 
3 
 
As fontes do Direito Positivo são os meios pelos quais as normas jurídicas 
são criadas, reconhecidas e aplicadas pelo ordenamento jurídico de um 
Estado. Elas se dividem em fontes formais, fontes materiais e, às vezes, 
também se menciona uma terceira categoria: fontes históricas. 
 
⸻ 
 
 1. Fontes Formais do Direito Positivo 
 
São os instrumentos oficiais por meio dos quais o Direito é exteriorizado e 
imposto. São as mais importantes para a prática jurídica. 
 
Principais fontes formais: 
Fonte Formal Descrição 
Lei Norma escrita e geral, criada pelo Estado por meio do 
processo legislativo (ex: Constituição, Código Penal). 
Costume Prática social reiterada, aceita como obrigatória (ex: 
costumes indígenas reconhecidos pelo ordenamento). 
Jurisprudência Conjunto de decisões reiteradas dos tribunais sobre 
um mesmo tema (pode ter força vinculante em alguns 
casos, como súmulas vinculantes do STF). 
Doutrina Opiniões e estudos de juristas sobre o Direito (não é 
vinculante, mas tem grande influência). 
Princípios Gerais 
do Direito 
Normas básicas que orientam todo o ordenamento 
jurídico (ex: boa-fé, dignidade da pessoa humana). 
 
 2. Fontes Materiais do Direito 
 
São os fatores reais e sociais que influenciam a criação das normas 
jurídicas — ou seja, de onde vem o conteúdo das leis. 
Fonte Material Exemplo 
Fatos sociais, 
econômicos, políticos e 
culturais 
Mudanças na estrutura familiar, avanços 
tecnológicos, reivindicações sociais etc., que 
impulsionam novas leis. 
Valores da sociedade Ideias de justiça, liberdade, igualdade, segurança, 
que inspiram a elaboração de normas. 
Exemplo: As leis sobre proteção de dados surgiram como resposta aos 
avanços tecnológicos e à necessidade de proteger a privacidade. 
 
 
⸻ 
 
 3. Fontes Históricas (complementares) 
 
São os documentos, códigos antigos ou tradições jurídicas que 
inspiraram a formação do Direito atual. 
RESUMO 
Tipo de 
Fonte 
Exemplo Função 
Formal Constituição, leis, 
jurisprudência 
Forma oficial e obrigatória do 
Direito 
Material Fatos sociais, valores, 
economia 
Conteúdo que motiva a criação 
do Direito 
Histórica Direito Romano, costumes 
antigos 
Base cultural e histórica do 
Direito atual 
 Conceito de Jusnaturalismo Teológico: 
 
É a teoria segundo a qual as normas de justiça e os direitos naturais derivam 
da vontade divina, ou seja, de Deus como fonte suprema do Direito. As 
leis naturais são consideradas manifestações da lei divina, imutáveis, 
eternas e superiores a qualquer lei humana. 
 
⸻ 
 
 Características principais: 
 • O Direito Natural é dado por Deus (não pela razão humana, 
como nas outras vertentes jusnaturalistas). 
 • A moral e o Direito estão fortemente ligados à religião. 
 • As normas jurídicas humanas devem estar em conformidade 
com a lei divina. 
 • A desobediência à lei justa é uma ofensa não só ao Estado, mas 
a Deus. 
 
⸻ 
 
 Principais pensadores: 
 • Santo Agostinho (século IV): Acreditava que a justiça 
verdadeira só vem de Deus, e a lei humana só é legítima se estiver de 
acordo com a lei eterna. 
 • São Tomás de Aquino (século XIII): Grande expoente do 
jusnaturalismo teológico. Em sua obra Suma Teológica, ele distingue: 
 • Lex aeterna (lei eterna): A vontade de Deus. 
 • Lex naturalis (lei natural): Participação da razão 
humana na lei eterna. 
 • Lex humana (lei humana): Normas criadas pelos 
homens, que só são válidas se conformes à lei natural. 
 
⸻ 
 
 Exemplo prático: 
 • O mandamento “não matarás” seria uma norma da lei divina, 
que também é reconhecida como um direito natural universal. 
Qualquer lei humana que permitisse o assassinato indiscriminado seria 
injusta e inválida à luz do jusnaturalismo teológico. 
RESUMO 
specto Jusnaturalismo Teológico 
Fonte do Direito Natural Deus (lei divina) 
Papel da razão humana Apenas reconhece ou interpreta a lei divina 
Lei justa É a que está conforme a vontade de Deus 
Influência Cristianismo, especialmente na Idade Média 
 
A diferença entre Direito Público e Direito Privado está, essencialmente, 
na natureza das relações jurídicas e nos sujeitos envolvidos. 
 
⸻ 
 
 Direito Público 
 • Conceito: Regula as relações em que o Estado atua como ente 
soberano, ou seja, com autoridade sobre os demais. 
 • Finalidade: Defesa do interesse coletivo ou público. 
 • Características: 
 • Desigualdade entre as partes (o Estado tem supremacia). 
 • Normas são, em geral, imperativas (não podem ser 
modificadas pelas partes). 
 • Prevalece o princípio da legalidade: o Estado só pode 
agir conforme a lei. 
 
Principais ramos do Direito Público: 
 • Direito Constitucional 
 • Direito Administrativo 
 • Direito Penal 
 • Direito Tributário 
 • Direito Processual 
 • Direito Internacional Público 
 
⸻ 
 
 Direito Privado 
 • Conceito: Regula as relações entre particulares em situação 
de igualdade jurídica. 
 • Finalidade: Proteção de interesses individuais ou 
patrimoniais. 
 • Características: 
 • Igualdade entre as partes. 
 • Normas geralmente dispositivas (as partes podem 
ajustar livremente suas relações, dentro dos limites legais). 
 • Prevalece o princípio da autonomia da vontade. 
 
Principais ramos do Direito Privado: 
 • Direito Civil 
 • Direito Empresarial 
 • Direito do Consumidor (em parte, dependendo do caso) 
 • Direito Internacional Privado 
 
⸻ 
 
 Quadro comparativo: 
Critério Direito Público Direito Privado 
Partes 
envolvidas 
Estado x particular / Estado 
x Estado 
Particular x Particular 
Posiçãodas 
partes 
Desigualdade (Estado tem 
poder de império) 
Igualdade jurídica 
Interesse 
protegido 
Interesse coletivo / público Interesse individual / 
patrimonial 
Normas Imperativas Dispositivas (em geral) 
Exemplo Um processo penal contra 
um cidadão 
Um contrato de compra e 
venda entre pessoas 
 
 
 
As etapas básicas do processo legislativo são os passos formais para a 
criação de uma lei no Brasil, conforme estabelecido na Constituição Federal 
(arts. 59 a 69). Esse processo garante que as leis sejam discutidas, analisadas 
e aprovadas de forma democrática. 
 
⸻ 
 
 Etapas do Processo Legislativo (em regra geral): 
 1. Iniciativa 
 • O que é: Proposição de um projeto de lei. 
 • Quem pode apresentar: 
 • Qualquer membro ou comissão da Câmara ou do Senado, 
 • Presidente da República, 
 • STF, tribunais superiores, PGR, 
 • Cidadãos (iniciativa popular). 
 • Exemplo: Um deputado apresenta um projeto de lei 
sobre saúde pública. 
 
⸻ 
 
 2. Discussão e votação nas casas do Congresso 
 • O projeto tramita pelas duas casas do Congresso 
Nacional: 
 • Câmara dos Deputados, 
 • Senado Federal. 
 • O projeto é: 
 • Analisado pelas comissões, 
 • Debatido em plenário, 
 • Votado (normalmente em dois turnos em cada casa, se 
for PEC). 
 • Pode ser emendado (alterado) durante essa fase. 
 
Se o projeto começar na Câmara, depois de aprovado, vai ao Senado (e 
vice-versa). 
 
⸻ 
 
 3. Sanção ou Veto 
 • O projeto aprovado é enviado ao Presidente da 
República, que tem 15 dias úteis para: 
 • Sancionar (aprovar) — pode ser expressa (assinada) 
ou tácita (se não se manifestar no prazo), 
 • Vetar (rejeitar) — total ou parcialmente, por 
inconstitucionalidade ou contrariedade ao interesse público. 
 • O veto deve ser justificado e enviado ao Congresso. 
 
⸻ 
 
 4. Apreciação do Veto (se houver) 
 • O Congresso pode manter ou derrubar o veto 
presidencial. 
 • Para derrubar o veto, é necessário maioria absoluta 
dos votos na Câmara e no Senado (em sessão conjunta). 
 
⸻ 
 
 5. Promulgação 
 • É o ato formal que declara que a lei existe. 
 • Em geral, feita pelo Presidente da República. 
 • Se ele se recusar, o Presidente do Senado promulga. 
 
⸻ 
 
 6. Publicação 
 • Última etapa: a lei é publicada no Diário Oficial da 
União (DOU). 
 • A partir disso, ela entra em vigor (de imediato ou após o 
vacatio legis, se houver prazo definido para começar a valer). 
 
⸻ 
 
 Resumo em tabela: 
Etapa Ato Principal Responsável 
1. Iniciativa Apresentação do 
projeto 
Parlamentares, Executivo, 
etc. 
2. Discussão e 
Votação 
Debate e votação nas 
casas 
Câmara e Senado 
3. Sanção ou Veto Aprovação ou rejeição Presidente da República 
4. Apreciação do 
Veto 
Decisão final sobre veto Congresso Nacional 
5. Promulgação Declaração da existência 
da lei 
Presidente ou Presidente do 
Senado 
6. Publicação Divulgação oficial da lei 
 
 
 
A Teoria Pura do Direito, elaborada por Hans Kelsen (e não “Gerson”, 
como parece ter sido um erro de digitação), é uma das mais influentes 
correntes do pensamento jurídico no século XX. Kelsen buscou separar o 
Direito de qualquer influência externa, como a moral, a política, a religião 
ou a sociologia, propondo uma visão científica e autônoma do Direito. 
 
⸻ 
 
 O que é a Teoria Pura do Direito? 
 
É uma teoria que busca descrever o Direito como ele é, e não como deveria 
ser, ou seja, uma teoria descritiva e normativa, e não moral ou valorativa. 
Kelsen queria “purificar” o Direito de elementos não jurídicos. 
 
⸻ 
 
 Principais aspectos da Teoria Pura do Direito: 
 
1. Pureza metodológica 
 • A teoria deve se ocupar somente com o Direito, sem misturá-
lo com outras áreas (como política, ética ou economia). 
 • O objetivo é criar uma ciência jurídica pura, neutra, objetiva. 
 
⸻ 
 
2. Normatividade 
 • O Direito é um sistema de normas, não de fatos. 
 • A norma jurídica diz o que deve ser feito (é prescritiva), não 
descreve um comportamento como a ciência natural. 
 
⸻ 
 
3. Hierarquia normativa – Pirâmide de Kelsen 
 • O ordenamento jurídico é estruturado de forma hierárquica: 
normas inferiores tiram validade de normas superiores. 
 • No topo está a norma fundamental (Grundnorm), que é a 
hipótese básica que dá validade a todo o sistema jurídico (por exemplo, 
a Constituição). 
 
⸻ 
 
4. Direito como sistema fechado 
 • O ordenamento é completo e coerente: sempre haverá uma 
norma aplicável, mesmo que por analogia. 
 • O juiz não cria o Direito; ele aplica a norma geral ao caso 
concreto. 
 
⸻ 
 
5. Separação entre ser e dever-ser (fato e norma) 
 • Kelsen separa claramente: 
 • O mundo do “ser” (realidade, fatos – objeto das ciências 
naturais), 
 • Do mundo do “dever-ser” (normas, prescrições – objeto 
da ciência jurídica). 
 
⸻ 
 
6. Validade da norma 
 • Uma norma é válida se foi criada segundo as regras da norma 
superior. 
 • A validade não depende do conteúdo justo ou injusto. 
 
⸻ 
 
 Resumo esquemático: 
Aspecto Explicação 
Pureza científica Direito separado de moral, política, religião 
Natureza normativa O Direito é um sistema de normas, não de 
fatos 
Hierarquia das normas Norma inferior depende da superior 
(pirâmide) 
Norma fundamental 
(Grundnorm) 
Norma hipotética que dá validade à 
Constituição 
Separação entre ser e dever-
ser 
Fatos (ciências naturais) ≠ Normas (ciência 
jurídica) 
Validade formal Norma é válida se criada conforme a norma 
superior 
 
 Conceitos importantes 
 
 Direito Positivo 
 • É o conjunto de normas jurídicas criadas por uma 
autoridade competente, vigentes em determinado tempo e lugar. 
 • Exemplos: Constituição, leis, decretos, códigos etc. 
 • É sempre um direito escrito, instituído pelo Estado. 
 
Exemplo: O Código Civil Brasileiro é direito positivo. 
 
⸻ 
 
 Direito Objetivo 
 • É o conjunto de normas jurídicas em vigor, ou seja, o 
“direito posto” que impõe condutas e regula relações. 
 • Inclui o direito positivo, mas também pode incluir normas 
não escritas, desde que tenham caráter obrigatório (como costumes 
jurídicos aceitos). 
 
Exemplo: Um costume jurídico reconhecido como norma obrigatória 
também é direito objetivo. 
 
⸻ 
 
 Explicando a frase: 
 
 “Todo direito positivo é direito objetivo” 
 • Correto, porque toda norma criada pelo Estado (direito 
positivo) faz parte do conjunto de normas obrigatórias e, portanto, 
é direito objetivo. 
 
⸻ 
 
 “Mas nem todo direito objetivo é direito positivo” 
 • Também correto, pois o direito objetivo pode incluir normas 
não positivadas, como: 
 • Costumes jurídicos obrigatórios (ex: usos e costumes 
comerciais), 
 • Princípios gerais do direito aplicados como normas, 
 • Regras implícitas reconhecidas pelo Judiciário. 
 
Esses elementos são direito objetivo porque têm força normativa, 
mas não são criados por lei formal — logo, não são direito positivo. 
 
 
 Teoria Tridimensional do Direito — Miguel Reale 
 
 1. Fato 
 • É o acontecimento social, a realidade concreta que dá origem 
à necessidade de uma norma jurídica. 
 • O Direito nasce da vida em sociedade: onde há vida social, 
surgem fatos que precisam ser regulados. 
 
Exemplo: O aumento de acidentes de trânsito (fato) pode gerar a 
criação de leis mais rígidas. 
 
⸻ 
 
 2. Valor 
 • É o juízo de valor atribuído ao fato, baseado na ideia de 
justiça, bem comum, ética etc. 
 • Um fato só se torna juridicamente relevante quando a 
sociedade o considera importante e atribui um valor jurídico. 
 
Exemplo: A sociedade valoriza a vida, por isso o homicídio é 
considerado um fato negativo e deve ser punido. 
 
⸻ 
 
 3. Norma 
 • É a regra jurídica que nasce da combinação entre o fato social 
e o valor atribuído a ele. 
 • A norma é a forma jurídica que regula o comportamento 
humano, traduzindo o valor em regra obrigatória. 
 
Exemplo: A norma que pune o homicídio no Código Penal é o resultado 
da reprovação (valor) de um fato (matar alguém). 
 
 
Dimensão O que é Exemplo práticoFato Acontecimento social Um furto, um acidente, uma compra 
Valor Julgamento sobre o fato “Furtar é errado” 
Norma Regra jurídica Artigo 155 do Código Penal (furto) 
 
 
Interação entre as três dimensões 
 
Miguel Reale propôs que essas dimensões se relacionam num movimento 
dialético, ou seja, uma dinâmica constante entre fato, valor e norma. 
 
Esse processo é conhecido como o “fato-valor-norma”: 
Fato → recebe um valor → gera uma norma. 
 
⸻ 
 
 Importância da teoria: 
 • Supera visões reducionistas do Direito (como vê-lo só como 
norma). 
 • Reconhece que o Direito é um fenômeno social, ético e 
normativo ao mesmo tempo. 
 • Muito utilizada no Direito brasileiro e em concursos jurídicos. 
 
 
 Conceito de Direito Subjetivo 
 
 É o poder conferido ao indivíduo pela norma jurídica para exigir 
de outrem um comportamento (fazer, não fazer ou dar algo), em seu 
próprio benefício. 
 
Em outras palavras: 
 O direito objetivo é a norma. 
 O direito subjetivo é o que cada pessoa pode exigir da norma. 
 
⸻ 
 
 Exemplo: 
 • O Código Civil (direito objetivo) diz que “todo contrato deve ser 
cumprido”. 
 • Se você aluga uma casa, tem o direito subjetivo de exigir que o 
locador entregue o imóvel conforme combinado. 
 • Esse direito é seu, decorrente de uma norma geral, e pode ser 
exercido ou protegido judicialmente.

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