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ETIOLOGIA Gênero escherichia Espécie de interesse: escherichia coli Bacilos gram negativo Flagelos e fímbrias EPIDEMIOLOGIA TGI de animais e humanos Vegetação, o solo e a água – coliformes termotolerantes Acomete humanos e animais Diarreia na primeira semana de vida FATORES PREDISPONENTES Idade Bezerro e leitões de 1 a 30 dias Deficiência no manejo da ordenha – mastite ambiental Excesso de fezes, e matéria orgânica no ambiente Baixa habilidade materna – ingestão deficiente de colostro Ausência de piquete maternidade Criação conjunta de animais de diferentes idades e categorias Mudança de regime alimentar – vai causar desiquilíbrio na flora intestinal dano oportunidade para as bactérias oportunista Dificuldade de desinfecção do ambiente de criação dos recém nascidos Deficiências na antissepsia umbilical Temperatura e ventilação CADEIA EPIDEMIOLÓGICA FI: indivíduo infectado VE: fezes MT: indireto (alimentos, água e fômites) PE: oral, genital, urinária, respiratória, umbilical, mamária e conjuntival PATOGENIA Animais de produção e de companhia Diarreia neonatal (colibacilose) Infecções do trato urinário Sepses, meningites em recém nascidos Mastites, abortos (a bactéria produz toxinas que vão causa danos nas células, inclusive nas células endoteliais que vai causa hemorragia e assim diminui a irrigação de sangue que por consequência diminuí a oxigenação e assim causando o aborto), infecções urogenitais Diarreia pós desmame de leitões Adesão em mucosas do intestino ou de trato urinário → Diminuição do peristaltismo e do fluxo urinário → Ativa o sistema complemento + liberação de citocinas Endotoxina: presente no LPS da parede celular de gram negativa Morte da bactéria → Liberação de LPS → Ativa o sistema complemento + liberação de citocinas → Leucocitose + lesão endotelial → Coagulação intravascular disseminada → Febre + diminuição da circulação periférica → Choque endotóxico e vai causa a morte Enterotoxinas Termolábil (LT [heat labile]) LT 1 – induz a hipersecreção de fluídos para o intestino Termestável (ST) ENTEROTOXIGÊNICA – ETEC Aderem a enterócitos do intestino delgado e induzem á diarreia aquosa – Ação de enterotoxinas termolábeis e termoestáveis Colibacilose entérica em bezerros e leitões Diarreia pós desmame dos leitões ENTEROPATOGÊNICA – EPEC Aderem aos enterócitos (ID) Destroem A arquitetura das microvilosidades Lesões do tipo attaching/effacing (se anexam ao tecido) Resposta inflamatória e diarreia Destroem a arquitetura das microvilosidades ENTEROAGREGATIVA – EAEC Adere ao epitélio – ID, IG Produzem biofilme espesso, enterotoxinas secretoras e induzem á produção de citotoxinas Diarreia aquosa persistente, pois tem uma absorção pequena (por mais de duas semanas) ENTEROHEMORRAGICA – EHEC Haverá morte da célula do endotélio Produz toxina shiga Diarreia hemorrágica O157:H7 - sorotipo Absorção sistêmica vai ter complicações fatais PROPAGAÇÃO Alimentos – carne moída crua, leite cru, verduras cruas contaminadas Lesão vascular característica da doença edematosa dos suínos (frequentemente fatal em leitões desmamados) Doença edematosa dos suínos - ? Pálpebra inchada Primeiro vai ter uma hemorragia e depois um acumulo de fluidos interstício ENTEROINVASIVA – EIEC Invade a célula epitelial do colón Se move através da célula Invasão e destruição da mucosa intestinal Desinteria (diarreia aquosa com sangue) Colibacilose dos bezerros, cordeiros, leitões e aves – doença Colite erosiva hemorrágica – doença Sinais: onfalite, aerosaculite, pericardite, perihepatite, peritonite, artrite e Salpingite MASTITE POR COLIFORME Vacas e porcas Membros da família enterobacteriaceae Contaminação fecal da pele da glândula mamária Lactação: relaxamento do esfíncter A forma aguda: endotoxemia e pode levar á morte A doença superagudo: pode ser fatal – 24 a 48h Gravemente deprimidas – orelhas caídas, olhos fundos A secreção mamária é aquosa e contem grânulos brancos COLISSEPTICEMIA Infecções sistêmicas por linhagens septicêmicas de E. coli Tem sorotipos específicos É uma doença aguda fatal Infecção no intestino → Invasão da corrente sanguínea → Pulmões ou no tecido umbilical → Disseminação septicêmica → Febre, depressão, fraqueza e taquicardia, com ou sem diarreia; meningite e pneumonia, artrite com dor, claudicação e dificuldade de locomoção → Morte dentro de 24h DIAGNÓSTICO DE ESCHERICHIA COLI Amostras Fecais Teciduais (septicemia) Leite mastítico Suabes cervicais (piometra) Ágar MacConkey – 24 a 48h Critérios para identificação dos isolados Ágar MacConkey: colônias de cor rosa escuro Teste IMVIC – Bioquímico TRATAMENTO Tratamento suporte Reposição hidroeletrolítica NaCl 0,9% ringer lactato – 50 a 80 mL/Kg PROFILAXIA E CONTROLE Uso de piquetes maternidade Auxilio no parto Ingestão de colostro – ter um banco de colostro Antissepsia do cordão umbilical Desmame gradual Segregação de animais por idade Controle das condições do ambiente – densidade; conforto térmico e ventilação; bebedouro e comedouro suspenso; entrada de luz solar Limpeza e desinfecção física ETIOLOGIA Gram negativo Moveis (flagelo polar) Células-filha unidas: aparência de asa de gaivota Bacilos Espécies principais Campilobacteriose entérica Campilobacteriose genital Campilobacteriose entérica Espécies termofilicas (cultivo em até 46°C C. jejuni – aves, cães, gatos C. coli – suínos, bovinos, aves C. lari – aves C. upsaliensis – cães TGI de aves, bovinos, suínos, caninos, felinos e homem EPIDEMIOLOGIA Cadeia epidemiológica FI: animal infectado VE: fezes MT: alimentos e água contaminados PE: mucosa oral Campylobacter atua como agente secundário, agravando afecções gastroentéricas Carcaças contaminadas: infecção para humanos PATOGENIA Ingestão → Bactéria na superfície de células intestinais → Ligação aos receptores celulares (flagelina, fimbrias, PLS) → Bactéria no interior de enterócitos, lâmina própria, granulócitos → Produção de toxinas citoletal distensiva (TCD) → Fragmentação da fita dupla de DNA da célula e inibição da mitose → Distensão do citoplasma e morte celular → Ulcera – processo inflamatório agudo → Produção de enterotoxinas semelhante á da E. coli ETEC → Diminuição da absorção de eletrólitos e água → Diarreia aquosa profunda Tem as toxinas: LPS, enterotoxinas (termolábeis e termoestáveis), TCD SINAIS CLÍNICOS Diarreia aquosa e mucoide Diarreia hemorrágica Desidratação Vômito Autolimitante Cães e gatos Não costumam apresenta sinais clínicos Animais jovens, debilitados ou imunossuprimidos Febre, anorexia, diarreia Cães: potencial fonte de infecção para humanos Humanos C. Jejuni (mais frequente), C. coli e C. lari Causa mais frequente de intoxicação alimentar Febre Dor abdominal Diarreia (algumas vezes com sangue) CRITÉRIOS DE DIAGNOSTICO E IDENTIFICAÇÃO DOS ISOLADOS Crescimento sob condições de microaerofilia Morfologia colonial Morfologia celular Características metabólicas e padrão de suscetibilidade e antibióticos Amostra fecal em meio de transporte (Cary-Blair a 4° a 8°C) 5 dias para o crescimento Diferencia: parvovirose, cinomose, E. coli, giárdia, salmonelose TRATAMENTO Indicado para cães e gatos em casos mais graves Eritromicina Azitromicina Clorafenicol Sulfatonamidas/trimetopima Ampicilina ou amoxicilina 14 a 21 dias PROFILAXIA Restrição de contato com material fecal Fornecimento de água clorada Controle de roedorese insetos (vão ser vetores mecânicos) Não alimentar cães e gatos com carne ou vísceras cruas Campilobacteriose genital bovina EPIDEMIOLOGIA Vibriose bovina C. fetus subsp. Venerealis (sempre pela a cópula) – espécie importante C. fetus subsp. Fetus – espécie importante Mais frequente em rebanhos de corte em sistema intensivo Sistema de monta natural o ano todo Introdução de reprodutores infectados nas propriedades (bactéria no muco das criptas prepuciais) touros com mais de 4 anos de idade (criptas prepuciais mais profundas e numerosas) Colonização da cavidade prepucial vitalícia É endêmica Prevalência: fêmeas (8-46,9%) e machos (16,7 – 52,3%) CADEIA EPIDEMIOLÓGICA FI: animal infectado VE: muco das criptas prepuciais, uretra, e mucosa da glande, secreções vaginais MT: contato direto (copula) e contato indireto (fômites como vaginoscópios e pipetas de inseminação reutilização, e a ingestão de água e alimento contaminados) PE: mucosa genital/oral PATOGENIA Cópula → Cápsula (inibição da fagocitose) → Flagelo (invasão do epitélio vaginal) → Vestibulite, cervicite (exsudação purulenta) → Migração da cérvice para o útero (liberação do LPS) → Inflamação da região periglandular uterina → Interferência no processo de nidação embrionária → Embrião se degenera e é eliminado → Retorno ao cio Infecção para as tubas uterinas → salpingite e infertilidade permanente Cópula → cápsula (inibição da fagocitose) → flagelo (invasão do epitélio vaginal) → permanência no tecido vaginal → migração da cérvix para o útero e fase tardia → acometimento do feto → LPS (placentite necrótica supurativa focal, vasculite) → edema de placentomas → abortamento Ingestão de água e alimentos contaminados com C. fetus fetus e C. jejuli → via hemolinfática do TGI (placenta e feto) → placentite necrótica → abortamento SINAIS CLÍNICOS Fêmea Endometrite e salpingite Morte embrionária precoce e abortos esporádicos (4° a 6° m) Retorno ao estro em períodos irregulares Queda na taxa de concepção Infertilidade temporária por 3 a 5 meses após a infecção Desenvolvimento de imunidade natural (duração mais que 4 anos) Macho Portadores assintomáticos – C. venerealis C. fetus Infecção por ingestão Abortos esporádicos em vacas C. fetus e C. jejuli Abortos em ovinos Bacteremia → útero de ovelhas → placentite necrótica → aborto tardio na gestação →, cordeiro natimortos ou cordeiros fracos Ovelhas recuperadas: imune por 3 anos Principal fonte de infecção vai ser quando tem o aborto pela as vísceras DIAGNOSTICO Sinais clínicos e acompanhamento dos indicadores reprodutivos Coleta de material para envio ao laboratório Macho Repouso sexual de 2 semanas → tricotomia e lavagem com água e detergente neutro → lavado prepucial com solução de tioglicolato de sódio ou soro fisiológico → massagem → aspiração do liquido Pode ser feito com swab na cavidade prepucial Fêmea Coleta de muco cervical vaginal com aspiração com pipeta de inseminação estéril Lavado da cavidade vaginal Uso de meios com antibiótico Fetos Inteiros Anexos fetais Órgãos Inoculação em meios de cultura RIFD do material coletado ELISA para o IgG em fêmeas PCR Diferencial: tricomonose bovina, rinotraqueíte infecciosa bovina, complexo diarreia viral bovina TRATAMENTO Baixa eficácia o tratamento Macho Higienização da cavidade prepucial com água oxigenada → infusão de 5g de estreptomicina diluída em solução fisiológica, SID, por 5 dias → estreptomicina, 20 a 25mg/Kg, IM, 1° e 3° dia → 2 exames negativos de lavado prepucial em intervalo de 1 a 2 semanas Fêmea Repouso sexual de 180 dias 1g de estreptomicina + 1 milhão de UI de penicilina G cristalina + 50 – 100 mL NaCl a 0.9% via intrauterina, repetição em 48 horas PROFILAXIA E CONTROLE Descarte de touros positivos Inseminação artificial Não reutilizar pipetas de inseminação Evitar o uso de touros de repasse Em emprestar reprodutores para propriedades sem controle da doença Antissepsia de vaginas artificiais Aquisição de touros de propriedades com controle de doenças reprodutivas Coleta de material prepucial para investigação 1 vez ao ano Vacinas polivalentes – 70 a 90% de proteção. Fêmeas a partir de 18 mês. 1° dose de 30 a 120 dias antes da primeira cobertura e a 2° dose com 30 dias e com reforço anual ETIOLOGIA Gênero Staphylococcus (mastite estafilocócia bovina) Gram positivo Anaeróbios facultativos Espécies: strptococcus agalactiae (mastite ambiental), S. dygalactiae e S. uberis (habitualmente presente na pele) Coliformes Escherichia coli Enterobacter aerogenes Klebsiella pneumoniae Corynebacterium bovis – subclínica Patógeno oportunista É encontrado em vacas aparentemente sadia Costridium perfringes – mastite grangrenosa Mastites micóticas Cândida, cryptococcus, aspergillus Mastite viral Aphtovirus Paramyxovirus Infecção por agentes causadores Fezes Solo Água Cama dos animais Vetores Fômites Mãos do ordenhador/ordenhadeira Sinais clínicos MASTITE CLINICA Aspecto macroscópico do leite Pus Grumos Estrais de sangue Dessoramento do leite Inflamação da glândula Aumento de volume Edema Hiperemia Hipersensibilidade Abcessos Necrose tecidual Mudanças de comportamento Recusa do aleitamento Claudicação do membro ipsilateral ao quarto afetado em pequenos ruminantes e éguas CLASSIFICAÇÃO Tipos de sinais clínicos Grau 1 – leve, + - alterações visíveis apenas no leite (grumos, pus) Grau 2 (moderado, ++) – sinais anteriores, sinais de inflamação (hiperemia, hipersensibilidade, cogestão, edema Grau 3 (grave, ++) – sinais anteriores, sinais sistêmicos (febre, anorexia, desidratação taquicardia, dificuldade respiratória, decúbito e morte) Tempo Hiperaguda – 12 a 48h (S.aureus; enterobactérias; C. perfringens) Aguda – 3 a 7 dias Crônica – persistência da inflamação por semanas, meses Exemplo Mastite estafilocócica bovina por S. áureas Subclínica, aguda, hiperaguda, crônica Forma gangrenosa – associado a reações sistêmicas graves e podem ser fatais Necrose tecidual Diagnostico das mastites clinica Teste da caneca de fundo escuro DIAGNÓSTICO DE MASTITE SUBCLÍNICA O teste Califórnia mastites test (CMT) 2 mL de reagente (detergente aniônico + púrpura de bromocresol) + 2 mL de leite Classificação: negativo (0 ou negativo), fracamente positivo (+), positivo (++) e fortemente positivo (+++) Outros tipos de diagnostico: bacterioscopia e PCR Tratamento da mastite Impedir a disseminação de patógenos para outros quartos mamários Diminuição dos danos teciduais Evitar descarte precoce Diminuição da contaminação do leite Escolha do ATB – teste de sensibilidade microbiana Procedimentos Identificação do animal Identificação dos quartos tratados Tempo de lactação Histórico mensal de contagem de células somáticas Identificação do patógeno Dados de tratamento Histórico de mastites e tratamentos TRATAMENTO INTRAMAMÁRIO DA MASTITE CLINICA 3 a 5 aplicações em intervalos, a depender da meia vida (TID, BID, SID) Suporte em casos moderados e graves: duchas frias locais e AINE Descarte do leite no mínimo 3 dias após a última aplicação intramamária e 7 dias por via parenteral TRATAMENTO PARENTERAL (IV, SC, IM) Em casos agudos ou hiperagudos com sinais de comprometimento sistêmico Evitar complicações TRATAMENTO DE MASTITESUBCLÍNICA Tratamento intramamária Animais com escore 3+ no CMT ou CSS>200.000 Durante a lactação ou no momento da secagem Profilaxia Controlar as mastites contagiosas e ambientais Manter o nível de células somáticas – menor que 200.000 Manter o nível de células bacteriana totais Qualificação da mão de obra Higiene Nutrição dos animais (alimentos de qualidade) Instalações Formação de lotes para ordenha – de acordo com a produção de leite, fase de lactação e presença de mastite Desinfecção do equipamento de ordenha Caroço, mal do caroço, falsa tuberculose, síndrome da ovelha magra, síndrome do caprino definhado Doenças crônica de ovinos e caprinos Inflamação dos linfonodos Depreciação da pele e lã Condenação de carcaças Queda da produção de carne e leite Queda no peso ao desmame Alta taxa de reposição Gasto com tratamento e honorários Morte (manifestação disseminada) ETIOLOGIA Corynebacterium pseudotuberculosis Bacilos pequenos Gram positivo Não esporuladas Imóveis Gosta de meios que contém ureia Catalase positiva Oxidase negativa Sobrevivência e multiplicação em fagócitos Virulência ligada aos lipídeos de sua parede celular e á produção da exotoxina fosfolipases D Tem propriedade dermonecróticas e determinam a hemólise CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL Secreções de abcessos Secreções purulentas oronasais ou de linfonodos Fezes e leite FATORES DE RISCO Tesouras e maquinas de tosquia Cirurgias, aparelhos de colocação de brinco, agulhas Cercas, troncos, canzis que causem trauma Excesso de matéria orgânica e umidade no ambiente Exposições, leilões Negligência do período de quarentena Ovinos e caprinos mais velhos Banhos de imersão Fornecimento de alimentos grosseiros CADEIA EPIDEMIOLÓGICA FI: animal infectado VE: secreções de abcessos, oronasais ou de linfonodos, fezes e leite MT: indireto (lesões de pele, traumas causados por abjetos contaminados, picada de insetos, ingestão de água e alimentos contaminados); direto (contato com aerossóis eliminados por animais com pneumonia) PE: pele lesionada PATOGENIA Trauma tecidual → Infecção → Fagocitose por neutrófilos (lipídios da parede bacteriana dificultando sua inativação) → Fagocitose por macrófagos (resistência ás enzimas lisossomais → Manutenção no citoplasma dos fagócitos, morte do fagócitos → pode seguir o caminho 1 ou 2 para continuar o ciclo 1. Disseminação para via linfática (linfonodos) e hemática → linfonodos regionais → reação inflamatória piogranulomatose e formação de abcessos → manifestão viscerais (pulmão, fígado, rim, baço, coração, encéfalo) 2. Fosfolipase D (necrose e trombose vasos linfáticos → Degradação dos fosfolipídeos da parede dos eritocitos e tem hemólise Ingestão de água e alimentos → Infecção da mucosa da orofaringe → Linfonodos regionais (submandibular, retrofaringeo → Reação inflamatória piogranulomatosa e formação de abcessos SINAIS CLÍNICOS Caprinos – região da cabeça e escapula Linfadenite superficial Condição supurativa crônica Abcessos subcutâneo na região da cabeça e pescoço Condenação da carcaça Linfadenite interna Linfadenite mediastínica (pulmão) Linfadenite Mesentérica (intestino) Linfadenite pré-hepatico (fígado) ruptura de abcessos na cavidade toráxica ou abdominal – piotórax ou peritonite Choque séptico Febre Anorexia Dispneia Taquicardia Morte Manifestação crônica Acometimento de fígado, intestino, útero, rins – vai ter como sinais: perda de peso, tosse recorrente, dispneia, intolerância ao exercício, emaciação e debilidade progressiva Patologia clínica - aumento do fibrinogênio, leucocitose por neutrofilia, linfadenite crônica pode ocorrer do animal apresenta anemia DIAGNOSTICO Clinico e epidemiológico Exame direto - CAAF (citologia aspirativa com agulha fina) e cultivo (secreções nasal, secreções de linfonodos ou abcessos, leite, fezes e tecidos) Exame indireto (imunodifusão, hemaglutinação, ELISA) Molecular Urease positiva – execeto C. bovis Critério efeito de hemólise teste de campo CAMP TRATAMENTO Baixa efetividade Sensibilidade de C. pseudotuberculosis Antibióticos Ampicilina Cefalosporinas Sulfonamidas e trimetoprima Enrofluoxacino Dê preferência para antibióticos que consegue penetra para dentro da célula – rifampicina, eritromicina e azitromicina Abcessos restritos á pele 1- Isola os animais doentes 2- Utilizar luvas 3- Cortar pelo de região afetada 4- Realiza antissepsia do local 5- Fazer o corte na região de baixo vai escorrer o material purulento e coloca dentro de um recipiente adequado 6- Infundi no iodo e aplicar produtos repelentes na lesão Prognostico: PROFILAXIA Evitar superlotação de piquetes, apriscos e capris Alimentação de boa qualidade, evitando pastos grosseiros ou fibrosos Cercas de arame lisos Canzil dimensionado considerando a altura e tamanho dos animais Retirada diária de dejetos Cura do umbigo de borregos e cabritos Banhos de imersão – da preferencia para animais ais jovens Evitar passagem de animais suspeitos pelo fosso no banho de imersão Desinfecção de utensílios de uso comum (cabrestos, material de tosa) Descarte de animais infectados Quarentena de 30 a 40 dias Vacinação Diminuir a frequencia e a gravidade das lesões 1° dose – 3 a 6 meses de idade 2° dose – 30 dias após a 1° dose Reforço anual Fêmea prenha – vacina antes do parto Notificação mensal ao SVO Doença infectocontagiosa caracterizada por linfadenite e infecção do trato respiratório superior dos equídeos Streptococcus equi subs. Equi Gram positivo Organizados em pares ou cadeias Anaeróbias facultativas e imóveis Catalase negativo Cultivada em ágar-sangue Bactéria beta hemolítica EPIDEMIOLOGIA Equinos Muares Asininos Interrupção do trabalho dos animais Queda do desempenho Gastos com tratamento A morbidade: 10 a 30%, até 100% em surtos Taxa de mortalidade: 2% até 10% Reinfecção em equinos recuperados Portador crônico: as bactérias presentes na bolsa gutural Equinos jovens, equinos mais velhos – são mais suscetíveis, porem de todas as idades podem ser acometidos Acontece principalmente em locais de muita aglomeração – feiras, corridas Transmissão – exsudato purulento do trato respiratório ou das descargas de abcessos Eliminação de S. equi por até 4 semanas após o início dos sinais clínicos – mesmo sem está mais apresentando sinais clínicos ele pode continuar contaminando outros animais Cadeia epidemiológica: FI: animal infectado VE: exsudato purulento do trato respiratório ou das descargas de abscessos MT: direta (contato) e indireta (secreções nasais, conteúdo de linfonodos e abcessos, água, ração, pasto) PE: mucosa oral e nasal PATOGENIA Fatores de virulência de S. equi: Capsulas polissacarídicas – antifagocitárias Adesinas: Proteína M da parede celular – antifagocitárias e auxilia na fixação ao epitélio nasal, oral, faríngeo, tonsilas e linfonodo. Ptna F, FnB, SFS- favorece a ligação as células do hospedeiro. Lipoproteína PsaA – fixação no epitélio respiratório Toxinas Estreptolisinas – lise de células de defesa, neutrófilos, macrófagos e plaquetas Estreptoquinase – ativa a formação de plasmina (protease que atua na fibrina e promove degradação de coágulos). Ela é uma toxina que vai se liberar dentro dos vasos Ingestão/inalação → Linfonodos regionais (submandibular,retrofaríngeo, parotídeo) → Ativação do sistema complemento e quimiotaxia de neutrófilos e aumenta da permeabilidade vascular → Ação da capsula da bactéria e da proteína M – diminuição da fagocitose → Liberação de hemolisina (hemácias) e estreptolisina (neutrófilos, macrófagos e plaquetas) → Processo piogênico → Obstrução do fluxo linfático → Edema, formação de abcesso e secreção purulenta → Obstrução da faringe e more Secreção purulenta – não drenado vai ter a formação de um abcesso ainda maior SINAIS CLÍNICOS Febre (39-40°C) Linfadenopatia (submandibular, netrofaringeo, parotídeo) Descarga óculo-nasal, que se torna purulento Inapetência Tosse Dispneia Anorexia Rompimento (2semanas): descarregando material purulento altamente infeccioso Curso clinico de 2 a 4 semanas Recuperação espontânea, com ou sem supuração de abcessos Morte por complicações – pneumonia, asfixia devido a pressão na faringe Patologia clinica – leucocitose por neutrofilia, aumento do fibrinogênio, hiperproteinemia e anemia DIAGNOSTICO Clinico e epidemiológico Exame direto (CAAF e Cultivo em ágar sangue) Exame indireto (ELISA) Molecular Critérios para identificação dos isolados – tesde de catalase negativo Diagnostico direto: citologia aspirativa por agulha fina Passo 1- coleta de amostra: aspirados de lesões, seringa estéril, frasco estéril. Swabs em meio de transporte. Amostra de leite freco. Passo 2 – exame direto: coloração de gram Passo 3 – cultura: agar sangue. TRATAMENTO Teste de sensibilidade Animais com linfonodos abscedados – penicilina procaína, 20.000 UI/Kg, BID, 7 dias. Em casos que a penicilina não causa efeito pode se usar: Ampicilina, Cefalosporinas, clorafenicol ou Trimetropima-sulfa Linfonodos não abscedados Bolsa de água quente e depois que ele fura vai fazer a Lavagem com solução 0,9% e depois fazer infusão de solução de iodo de 3 a 5% até a cicatrização Suporte: Reposição hidroeletrolítica AINE: flunixina meglumina Tratamento de animais expostos, antes da formação de abscessos até o final do período de febre Mastite: tratamento com penicilina intramamária e adoção de medidas de higiene PROFILAXIA Isolamento de animais que estão infectado Quarentena de novos animais por pelo menos por 10 dias Evitar superlotação e mistura de grupos de idades diferentes Após surtos: construções e equipamentos – desinfetados Vacinação: animais de 3 a 4 meses e depois de 20 a 30 dias fazer a 2° dose, e fazer reforço anual Notificação mensal Doença infectocontagiosa, piogranulomatosa (forma granuloma), caracterizada por lesões respiratórias, linfáticas e cutâneas em equídeos Sinonímias: catarro de burro, catarro de mormo, lamparão, garrotilho atípico e cancro nasal Zoonose fatal Agente: burkholderia mallei Gram negativo Imóveis Não formadora de esporos Incubação aeróbica a 37°C por 24 a 48 horas Cultivado em ágar sangue bovino 5% e ágar batata glicerinado Oxidase positiva EPIDEMIOLOGIA Equinos Muares- frequência maior neles Asininos Pode acometer também ovinos, caprinos, cães e gatos. E para humanos é ela é fatal Animais mais velhos em regime intenso de trabalho Animais submetidos e treinamento excessivo Condições impropria de higiene Alta concentração de animais – vaquejada, cavalgada, prova de laço Bebedouros e cochos coletivos Cadeia epidemiológica FI: animal infectado VE: secreções nasais purulentos, secreções cutâneas e linfáticas, aerossóis(espirros), fezes e urina MT: indireto (ingestão de água, fômites, alimentos, pasto contaminado e por contato direto com o equino PE: mucosa nasal e oral, cutânea PATOGENIA Ingestão de água ou alimentos/ inalação de aerossóis → Linfonodos da região da cabeça e linfonodos mesentéricos Rinite purulenta, lindenite mediastinica) → Via linfo – hemática (septicemia) (– linfangite, nódulos plapálveis ao longo da cadeia linfática, em particular nos membros) → Pulmões, rins, baços, fígado e articulações → Piogranulomas (particularmente em trato respiratório), pneumonia abscedante Trauma na pele (cercas, pregos, equipamentos de casqueamento → Formação de nódulos cutâneos ou subcutâneo → Alguns animais – cura clinica e condição portadora → Disseminação para os linfonodos regionais – linfangite e linfoadenite SINAIS CLÍNICOS Febre Ulceras e cicatrizes nas mucosas Secreção nasal Dispneia Intolerância ao exercício Perda de peso Linfangite Edema na região do abdômen, prepúcio, testículos e membros Artrite – a bactéria vai para a corrente sanguínea e pode causa a artrite Claudicação principalmente em membros posteriores Forma hiperaguda – morte em até 72h dos primeiros sinais Forma aguda – morte em até 2 ou mais semanas dos primeiros sinais Forma crônica – assintomáticos ou com sinais brandos (febre, inapetência) Manifestação nasal Secreção nasal uni ou bilateral Secreção ocular purulenta Ulceras na cavidade nasal Reflexos de inflamação com presença de pus, hemorragias, necrose das mucosas e do septo nasal Manifestações pulmonar Prefigura maior taxa de mortalidade Caracterizada por febre Dispneia Inapetência Intolerância ao exercício Manifestação cutânea Abcessos Úlceras de pele na regição torácica e face medial dos membros Linfadenite regional Linfadenite da cadeia de linfonodos (rosário) Eventual drenado Diagnostico diferencial Garrotilho Tuberculose Esporotricose Anemia infecciosa equina DIAGNOSTICO OFICIAL NO BRASIL Fixação de complemento (FC) e ELISA - identifica imunoglobulinas G Maleinização – exame confirmatório Habilitação do veterinário para coleta e envio de amostras de animais suspeitos á laboratorial credenciados pelo MAPA LANAGRO – PA – laboratório oficial, que fica localizado em Belém Fixação de complemento (FC) Detecta precocemente IgM e IgG Alta especificidade Baixa sensibilidade (possíveis falsos negativos ou inconclusivo) Coleta de sangue realizada por veterinário habilitado junto ao SVO Resultado negativo válido por 60 dias da data da coleta Resultado reagentes sem sinais clínicos ou inconclusivos: maleinização Maleinização Derivado proteico purificado (PPD) de B. mallei inativado pelo calor – LPS como componente antigênico 0,1 ml de maleina, via Intradérmica na pálpebra do animal e depois vai observar se vai ter edema na região. Reação de hipersensibilidade de tipo IV Positivo: aumento da temperatura, blefaroespasmo, Conjuntivite, Edema palpebral. Notificação obrigatória (realiza o abate sanitário) Se for negativo vai ter duração de 120 dias PROFILAXIA E CONTROLE Evitar aglomeração de animais Evitar treinamento ou trabalho excessivo Alimentação adequada Higiene das instalações Desinfecção de objetos de uso comum GTA para transporte Notificação imediata e interdição da propriedade Abate sanitário imediato ou até em 10 dias – quando for positivo Descarte da carcaça pode ser por incineração ou enterramento Testagem de contactantes Liberação da propriedade – negatividade de todos os equídeos do plantel após 2 exames de FC com intervalo de 45 a 60 dias Agente: Bacillus anthracis Gram positivo Anaeróbio facultativo Encapsulado Habitam solo e água ETIOLOGIA Privação de nutrientes: formação de endósporo espesso (esporulação) Resistentes ao calor, dessecação fervuraaté 10 minutos, radiação e desinfectantes Inativação Calor úmido – 121°C 15 min Calor seco – 150°C 60 minuto Solução de cloro a 10% Mesma bactéria que foi usado como arma biológica no atentado em 2001 EPIDEMIOLOGIA Letalidade maior que 90% Cadeia epidemiológica FI: animal infectado que elimina a bactéria na forma vegetativa VE: secreções MT: direto (contato com secreções e excreções) e indireto (ingestão de alimentos ou água contaminados com esporos) PE: oral, nasal, pele com escoriações PATOGENIA Possuem plasmídeos pX01 e pX02 que são necessários para produzir toxinas Plasmídeo Px01 Toxina letal= antígeno protetor + fator letal Inibe a proliferação celular Apoptose de diversos tipos celulares Toxina do edema (EdTx) = antígeno protetor + fator do edema Alterações fisiológicas especificas ao tipo celular Suprime a agregação plaquetária induzida pela trombina e a coagulação Lesões hemorrágicas Plasmídeo Px02 Capsula plipeptídica Capacitam a forma vegetativa – eviar a fagocitose Ingestão de esporos → Fagocitose por macrófagos → Germinação (forma vegetativa), multiplicação produção de toxinas → Corrente sanguínea → Órgãos → Hemorragia, edema e congestão Penetração de esporos (edema local) → Ulceras (carbúnculo localizado = pústula maligna) → Septicemia – órgãos EM RUMINANTES Congestão de membranas mucosas Hematúria, diarreia hemorrágica Edema regional Progressão em até 2 horas EQUIDEOS Cólica e diarreia Edema de intestino e garganta Morte por asfixia SUÍNOS Instalação das bactérias em tecidos faringianos Edema obstrutivo pode provoca morte Homem – inalação de esporos (edema pulmonar, pneumonia hemorrágica e meningite Homem – cutânea (antraz cutâneo, complicações pode ser edema subcutâneo e septicemia. Mortalidade de 10 a 20%) De notificação obrigatória DIAGNÓSTICO Exame direto – esfregaço (sangue excretado de orifícios naturais e órgãos. Coloração de gram e um corante de capsula. Cadeias de bastonetes encapsulados e de aparência retangular. Bacillus cintainantes Isolamento e identificação – inoculação subcutânea em camundongos (morte em 24 horas, hemorragias, congestão do baço Técnicas moleculares TRATAMENTO Pouca eficaz É um tratamento suporte Bovinos Penicilina G cristalina + penicilina benzatina (repetir após 5 a 10 dias Suínos Penicilina G cristalina + Tetracilinas Cães e gatos Penicilina G cristalina – utiliza até a recuperação. Pode se usar também enrofloxacino, amoxicilina, doxiciclina Reposição hidroletrolica PROFILAXIA E CONTROLE Não adquirir animais de regiões endêmicas Não usar farinhas de origem animal para alimentação do rebanho Descarte da carcaça – incineração ou enterramento (2 metros de profundidade) sob camada de cal virgem Vacinação – 4 meses e anual Propriedade em quarentena por 3 semanas Produtos esporicidas Hidróxido de sódio 5 a 10 % Formaldeio a 4% Hipoclorido de cálcio a 10% Ácido peracético a 3% Doença causada pela invasão de tecidos por bactérias presentes normalmente no ambiente, principalmente no solo. Pode servir de alerta para a ocorrência de imunossupressão nas aves, seja por fatores estressantes ou mesmo por doenças virais. ETIOLOGIA As bactérias do gênero clostridium são bastonetes gram +, anaeróbias estritas, em forma de cadeias curtas e formadores de esporos. Pode formar pili, flagelos e cápsulas. No meio ambiente estão na forma esporulada e quando nos animais encontram tecidos com poucas concentrações de oxigênio voltando a sua forma germinativa e produzindo toxinas durante sua replicação. Podem ser isolados em ágar sangue bovino (inespecífico) ou em meios específicos para isolamento de clostrídios. O cultivo deve ser feito em câmara de anaerobiose em 37°C por 5 dias, sendo que algumas colônias podem ser observadas 48h após a semeadura. Possuem endósporos que são resistentes à dessecação, calor, irradiação e aos desinfetantes. Os clostridios podem se dividir em neurotóxicos (C. tetani e C. botulismo), histotóxicos e enteropatogênicos. O tamanho, forma e localização vão se diferenciar dependendo das espécies. Botulismo Ocorre pela ingestão da toxina produzida pelo C. botulinum tipo C. é frequente em meses mais quentes do ano, com 40% dependendo da dose de toxina. Produz esporos ovais subterminais Causa intoxicação neuroparalítica característica por paralisia flácida Afeta ruminantes, equinos e aves Produz 7 toxinas de A - G Habitat: solo, sedimentos aquáticos e animais mortos. Resistência: inativação dos esporos por autoclavagem a 121°C por 5 minutos; Inativação das toxinas em 80°C por 20 minutos. CADEIA EPIDEMIOLÓGICA FI: Animal infectado que elimina esporos VE: fezes MT: indireto por ingestão de alimentos e água contaminada com toxina PE: mucosa oral PATOGENIA Bloqueio da liberação de neurotransmissores 1mg mata uma pessoa Ocorre pela ingestão da toxina botulínica, em ossos e restos de carcaças contaminadas, que é absorvida no estômago e no intestino delgada Toxinas caminham pela corrente sanguínea, vão para neurônios e placas motora A toxina BoNT bloqueia a liberação de acetilcolina impedindo a passagem de impulsos nervosos para os músculos Com isso, causa paralisia flácida, principalmente nas coxas, asas, pescoço e terceira pálpebra das aves, evoluindo para parada cardiorrespiratória e óbito A acetilcolina é o neurotransmissor que atua na junção neuromuscular que faz contração muscular, em caso de entrada de toxinas, a toxina fecha os canais e o neurotransmissor não recebe estímulos. Botulismo alimentar: ocorre por ingestão de toxinas presentes em alimentos previamente contaminados e que foram produzidos ou conservados de maneira inadequada. Botulismo por ferimentos: Ocasionado pela contaminação de ferimentos com Clostridium botulinum, que em condições de anaerobiose, assume a forma vegetativa e produz toxina in vivo. Botulismo intestinal: Resulta da ingestão de esporos presentes no alimento, seguida da fixação e multiplicação do agente no ambiente intestinal, onde ocorre a produção e absorção de toxina. SINAIS CLÍNICOS Animais de produção - Dificuldade de locomoção, decúbito, sialorreia e dispneia. Aves: - Paralisia de pescoço Humanos: - Intoxicação com alimentos contaminados, alimentos enlatados (esporos), mel com esporos (botulismo em crianças) ou por infecção de feridas. DIAGNÓSTICO Clínico e epidemiológico Laboratorial - Detecta a toxina no plasma ou em tecidos contendo estomacal, material de vômitos e alimentos. Isolamento do microrganismo em conteúdo intestinal após a morte não é diagnóstico definitivo. Aquecimento do material suspeito a 65°C a 80 °C por 30 minutos para induzir a germinação de esporos. Faz cultura a anaeróbica em placas de ágar sangue PCR Diferencial: Doença de marek Encefalomielite Doença Newcastle Influenza aviária TRATAMENTO Catárticos (Solução de hidróxido de magnésio) 2l/animal VO - menor absorção de toxinas Estágio inicial: soro antibotulínico (antitoxina) 50.000 - 200.000 UI/animal,IM ,SC Animal de companhia: tratamento suporte. Reposição hidroeletrolítica ATB de amplo espectro Troca de decúbito Sondagem vesical e enema PROFILAXIA E CONTROLE Armazenamento correto de feno, ração e silagem Suplementação animal Descarte de carcaça fazendo incineração e enterramento Incineração de alimentos contaminados Vacinação: 1° dose aos 4 meses - Reforço após 30 dias. Revacinação anual Tétano C. tetani Bastonete gram +Anaeróbio Formato esférico e esporos na posição terminal (forma de raquete) Toxinas tetânica e tetanospasmina (TeNT) Equinos, ruminantes, suínos e mamíferos. Resistência – Esporos resistentes à fervura de 1000°c por até 1,5h CADEIA EPIDEMIOLÓGICA FI: animal infectado VE: fezes MT: indireto por ferimentos com perfurocortantes PE: pele PATOGENIA Ferimento penetrantes (prego, injeção, cirurgias no curral, injeção, ferimento de tosquia) e entrada de esporos de C. tetani e com contaminação por bactérias patogênicas que estabelecem áreas de necrose com anaerobiose. Ambiente anaeróbio propício para germinação de esporos Proliferação da bactéria e difusão de tetanospasmina que inibe a liberação de neurotransmissores GABA e glicina que gera ocorrência de espasmos clínicos ou tônicos e paralisia. Convulsões e insuficiência respiratória SINAIS CLÍNICOS Paralisia espástica e decúbito Cauda em bandeira e trismo mandibular hiperestesia, taquicardia e taquipneia Febre de 40 - 41°C Posição de cavalete e opistótono Protusão da terceira pálpebra (contração do m.retartor do bulbo) Acidose metabólica e narinas dilatadas Paralisia dos músculos intercostais e morte. Trismo mandubular Decúbito Opistótomo DIAGNÓSTICO Clinico e epidemiologico Laboratorial Cultivo: aquecimento do material suspeito a 65°C a 80°C por 30 min para induzir a germinação do esporo, inocula em placas de anaerobiose em placas de ágar sangue Inoculação: pego 2 camundongos, faço a cultura em caldo em um deles e verifico as alterações. Recebe antitoxina Pcr: amplificação do gene Diagnóstico diferencial – hipocalcemia pós parto, intoxicação por estricnina TRATAMENTO Tranquilizar e propiciar relaxamento muscular: Benzodiazepínico 1mg/kg IV,IM, BID Fenotiazínico 0,02-0,1MG/KG,IV,IM,TID,BID Diminuir o estado de hiperestesia, manter a hidratação, e neutralizar as toxinas. Eliminação do c. tetani: - limpeza de feridas com peróxido de hidrogênio vol. 10 e penicilina benzatina. Hidratação e combate a acidose - Solução de ringer + 10% de bicarbonato de sódio - 5% de solução de glicose diluído em 50% do ringer Neutralização da toxina 100.000 a 250.000 UI de soro/animal, IV, lentamente, 3-5 dias PROFILAXIA E CONTROLE Cura do umbigo Procedimento cirúrgico de forma asséptica Vacinação: 1° protocolo de éguas não vacinadas com 3 meses de idade 1° protocolo de éguas vacinadas em 6 meses - reforço após 30 dias Reforço com 1 ano de idade Éguas prenhas de 4 a 6 semanas Imunidade por 5 anos Boi: semestral e anual Soro antitetanco em animais com lesões que passa por cirurgia Carbúnculo sintomático ETIOLOGIA Manqueira Clostridium histotóxico Bastonete gram +, anaeróbio Habitat: intestino e fígado de animais infectados e solo contaminados com fezes Produz exotoxinas: Alfa Toxina que causa hemolisina Chauveolisina ou gamatoxina que causa citolisina Se liga a membrana das células e forma um poro morte celular e destruição CADEIA EPIDEMIOLÓGICA FI: animal infectado VE: fezes MT: indireto por traumas teciduais e ferimentos perfurocortantes e também por ingestão PE: mucosa oral (bovinos) e lesões na pele (ovinos) PATOGENIA Ingestão de esporos fagocitose e esporos nos tecidos (guardados em fígado, músculo esquelético) em condições que favorecem a germinação como traumas (necrose com anoxia local: contusão, injeção com produtos irritantes, exercício físico) multiplicação das bactérias e produção de toxinas (alfatoxinas) lesão loca (hemorragia, edema, necrose, Toxemia sistêmica. SINAIS CLÍNICOS Anorexia e febre de 41-43°C Claudicação e dor à palpação Edema e hemorragia em cavidades naturais Posição de cavaletes DIAGNÓSTICO Clínico e laboratorial Esfregaço de tecidos Bastonetes gram + esporulados RIFD e PCR TRATAMENTO Penicilina benzatina 20.000 UI/Kg ou associação de penicilinas 40.000UI/Kg IM e repetir após 5 dias Reposição hidroeletrolítica PROFILAXIA E CONTROLE Vacinação 1° dose: 1-6 meses Reforço após 30 dias Reforço anual Fêmeas no último mês de gestação