Buscar

Negócio Jurídico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Negócio Jurídico 
o Conceito - É o ato jurídico com finalidade negocial, ou seja, com o intuito 
de criar, modificar, conservar ou extinguir direitos. Para diferenciar o Ato 
jurídico do Negócio jurídico, observa-se que no primeiro a vontade é 
simples (realizar ou não o ato) e no segundo, por sua vez, a vontade é 
qualificada (realizar ou não o ato e escolher o conteúdo/efeito do ato), ou 
seja, no Ato jurídico os efeitos são previstos em lei, ao passo que no 
Negócio jurídico alguns efeitos decorrem das leis, podendo outros efeitos 
ser acordados entre as partes. 
o Exemplos – Contrato, testamento, doação. 
o Teorias – Voluntaristas (vontade) e Declaração (manifestado) ART 112 
o Requisitos de existência: Conjunto de requisitos mínimos que precisam 
estar presentes para que um negócio jurídico exista. 
o Plano de Validade: Quando falamos em validade estamos qualificando 
os elementos da existência. Os elementos da validade oferecem os 
adjetivos para os elementos da existência. 
o Plano de Eficácia: Efeitos a serem produzidos 
 
Sempre que pensar nesses três planos precisamos 
relacionar as coisas de uma forma crescente 
 
 
o Agente capaz*** 
 Genérica – Capacidade legal, a parte não pode ser 
absolutamente incapaz nem relativamente incapaz caso não 
assistido. 
 Especifica – Aplica-se para a realização válida, portanto, 
apta a produzir efeitos jurídicos de determinados negócios. 
Art. 166 e 167 
77 
Futuro e certo 
Futuro e incerto 
Condicionado a Liberalidade 
o Condição*** 
 Suspensiva – Os efeitos ficam suspensos até que aja o 
implemento dessa condição. 
 Resolutiva – Os efeitos ocorrem até que aja o implemento 
dessa condição. 
 
o 1) Alegação quanto à incapacidade relativa – Negócio anulável 
o Proteção ao incapaz (art. 105) 
o Capaz e incapaz (art. 106) 
o Indivisível (objeto do direito ou obrigação comum) 
 
o 2) Impossibilidade do objeto do NJ 
o Relativa 
o Cessar antes de realizada a condição 
 
o 3) Instrumento Público (art. 109) 
o Vontade das partes 
o Validade do NJ 
 
o 4) Reserva mental 
o Comunicou ou não? 
 
o 5) Silêncio (art. 111) 
o Busca pela manifestação da vontade (presumida) 
o Sim ou não? 
o Regra – como via de regra o silêncio não importa 
o Condições para anuência (sim) 
 Circunstancias ou uso autorizarem 
 Não for necessária a manifestação expressa da vontade 
 
o Critérios interpretativos 
 
o 6) Intenção x Sentido Literal (art. 112) 
o Sentido real da vontade 
 
o 7) Boa fé e usos do local da celebração (art. 113) 
o Boa fé: interesse social por trás dos negócios jurídicos 
o Usos do local: diversidade fática 
 
o 8) Interpretação restritiva (art. 114) 
o Negócios jurídicos benéficos (ato de boa vontade) 
o Renúncia 
 
 
 
 
Defeitos nos negócios jurídicos: Erro, dolo, coação, simulação, lesão e 
estado de perigo. 
 
Erro (art. 138 a 144) é uma manifestação viciada da vontade e essa 
manifestação é viciada porque decorre de uma falsa percepção da 
realidade (anulabilidade do negócio jurídico art. 138). O erro consiste na 
declaração de vontade baseada em uma falsa representação da realidade 
(agente se engana sozinho). 
o Erro acidental – Derivado de uma falsa representação da realidade que 
versa sobre circunstâncias não determinantes para a prática do NJ (art. 
143). Não invalida o NJ mas apenas autoriza a retificação da declaração 
de vontade. 
o Erro substancial ou essencial – Derivado de uma falsa representação 
da realidade que era determinante para a prática do NJ. Leva à 
invalidação do NJ. Será considerado erro substancial quando: 
 a) interessar à natureza do negócio, ao objeto principal da 
declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais; 
 b) disser respeito à identidade ou à qualidade essencial da 
pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde 
que tenha influído nesta de modo relevante; 
 c) sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da 
lei, for o motivo único ou principal do NJ. 
o Erro de fato – incidem sobre as pessoas e sobre os objetos e não sobre 
a interpretação da regra jurídica aplicável sobre o caso. 
o Erro sobre o motivo – a pessoa jurídica celebra por uma determinada 
motivação e descobre que a motivação não existia ou era diferente do que 
imaginava (art. 140). 
o Erro escusável – é aquele erro justificável, que o homem médio 
cometeria. 
o Erro inescusável – é o injustificável, como erro grosseiro, decorrente da 
falta de diligência. Não será causa da invalidação do NJ. Ex: assinar 
documento em branco. 
 
 O efeito do erro substancial é a anulabilidade (art. 
138) 
 Prazo decadencial de 4 anos. 
 
o Dolo (art. 145 a 150) se configura em um negócio jurídico em que uma 
das partes celebra o ato a partir de uma falsa representação da realidade. 
No dolo, a falsa a representação é provocada pela outra parte do negócio 
jurídico. O equívoco é provocado com a intenção de obter vantagem para 
si ou para terceiros. 
o Dolo acidental – o dolo será acidental quando o negócio jurídico teria 
sido celebrado independentemente de ter ocorrido o induzimento a erro, 
não tendo sido este determinante. 
o Dolo essencial ou substancial ou principal – o dolo será principal 
quando a indução a erro for determinante para a celebração do negócio 
jurídico. 
o Dolus malus – é o que invalida o negócio jurídico, é aquele exercido com 
o propósito de enganar a vítima. 
o Dolus bonus – é o dolo tolerável, quando alguém induz outrem a erro por 
um propósito nobre ou sem gravidade. 
o Dolo de terceiro – está presente quando o equívoco foi provocado por 
alguém que não participou do negócio jurídico. O dolo de terceiro só 
invalidará o negócio jurídico se o beneficiário conhecia ou tinha condições 
de conhecer a irregularidade. O negócio subsistirá, mas a vítima poderá 
reaver perdas e danos do causador do dolo. 
o Dolo do representante 
o Representante legal – o dolo do representante legal só obriga o 
representante a responder civilmente até a importância do proveito 
que obteve. 
o Representante convencional – nomeado pontualmente para falar 
em um ato especifico em nome do representado. No dolo do 
representante convencional, o representado responderá 
solidariamente com ele por perdas e danos causados a outra parte. 
o Dolo bilateral – é quando ambas as partes procedem como dolo, 
de modo a induzirem-se reciprocamente a erro. Se ambas as 
partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular 
o negócio, ou reclamar indenização. 
 
 O dolo enseja a anulabilidade do negócio jurídico. 
Prazo decadencial de 4 anos contados da data da 
celebração do negócio jurídico. 
 
o Coação (art. 151 a 155) consiste em uma ameaça ou violência injusta 
praticada contra um sujeito para que realize determinado negócio jurídico 
contra sua vontade. Os requisitos para ser considerado coação são: a 
violência ou a ameaça precisa ser de um dano iminente, de um dano 
considerável a pessoa que declarou a vontade, a sua família e seus bens. 
Para se analisar se o dano poderia ser considerado considerável deve-se 
nos termos do art. 152 levar em conta o sexo, idade, condição, saúde e 
temperamento de quem recebia aquela ameaça. Não se considera 
coação a ameaça do exercício regular de um direito. 
o Coação absoluta ou física – não há qualquer manifestação de vontade 
ou consentimento pela vítima que, mediante violência, atua como 
instrumento para manifestação de vontade do coator. 
o Coação relativa ou moral – a vítima sofre uma violência física ou 
psíquica ou uma ameaça e em razão desta opta ou não por declarar 
determinadavontade. 
o Coação principal – é quando a ameaça ou violência é determinante para 
a prática do negócio jurídico ou acidental quando não for determinante. 
o Coação acidental – não pode ser considerada um defeito do negócio 
jurídico. 
o Coação de terceiro – a coação está sendo feito sob alguém beneficiando 
um terceiro, o coator não é o beneficiário direto do ato que ele deseja que 
seja praticado. “Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se 
dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite” (art. 
154). O beneficiado responderá solidariamente com o coator por perdas 
e danos, a todos prejudicados. O art. 155 trabalha com a ideia de coação 
de terceiro na hipótese de que o beneficiário não sabia da coação, neste 
caso o negócio jurídico será considerado válido e o coator responderá por 
todas as perdas e danos apenas com relação aos prejuízos que causar. 
 A coação, sendo principal, acarreta a anulabilidade do 
negócio jurídico. 
 A anulação pode ser postulada no prazo decadencial 
de 04 anos contados do dia em que a coação cessar. 
 
o Simulação (art. 167) é o intencional desacordo entre a vontade interna e 
declarada, no sentido de criar, aparentemente, um negócio, que, de fato, 
não existe, ou então oculta, sob determinada aparência, o negócio 
realmente querido. A simulação vai ocorrer quando as pessoas simulam 
celebrar um negócio jurídico que concretamente não foi celebrado ou 
quando declaram determinadas condições que são diferentes daquilo que 
realmente negociaram. 
o Exemplo de simulação: 
 Negócios jurídicos que aparentam conferir ou transmitir 
direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se 
conferem, ou transmitem; 
 Negócios jurídicos que contêm declaração, confissão, 
condição ou cláusula não verdadeira; 
 Negócios jurídicos que forem antedatados, ou pós-datados. 
o Simulação absoluta – as partes fingem praticar um negócio jurídico que 
na verdade não existe. 
o Simulação relativa – as partes simulam, forjam um outro negócio jurídico 
(negócio aparente simulado) para esconderem ou darem aparência 
diversa a negócio jurídico que verdadeiramente pretendem realizar 
(negócio dissimulado). 
A simulação acarretará a nulidade do negócio jurídico. 
 
O negócio jurídico nulo não convalida com o passar do 
tempo. 
Princípio da conservação dos negócios jurídicos. 
 
o Estado de perigo (art. 156) acontece quando alguém assume obrigação 
excessivamente onerosa, premido da necessidade de salvar-se, ou a 
pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte. O dano 
atual significa que o acontecimento que pode originar o dano já existe e, 
caso não seja interrompido, consequências lesivas advirão, com certeza”. 
Para o declarante deve existir a pressão de escolha entre dois males, isto 
é, sujeitar-se ao dano ou participar de um negócio em condições 
desvantajosas. 
O estado de perigo acarreta a anulabilidade do 
negócio jurídico. 
 
Prazo decadencial de 4 anos contados da data da 
celebração do negócio jurídico. 
Se a parte que se beneficiou oferecer a correção da 
desproporção, o negócio jurídico deve ser mantido. 
 
o Lesão (art. 157) ocorre quando uma pessoa se obriga a prestação 
manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta, sob 
grande necessidade, ou por inexperiência. A desproporção das 
obrigações será analisada segundo os valores vigentes ao tempo em que 
foi celebrado o negócio jurídico. 
o Para que ocorra a lesão é necessária a ocorrência de dois elementos, um 
de ordem subjetiva e outro de ordem objetiva: 
o O elemento objetivo consiste na prestação manifestamente 
proporcional a que a parte se obriga em relação à contraprestação. 
Essa desproporção tem origem na própria formação do negócio 
jurídico e, é nisso que se diferencia da chamada onerosidade 
excessiva, ensejadora da cláusula rebus sic stantibus, decorrente 
de eventos imprevisíveis ou inevitáveis que oneram o contrato de 
prestação continuada. 
o O outro elemento é o subjetivo, consistente na falta de paridade 
entre as partes. Um dos declarantes, ao obrigar-se, encontra-se 
mentalmente tolhido por uma situação de inexperiência ou 
premente necessidade. Não basta a ocorrência da desproporção, 
mas é necessário o nexo de causalidade entre a situação subjetiva 
(motivo determinante) e a assunção do negócio manifestamente 
desvantajoso (elemento objetivo). 
A lesão acarreta a anulabilidade do negócio jurídico. 
 
Prazo decadencial de 4 anos contados da data da 
celebração do negócio jurídico. 
Se a parte que se beneficiou oferecer a correção da 
desproporção, o negócio jurídico deve ser mantido. 
 
Invalidade do Negócio Jurídico 
o Deve-se invalidar o que é necessário (art. 184) 
o Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de 
um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for 
separável; a invalidade da obrigação principal implica a das 
obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação 
principal. 
 
 
 
 
 
o Consequência do plano de validade (aptidão para produzir efeitos) 
 
 
 
 
o Nulidade absoluta - Com a declaração da nulidade absoluta do negócio 
jurídico, este não produzirá qualquer efeito por ofender princípios de 
ordem pública, por estar inquinado por vícios essenciais. Por exemplo, se 
Se decretada a invalidade de uma 
obrigação principal a acessória 
também será, mas o contrário não 
acontece. 
A lei tentará preservar o negócio 
jurídico, vai tentar manter essa 
aptidão para produção de efeitos. 
 
for praticado por pessoa absolutamente incapaz (CC, art. 32); se tiver 
objeto ilícito ou impossível; se não revestir a forma prescrita em lei ou 
preterir alguma solenidade imprescindível para sua validade; se tiver por 
objetivo fraudar lei imperativa; e quando a lei taxativamente o declarar 
nulo ou lhe negar efeito (CC, ais. 1.548, 1 e fl, 1.428, 548, 549, 762, 1.860 
e 1.900, 1 a V; Dec.-Lei n. 7.661/45, art. 52). De modo que um negócio 
nulo é como se nunca tivesse existido desde sua formação, pois a 
declaração de sua invalidade produz efeito ex tunc (Súmula 346 do STF). 
o Rol dos artigos 166 e 167 
 Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: 
I — Celebrado por pessoa absolutamente incapaz; 
II — For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; 
III — o motivo determinante, comum a ambas as partes, for 
ilícito; 
IV — Não revestir a forma prescrita em lei; 
V — For preterida alguma solenidade que a lei considere 
essencial para a sua validade; 
VI — Tiver por objetivo fraudar lei imperativa; 
VIl — a lei taxativamente o declarar nulo, o proibir-lhe a 
prática, sem cominar sanção. 
 Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá 
o que se dissimulou, se válido for na substância e toda 
forma. 
§ 1º Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: 
I — Aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas 
diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou 
transmitem; 
II— Contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula 
não verdadeira; 
III — os instrumentos particulares forem antedatados, ou 
pós-datados. 
§ 2o - Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em 
face dos contraentes do negócio jurídico simulado. 
o Pode ser decretada de ofício (art. 168) 
o Não pode ser convalidada 
o Pode ser alegada a qualquer tempo (não prescreve nem decai). 
 
o Nulidade relativa - A nulidade relativa ou anulabilidade refere-se, 
na lição de Clóvis Beviláqua, “a negócios que se acham inquinados de 
vicio capaz de lhes determinar a ineficácia, mas quepoderá ser 
eliminado, restabelecendo-se a sua normalidade”. 
o Atos negociais anuláveis, art. 171 (rol não exaustivo) - serão 
anuláveis os negócios se: a) praticados por pessoa relativamente 
incapaz (CC, art. 42) sem a devida assistência de seus legítimos 
representantes legais (CC, art. 1.634, V); b) viciados por erro, dolo, 
coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores, simulação 
ou fraude (CC, arts. 138 e 165); e c) a lei assim o declarar, tendo em 
vista a situação particular em que se encontra determinada pessoa 
(CC, Art. 1.650). 
o Negócio vai produzir efeitos até a sentença 
o Não pode ser conhecida de oficio 
o Prazos decadenciais (em regra 4 anos) 
o Podem ser confirmados 
o Se o resultado for a anulação, os efeitos retroagirão e as partes 
devem voltar ao estado anterior 
 Art. 182. Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as 
partes ao estado em que antes deles se achavam, e, não 
sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o 
equivalente. 
Prescrição e decadência 
Prescrição 
o Pretensão de reivindicar um direito que foi violado 
o Esta pretensão é o poder de coerção que um credor tem de exigir o 
cumprimento do devedor sobre aquilo que lhe cabe 
o Art. 205 e 206 
o Prazo máximo de 10 anos 
o Causas impeditivas, suspensivas e interruptivas da prescrição: 
 Impeditiva – o prazo não começou a correr (ex: entre os 
cônjuges enquanto ostentam esta condição) 
 Suspensiva – congela o prazo (volta de onde parou) 
 Interruptiva – o prazo recomeça (art. 202) 
Decadência 
o Prazo legal ou convencional para exercício de um direito 
o Diferente da prescrição, versa sobre o direito em si, e não sobre o direito 
de reivindicar (pretensão) 
o Direito potestativo – direito de interferir, unilateralmente, na esfera de 
direitos de alguém (ex: revogar procuração, anular contrato). 
 
 
 
 
 
Prazo decadencial não 
se interrompe

Continue navegando