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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ FASCIOLA HEPÁTICAㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ 
● Trematódeo 
○ Fasciolose 
■ Local: Encontrado no fígado e ductos biliares de ser humanos, ovinos e suínos (reservatório) 
■ Transmissão: Fecal-oral 
■ Conhecido como baratinha do fígado 
■ Áreas alagadiças, úmidas, sujas e em inundações 
■ SC/SP/PR/RJ/MG/MT/BA 
● Cíclo 
■ Estágio infectante: Meta-cercária 
■ Estágio diagnóstico: Ovos 
○ Ovo é liberado no ambiente aquático, amadurece, eclode liberando o miracídeo (forma móvel) que 
por sua vez penetra a pele do caramujo (Lymnaea sp); 
○ Após maturado, libera-se no ambiente a cercária (forma flagelada), que ao penetrar plantas 
aquáticas, perde o rabo e vira uma meta-cercária (forma infectante) 
○ Ingesta do alimento contaminado pelo ser humano; 
○ Após contaminação, ela se dirige através do ID e localiza-se no fígado. 
● Morfologia 
■ Vermes: 3cm de comprimento, hermafrodita, duas ventosas com espinhos cuticulares na 
superfície anterior 
■ Localização: Habitam o fígado (agudo) e os canais biliares (crônico). 
■ Hospedeiro: Homem é hospedeiro ocasional, menos comum. 
■ Ovos: Chegam as fezes pelos ductos biliares (conectam fígado-intestino pela bile). 130 µm, 
opérculo na extremidade que pode estar aberto ou fechado. 
 
● Patogenia 
○ Fasciolose 
■ Processo inflamatório crônico no fígado: Causa destruição do parênquima fibrose, esteatose, 
cirrose. 
■ Processo inflamatório crônico nos ductos biliares: Causa diminuição do fluxo biliar. 
○ Nos animais é um processo mais grave. 
● Patogenia 
○ Pesquisa de ovos nas fezes: Métodos gerais, pois são ovos pesados (Hoffman, Ritchie e MIFC). 
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ㅤㅤHIDATIDOSEㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ 
● Echinococcus granulosus 
○ Cestódeo 
■ Fases: Larva adulta, cisto hidático, ovo. 
● Hospedeiros: 
■ Intermediário: Ovinos e caprinos 
■ Definitivo: Cães 
■ Acidental-intermediário: Ser humano 
● Ciclo: 
■ Estágio infectante: Ovos 
■ Estágio diagnóstico: Cisto hidático 
○ Semelhante ao da teníase. Verde adulto no intestino libera ovos embrionados nas fezes, nos 
caprinos/ovinos a oncosfera se rompe e penetra a parede intestinal, formando cistos hidáticos no 
fígado, pulmões, etc., amadurecendo e virando um protoscolex → scólex que se fixa no intestino, 
liberando proglotes. 
● Morfologia: 
■ Larva adulta: 2-5mm, 3 a 6 proglotes, intestino canino e libera ovos embrionados nas fezes. 
■ Ovos: 35 µm, levemente esféricos, possui oncosfera (embrião) interior, membrana externa 
(embrióforo). É o estágio infectante para o homem e é liberado nas fezes do cão (hosp. 
definitivo). 
 
■ Cisto hidático: Fixado nos pulmões e fígado, menos comum em M.O e cérebro. Migram pela 
corrente sanguínea e fixam-se nos órgãos. É o estágio de DX do homem, transmissão ao 
cachorro (comer vísceras de animais contaminados). 
Possui estruturas que se fixam no hospedeiro definitivo (cão) e formam o verme adulto 
(escólex) 
Gera fibrose no tecido do hospedeiro intermediário e cria uma membrana adventícia 
(ciclo interrompido). 
● Patogenia: 
○ Mais comuns, ordem decrescente (do mais comum ao menos): 
■ Hidatidose hepática: inflamação, esteatose hepática, cirrose, fibrose 
■ Hidatidose pulmonar: compressão dos brônquios e alvéolos 
■ Hidatidose cerebral: dependem da área afetada 
■ Hidatidose óssea: fratura espontânea, destruição óssea, alterações medulares. 
○ Sintomas dependem da localização da hidátide, maioria cresce lento e assintomático. 
● Diagnóstico 
○ Humanos: Diagnóstico clínico + exames de imagem (cistos rompidos, íntegros), TC, RNM, RX, biópsia. 
○ Cão: Métodos de sedimentação espontânea (Hoffman, Ritchie e MIFC). 
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ COPROLÓGICO FUNCIONALㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ 
● Etapas 
○ Análises macroscópicas 
○ Análises microscópicas 
○ Analise da digestibilidade 
● Funções: 
○ É complementar, ajuda a investigar: 
■ Disfunções intestinais: intolerâncias alimentares, parasitoses, sd. intestino curto, sd. intestino 
irritável, gastrectomias, doença de Crohn, doença celíaca, pancreatíte aguda/crônica, colite 
ulcerativa... 
■ Dieta: Pode precisar de dietas específicas, tem laboratórios que utilizam a dieta para analisar 
itens específicos, outros que não utilizam para poder avaliar o daily-basis do paciente. 
● Recomendações 
○ Variam entre laboratórios: 
■ Evitar 3 dias antes da coleta: Bebidas alcoólicas, laxantes, exames com contraste VO. 
■ 12 anos: Manter dieta habitual, três dias antes do exame incluir alguns itens como: carne, 
batata, feijão, manteiga, leite. 
● Análise macroscópica 
○ Consistência/forma: 
■ Formadas/sólidas, pastosas, líquidas/diarreicas. 
○ Odor: 
■ Sui generis/anormal 
○ Presença de elementos anormais → Sangue, muco, resíduos alimentares. 
● Análise microscópica 
○ Quantificação em ausente/presente (+, ++, +++). 
■ Parasitas; 
■ Fibras; 
■ Células vegetais/epiteliais; 
■ Celulose; 
■ Leucócitos; 
■ Leveduras; 
■ Hemácias. 
○ Fibras musculares 
■ Mal digeridas: Cilíndros alongados com estrias visíveis (arestas com pontas) 
■ Bem digeridas: Formato irregular com arestas arredondadas, sem estrias (ou pouco visíveis) 
■ Digestão normal: Resíduos de fibras bem digeridas 
■ Alteração na digestão: fibras mal digeridas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
○ Amido (roxo): 
■ Podem ser isolados ou agrupados: Grande quantidade nos feculentos. 
■ Grande quantidade de amido nas fezes: amilorreia 
 
○ Células vegetais 
■ Formato irregular, possui membrana, indica processo digestivo alterado. 
■ Presença indica processo digestivo alterado 
○ Células epiteliais 
■ Indica lesão na mucosa intestinal ou contaminação com urina. 
 
 
○ Celulose 
■ Digerível: Formato de favo de mel (indica alteração no processo digestivo). 
 
■ Não digerível: não tem valor diagnóstico, mas podem ser confundidas com parasitas. 
 
○ Leucócitos 
■ Correlacionar com a presença de muco na análise macroscópica. 
■ Indica infecção (parasitária, bacteriana, viral ou fúngica) ou inflamação da mucosa. 
■ Exame isolado: presença de leucócitos fecais (PLF).
 
○ Leveduras 
■ Podem ser encontradas em pequenas quantidades, acima disso pode indicar alteração no 
processo digestivo 
■ Alteração na microbiota fecal 
■ Candidíase intestinal (imunossuprimidos) 
■ Fezes mal armazenadas. 
 
 
● Análise da digestibilidade 
○ pH: 
■ pH ácido: Dietas ricas em carboidratos, alterações biliares, má abs. de carboidratos (lactose). 
■ pH básico: Dietas ricas em proteínas, predomínio do processo de putrefação (infecções por 
rotavírus e salmonella sp). 
○ Substâncias redutoras (açúcares): 
■ Qualquer condição que altere a absorção intestinal de carboidratos: 
■ 2 mL reativo Benedict. 
■ 20 microlitros de diluição de fezes 
■ Homogeneizar 
■ Ferver no bico de bünsen 
 
○ Pesquisa de gorduras fecais (esteatorréia): 
■ Fezes amareladas 
■ Correlacionar com à fresco. 
■ Procedimento; 
■ 1 gota de diluição de fezes 
■ 1 gota de álcool 96% 
■ 1 gota de Sudam III 
■ Qualquer condição que altere abs de gorduras, como: pancreatites, giardíase, alterações 
biliares e hepáticas. 
 
 
 
○ Pesquisa de sangue oculto (PSO ou FOB): 
■ Método de Meyer: 5mL da solução água e fezes, adicionar em tubo de ensaio → 1mL de Meyer 
→ Homogeneizar → Coloração avermelhada = positivo. 
■ Indica lesões intestinais onde não apresentam sangramento visíveis. 
■ Comumente utilizado por meio de imunocromatografia (teste rápido). 
■ Alto valor preditivo negativo. 
■ Alguns alimentos interferem na reação 
■ Neoplasias: gástricas, intestinais ou de cólon 
■ Úlceras: gástricas, duodenais, medicamentosas 
■ Diverticulites: colites, câncer colo-retal. 
 
 
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ TOXOPLASMOSEㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ 
● Toxoplasma gondii (doença do gato). 
○ Ambientes urbanos, gato é obrigatório. 
■ Encontrado em: tecidos e líquidos orgânicos (leite materno, saliva, esperma, etc). 
■ Atravessa a placenta! 
○ Hospedeiro. 
■ Intermediário: Ser humano 
■ Definitivo:Gato 
● Ciclo: 
■ Estágio infectante: Bradizoítos, taquizoítos ou oocistos 
■ Estágio diagnóstico: Bradizoítos ou taquizoítos. 
○ Fezes do gato contém oocisto 
○ Ingestão do oocisto por ratos ou pássaros, gerando cisto nos tecidos. 
○ Gato ingere novamente. 
○ Formas de adquirir: 
■ Alimentos/objetos contaminados 
■ Carnes de má procedência (suínos e caprinos podem ingerir os histocistos do rato/pássaro). 
■ Transplacentário (mais comum). 
● Morfologia: 
○ Taquizoítos: 
■ Infectante e diagnóstico 
■ Fase agúda 
■ Fase móvel 
■ Risco para o feto 
■ Presente em líquidos e tecidos 
■ Invade líquidos (que não seja urina ou sangue) → multiplicação intensa e invasão de tecidos 
(vira bradizoíto, fase crônica estacionária) como retina e cérebro. 
 
○ Bradizoítos: 
■ Infectante e diagnóstico 
■ Fase crônica 
■ Fase imóvel 
■ Presente em tecidos apenas 
■ Risco de reagudizar 
■ Resistentes e se isolam do sistema imune 
○ Oocistos: 
■ Infectante, presente em felinos 
● Patogenia: 
○ Grande parte da população: Não desenvolve a infecção, ou cura espontânea (assintomático). 
○ Grupos de risco: Gestante (risco para o feto), imunodeprimidos e crianças tem riscos de 
agravamento e cronificação. 
● Toxoplasmose pré-natal: 
○ 1º trimestre 
■ Grandes chances de aborto espontâneo por problemas de fixação do embrião. 
 
 
○ 3º trimestre 
■ Maiores chances de mal-formações congênitas (degeneração da retina, cegueira, estrabismo, 
catarata, ↑ volume crâniano, alterações neurológicas, etc). 
● Diagnóstico: 
○ Pesquisa de taquizoítos: 
■ Esfregaço sanguíneo, leite, líquido peritoneal, saliva, líquor, etc. (maior dificuldade com 
amostras) 
○ Pesquisa de bradizoítos: 
■ Biópsia, exames de imagem, geralmente retina e cérebro. 
○ Imunológico (ELISA): 
■ Mais comum 
■ igM, igG e igG avidez (3 meses).
 
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ㅤㅤㅤㅤMALÁRIAㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ 
● Plasmodium 
○ Falciparum (mais comum no Brasil). 
○ Vivax 
○ Malarie 
■ Relata-se como plasmodium sp.: pois há dificuldade na distinção entre espécies. 
○ Prevenção: Combate ao vetor fêmea Anopheles sp. 
○ Hospedeiro: 
■ Intermediário: Anopheles sp 
■ Definitivo: Homem 
○ Brasil: 
■ Malária é predominantemente da região amazônica, sendo muitos casos por conta de 
viagens aos locais. 
● Ciclo: 
○ Anopheles (mosquito) faz a perfuração da pele transpassando esporozoítos (I), estágio que dura 2-5 
dias, estágio rápido e geralmente sem manifestações. 
○ Hipnozoíto no fígado → esquizonte hepático 
○ Esquizonte hepático vira merozoíto (D) (extra-eritrocitário) 
○ Merozoíto entra nas hemácias → trofozoíto (D) (forma anelar) 
○ Trofozoíto → Esquizonte (D) 
○ O ciclo de ruptura de hemácias pelos esquizontes eritrocitários levam aprox. 48 horas, gerando 
sintomas cíclicos inespecíficos. 
 
 
 
 
 
 
 
○ Merozoítos 
 
○ Trofozoítos 
 
○ Esquizontes 
 
○ Gametócitos (forma extracelular que transmite p/ o mosquito). 
 
 
● Patogenia: 
○ Sintomas inespecíficos: arrepios, febre, rigidez malárica. 
○ Sintomas cíclicos: tremores, sudorese, febres, exaustões, risco de desnutrição proteíca (fatal), riscos 
de hipercalemia (riscos CV), hipernatremia, etc. Pode causar anemia hemolítica malárica. 
 
● Diagnóstico: 
○ Pesquisa do parasita no sangue: Merozoítos (raros), trofozoítos (comum), esquizontes ou 
gametócitos. 
■ Padrão-ouro é pela metodologia de gota espessa para concentração de exemplares, já que a 
malária não costuma apresentar muitos, então é normal dar falso-negativo. 
○ Testes imunológicos (pouco comum): igM e igG. 
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ TRICOMONÍASEㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ 
● Trichomonas Vaginalis (Protozoário). 
○ IST. 
■ Encontrado em: apenas forma trofozoíto 
■ Reprodução assexuada: fissão binária 
○ Diagnóstico 
■ Estágio infectante: Trichomonas vaginalis 
■ Estágio diagnóstico: Trichomonas vaginalis 
■ A fresco (padrão-diagnóstico para mulher); 
■ EQU (acaso em mulheres); 
■ Gram (padrão-diagnóstico para homem e mulher) 
● Morfologia 
○ Formato: Oval com presença de flagelos bilaterais que garantem movimentação e serve como fonte 
de identificação 
 
● Patogenia 
○ Homens: Maioria assintomáticos – pode causar uretrite, prostratite e corrimento (muco). Reservatório 
para infecções em mulheres (por conta do assintomatismo). 
○ Mulheres: corrimento branco espumoso, prurido, ardência, edema, sangramento após relação sexual. 
pH ácido favorece o desenvolvimento. Geralmente: cocrrimento + coceita + odor. Pode ser 
confundido com ITU pela proximidade das terminações nervosas. 
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ DOENÇA DE CHAGASㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ 
● Tripanossoma cruzi (protozoário). 
○ Vetor: Inseto triatoma brasiliensis “barbeiro” 
■ Encontrado em: casas de barro, açaí e cana-de-açúcar in-natura. 
○ Hospedeiro: 
■ Intermediário: Inseto barbeiro 
■ Definitivo: Homem 
● Ciclo: 
○ Ao picar um indivíduo, causa prurido e as vezes entram em contato com o sangue (o que é 
contaminado com o protozoário são as fezes do barbeiro). 
○ Pode ser por insetos triturados ou alimentos contaminados pelas fezes do barbeiro. 
○ Barbeiro injeta o tripomastigota (extracelular), ele move para dentro de células e vira amastigota 
(intracelular) 
○ Amastigotas sofrem fissão binária e multiplicam-se 
○ Ao transformar-se em tripomastigotas novamente, eclodem a célula. 
■ Estágio infectante: Tripomastigota 
■ Estágio diagnóstico: Amastigota ou tripomastigota 
● Morfologia: 
○ Tripomastigota: Estágio infectante e de diagnóstico, presente no sangue, fase aguda e móvel, possui 
flagelo, cerca de 15 µm. Do contrário da malária, possui grande quantidade de exemplares no 
sangue. 
 
● Fase aguda (tripomastigota): 
○ Sinal de romanã: edema unilateral de uma das pálpebras, 30%. 
○ Chagoma: local da picada evidente. 
○ Cuidado pois há outros tipos de diferenciais que possuem uma evidência do local da picada, como 
doença de Lyme (carrapato). 
● Morfologia: 
○ Amastigota: Estágio de diagnóstico, presente nos tecidos fase crônica e imóvel, forma de resistência. 
Grande quantidade em células dos tecidos como no TGI e CV, cerca de 10 µm. 
● Fase crônica (amastigota): 
○ Período de latência variável: pode chegar de 20-40 anos. 
○ Depende do órgão afetado: 
○ Miocárdio: Tropismo por miócitos, causando ICC, arritmia, IAM, etc. 
○ Sistema digestório: Mega-cólon, mega esôfago. 
Maioria dos pacientes são assintomáticos na fase crônica, além das deformações. Não há cura. 
● Diagnóstico: 
○ Imunológico: igG e igM 
○ Xenodiagnóstico: Manipulação de insetos e estudo a posteriori deles, trabalhoso, acabando assim em 
desuso. 
○ Sanguíneo: À fresco (padrão-ouro) pela movimentação rápida. 
○ Gota espessa, esfregaço – coloração hematológica. 
○ Forma evolutiva – tripomastigota. 
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ LEISHMANIOSEㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ 
● Leishmania sp. (protozoário). 
○ Vetor: Mosquito Lutzomyia “palha ou birigui” 
■ Encontrado em: centros urbanos 
○ Hospedeiro: 
■ Intermediário: Mosquito 
■ Definitivo: Homem 
● Ciclo: 
○ Ao picar um indivíduo, o mosquito palha transfere a forma promastigota na pele 
○ As promastigotas são endocitadas por macrófagos 
○ Dentro dos macrófagos, as promastigotas (extracelulares) viram amastigotas (intracelulares). 
○ Cães são o principal reservatório (zoonose). 
■ Estágio infectante: Promastigota 
■ Estágio diagnóstico: Amastigota 
● Morfologia (amastigotas): Intracelular (imóvel) nos macrófagos/monócitos. 
 
 
● Leishmaniose tegumentar americana. 
○ Localizada, difícil ter maiores consequências 
○ Cutânea localizada 
 
○ Difusa 
 
○ Cutaneomucosa (nasofaríngea) 
 
● Leishmaniose visceral americana. 
○ Mais grave, geralmente incurável 
○ Crônica ou calazar: Desnutrição, anemia, aumento do abdômen (hepato/esplenomegalia, caquexia, 
imunossupressão (amastigotas nos linfonodos), óbito. 
● Diagnóstico. 
○ Clínico em maioria 
○ Biópsia/punção: órgãos afetados. 
○ Imunológico: IgG e IgM 
○ Swab de ferida: Direto da lesão. 
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤFILARIOSEㅤ ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ 
● Wuchereria Bancrofti (helminto). 
○ Vetor: Mosquito Culex quinquefasciatus. 
■ Encontrado em: climas quentes e úmidos. 
○ Hospedeiro: 
■ Intermediário: Mosquito 
■ Definitivo: Homem 
● Ciclo: 
○ Ao picar um indivíduo, o mosquito transfere a forma juvenil do parasita 
○ O parasita se desenvolve até a fase adulta nos vasos e nódulos linfáticos 
○ Fêmea do parasita libera pequenas larvas nos vasos sanguíneos 
■ Estágio infectante: L3 
■ Estágio diagnóstico: Microfilárias (sangue) 
● Morfologia: 
■ Larva L3: Estágio infectante, jovem/adulta, reprodução sexuada, vasos linfáticos, 2mm. 
■ Microfilárias: Forma imatura, diagnóstico, movimentação ativa nos vasos sanguíneos, 
diferencial é uma bainha flexível 
 
● Patogenia: 
■ Agudas: Migração das larvas pelo sistema circulatório e linfático, sintomas gerais e sistêmicos 
como febre, mal-estar, dor no corpo. 
■ Crônicas: Obstrução dos vasos linfáticos (grande quantidade de vermes), elefantíase, 
hidrocele, quiluria (urina). 
● Diagnóstico: 
■ Imunológico: IgM e IgG. 
■ Sangue: Gota espessa – Giemsa, pesquisa de microfilárias (baixa quantidade de parasitas no 
sangue). 
■ Método de Knoot: aumenta sensibilidade, lisa as hemácias.

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